terça-feira, 7 de novembro de 2023

Fábrica da Cacau Show que pegou fogo é responsável por 19% de toda a produção da marca


Fábrica da Cacau Show que pegou fogo é responsável por 19% de toda a produção da marca

Incêndio começou durante a madrugada e, no início da manhã, os bombeiros ainda trabalhavam para controlar as chamas. Segundo a Cacau Show, não há feridos. (Crédito: Reprodução/CNN Brasil)

Na manhã desta terça-feira, 7, uma fábrica da Cacau Show, em Linhares, no Espírito Santos, pegou fogo, causando grandes estragos e o isolamento do local onde a rede de chocolates produz boa parte de seus produtos. Segundo a Cacau Show, a planta responde por 19% de toda a cadeia produtiva da marca.

O incêndio começou durante a madrugada e, no início da manhã, os bombeiros ainda trabalhavam para controlar as chamas. Segundo a corporação e a própria Cacau Show, não há feridos.

A empresa informou, por meio de nota, que está acompanhando de perto a ocorrência e monitora, junto às autoridades locais, o controle da situação e os próximos passos a seguir.

“A Cacau Show possui três fábricas e a planta de Linhares representa 19% de toda a produção da nossa marca. Estamos reorganizando nossa cadeia de Supply Chain para que não haja qualquer impacto de produção”, afirmou a companhia.

Não há previsão de término do trabalho de combate ao incêndio. Assim que as chamas forem extintas, o corpo de bombeiros ainda precisará realizar o trabalho de rescaldo – resfriamento total do ambiente – para evitar novas chamas.

A fábrica da Cacau Show fica localizada no bairro Canivete, às margens da BR-101. Vídeos postados nas redes sociais no início da manhã mostram grandes labaredas e uma fumaça escura que chega a dezenas de metros de altura.

O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), afirmou em uma rede social que acompanha a situação e que “felizmente, [não há] nenhuma vida perdida no incêndio de grandes proporções na fábrica da Cacau Show”.

 

 https://istoedinheiro.com.br/fabrica-da-cacau-show-19-de-toda-a-producao/

3tentos registra lucro líquido de R$ 217,86 milhões no 3º trimestre, alta de 28,8% ante um ano

Resultado 3T22: 3Tentos anuncia data de divulgação

A 3tentos, empresa de Santa Bárbara do Sul (RS) que atua no varejo de insumos agrícolas, originação e trading de grãos e industrialização, registrou lucro líquido de R$ 217,86 milhões no terceiro trimestre de 2023, aumento de 28,8% em relação ao apurado no terceiro trimestre de 2022. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu R$ 177,69 milhões no terceiro trimestre de 2023, alta de 63% na mesma base de comparação. A margem Ebitda ficou em 7,4%, ante 5,6% no terceiro trimestre de 2022.

Já a receita operacional líquida chegou a R$ 2,4 bilhões no período de julho a setembro, crescimento de 22,7% ante o intervalo correspondente do ano passado e recorde histórico da empresa. O destaque foi o segmento de Indústria, com crescimento de 67,7%, para R$ 1,279 bilhão.

“O marco se deve, sobretudo, à expansão para Mato Grosso, que passa a contar com sete lojas e com uma indústria de processamento de soja e produção de biodiesel, a terceira e maior planta da 3tentos no Brasil”, disse a empresa no documento de divulgação dos resultados.

 


Banco Central do Brasil



As concessões dos bancos no crédito livre subiram 2,1% em setembro ante agosto, para R$ 474,6 bilhões, informou na manhã desta terça-feira, 7, o Banco Central. No acumulado dos últimos 12 meses até setembro, o aumento foi de 5,0%. Estes dados não levam em conta ajustes sazonais.

No crédito para pessoas físicas, as concessões caíram 5,00% em setembro, para R$ 249,4 bilhões. Em 12 meses, há alta de 10,7%.

Já no caso de pessoas jurídicas, as concessões subiram 11,2% em setembro ante agosto, para R$ 225,2 bilhões. Em 12 meses, há um recuo de 1,0%.


Mercado não espera déficit zero mas é importante perseguir meta fiscal, diz Campos Neto

Roberto Campos Neto: quem é o presidente do Banco Central

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, disse nesta terça-feira, 7, que os participantes do mercado não esperam déficit zero nas contas públicas primárias em 2024, mas é importante que o governo persiga essa meta fiscal. Segundo ele, um afrouxamento da meta pioraria as expectativas para as contas públicas a partir de 2025, gerando assim um maior prêmio de risco.

Durante fórum de estratégias de investimento da Bradesco Asset e Bradesco Global Private, Campos Neto manifestou que apoia o esforço do Ministério da Fazenda em reforçar “o máximo possível” a intenção de cumprir a meta.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, disse que o governo dificilmente vai conseguir cumprir a meta de déficit zero em 2024, mas o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem dado declarações de que a intenção é cumpri-la.

 

Cenário internacional tem se mostrado mais volátil e adverso, diz BC na ata do Copom

Apesar de pressão do governo pela redução dos juros, Copom mantém taxa  básica em 13,75% - Portal do Cooperativismo Financeiro


Como já sinalizado no comunicado que se seguiu à decisão de reduzir a Selic para 12,25% ao ano, a ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, divulgada nesta terça-feira, 7, deu grande ênfase ao cenário internacional. De acordo com os membros do colegiado, o quadro externo tem se mostrado “mais volátil e adverso”.

“Há múltiplos mecanismos de transmissão da economia internacional para a economia doméstica, financeiros e econômicos, que devem ser incorporados na tomada de decisão”, observou o documento, relatando que um dos membros do Copom avalia que o cenário externo introduz um viés assimétrico altista no balanço de riscos para a inflação.

Já os demais membros consideraram que o cenário internacional afeta primordialmente o grau de incerteza relativo ao balanço de riscos. O Comitê foi unânime, portanto, ao avaliar que o aumento da incerteza no cenário global exige cautela.

 

Comércio teve prejuízo de até R$ 126 milhões com apagão na Grande São Paulo, diz associação


Comércio teve prejuízo de até R$ 126 milhões com apagão na Grande São Paulo, diz associação

Consumos imediatos e por impulso são os mais afetados, quando há essas restrições no fluxo de clientes. (Crédito: Rovena Rosa / Agência Brasil)

 

A Grande São Paulo teve perdas que chegam a R$ 126 milhões no comércio, após chegar a mais de 72h com falta de energia em dezenas de municípios. É o que estima a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) em nota divulgada nesta segunda-feira, 6. Consumos imediatos e por impulso são os mais afetados, quando há essas restrições no fluxo de clientes.

A restrição na circulação causada pelas chuvas resultou em mais de 800 mil unidades consumidoras sem energia, prejudicando diretamente mais de 1,2 milhão de pessoas. Nesta terça-feira, 7, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) anunciou que as concessionárias vão estudar opções para ressarcimento a moradores. A Enel, que distribui energia elétrica para 24 municípios de SP, obteve então apoio do gestor estadual, que resistiu responsabilizar a companhia de luz.

Na avaliação do economista da ACSP, Ulisses Ruiz de Gamboa, os prejuízos são difíceis de estimar, pois os efeitos do temporal não foram homogêneos na capital, e várias regiões ainda não tiveram o restabelecimento da energia, mas, podemos dizer que o prejuízo se dá, principalmente, por reduções nas compras “imediatas” e “por impulso” dos consumidores.

A estimativa, baseada no volume movimentado diariamente na cidade de São Paulo e na região metropolitana, é do Instituto de Economia Gastão Vidigal da Associação Comercial de São Paulo (IEGV/ACSP).

 

 https://istoedinheiro.com.br/comercio-teve-prejuizo-de-ate-r-126-milhoes-com-apagao-na-grande-sao-paulo-diz-associacao/

 

segunda-feira, 6 de novembro de 2023

BNDES: Dino assina acordo de R$ 1 bi para segurança da Amazônia na 6ª


Ministro da Justiça articula desde maio com Mercadante o uso do Fundo Amazônia para investimentos em segurança pública na Amazônia Legal


NASA/CALTECH
Desmatamento na Amazônia

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, assina, na próxima sexta-feira (10/11), um acordo com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para investir cerca de R$ 1,2 bilhão na segurança pública de estados que compõem a Amazônia Legal.

Esse recurso será do Fundo Amazônia, que é administrado pelo BNDES e reúne recursos doados por nações estrangeiras com o objetivo de promover projetos para a prevenção, combate ao desmatamento e conservação das florestas na Amazônia Legal.

Ainda em maio, Dino se reuniu com o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, com a proposta de utilizar o Fundo Amazônia no fortalecimento da segurança pública nos nove estados da Amazônia Legal.

Em tese, além de combater os crimes ambientais, esse investimento também vai fortalecer o controle das fronteiras e combater outros crimes, como o tráfico de drogas e os homicídios, garantindo a presença do estado nas regiões mais remotas da floresta.

1

Sem detalhes

Ainda não há um plano detalhado de como o recurso vai ser usado. Além dos R$ 1,2 bilhões do BNDES, é previsto um investimento de cerca de R$ 800 mil do Governo Federal, o que totalizaria mais de R$ 2 bilhões de recursos para o batizado Programa Amazônia Segurança e Soberania (Amas).

Em resposta a um pedido de informação do Metrópoles, o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, informou em 24 de outubro que o programa ainda está em estágio inicial de implementação e diversas de suas características ainda estão sendo delineadas.

“No tocante ao orçamento, informamos que os valores exatos referentes às ações e itens de aparelhamento estão sendo avaliados, considerando as particularidades das atividades a serem desenvolvidas. Neste ato, ainda não é possível encaminhar orçamento detalhado, vez que este poderia induzir uma percepção equivocada”, escreveu Cappelli na resposta.

Entre os planos que já foram divulgados está a construção de 34 novas bases integradas de segurança pública, nos modelos terrestres e fluviais. Também é previsto o uso do recurso para o projeto Ouro Alvo, que visa mapear a origem de minérios e combater o comércio ilícito de ouro.

Uma das metas do programa é ajudar no desmatamento ilegal na Amazônia até 2030, conforme compromisso do governo brasileiro na 27ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (COP 27).

 

 https://www.metropoles.com/brasil/bndes-dino-assina-acordo-de-r-1-bi-para-seguranca-da-amazonia-na-6a