terça-feira, 26 de novembro de 2013

Esposa de presidente da Ferrari faz jóias sob medida


Ludovica Andreoni transformou sua paixão por jóias em profissão


Clive Mason/Allsport
Esposa de Luca di Montezemolo, presidente da Ferrari, Ludovica Andreoni durante o grande prêmio da Hungria de Fórmula 1
Esposa de Luca di Montezemolo, Ludovica Andreoni, durante o grande prêmio da Hungria de Fórmula 1

Roma - Ludovica Andreoni não é famosa apenas por ser esposa do presidente da Ferrari, Luca di Montezemolo, mas também por seu trabalho como designer de jóias.

Apaixonada pelos ornamentos desde que era pequena, Ludovica -- mãe de três filhos -- transformou sua paixão pelas jóias em um trabalho original e único após a segunda gravidez, há cerca de dez anos.

Inspirada na tradição italiana de alfaiataria, que produz peças sob medida para cada cliente, Ludovica trabalha suas peças a mão, elaborando uma coleção onde nada é padrozinado. Suas peças são feitas por encomenda.

Tiffany brilha com lucro 50% maior no terceiro trimestre


No período, ganhos da joalheria totalizaram US$ 95 milhões e vendas líquidas atingiram US$ 911 milhões

Divulgação
anel tiffany

Lucro da Tiffany brilhou mais que seus diamantes no 3º trimestre

São Paulo – O lucro da Tiffany & Co. cresceu 50% no terceiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado, totalizando 95 milhões de dólares. Com o resultado, a segunda maior joalheria do mundo elevou sua previsão de crescimento para o ano de 2013.

Segundo Michael Kowalski, presidente da companhia, as vendas da Tiffany cresceram em todo o mundo e o bom desempenho global só confirmou os benefícios de estar presente em boa parte do planeta. 

"Estamos muito satisfeitos com os nossos resultados. O lucro aumentou mais rapidamente do que as vendas - reflexo de que despesas bem controladas trazem benefícios", afirmou o executivo, em comunicado.

As vendas líquidas globais atingiram 911 milhões de dólares, 7% maiores na comparação com o ano passado. A região da Ásia-Pacífico apresentou o maior crescimento do período, 27%, e 238 milhões de dólares de receita. Nas Américas, a alta do faturamento foi de 4%, para 417 milhões de dólares.

No terceiro trimestre, a Tiffany abriu seis lojas em diferentes países e uma delas foi inaugurada em Curitiba, no Paraná. Atualmente, a companhia possui 283 unidades em operação, 11 a mais na comparação com um ano atrás.

Para o ano fiscal de 2013, que termina em 31 de janeiro de 2014, a Tiffany estima que o lucro fique entre 3,65 e 3,75 dólares por ação diluída. A previsão anterior era de 3,50 a 3,60 dólares por ação.
 

Novos rótulos de vinho (barato) premiado chegam ao Brasil

Linha Toro Loco tem duas novidades, sendo que uma delas recebeu medalha de bronze na International Wine & Spirit Competition

Divulgação
Vinhos Toro Loco Reserva 2009 (esq.) e Toro Loco Cava Brut
Novos rótulos Toro Loco: o tinto Reserva 2009 (esq.) e o espumante Cava Brut (dir.)

São Paulo – Depois de ganhar o prêmio de segundo melhor vinho do mundo, com o rótulo Toro Loco Tempranillo que custava na Europa apenas 3,59 libras (cerca de R$ 11,50), a linha da qual faz parte tem mais novidades, que acabam de chegar ao Brasil. O Toro Loco Reserva 2009 e o espumante Toro Loco Cava Brut estão sendo vendidos agora exclusivamente pela importadora Wine.

Assim como o Tempranillo, o Reserva 2009 também foi premiado no International Wine & Spirit Competition com medalha de bronze entre os espanhóis e está disponível por 55 reais. Já o Cava Brut sai pelo valor de 38 reais. De acordo com a importadora, foram trazidas 62 mil garrafas das bebidas (28 mil do primeiro e 34 mil o segundo).

Produzidos pela Bodega Coviñasem Utiel-Requena, na Espanha, os vinhos são feitos em altitude que vai de 600 a 900 metros acima do nível do mar e clima mediterrâneo. O Toro Loco Reserva 2009 tem um visual vermelho escuro, acidez marcante, notas de couro e madeira, gustativo redondo e equilibrado e taninos aveludados. Harmoniza com carne grelhada, pimentão recheado e penne ao molho de cogumelos.

O espumante Toro Loco Cava Brut é leve, com aromas de frutas frescas como pêssego e abacaxi, acidez agradável, borbulhas finas e consistentes e é ideal para acompanhar pratos leves, como camarão empanado, quiche, salada ou torta de frango.

Casas Bahia é denunciada por irregularidade em contratação


Segundo MPT, as contratações foram feitas por meio de uma empresa terceirizada, que também está sendo processada em R$ 1 milhão por danos morais coletivos

Renata Xavier
Fachada de loja da Casas Bahia
Fachada de loja da Casas Bahia: rede Casas Bahia negou, por meio de nota, ter contratado funcionários temporários de forma irregular

São Paulo – A rede varejista Casas Bahia pode ser multada em até R$ 5 milhões por irregularidades na contratação de trabalhadores temporários, segundo condenação pedida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), que acusa a empresa de contratar 1.294 trabalhadores temporários sem atender aos critérios estabelecidos em lei ou sem apresentar justificativas para estas contratações.

Segundo o órgão, as contratações foram feitas por meio de uma empresa terceirizada, que também está sendo processada em R$ 1 milhão por danos morais coletivos.

Para o Ministério Público, as empresas não apresentaram justificativas para as contratações temporárias e não atenderam ao que dispõe a Lei 6.019, de 1974, que permite a contratação temporária exclusivamente em casos de acréscimo extraordinário de serviços ou substituição de pessoal regular e permanente, em caso de férias, por exemplo.

Para o procurador Marcus Vinícius Gonçalves, a relação da rede varejista com a terceirizada se resume a uma mera intermediação de mão de obra, o que barateia os custos, transfere as responsabilidades trabalhistas e precariza o trabalho.

“Muitas empresas usam essa lei para substituir sua própria mão de obra, já que o trabalhador temporário, usualmente, acaba ganhando menos que o trabalhador efetivo, já que não tem os mesmos direitos garantidos por lei”, explicou o procurador, em entrevista hoje (26) à Agência Brasil.

Segundo ele, a empresa contratou temporários para substituir permanentemente os trabalhadores efetivos, cujos encargos trabalhistas são mais caros. 

“No caso das Casas Bahia, foi o que aconteceu. Ela usou e utiliza muita mão de obra temporária, com base em um contrato em que não consta [a justificativa] porque essa contratação está sendo realizada”, falou Gonçalves.

“Pelo número de funcionários temporários que ela está contratando com tanta frequência e rotina, podemos afirmar que ela está fazendo isso [contratando trabalhadores temporários] para substituir sua mão de obra efetiva”, disse ele.

Além das multas, o MPT pede à Justiça Trabalhista que a rede varejista Casas Bahia seja impedida de contratar mão de obra temporária por meio da empresa terceirizada, a não ser que se configure, realmente, o “excepcional incremento do volume de trabalho”.

Procurada pela Agência Brasil, a rede Casas Bahia negou, por meio de nota, ter contratado funcionários temporários de forma irregular. “A Casas Bahia informa que contrata todos os seus colaboradores de acordo com a legislação vigente em cada segmento. Os trabalhadores temporários são admitidos por acúmulo extraordinário de serviços ou substituição de pessoal, conforme previsto na legislação”, informou a empresa.

Salário menor para mulheres é apenas um dos problemas


Apenas 19% das executivas acreditam que têm as mesmas chances de promoção que homens tão qualificados quanto elas, segundo levantamento da Bain & Co


Design: Juliana Pimenta
Apuração: Talita Abrantes
Fonte: Bain

Computação em nuvem fisga pescadores italianos


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Computação em nuvem fisga pescadores italianos
Barcos de pesca em frente ao Teatro Margherita, em Bari
A indústria pesqueira italiana, uma das mais antigas do mundo, percebeu que era hora de se reinventar quando passou a oferecer ao mercado uma quantidade de peixes muito superior à demanda. A disparidade resultou em dois efeitos que poderiam fazer com que o setor entrasse em colapso: a queda de preços e a diminuição na margem de lucro.

Para evitar que o mercado naufragasse, especialistas italianos usaram uma plataforma de computação em nuvem para criar um aplicativo que permitisse com que os pescadores vendessem direto de seus barcos. 

“Esse sistema traz duas vantagens: a primeira delas é que o pescador pode comunicar, em tempo real, quantos peixes estão sendo fisgados. A segunda é a criação de um mercado virtual, por meio do qual eles vendem toda a mercadoria antes mesmo de os barcos retornarem à costa”, explica Giuseppe Visaggio, do departamento de informática da Universidade de Bari.

Graças ao bom uso dos recursos oferecidos pela computação em nuvem, a indústria pesqueira da região conseguiu reduzir custos e criar um sistema mais eficiente de gestão sem ter que se preocupar com investimentos em software e hardware. Além disso, a renda dos pescadores de Bari cresceu 25% ao mesmo tempo em que as vendas se tornaram 70% mais rápidas.

A solução encontrada por essa indústria se aplica a várias outras que buscam eficiência e redução de custos, como é o caso dos setores bancário, ferroviário e de produção de energia. Com o bom uso da computação em nuvem, todos podem contribuir para um planeta mais inteligente.


Para 54% das empresas, rodovia é pior fator do custo Brasil


Problemas de logística no Brasil comem 12% do PIB e estradas lideram entre reclamações de empresários

Wikimedia Commons
Rodovia RJ-116
Rodovia brasileira: más condições das estradas aumentam "custo brasil"

São Paulo - A burocracia e a falta de mão de obra qualificada são grande obstáculos para a logística brasileira, mas não os principais.

54,5% dos líderes de empresas consultadas pela Fundação Dom Cabral citam "estradas em más condições" como um fator "muito importante" para a formação do custo logístico - é a resposta mais comum.

O estudo foi feito com 126 empresas que, juntas, respondem por um quinto do PIB brasileiro. 43% delas faturam mais do que 1 bilhão de reais.

62% concordam que a "melhora nas condições rodoviárias" é uma ação muito importante para resolver o problema da logística brasileira. Nesse quesito, a recomendação vencedora foi "melhor gestão das ferrovias com integração multimodal".


Custos


A FDC nota também que o custo logístico devora 13,1% da receita bruta das empresas pesquisadas - em setores como construção, a perda ultrapassa 20%.

No total, o custo logístico do Brasil atinge aproximadamente 12% do PIB, de acordo com Paulo Resende, do Centro de Estudos para Infraestrutura e Logística de Belo Horizonte.

Na Europa, essa taxa é de 6% e nos EUA, gira em tono de 8% do PIB.
Isso significa que se tivéssemos a eficiência americana nesse campo, nossa economia ganharia 83,2 bilhões de dólares por ano.