quarta-feira, 4 de setembro de 2024

BB e outras estatais aderem a Pacto pela Diversidade do Ministério da Gestão

 

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O Banco do Brasil e outras empresas estatais federais assinam nesta quarta-feira, 4, a adesão ao Pacto pela Diversidade, Equidade e Inclusão, coordenado pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). As empresas se comprometem, pelos termos do acordo, a promover atitudes de bem-estar através de melhores condições de trabalho; a combater a discriminação; e valorizar a cultura inclusiva.

O objetivo do pacto é aprimorar políticas públicas e implementar ações afirmativas que promovam a pluralidade nas empresas públicas.

“A adesão ao Pacto DEI se soma a outras ações práticas que nos colocam como importante aliado na promoção de uma sociedade mais igualitária”, disse a presidente do BB, Tarciana Medeiros, em nota. “Mais uma vez reafirmamos nosso compromisso com a diversidade, questão central da nossa estratégia, e que tem demonstrado impacto positivo para clientes, funcionários, fornecedores e demais parceiros estratégicos, contribuindo para a inclusão financeira e a geração de trabalho e renda.”

Primeira mulher, negra e LGBTQIAPN+ a comandar o BB, Tarciana implementou uma série de medidas voltadas à diversidade desde que assumiu o posto, em janeiro do ano passado. Uma delas foi a criação de um comitê estratégico voltado ao tema, com o mesmo peso dos que definem as políticas de crédito, por exemplo.

O banco também criou um programa de diversidade, além de ser embaixador de três movimentos ligados ao Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU) no Brasil, e que promovem ações de equidade racial e de gênero, trabalho decente e crescimento econômico.

O BB tem o objetivo de ter 30% dos cargos de liderança ocupados por mulheres até 2025, e 30% deles ocupados por pretos, pardos, indígenas e outras etnias sub-representadas em cargos de liderança no mesmo período.

Japão abre mercado para abacate do Brasil

 

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O Brasil poderá exportar abacate para o Japão, informou o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. O aval foi informado ao governo brasileiro nesta quarta-feira, 4. “Foram 182 novos mercados abertos em 20 meses de governo do presidente Lula para 53 países – recorde absoluto”, disse Fávaro na abertura do fórum SuperAgro 2024, realizado pela revista Exame, em Cuiabá.

Para Fávaro, as novas oportunidades econômicas são fruto do restabelecimento das boas relações diplomáticas pelo governo brasileiro.

“Em momento de preços de commodities achatados, quanto mais seria difícil produzir tanto se não tivéssemos novos mercados abertos?”, questionou o ministro.

Entre os destaques, Fávaro citou a liberação para exportação de carne bovina brasileira ao México, o aval do Egito para o algodão brasileiro e a entrada da carne de frango kosher do Brasil em Israel.

No ano, o País acumula 104 aberturas de mercado para produtos do agronegócio.

Vamos fazer a ‘Faria Lima do agro’, diz construtora de WTC em Sinop

 


Ilustração do projeto do WTC Sinop (Crédito: Divulgação/Haacke Empreendimentos)

A catarinense Haacke Empreendimentos lançou seu primeiro empreendimento em Sinop (MT) em 2022, o Residencial Cataluña. Dois anos depois, a empresa leva para a cidade de menos de 200 mil habitantes, a 500 km de Cuiabá (MT), um projeto da marca internacional de condomínios WTC.

A primeira fase, prevista para ser entregue em 2029, é composta de um prédio de 106 metros de altura, com 180 salas comerciais de 72m2 a 98 m2, espaços para eventos distribuídos por 25 andares e quase 37 mil metros quadrados de área total. No topo, um restaurante com espaço de 900m2 com vista panorâmica.

“Estamos levando um divisor de águas para Sinop. Queremos transformar a cidade na “Faria Lima do agro”, diz Douglas Haacke, diretor de Vendas da Haacke, em referência à avenida em São Paulo que concentra em seu entorno muitas grandes empresas, principalmente da área financeira.

“Não é só um empreendimento de escritórios e comércio. É um ‘masterplan’ que une negócios, tem tecnologia e uma construção toda sustentável”, acrescenta.

Douglas Haacke, diretor de Vendas da Haacke Empreendimentos (Crédito:Divulgação/Haacke Empreendimentos)

‘WTC do agro’

Ao todo serão 10 torres, previstas para serem entregues em 10 fases, sendo uma por ano, cada uma com um perfil de imóveis, como hotelaria, comércio, educação e lofts residenciais.

Douglas relata que o WTC de Sinop é resultado da busca por uma marca para um empreendimento, segundo ele, único. A unidade é a segunda da grife no Centro-Oeste, e se junta a outras oito no Brasil (São Paulo, Goiânia, Belo Horizonte, Uberlândia, Brasília, Curitiba, Porto Alegre e Joinville).

A torre central com escritórios, a primeira fase do projeto, está sendo erguida sobre uma rotatória de cinco mil metros quadrados. “Não tinha nenhum prédio no mundo construído em uma rotatória. Idealizamos o empreendimento comercial, buscamos a marca. E não parecia muito real quando fomos negociar [a assinatura do empreendimento]”, detalha.

O conselho do WTC teria sido convencido, entre outros argumentos, pelo seguinte argumento de Douglas: “Vocês têm o WTC financeiro em Nova York; o WTC logístico na China, e vão ter onde está a maior matriz energética do mundo, o alimento. O WTC do agro”.

Enquanto isso, em SC são outros quatro empreendimentos com obras em andamento, prédios entre 25 e 45 andares, com apartamentos de alto padrão e comércio no térreo. E são outros 17 entregues no currículo da empresa.

E assim a construtora reúne hoje cinco projetos em construção no Norte do Mato Grosso – 2 em Sinop, 1 em Sorriso e 1 em Primavera do Leste – e outro em Sorriso com início de obras previsto para primeiro semestre de 2025. Além da expansão de área construída, nesses dois anos a Haacke viu o metro quadrado residencial saltar R$ 12 mil para R$ 17 mil.

As três cidades são o palco do agronegócio brasileiro de hoje. Juntas, respondem por soja, milho, gado, algodão e madeira. Sorriso ocupa há quatro anos o posto de município com maior produção agrícola do estado, de R$ 11,5 bilhões, puxada pela soja, que também é o principal produto de Sinop. Quase metade (46%) da soja que sai de Sinop chega na China, principal cliente dos produtores locais. Já em Primavera do Oeste, cidade com mais altitude, o destaque vai para o algodão.

Da praia para o campo

A Haacke foi fundada em 1991 em Balneário Camboriú, litoral de Santa Catarina, pelo pai de Douglas, então reitor da universidade da cidade. Economista, se associou a um cliente de sua consultoria e assim nasceu a construtora.

Há dez anos, Douglas e seus irmãos se juntaram ao pai para ajuda a expandir a empresa. Uma das estratégias para essa expansão foi buscar os clientes “em casa”. Muitos dos compradores dos imóveis em Santa Catarina da Haacke eram produtores rurais no Norte do Mato Grosso.

Chegando lá, Douglas identificou outra possibilidade. Construir os empreendimentos por ali mesmo. “Nos deparamos com um mercado em amplo crescimento, e sem estrutura. Tinha um déficit gigantesco de imóveis para comercializar. Não só para o fazendeiro, mas tem todo um ecossistema, como os que vendem insumos para esse produtor. E, até então, as opções imobiliárias eram comprar em área rural, ou terrenos na cidade para construir. Fomos para fechar essa lacuna.”

Em SC, há outros quatro empreendimentos da empresa com obras em andamento, prédios entre 25 e 45 andares, com apartamentos de alto padrão e comércio no térreo. E são outros 17 entregues no currículo da empresa.

A construtora reúne hoje cinco projetos em construção no Norte do Mato Grosso – 2 em Sinop, 1 em Sorriso e 1 em Primavera do Leste – e outro em Sorriso com início de obras previsto para primeiro semestre de 2025. Além da expansão de área construída, nesses dois anos a Haacke viu o metro quadrado residencial saltar R$ 12 mil para R$ 17 mil.

As três cidades são o palco do agronegócio brasileiro de hoje. Juntas, respondem por soja, milho, gado, algodão e madeira. Sorriso ocupa há quatro anos o posto de município com maior produção agrícola do estado, de R$ 11,5 bilhões, puxada pela soja, que também é o principal produto de Sinop. Quase metade (46%) da soja que sai de Sinop chega na China, principal cliente dos produtores locais. Já em Primavera do Oeste, cidade com mais altitude, o destaque vai para o algodão.

terça-feira, 3 de setembro de 2024

Durigan fala em crescimento próximo de 2,9% este ano e revisão na previsão do PIB

 Imagem colorida de Dario Durigan, secretário-executivo do Ministério da Fazenda - Metrópoles

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, afirmou nesta terça-feira que, diante do crescimento de 1,4% do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre, a Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda deve fazer uma revisão da projeção para o PIB para 2024 para algo próximo dos 2,9% registrados no ano passado.

A última previsão feita pela SPE, em julho, manteve a estimativa em 2,5%. Neste mês, a secretaria publicará sua grade de parâmetros atualizada. Mais cedo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também afirmou que o governo “muito provavelmente” irá reestimar a previsão de crescimento da economia brasileira para este ano.

“Eu acho que é importante a gente considerar que esse resultado não vem de um vazio, temos construído uma agenda com generosidade, credibilidade, melhoria no ambiente de negócio, consolidação fiscal”, avaliou Durigan, em entrevista à CNN.

O secretário disse ainda que a equipe econômica aposta na aprovação e na sanção dos projetos de lei que regulamentam a reforma tributária ainda em 2024. Ele considera que há ambiente no Senado para destravar o debate. “Se deixar para 2025, com compromisso de horizonte para administração (tributária das empresas), não é de prejuízo maior. Não seria o melhor cenário, mas estamos prontos para trabalhar nessa situação”, ponderou.

Durigan afirmou ainda que não haveria problema se a sabatina no Senado do atual diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, para a presidência do órgão for postergada para outubro. Ele disse que o indicado é “extremamente técnico” e foi uma “ótima escolha” do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Como mostrou mais cedo o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), o líder do governo no Senado, senador Jaques Wagner (PT-BA), confirmou que será relator na Casa da indicação de Galípolo, mas explicou que ainda não há uma data definida para a sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e no plenário, em função do calendário mais apertado com as eleições municipais de outubro.

Petrobras e mais de 30 estatais vão assinar Pacto pela Diversidade, Equidade e Inclusão

 

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A Petrobras, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) e mais de 30 empresas estatais lançam na quarta-feira, 4, em Brasília, o Pacto pela Diversidade, Equidade e Inclusão (Pacto DEI) nas empresas públicas federais.

Em nota, a Petrobras explica que o documento propõe o estabelecimento de mecanismos de cooperação para o aprimoramento de políticas públicas relacionadas ao tema e de estratégias que promovam a diversidade nas estatais.

Além da estatal petrolífera, o Pacto será firmado por outras estatais, como Banco do Brasil, Caixa, Correios, Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

A coordenação é do Ministério da Gestão, por meio da Secretária de Governança das Estatais.

“Com a assinatura do Pacto por outras empresas públicas, espera-se o compartilhamento de boas práticas e maior agilidade na implementação de medidas para promover maior a diversidade, equidade e inclusão nas empresas”, informou nesta terça-feira, 3, a Petrobras.

O lançamento do Pacto contará com a participação da presidente da companhia, Magda Chambriard, e da ministra da pasta, Esther Dweck, entre outros executivos.

Ex-líder da British Petroleum na Espanha vai presidir operação no Brasil

 

Guevara De la Vega to lead bp during Spain's energy ...

A British Petroleum (bp) anunciou nesta terça-feira, 3, que o ex-presidente da empresa na Espanha, Andres Guevara de la Vega, será o novo presidente da British Petroleum no Brasil. Ele vai ocupar ainda o cargo de presidente do Conselho da joint venture com a Bunge Bioenergia, e de diretor não executivo do Conselho da Pan American Energy, uma das principais empresas de energia da Argentina.

“O executivo conta com uma larga experiência internacional no setor, ao longo de mais de 20 anos de carreira, incluindo diversas funções no segmento de upstream, comercialização e, mais recentemente, energia de baixo carbono”, disse a empresa em nota.

Andres é formado em engenharia de produção pela Universidad Simón Bolívar, com MBA em finanças e economia pela University of Chicago. Ao longo de quase duas décadas na British Petroleum, ocupou cargos de operação, planejamento e gestão. Além de presidente da British Petroleum Espanha, foi diretor de Desenvolvimento de Negócios Gas Value Chains global, gerente de Desenvolvimento de Negócios Upstream América do Sul baseado no Brasil, e Coordenador de Trading e Originação de Petróleo Bruto na América Latina.

“É uma honra assumir o cargo de presidente da bp no Brasil, um País muito próximo a mim e um mercado com inúmeras oportunidades para o setor. O País desempenha um papel fundamental na transição energética para desenvolver o sistema energético mundial de amanhã, graças ao seu vasto potencial em energias renováveis, especialmente no setor de bioenergia”, afirmou.

Prédio da sede do Quinto Andar administrado pela WeWork é alvo de ação de despejo

 


Fachada de um dos prédios do Girassol 555 (Crédito: Reprodução/WeWork)

 

A gestora Rio Bravo Investimentos anunciou no final de agosto uma ação de despejo contra a WeWork do imóvel Girassol 555, localizado no bairro da Vila Madalena, em São Paulo. O edifício abriga desde 2020 a sede da Quinto Andar, que se apresenta em seu site oficial como “a maior imobiliária digital do Brasil”.

A ação ocorre em meio a outras movidas contra a empresa de escritórios compartilhados WeWork. O Vini Offices FII e o HBR Realty também divulgaram na última semana que iniciaram a tentativa de reaver imóveis após a WeWork paralisar os pagamentos de aluguéis há pelo menos três meses.

Procurado, o Quinto Andar preferiu não se manifestar, informando apenas que “segue operando normalmente”. A imobiliária ocupa a maior parte do prédio, que é administrado pela WeWork e pertence a um fundo imobiliário da Rio Bravo. Outra sublocatária da WeWork no espaço é a fintech Wise, que tampouco quis comentar o assunto.

Em nota, a WeWork afirmou que desconhece qualquer ação de despejo. “A empresa segue operando em sua totalidade em todos os prédios no Brasil. Nossas ações temporárias têm o objetivo de acelerar as conversas para chegar a resoluções que sejam do melhor interesse de todo o nosso ecossistema, mutuamente benéficas e que estejam mais bem alinhadas com as condições atuais do mercado”, disse a multinacional.

Crise da WeWork

Em crise ao redor do mundo, a WeWork no Brasil não escapou dos problemas financeiros, que fez a matriz entrar com pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos no ano passado, com dívidas de US$ 18 bilhões.

A WeWork é uma multinacional com sede em Nova Iorque, responsável por fornecer e administrar espaços de escritório compartilhado. Com seu sistema, é possível alugar um escritório ou apenas uma mesa, por períodos curtos, como dias ou semanas, de modo a alcançar maior flexibilidade do que com contratos tradicionais.

O Girassol 555

Localizado no número 555 da Rua Girassol, o complexo alvo da ação de despejo movida pela Rio Bravo Investimentos abriga três torres de cinco andares cada uma. A informação aparece pública no site da imobiliária SP Corporate.

Construído em 2019, o complexo conta com 113 m². No começo de 2020, foi noticiado que ele abrigaria o Quinto Andar, sob administração da WeWork. Anteriormente, a imobiliária já tinha sede em outro prédio da gestora de escritórios compartilhados, localizado na Avenida Paulista.

No site da WeWork, há espaços nos prédios disponibilizados para aluguel. Uma vaga em mesa compartilhada para trabalho é anunciada por R$ 120.

Procurada pela reportagem, a Rio Bravo informou que a ação de despejo segue em andamento, sem dar mais detalhes. Em nota, informou que o fundo detém 34,81% da propriedade e que a WeWork representa menos de 10% do FII RCRB11.

Girassol 555, complexo administrado pela WeWork
Interior do Girassol 555 (Crédito:Reprodução/WeWork)
Interior do Girassol 555 (Crédito:Reprodução/WeWork)