BUENOS AIRES - O
governo argentino anunciou nesta segunda-feira um “princípio de acordo”
com os governos da Espanha e do México para ressarcir a petroleira
Repsol pela expropriação da YPF, estatizada pela presidente Cristina
Kirchner em abril do ano passado.
Segundo a agência oficial de notícias Télam, o pré-acordo foi fechado em uma reunião na tarde desta segunda-feira (feriado na Argentina), com a presença do ministro da Indústria da Espanha, José Manuel Soria, o executivo-chefe da mexicana Pemex, Emilio Lozoya, e os ministros argentinos da Economia, Axel Kicillof, e da assessoria legal e técnica da presidência, Carlos Zannini. A Pemex participou do acordo porque é acionista da Repsol, a antiga controladora da petroleira argentina.
De acordo com o governo argentino, a expropriação será paga “com ativos líquidos, em troca da desistência das ações legais em curso”. Não houve menção nem ao valor, nem à forma em que será feito o pagamento. Uma proposta anterior de acordo, que envolvia uma indenização de US$ 5 bilhões, sendo apenas 40% em dinheiro e o restante em áreas de exploração, foi rejeitada há alguns meses pela companhia espanhola.
A Repsol, segundo o comunicado, irá convocar o seu conselho de administração para examinar o tema. A principal ação é um processo de arbitragem pedido pela Repsol no Ciadi, sigla do tribunal arbitral do Banco Mundial, pedindo uma indenização de US$ 10 bilhões. A empresa espanhola também apresentou medidas cautelares no Ciadi contra acordos de investimento da YPF com outras empresas do setor, como o feito com a Chevron, para explorar o campo de petróleo e gás não convencional de Vaca Muerta.
Segundo informou o jornal espanhol “El País” em sua página na internet, o conselho de administração da Repsol se reunirá nesta quarta-feira.
Segundo a agência oficial de notícias Télam, o pré-acordo foi fechado em uma reunião na tarde desta segunda-feira (feriado na Argentina), com a presença do ministro da Indústria da Espanha, José Manuel Soria, o executivo-chefe da mexicana Pemex, Emilio Lozoya, e os ministros argentinos da Economia, Axel Kicillof, e da assessoria legal e técnica da presidência, Carlos Zannini. A Pemex participou do acordo porque é acionista da Repsol, a antiga controladora da petroleira argentina.
De acordo com o governo argentino, a expropriação será paga “com ativos líquidos, em troca da desistência das ações legais em curso”. Não houve menção nem ao valor, nem à forma em que será feito o pagamento. Uma proposta anterior de acordo, que envolvia uma indenização de US$ 5 bilhões, sendo apenas 40% em dinheiro e o restante em áreas de exploração, foi rejeitada há alguns meses pela companhia espanhola.
A Repsol, segundo o comunicado, irá convocar o seu conselho de administração para examinar o tema. A principal ação é um processo de arbitragem pedido pela Repsol no Ciadi, sigla do tribunal arbitral do Banco Mundial, pedindo uma indenização de US$ 10 bilhões. A empresa espanhola também apresentou medidas cautelares no Ciadi contra acordos de investimento da YPF com outras empresas do setor, como o feito com a Chevron, para explorar o campo de petróleo e gás não convencional de Vaca Muerta.
Segundo informou o jornal espanhol “El País” em sua página na internet, o conselho de administração da Repsol se reunirá nesta quarta-feira.