Atuação:
Consultoria multidisciplinar, onde desenvolvemos trabalhos nas seguintes áreas: fusão e aquisição e internacionalização de empresas, tributária, linhas de crédito nacionais e internacionais, inclusive para as áreas culturais e políticas públicas.
O
Banco do Brasil e outras empresas estatais federais assinam nesta
quarta-feira, 4, a adesão ao Pacto pela Diversidade, Equidade e
Inclusão, coordenado pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços
Públicos (MGI). As empresas se comprometem, pelos termos do acordo, a
promover atitudes de bem-estar através de melhores condições de
trabalho; a combater a discriminação; e valorizar a cultura inclusiva.
O
objetivo do pacto é aprimorar políticas públicas e implementar ações
afirmativas que promovam a pluralidade nas empresas públicas.
“A
adesão ao Pacto DEI se soma a outras ações práticas que nos colocam
como importante aliado na promoção de uma sociedade mais igualitária”,
disse a presidente do BB, Tarciana Medeiros, em nota. “Mais uma vez
reafirmamos nosso compromisso com a diversidade, questão central da
nossa estratégia, e que tem demonstrado impacto positivo para clientes,
funcionários, fornecedores e demais parceiros estratégicos, contribuindo
para a inclusão financeira e a geração de trabalho e renda.”
Primeira
mulher, negra e LGBTQIAPN+ a comandar o BB, Tarciana implementou uma
série de medidas voltadas à diversidade desde que assumiu o posto, em
janeiro do ano passado. Uma delas foi a criação de um comitê estratégico
voltado ao tema, com o mesmo peso dos que definem as políticas de
crédito, por exemplo.
O
banco também criou um programa de diversidade, além de ser embaixador
de três movimentos ligados ao Pacto Global da Organização das Nações
Unidas (ONU) no Brasil, e que promovem ações de equidade racial e de
gênero, trabalho decente e crescimento econômico.
O BB tem o
objetivo de ter 30% dos cargos de liderança ocupados por mulheres até
2025, e 30% deles ocupados por pretos, pardos, indígenas e outras etnias
sub-representadas em cargos de liderança no mesmo período.
O
Brasil poderá exportar abacate para o Japão, informou o ministro da
Agricultura, Carlos Fávaro. O aval foi informado ao governo brasileiro
nesta quarta-feira, 4. “Foram 182 novos mercados abertos em 20 meses de
governo do presidente Lula para 53 países – recorde absoluto”, disse
Fávaro na abertura do fórum SuperAgro 2024, realizado pela revista Exame, em Cuiabá.
Para
Fávaro, as novas oportunidades econômicas são fruto do restabelecimento
das boas relações diplomáticas pelo governo brasileiro.
“Em
momento de preços de commodities achatados, quanto mais seria difícil
produzir tanto se não tivéssemos novos mercados abertos?”, questionou o
ministro.
Entre os destaques, Fávaro citou a liberação para
exportação de carne bovina brasileira ao México, o aval do Egito para o
algodão brasileiro e a entrada da carne de frango kosher do Brasil em
Israel.
No ano, o País acumula 104 aberturas de mercado para produtos do agronegócio.
Ilustração do projeto do WTC Sinop (Crédito: Divulgação/Haacke Empreendimentos)
Ana Carolina Nunesi
A
catarinense Haacke Empreendimentos lançou seu primeiro empreendimento
em Sinop (MT) em 2022, o Residencial Cataluña. Dois anos depois, a
empresa leva para a cidade de menos de 200 mil habitantes, a 500 km de
Cuiabá (MT), um projeto da marca internacional de condomínios WTC.
A
primeira fase, prevista para ser entregue em 2029, é composta de um
prédio de 106 metros de altura, com 180 salas comerciais de 72m2 a 98
m2, espaços para eventos distribuídos por 25 andares e quase 37 mil
metros quadrados de área total. No topo, um restaurante com espaço de
900m2 com vista panorâmica.
“Estamos
levando um divisor de águas para Sinop. Queremos transformar a cidade
na “Faria Lima do agro”, diz Douglas Haacke, diretor de Vendas da
Haacke, em referência à avenida em São Paulo que concentra em seu
entorno muitas grandes empresas, principalmente da área financeira.
“Não
é só um empreendimento de escritórios e comércio. É um ‘masterplan’ que
une negócios, tem tecnologia e uma construção toda sustentável”,
acrescenta.
‘WTC do agro’
Ao
todo serão 10 torres, previstas para serem entregues em 10 fases, sendo
uma por ano, cada uma com um perfil de imóveis, como hotelaria,
comércio, educação e lofts residenciais.
Douglas
relata que o WTC de Sinop é resultado da busca por uma marca para um
empreendimento, segundo ele, único. A unidade é a segunda da grife no
Centro-Oeste, e se junta a outras oito no Brasil (São Paulo, Goiânia,
Belo Horizonte, Uberlândia, Brasília, Curitiba, Porto Alegre e
Joinville).
A torre central com escritórios, a primeira fase do
projeto, está sendo erguida sobre uma rotatória de cinco mil metros
quadrados. “Não tinha nenhum prédio no mundo construído em uma
rotatória. Idealizamos o empreendimento comercial, buscamos a marca. E
não parecia muito real quando fomos negociar [a assinatura do
empreendimento]”, detalha.
O
conselho do WTC teria sido convencido, entre outros argumentos, pelo
seguinte argumento de Douglas: “Vocês têm o WTC financeiro em Nova York;
o WTC logístico na China, e vão ter onde está a maior matriz energética
do mundo, o alimento. O WTC do agro”.
Enquanto isso, em SC são
outros quatro empreendimentos com obras em andamento, prédios entre 25 e
45 andares, com apartamentos de alto padrão e comércio no térreo. E são
outros 17 entregues no currículo da empresa.
E assim a
construtora reúne hoje cinco projetos em construção no Norte do Mato
Grosso – 2 em Sinop, 1 em Sorriso e 1 em Primavera do Leste – e outro em
Sorriso com início de obras previsto para primeiro semestre de 2025.
Além da expansão de área construída, nesses dois anos a Haacke viu o
metro quadrado residencial saltar R$ 12 mil para R$ 17 mil.
As
três cidades são o palco do agronegócio brasileiro de hoje. Juntas,
respondem por soja, milho, gado, algodão e madeira. Sorriso ocupa há
quatro anos o posto de município com maior produção agrícola do estado,
de R$ 11,5 bilhões, puxada pela soja, que também é o principal produto
de Sinop. Quase metade (46%) da soja que sai de Sinop chega na China,
principal cliente dos produtores locais. Já em Primavera do Oeste,
cidade com mais altitude, o destaque vai para o algodão.
Da praia para o campo
A
Haacke foi fundada em 1991 em Balneário Camboriú, litoral de Santa
Catarina, pelo pai de Douglas, então reitor da universidade da cidade.
Economista, se associou a um cliente de sua consultoria e assim nasceu a
construtora.
Há dez anos, Douglas e seus irmãos se juntaram ao
pai para ajuda a expandir a empresa. Uma das estratégias para essa
expansão foi buscar os clientes “em casa”. Muitos dos compradores dos
imóveis em Santa Catarina da Haacke eram produtores rurais no Norte do
Mato Grosso.
Chegando lá, Douglas identificou outra possibilidade.
Construir os empreendimentos por ali mesmo. “Nos deparamos com um
mercado em amplo crescimento, e sem estrutura. Tinha um déficit
gigantesco de imóveis para comercializar. Não só para o fazendeiro, mas
tem todo um ecossistema, como os que vendem insumos para esse produtor.
E, até então, as opções imobiliárias eram comprar em área rural, ou
terrenos na cidade para construir. Fomos para fechar essa lacuna.”
Em
SC, há outros quatro empreendimentos da empresa com obras em andamento,
prédios entre 25 e 45 andares, com apartamentos de alto padrão e
comércio no térreo. E são outros 17 entregues no currículo da empresa.
A
construtora reúne hoje cinco projetos em construção no Norte do Mato
Grosso – 2 em Sinop, 1 em Sorriso e 1 em Primavera do Leste – e outro em
Sorriso com início de obras previsto para primeiro semestre de 2025.
Além da expansão de área construída, nesses dois anos a Haacke viu o
metro quadrado residencial saltar R$ 12 mil para R$ 17 mil.
As
três cidades são o palco do agronegócio brasileiro de hoje. Juntas,
respondem por soja, milho, gado, algodão e madeira. Sorriso ocupa há
quatro anos o posto de município com maior produção agrícola do estado,
de R$ 11,5 bilhões, puxada pela soja, que também é o principal produto
de Sinop. Quase metade (46%) da soja que sai de Sinop chega na China,
principal cliente dos produtores locais. Já em Primavera do Oeste,
cidade com mais altitude, o destaque vai para o algodão.
O
secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, afirmou
nesta terça-feira que, diante do crescimento de 1,4% do Produto Interno
Bruto (PIB) do segundo trimestre, a Secretaria de Política Econômica
(SPE) do Ministério da Fazenda deve fazer uma revisão da projeção para o
PIB para 2024 para algo próximo dos 2,9% registrados no ano passado.
A
última previsão feita pela SPE, em julho, manteve a estimativa em 2,5%.
Neste mês, a secretaria publicará sua grade de parâmetros atualizada.
Mais cedo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também afirmou que o
governo “muito provavelmente” irá reestimar a previsão de crescimento da
economia brasileira para este ano.
“Eu
acho que é importante a gente considerar que esse resultado não vem de
um vazio, temos construído uma agenda com generosidade, credibilidade,
melhoria no ambiente de negócio, consolidação fiscal”, avaliou Durigan,
em entrevista à CNN.
O secretário disse ainda que a equipe
econômica aposta na aprovação e na sanção dos projetos de lei que
regulamentam a reforma tributária ainda em 2024. Ele considera que há
ambiente no Senado para destravar o debate. “Se deixar para 2025, com
compromisso de horizonte para administração (tributária das empresas),
não é de prejuízo maior. Não seria o melhor cenário, mas estamos prontos
para trabalhar nessa situação”, ponderou.
Durigan
afirmou ainda que não haveria problema se a sabatina no Senado do atual
diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, para a
presidência do órgão for postergada para outubro. Ele disse que o
indicado é “extremamente técnico” e foi uma “ótima escolha” do
presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Como mostrou mais cedo o Broadcast
(sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), o líder do governo
no Senado, senador Jaques Wagner (PT-BA), confirmou que será relator na
Casa da indicação de Galípolo, mas explicou que ainda não há uma data
definida para a sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e no
plenário, em função do calendário mais apertado com as eleições
municipais de outubro.
A
Petrobras, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos
(MGI) e mais de 30 empresas estatais lançam na quarta-feira, 4, em
Brasília, o Pacto pela Diversidade, Equidade e Inclusão (Pacto DEI) nas
empresas públicas federais.
Em nota, a Petrobras explica que o
documento propõe o estabelecimento de mecanismos de cooperação para o
aprimoramento de políticas públicas relacionadas ao tema e de
estratégias que promovam a diversidade nas estatais.
Além
da estatal petrolífera, o Pacto será firmado por outras estatais, como
Banco do Brasil, Caixa, Correios, Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
A coordenação é do Ministério da Gestão, por meio da Secretária de Governança das Estatais.
“Com
a assinatura do Pacto por outras empresas públicas, espera-se o
compartilhamento de boas práticas e maior agilidade na implementação de
medidas para promover maior a diversidade, equidade e inclusão nas
empresas”, informou nesta terça-feira, 3, a Petrobras.
O
lançamento do Pacto contará com a participação da presidente da
companhia, Magda Chambriard, e da ministra da pasta, Esther Dweck, entre
outros executivos.
A
British Petroleum (bp) anunciou nesta terça-feira, 3, que o
ex-presidente da empresa na Espanha, Andres Guevara de la Vega, será o
novo presidente da British Petroleum no Brasil. Ele vai ocupar ainda o
cargo de presidente do Conselho da joint venture com a Bunge Bioenergia,
e de diretor não executivo do Conselho da Pan American Energy, uma das
principais empresas de energia da Argentina.
“O executivo conta
com uma larga experiência internacional no setor, ao longo de mais de 20
anos de carreira, incluindo diversas funções no segmento de upstream,
comercialização e, mais recentemente, energia de baixo carbono”, disse a
empresa em nota.
Andres
é formado em engenharia de produção pela Universidad Simón Bolívar, com
MBA em finanças e economia pela University of Chicago. Ao longo de
quase duas décadas na British Petroleum, ocupou cargos de operação,
planejamento e gestão. Além de presidente da British Petroleum Espanha,
foi diretor de Desenvolvimento de Negócios Gas Value Chains global,
gerente de Desenvolvimento de Negócios Upstream América do Sul baseado
no Brasil, e Coordenador de Trading e Originação de Petróleo Bruto na
América Latina.
“É uma honra assumir o cargo de presidente da bp
no Brasil, um País muito próximo a mim e um mercado com inúmeras
oportunidades para o setor. O País desempenha um papel fundamental na
transição energética para desenvolver o sistema energético mundial de
amanhã, graças ao seu vasto potencial em energias renováveis,
especialmente no setor de bioenergia”, afirmou.
Fachada de um dos prédios do Girassol 555 (Crédito: Reprodução/WeWork)
Darlan Alvarenga, Matheus Almeidai
A gestora Rio Bravo Investimentos anunciou no final de agosto uma ação de despejo contra a WeWork
do imóvel Girassol 555, localizado no bairro da Vila Madalena, em São
Paulo. O edifício abriga desde 2020 a sede da Quinto Andar, que se
apresenta em seu site oficial como “a maior imobiliária digital do
Brasil”.
A ação ocorre em meio a outras movidas contra a empresa
de escritórios compartilhados WeWork. O Vini Offices FII e o HBR Realty
também divulgaram na última semana que iniciaram a tentativa de reaver
imóveis após a WeWork paralisar os pagamentos de aluguéis há pelo menos
três meses.
Procurado,
o Quinto Andar preferiu não se manifestar, informando apenas que “segue
operando normalmente”. A imobiliária ocupa a maior parte do prédio, que
é administrado pela WeWork e pertence a um fundo imobiliário da Rio
Bravo. Outra sublocatária da WeWork no espaço é a fintech Wise, que
tampouco quis comentar o assunto.
Em
nota, a WeWork afirmou que desconhece qualquer ação de despejo. “A
empresa segue operando em sua totalidade em todos os prédios no Brasil.
Nossas ações temporárias têm o objetivo de acelerar as conversas para
chegar a resoluções que sejam do melhor interesse de todo o nosso
ecossistema, mutuamente benéficas e que estejam mais bem alinhadas com
as condições atuais do mercado”, disse a multinacional.
Crise da WeWork
Em
crise ao redor do mundo, a WeWork no Brasil não escapou dos problemas
financeiros, que fez a matriz entrar com pedido de recuperação judicial
nos Estados Unidos no ano passado, com dívidas de US$ 18 bilhões.
A
WeWork é uma multinacional com sede em Nova Iorque, responsável por
fornecer e administrar espaços de escritório compartilhado. Com seu
sistema, é possível alugar um escritório ou apenas uma mesa, por
períodos curtos, como dias ou semanas, de modo a alcançar maior
flexibilidade do que com contratos tradicionais.
O Girassol 555
Localizado
no número 555 da Rua Girassol, o complexo alvo da ação de despejo
movida pela Rio Bravo Investimentos abriga três torres de cinco andares
cada uma. A informação aparece pública no site da imobiliária SP
Corporate.
Construído
em 2019, o complexo conta com 113 m². No começo de 2020, foi noticiado
que ele abrigaria o Quinto Andar, sob administração da WeWork.
Anteriormente, a imobiliária já tinha sede em outro prédio da gestora de
escritórios compartilhados, localizado na Avenida Paulista.
No
site da WeWork, há espaços nos prédios disponibilizados para aluguel.
Uma vaga em mesa compartilhada para trabalho é anunciada por R$ 120.
Procurada
pela reportagem, a Rio Bravo informou que a ação de despejo segue em
andamento, sem dar mais detalhes. Em nota, informou que o fundo detém
34,81% da propriedade e que a WeWork representa menos de 10% do FII
RCRB11.