quinta-feira, 16 de novembro de 2023

A maioria dos negociadores de M&A espera adquirir empresas com recursos de IA


Os negociadores também antecipam que a inteligência artificial emergente afetará vários processos de fusões e aquisições em 2024, de acordo com uma pesquisa da Dykema.

 

A maioria dos negociadores de M&A espera adquirir empresas com recursos de IA

  • Mais de sete em cada dez (71%) negociadores de M&A esperam no próximo ano adquirir empresas que oferecem recursos de Inteligência Artificial – IA ou que implementam com sucesso soluções de IA, de acordo com um relatório da Dykema.
  • Enquanto isso, três em cada quatro líderes de fusões e aquisições preveem que a IA terá um impacto significativo em 2024 nos processos de fusões e aquisições, incluindo análise de risco e fornecimento de novos negócios.
  • No entanto, existem vários obstáculos importantes para o uso eficaz das atividades de negociação de IA, incluindo questões de ética e privacidade de dados. A Pesquisa Anual de M&A Outlook da Dykema apresenta as opiniões de 263 profissionais de uma seção transversal de executivos e consultores de M&A.

Uma razão para o forte interesse dos negociadores em comprar empresas focadas em IA é que dois terços deles dizem que a IA generativa fortalecerá o valor das empresas que usam a tecnologia emergente no próximo ano.

Nessa linha, eles relatam que o investimento em automação e IA é uma das três principais tendências que estimulam a atividade de M&A em todos os setores, incluindo serviços financeiros, saúde e manufatura.

“Curiosamente, embora os negociadores tenham expressado reservas sobre inteligência artificial (IA), a esmagadora maioria vê essa tecnologia inovadora como uma potencial bênção tanto para o processo de negociação quanto para a criação de valor empresarial”, diz o relatório Dymeka.

Mais de seis em cada dez entrevistados (62%) veem a IA como susceptível de impactar a análise de risco de fusões e aquisições. Pouco menos da metade dos negociadores pesquisados também acreditam que a IA influenciará processos repetitivos, como triagem de alvos (49%), processamento de negócios (44%) e análise de negócios/avaliação (42%).

IA análise de risco

Cerca de um em cada três entrevistados (34%) vê a IA como susceptível de impactar a previsão de sucesso, e 23% esperam que a tecnologia melhore a integração das metas de aquisição.

Além disso, algumas empresas já estão implantando IA em diferentes estágios do ciclo de vida de M&A “para acelerar a tomada de decisões, agilizar a due diligence e seleção de empresas-alvo para aquisição ”, de acordo com o relatório Dykema.

No entanto, uma razão pela qual os negociadores podem estar relutantes em ver a IA como amplamente transformadora para M&A é a dificuldade em implementar a tecnologia, diz o relatório da pesquisa.

Além disso, 43% dos entrevistados veem as questões éticas como obstáculos à incorporação de IA em processos de fusões e aquisições e 36% destacam preocupações com segurança cibernética e privacidade de dados.

Outros obstáculos de IA citados incluem a escassez de treinamento/habilidades necessárias (34%) e risco regulatório (31%).

“Essas descobertas ressaltam o fato de que a IA—apesar de seu potencial e proeminência no discurso cultural e político—ainda é nascente”, diz o relatório. “Muitas dessas questões precisarão ser abordadas antes que essa tecnologia inovadora veja uma implantação generalizada em todo o cenário de M&A.”

Tamanho do negócio e financiamento

O interesse em IA entre os profissionais de M&A vem à medida que as empresas estão cada vez mais buscando negócios menores e usando acordos de financiamento criativos.

Mais da metade dos entrevistados (52%) esperam que o volume de negócios de mercados de pequeno porte  aumente em 2024, e 43% esperam um aumento no volume de negócios no mercado de médio porte.

O relatório define negócios de pequeno mercado como aqueles com um valor total inferior a US$ 100 milhões, e define negócios de mercado médio como aqueles com um valor total entre US$ 100 milhões e US$ 1 bilhão.

Negócios menores são atraentes porque representam menos risco e são mais fáceis de financiar, destaca o relatório Dykema.

Abordagens alternativas de financiamento que os negociadores dizem ter se tornado mais proeminentes como resultado da diminuição da disponibilidade de empréstimos incluem investimentos de ações de terceiros (49%), capital de rollover (41%) e notas do vendedor (35%).

No geral, nove em cada 10 entrevistados dizem que trabalharam em um acordo no último ano com o financiamento do vendedor.

“Para fazer com que esses negócios atinhem a linha de chegada, os executivos começaram a buscar acordos de financiamento alternativos e esperam trabalhar em mais transações com pelo menos algum financiamento do vendedor”, diz o relatório… Leia mais em legaldive 14/11/2023

 

Biden reforça compromisso em destinar US$ 1 bilhão para proteção da Amazônia

Joe Biden: biografia, governo, posições políticas - Brasil Escola

De acordo com Biden, a iniciativa de governos que visa combater a emissão de gás metano terá a participação de 150 países. Ele destacou que os EUA investiram US$ 20 bilhões para cortar a liberação destes gás na atmosfera.

“Encorajo a todos nesta mesa, países da Apec, a adotar medidas fortes contra mudança climática”, destacou Joe Biden, durante o APEC Diálogo Informal em almoço de trabalho com líderes de governos que participam da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC, na sigla em inglês). O evento ocorre no Moscone Center em São Francisco.

Segundo Biden, o mundo e os países da Apec podem limitar aquecimento global a 1,5 grau centigrado acima do que registrado durante a revolução industrial. “Podemos tornar momento de grande perigo ao planeta em grandes oportunidades para todos.”

No STF, Fachin vota para impedir cobrança retroativa de tributos; placar está em 5 a 2

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou para acolher os recursos que pedem a limitação da decisão que autorizou a “quebra da coisa julgada” em temas tributários. Para ele, os valores só podem ser cobrados a partir de fevereiro de 2023, quando o Supremo julgou o tema.

O placar está em 5 a 2 para manter a sentença da Corte que definiu que os valores da Contribuição Social Sobre Lucro Líquido (CSLL) são devidos desde 2007, quando o Supremo considerou a cobrança constitucional.

Fachin ponderou que, se ficar vencido nessa posição, ele se alinha à posição de Mendonça, que defendeu a cobrança retroativa dos tributos, mas defendeu a isenção das multas punitivas e moratórias decorrentes do não pagamento.

Em fevereiro, o Supremo entendeu que as decisões que autorizaram contribuintes a não pagar tributos perdem eficácia se a Corte se pronunciar, tempos depois, em sentido contrário. O caso concreto discutia a situação de empresas que obtiveram decisões favoráveis na Justiça na década de 90 para deixar de pagar a CSLL. Em 2007, o Supremo decidiu que a cobrança do tributo é, na verdade, constitucional.

Na ocasião, a tese que pleiteava a modulação dos efeitos, para não permitir que a decisão fosse aplicada ao passado, foi rejeitada por 6 a 5. É esse ponto específico que os ministros discutem agora.

Os recursos foram apresentados pela Têxtil Bezerra de Menezes (TBM), que foi parte no processo, pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e pelo Sindicato das Indústrias de Produtos Químicos (Sinpeq).

 

O produtor musical chileno que enfureceu Bad Bunny graças à IA

Mauricio Bustos

Com um pequeno computador e um software de inteligência artificial (IA), o produtor chileno Mauricio Bustos conseguiu criar uma colaboração musical inédita: um trio entre Bad Bunny, Justin Bieber e Daddy Yankee que rapidamente se posicionou entre os mais ouvidos no Spotify.

Na música “Demo 5: NostalgIA”, que tem no título uma alusão à tecnologia do momento e na letra relembra um amor perdido, Bustos transformou sua voz para imitar suas referências musicais.

O resultado foi surpreendente: em poucas semanas estava entre os 100 mais ouvidos no Spotify; Tornou-se viral nas redes sociais e causou indignação pública no próprio Bad Bunny.

“Se você gosta daquela música de merda que viraliza no TikTok, saia desse grupo agora mesmo. Vocês não merecem ser meus amigos”, lançou o cantor porto-riquenho em seu grupo oficial do WhatsApp.

A fúria deu ainda mais impulso a esta música, escrita inteiramente pelo produtor chileno, que imita a voz de Bad Bunny e depois, através do uso da inteligência artificial, transforma o timbre da voz do intérprete porto-riquenho.

“Sonhei que Bad Bunny me convidaria para um remix de sua música e agora é o contrário. Com essa tecnologia posso adicionar Bad Bunny”, disse Bustos à AFP, no quarto da casa onde mora com a mãe no centro de Santiago.

Neste local, juntamente com um pequeno computador pessoal, nasceu esta polêmica criação artística, que também abriu um debate sobre o alcance da IA e dos direitos autorais.

– Artista IA –

Bustos, de 30 anos, começou a se interessar pela música há mais de uma década, principalmente pelo reggaeton. Quando descobriu o Kits, uma ferramenta tecnológica que permite modificar a voz, sabia que poderia revolucionar a música.

“Comecei a conversar com meu irmão e chegamos à conclusão de que seria inovador desenvolver o primeiro cantor que usasse essa tecnologia artisticamente, porque todo mundo usa como ‘memes’ ou para fazer com que artistas cantem músicas de outros artistas”, diz o compositor chileno.

Bustos acrescenta que queria “dar outro destino e desenvolver um novo artista chamado “Flow GPT”.

Em maio deste ano, publicou a sua primeira música com este pseudônimo, em referência à famosa interface de inteligência artificial ‘ChatGPT’ mas dando um novo significado à sigla: “Pretrained Song Generator”.

Desde então, imitou as vozes de vários artistas urbanos como Anuel, Ozuna ou Rauw Alejandro e lendas musicais como Luis Miguel ou Gustavo Cerati.

Mas Bustos esclarece que as composições, melodias e imitações do estilo de cada um dos cantores são criação artística dele.

“A voz ainda é a minha voz, só é aplicado um filtro nela e o timbre da voz muda e fica parecido com o do artista (…) isso não é mágica”, afirma.

Em maio deste ano, o Spotify excluiu dezenas de milhares de músicas produzidas graças à plataforma Boomy, site que permite criar músicas com inteligência artificial. “NostalgIA” sofreu o mesmo destino pouco depois, mas uma nova versão foi relançada na quarta-feira substituindo Bad Bunny por J Balvin.

No Chile não existe regulamentação sobre o uso dessas ferramentas na música, segundo a advogada María José Marabit, especialista em propriedade intelectual da Universidade Católica.

“Não está regulamentado (…) não há nenhuma lei que imponha nada neste caso”, diz Marabit, para quem também não está claro se poderá haver uma ação judicial dos artistas originais.

Outros cantores, cujas vozes também foram imitadas com inteligência artificial, como Drake e The Weeknd, também demonstraram seu incômodo com o uso dessa tecnologia.

 

Americanas revisa resultado de 2021 para prejuízo de R$ 6,237 bilhões, ante lucro de R$ 544 mi

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A Americanas fechou o ano de 2021 com prejuízo líquido de R$ 6,237 bilhões, número revisado após revelação de uma das maiores fraudes contábeis do País. Esse foi um ano em que Americanas havia anunciado um lucro líquido de R$ 544 milhões, bem acima dos R$ 315 milhões de 2020.

De acordo com o release divulgado na manhã desta quinta-feira, 16, o principal impacto vem de ajustes de R$ 5,459 bilhões no Ebitda. O Ebitda recorrente ficou negativo em R$ 1,780 bilhão, representando uma correção negativa de R$ 4,077 bilhões em relação ao Ebitda de R$ 2,3 bilhões divulgado originalmente.

A receita líquida somou R$ 22,521 bilhões, conforme o novo balanço, implicando em uma revisão negativa de R$ 175 milhões em relação aos R$ 22,696 bilhões reportados em fevereiro de 2022.

O resultado de caixa líquido de R$ 1,738 bilhão no balanço de 2021 anterior foi revisado em R$ 15,583 bilhões, passando a uma dívida líquida de R$ 13,945 bilhões, conforme os ajustes apresentados.

De acordo com o release do resultado, o perfil de endividamento teve uma mudança relevante em consequência dos ajustes da fraude. Os contratos de risco sacado e de empréstimo de capital de giro, indevidamente contabilizados na conta de fornecedores, foram reclassificados para endividamento, o que resultou no aumento de R$ 15,6 bilhões na dívida bruta.A companhia explicou ainda que houve a necessidade de reclassificação de todas as dívidas de longo prazo para curto prazo, em decorrência dos efeitos dos demais ajustes, passando, mesmo as mais longas, a serem exigíveis em curto prazo.

 

Tesla diz que Xi agradeceu por presença da empresa na China, durante encontro com Musk


Tesla diz que Xi agradeceu por presença da empresa na China, durante encontro com Musk

Xi se reuniu com Musk e outros "importantes representantes" em uma pequena recepção antes do encontro e "expressou apoio ao desenvolvimento da Tesla na China". (Crédito: POOL/AFP)

 

 Estadão Conteúdoi

 


Oposição ajuíza ação popular para anular contrato do governo Tarcísio com a IFC sobre Sabesp

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Em um novo capítulo da batalha entre a oposição e o governo de São Paulo, comandado por Tarcísio de Freitas (Republicanos), tendo no epicentro a privatização da Sabesp, parlamentares da Federação PT/PCdoB/PV ajuizaram uma ação popular questionando o contrato firmado entre o governo paulista e a International Finance Corporation (IFC), que elaborou os estudos a fim de viabilizar a desestatização da Companhia de Saneamento. De acordo com a ação, o contrato foi feito sem o devido processo licitatório e, antes da privatização ser aprovada pela Assembleia Legislativa.

“Caso a Alesp [Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo] rejeite o PL de privatização da Sabesp, o contrato terá sido em vão e todo o dispêndio do orçamento público neste caso desperdiçado”, diz a ação, sobre o segundo argumento.

Sobre o primeiro argumento, que diz respeito ao processo licitatório, a alegação é que existem mais agências financeiras capazes de realizar a operação: “A contratação direta não se justifica e é prejudicial tanto aos cofres públicos do governo e à isonomia que deve seguir este tipo de contratação”, destaca a ação.

O contrato entre a IFC e o governo de São Paulo foi fechado em junho deste ano.

Na ação, os parlamentares são representados pelo advogado Maximiliano Garcez, da Advocacia Garcez, que já objete uma vitória na Justiça quando a oposição conseguiu suspender uma audiência pública que trataria sobre a privatização da empresa, argumentando que o presidente da Alesp, André do Prado (PL), deu um “prazo exíguo” para a divulgação da mesma.

A nova ação possui pedido liminar que tem como objetivo suspender todos os efeitos do contrato, além de solicitar que ele seja decretado como nulo, “tendo seus valores já gastos devolvidos aos cofres públicos”.

Ao Broadcast Político (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), Maximiliano Garcez diz que o processo não altera o calendário que está sendo seguido na Assembleia Legislativa com relação à privatização da empresa, mas caso ela seja de fato aprovada, será necessário uma nova rodada de estudos sobre a privatização. Segundo ele, houve uma tentativa do governo de “acelerar artificialmente” o processo.

Já para os autores, o deputado estadual Luiz Cláudio Marcolino (PT-SP), a presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Neiva Ribeiro, e a vice-presidente da CUT-SP, Ivone Silva, “o contrato mostra os desmandos que o governo Tarcísio tenta implementar na tentativa de privatização ilegal da Sabesp”.

Para eles, assinar o contrato antes da votação do projeto de lei, e sem licitação, “mostra descaso com o interesse público e desrespeito à separação dos poderes”.

A ação também é protocolada pelo presidente do Sindicato dos Empregados no Comércio de Osasco (Secor), Luciano Leite, pela presidente da CUT-SP, Raimundo Lima e pelos deputados estaduais Rômulo Fernandes (PT), Ana Lúcia Perugini (PT), Emídio de Sousa (PT), Paulo dos Reis (PT), Jorge do Carmo (PT), Eduardo Suplicy (PT), Paulo Fiorino (PT), Márcia Lia (PT), Antônio Madormo (PT), Luiz Ferreira (PT), Márcia Noronha (PT), Enio Tatto (PT), Simão Chiovetti (PT) e Elisabeth Sahão (PT).