segunda-feira, 12 de junho de 2023

EletroGolpe: Áudio vazado revela que Grupo 3G Radar de Lemann manda e desmanda na Eletrobrás


É preciso urgentemente envolver os órgãos de fiscalização e controle para apurar quem de fato manda na companhia de energia

Beto Sicupira, Jorge Paulo Lemann e Marcel Telles
Beto Sicupira, Jorge Paulo Lemann e Marcel Telles (Foto: Divulgação | Reuters)


A Reportagem de Alexa Salomão, publicada na Folha de São Paulo de 12/06/2023, com base em gravação de uma reunião interna da empresa, revela que essa estória de que a Eletrobrás é uma Corporation, sem controlador é uma grande mentira.

O modelo de privatização da Eletrobrás se deu em uma operação de aumento de capital que teve como contrapartida a renovação da concessão de 22 hidrelétricas por mais 30 anos pelo regime de Produtor Independente de Energia, a chamada descotização. Ou seja, a Eletrobrás se capitalizaria, emitindo novas ações, para pagar um bônus de outorga de R$ 26,5 bilhões pelo direito de vender a energia de usinas antigas, já amortizadas, como se fosse energia nova, encarecendo a conta de luz do consumidor.

Nessa complexa operação a União foi proibida de participar e teria capital acionário diluído para menos de 50% das ações ordinárias, com direito a voto. De fato, a participação da União passou de 72% para 43% das ações e por conta disso, a Eletrobrás passou a ser uma empresa privada. A Empresa, portanto, não foi vendida, o que houve foi o aumento do poder dos acionistas minoritários, com a saída do estado da condição de acionista controlador.

Porém, havia um problema para os planos dos acionistas minoritários. Com 43% das ações ordinárias, mesmo sem ter o controle formal da companhia, um eventual governo nacionalista poderia exercer influência preponderantemente na empresa. Por isso a lei da privatização já previa que qualquer acionista poderia ter no máximo 10% do poder de voto, independente de quantas ações tivesse. Assim, em manobra escusa e inédita no mundo empresarial, o governo estaria neutralizado.

Mas por que essa modelagem foi escolhida? Por que simplesmente não foi feito um leilão, com a venda da empresa, como as privatizações clássicas dos anos 90?

Havia dois motivos principais para isso. O primeiro era o preço. Se fosse para comprar uma Eletrobrás toda, com energia descotizada, o valor passaria facilmente dos R$ 100 bilhões. O outro foi que assim, com a pulverização das ações, seria mais fácil para um determinado grupo, ainda que irrelevante do ponto de vista acionário, mas muito bem situado na direção da empresa e com vínculos especiais com o governo Bolsonaro, tomasse de fato, o controle da maior e mais importante empresa do setor elétrico do Brasil.

O que a matéria da Folha revela é que o grupo 3G Capital, através de sua subsidiária 3G Radar, em conluio com os governos Temer e Bolsonaro, operou todo o processo de privatização, inclusive por dentro da companhia, ocupando posições estratégicas, desde antes da privatização e como resultado do processo, obteve o controle de fato da Eletrobrás, mesmo tendo apenas 0,05% das ações com direito a voto. Não custa lembrar que o grupo 3G e seus sócios estão diretamente envolvidos na quebra das Lojas Americanas e da Light.  

Os oligarcas do grupo 3G, Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira, apoiaram, ativamente o golpe contra a presidente Dilma e em troca ganharam a Eletrobrás. Indicaram executivos, elaboraram a modelagem que mais lhes favorecia e consumada a privatização passaram a ocupar as principais posições decisórias como a maioria do conselho de administração, incluindo o presidente, o CEO Wilson Pinto e a diretoria financeira.

A revelação da reportagem da Folha é gravíssima e deita por terra o argumento do mercado contra o pleito do governo Lula de recuperar os direitos políticos da União na gestão da Eletrobrás. O mercado afirma que a Eletrobrás é uma Corporation, sem controlador e que isso foi feito para que nenhum grupo assumisse posição preponderante na gestão da companhia. Porém, a matéria comprova que um determinado grupo econômico, utilizando de suas relações políticas com os governos Temer e Bolsonaro, assumiu, de fato, o controle da Eletrobrás, mesmo tendo uma participação acionária ínfima.

Diante dos fatos, é urgente uma apuração minuciosa do que ocorre nos bastidores da caixa de pandora que é o Conselho de Administração da Eletrobrás. É preciso urgentemente envolver os órgãos de fiscalização e controle para apurar quem de fato manda na companhia. Além disso, para credibilidade das investigações é primordial que todos aqueles citados na referida matéria da Folha de São Paulo sejam imediatamente afastados dos seus cargos.

 

 https://www.brasil247.com/blog/eletrogolpe-audio-vazado-revela-que-grupo-3g-radar-de-lemann-manda-e-desmanda-na-eletrobras

 

UE vai investir R$ 10 bilhões em hidrogênio verde no Brasil e doar R$ 105 mi ao Fundo Amazônia

 Logotipo da união europeia bandeira da união europeia com letras da ue no  meio | Foto Premium


A União Europeia investirá 2 bilhões de euros (R$ 10,5 bilhões) na produção de hidrogênio verde no Brasil, como parte dos planos do bloco europeu de buscar reduzir a dependência e o uso de combustíveis fósseis, e fará uma doação inicial de 20 milhões de euros (R$ 105 milhões) ao Fundo Amazônia. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou a contribuição nesta segunda-feira, 12, no Palácio do Planalto.

“A Europa vai investir 2 bilhões de euros para apoiar a produção brasileira de hidrogênio verde, promovendo a eficiência energética na sua indústria”, afirmou ela, após audiência com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Queremos contribuir com 20 milhões de euros para o Fundo Amazônia. Os Estados-membros também deverão contribuir”, completou.

Segundo a presidente da Comissão Europeia, a Europa tem grande responsabilidade em deter o desmatamento na floresta amazônica. O Brasil tem plano e compromisso de zerar o desmate ilegal até 2030. Ela disse que já existe um projeto de 480 milhões de euros para combater o desmatamento e promover o uso sustentável da terra.

A doação feita em nome da União Europeia vinha sendo estudada ao menos desde fevereiro, quando a chanceler da França, Catherine Colonna, visitou Brasília e disse que seu país também planeja injetar dinheiro no fundo, individualmente.

Desde que Lula assumiu a Presidência da República, a União Europeia passou a ser o terceiro novo doador do Fundo Amazônia. O valor, porém, é o menor anunciado neste ano. Os Estados Unidos prometeram aporte de 500 milhões de dólares, enquanto o Reino Unido vai doar 80 milhões de libras esterlinas.

Até então, o Fundo Amazônia havia arrecadado R$ 3,3 bilhões. As maiores contribuições vieram da Noruega e da Alemanha, além de uma parcela da Petrobras. Lula quer usar a cúpula dos países do Tratado de Cooperação Amazônica para levantar mais recursos e planeja trazer presidentes de países europeus como convidados, a exemplo da França e da Irlanda.

Ao anunciar os investimentos, a presidente da Comissão Europeia afirmou que o bloco pretende investir 10 bilhões de euros na América Latina e no Caribe, uma resposta à crescente presença da China nas Américas, sobretudo com financiamento de obras de infraestrutura. Segundo ela, a União Europeia quer elevar a parceria estratégia com a América Latina por meio de investimentos concretos. O plano Global Gateway, segundo ela, será complementado por recursos privados e dos 27 países individualmente.

Parafraseando o slogan da política externa de Lula — “O Brasil está de volta” —, a comissária disse que o presidente brasileiro de fato trouxe o País para o patamar que pertence, de liderança democrática internacional. “A Europa também voltou, voltou ao Brasil e à América Latina. Nossas regiões não são apenas parceiros naturais, mas por opção”, disse.

 

Brasil vai sediar fórum de energia solar em 2024, diz Absolar

Brasil vai sediar fórum de energia solar em 2024, diz Absolar - Focus.jor

O Brasil vai sediar no ano que vem o China-Brazil Solar PV Industry Exchange Fórum. O evento tem por objetivo compartilhar conhecimentos e fortalecer vínculos comerciais entre os setores fotovoltaicos do Brasil e da China, segundo informou a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) nesta segunda-feira, 12.

No final de maio, a Absolar assinou um memorando de entendimento com o Center for International Economic and Technological Cooperation (CIETC), entidade governamental chinesa responsável pela colaboração econômica e tecnológica, e a China Photovoltaic Industry Association (CPIA), associação nacional do setor solar fotovoltaico chinês, com objetivo de firmar parcerias entre os dois países e realizar o evento.

As entidades se reuniram durante o Snec 2023, maior feira de energia solar do mundo, realizada em Xangai, onde assinaram um memorando de entendimento para promover a aceleração no desenvolvimento dos mercados de energia solar nos dois países. Entre os resultados esperados estão ampliar a atração de novos investimentos, gerar empregos e renda e criar oportunidades de negócios em energia solar nos dois países, informou a Absolar.

Na visão da entidade brasileira, o acordo pode se configurar como um grande vetor para intensificar a transição energética e a reindustrialização do Brasil a partir das tecnologias fotovoltaicas. “Com a energia solar, podemos, em pouco tempo, tornar a matriz elétrica brasileira ainda mais limpa, renovável e acessível a todas as camadas da população”, comenta Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da Absolar. “Portanto, acelerar essa transição energética a partir das fontes limpas e renováveis é atualmente uma das medidas mais efetivas para promover a reindustrialização do País”, acrescenta.

O Brasil acaba de ultrapassar a marca de 30 gigawatts (GW) de potência instalada da fonte solar fotovoltaica, somando as usinas de grande porte e os sistemas de geração própria de energia em telhados, fachadas e pequenos terrenos. O número equivale a 13,7% da matriz elétrica do País.

Desde 2012, a fonte solar já trouxe ao Brasil cerca de R$ 150,7 bilhões em novos investimentos, mais de R$ 45,8 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e gerou mais de 911,4 mil empregos acumulados. Com isso, também evitou a emissão de 38,5 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade.


Fipe reduz projeção para inflação de junho em SP medida pelo IPC, de 0,35% para 0,27%

 Fipe eleva projeção do IPC de junho de 0,42% para 0,48%


A pressão baixista de Alimentação sobre o resultado da primeira semana de junho do Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) motivou uma redução na projeção dos analistas da Fipe para o fechamento do indicador no mês, de alta de 0,35% para 0,27%.

“Os in natura continuam pressionando a inflação para baixo. E as carnes bovinas seguem na terceira semana negativa”, diz o analista Marcelo Pereira. “No caso das carnes bovinas, elas estão com excesso no mercado, o que está levando a essa queda”, completa.

Na leitura da primeira semana de junho, o IPC-Fipe desacelerou a 0,11%, ante 0,20% no fechamento de maio. O grupo Alimentação caiu 0,39%, ante recuo de 0,01% no fim de maio.

“Outro ponto que podemos destacar é que a gasolina continua negativa. A alteração do ICMS que começou agora em junho ainda não impactou o item”, acrescenta Pereira. Na ponta, a gasolina está negativa em 0,75%. O item contraiu 1,29% na primeira semana de junho, ante queda de 1,12% no fechamento de maio.

Nas próximas semanas, segundo Pereira, os alimentos ainda devem contribuir para alívio do indicador. “É um período de baixa geralmente das carnes bovinas e dos in natura“, diz o economista. “Já reflete também a queda das commodities no atacado, que aos poucos vai refletindo no consumidor final.”

Ele cita ainda que o leite longa vida também deve ajudar nesse alívio, o item desacelerou de 2,28% no fim de maio para 0,49% na primeira semana de junho, e na ponta está negativo em 2,20%.

Presidente da Febraban defende estímulo ao investimento privado em reunião do Conselhão

Os recados do presidente da Febraban para o novo e o velho governo - Seu  Dinheiro

O presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, disse nesta segunda-feira, 12, que é preciso ampliar os investimentos da economia brasileira, contando com a participação do setor privado. Ele elogiou os pisos de investimento determinados pela proposta do novo arcabouço fiscal, mas disse que é preciso avançar.

“Assegurada a estabilidade macro, nosso desafio para crescer no longo prazo depende, ainda, de ampliarmos de forma substancial o nível de investimentos da nossa economia, tanto os públicos como os privados”, disse ele, durante reunião do reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável (CDESS) realizada nesta segunda na sede da Febraban, com a participação da ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet.

“Estamos investindo apenas cerca de 18% do PIB, o que é muito pouco para crescermos de forma sustentada”, afirmou Sidney.

Segundo ele, os pisos estabelecidos no arcabouço para o investimento em algumas áreas, com a possibilidade de uso do excesso de arrecadação, é positiva, mas é preciso estimular também o investimento privado. “Temos de abrir espaço para as PPPs. Precisar tanto dos recursos como da expertise do setor privado para ampliar nossos investimentos em infraestrutura. Assim, precisamos atrair e ampliar mais os investimentos privados”, disse.

O presidente da Febraban também voltou a defender a redução do custo do crédito, segundo ele, majoritariamente associado a pontos como a tributação sobre a intermediação financeira e à inadimplência. “Precisamos urgentemente reduzir o custo Brasil no crédito. Bancos não precisam de juros altos para lucrar”, afirmou ele, que disse ainda que quatro quintos do spread bancário (diferença entre custo de captação e juros dos empréstimos) vêm dos custos.

Sidney afirmou que é preciso também estimular o mercado de capitais. “A divisão é simples: podemos deixar para o capital privado as operações em que ele tenha apetite para assumir os riscos”, disse. “E complementar com o BNDES, ou com a experiência dos fundos garantidores, para setores/empresas/atividades, onde o risco ex-ante seja muito elevado nesses casos, e aí será muito bem-vinda a atuação do BNDES.”

 

Superintendência do Cade aprova operação entre Neoenergia e Warrington Investment Pte

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A Superintendência Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições o ato de concentração entre a Neoenergia Transmissora 15 SPE S.A e Warrington Investment Pte. Ltd. (WIP). O despacho pela aprovação está publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 12.

Segundo o parecer do Cade, a operação consiste na aquisição de controle compartilhado, pela WIP, da Neonergia, por meio da aquisição de ações equivalentes a 50% do seu capital social total, hoje detidas pela Neoenergia, e a aquisição, de forma indireta, das seguintes Sociedades de Propósito Específico (SPE):

Jalapão: linha de transmissão 500 kV Miracema – Gilbués II – Barreiras II, atravessa 19 municípios: 7 no Estado do Piauí, 5 nos Estados da Bahia e Tocantins e 2 no Estado do Maranhão;

Santa Luzia: linha de transmissão 500 kV Campina Grande III – Milagres II, atravessa os Estados de Paraíba e Ceará, cobrindo uma área de 345km;

Dourados: linha de transmissão Nova Porto Primavera – Rio Brilhante, atravessa os Estados de Mato Grosso do Sul e São Paulo, cobrindo uma área de 578km;

Atibaia: empreendimento Fernão Dias, compreende a ampliação da subestação Fernão Dias 500/230 kV reforçando o sistema elétrico na região Sudeste do País;

Biguaçu: localizado no Estado de Santa Catarina, o empreendimento consiste na ampliação da SE e construção de um Compensador Estático de Reativos (-100/+300 MVAR);

Sobral: localizado no Estado do Ceará, o empreendimento compreende na ampliação da subestação 500/230kV (Sobral III);

Narandiba: o veículo SE Narandiba S.A. foi constituído para a construção de uma subestação que visa reforçar o suprimento de energia da Região Metropolitana de Salvador, a SE Narandiba. O empreendimento conta com 700 MVA de potência instalada. O veículo detém também o controle das subestações Brumado II (230/138kV), localizado na cidade de Brumado/BA, e Extremoz II (230/69kV), localizado no município de Extremoz/RN;

Rio Formoso: localizado no Estado da Bahia, o empreendimento compreende a construção da subestação Rio Formoso II (com duas unidades de transformação 230/138 kV com potência instalada de 200 MVA cada), a implantação de um novo pátio na subestação Rio das Éguas (com sete unidades de transformação 500/230 kV de 100 MVA) e a construção de 105 km de linha de transmissão em 230kV, circuito duplo, para a interligação das subestações.

A WIP é uma holding 100% detida pela GIC Infra Holdings Pte. Ltd. (GIC Infra), que é 100% detida pela GIC (Ventures) Pte. Ltd. (GICV). A GICV é 100% detida pelo Ministério da Fazenda de Cingapura.

De acordo com o parecer do Cade, na justificativa para a realização da Operação, as empresas explicaram que, “para GICV, ela está de acordo com sua estratégia de investir em infraestrutura ao redor do mundo”. Para a Neoenergia, “a Operação lhe permitirá continuar crescendo no setor de transmissão de energia elétrica no Brasil, sobretudo beneficiando-se de uma parceria com um investidor institucional com atuação global”.

A operação também será submetida à Comissão Europeia e ainda está sujeita à análise da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

 

terça-feira, 6 de junho de 2023

Cade julga venda da Lubnor para Grepar na próxima quarta (7)

Cade julga venda da Lubnor para Grepar na próxima quarta (7)

O Cade (Tribunal do Conselho Administrativo de Defesa Econômica) avaliará na próxima quarta-feira (7), a venda da refinaria da Petrobras (PETR3; PETR4) no Ceará, Lubnor (Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste), para a Grepar Participações.

Nesse sentido, o Cade julgará a venda da Lubnor, refinaria da Petrobras, que lidera a produção de asfalto no Brasil e utiliza petróleo pesado produzido no Espírito Santo e no Ceará. A produção detém uma capacidade de processar 8 mil barris por dia.

Vale destacar que a operação havia sido concluída com a Grepar há um ano atrás, por US$ 34 milhões, com pagamento dessa quantia à vista. Entretanto, houve uma solicitação de revisão da venda por parte das empresas concorrentes. Na época, empresas como a Asfaltos Nordeste, se sentiram afetadas com a decisão da operação, e recorreram ao Cade.

Em suma, a Lubnor faz parte da lista de oito refinarias que a Petrobras ofereceu na época do governo Bolsonaro, com o objetivo de evitar processos de concentração de mercado.

Suspensão da operação de venda

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, assim que assumiu a liderança da petroleira, em janeiro, anunciou a suspensão do processo de venda das refinarias que não tinham contrato assinado.

Desse modo, caso o Cade concorde, nesta quarta-feira (7), com a operação, esta será a quarta refinaria vendida pela estatal. Uma vez que, durante o governo Bolsonaro, foram vendidas a Refinaria Landulpho Alves (atual Refinaria de Mataripe), na Bahia; a Refinaria Isaac Sabbá (Remam), no Amazonas; e a SIX, de produção através do xisto, no Paraná.

Sendo assim, o presidente da Petrobras durante sua gestão, anunciou ao mercado que pretende expandir o refino da companhia, com modernização das atuais unidades e construção de novas biorrefinarias…