sexta-feira, 13 de setembro de 2024

Indústria de embalagens registra avanço de 4% no segundo trimestre

 


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Imagem de freepik



  O setor de embalagens apresentou desempenho positivo de abril a junho, com crescimento de 4,1%, após um avanço de 2,7% no primeiro trimestre. Os dados são de um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), encomendado pela Associação Brasileira de Embalagem (ABRE). 

As produções de embalagens de metal (+7,8%) e de vidro (+4,4%) foram os destaques dentre os principais segmentos no mercado doméstico. Por outro lado, a produção de embalagens de madeira apresentou recuo de 14%, após dois trimestres de alta. As exportações registraram retração de 7,6%, totalizando US$ 303,1 milhões no acumulado do ano, enquanto as importações caíram 16,9%, chegando a US$ 309,2 milhões.

 

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JBS investe R$ 70 milhões para aumentar produção de embalagens metálicas

 


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Crédito: Divulgação/ JBS


  A JBS fará um investimento de R$ 70 milhões na Zempack, sua unidade de embalagens metálicas. Na unidade de Lins, em São Paulo, a produção de embalagens para alimentos luncheon meat (proteínas pré-cozidas) aumentará em 180% até novembro. Já em Guaiçara, também no interior paulista, a fabricação de latas de aerossóis já ganhou um incremento de 25% neste ano. 

Os investimentos são destinados à compra de maquinário para incrementar as linhas de produção das plantas da Zempack. A unidade de Lins receberá um aporte de mais de R$ 35 milhões até novembro, enquanto na de Guaiçara foram alocados R$ 35 milhões nos últimos meses. "O investimento responde à crescente demanda por embalagens no Brasil e no exterior, especialmente no mercado de aerossóis, onde o país já se posiciona como o quarto maior consumidor global", destaca a JBS.

 

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Dia Supermercados reformula 250 operações no Brasil

 


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Crédito: Reprodução/ Fernando Roberto



  Em meados de maio, o Dia Brasil encerrou seu elo com o Grupo Dia, quando foi adquirido por um fundo de investimento brasileiro gerido pela MAM Asset Management. Agora, a nova fase da empresa se dá a partir de uma reestruturação, que reduziu o número de lojas para 244 - todas localizadas no estado de São Paulo. Segundo informações do Estadão, a reformulação da rede chega com o conceito de proximidade e frescor. Segundo Fábio Farina, CEO do Dia Brasil, com apenas o CD de Osasco, na capital paulista, a rede estabeleceu a quantidade de lojas que conseguiriam abastecer diariamente e as unidades escolhidas foram as que tinham um histórico de rentabilidade positiva. “Houve um período de desabastecimento significativo, mas hoje alcançamos o menor índice de ruptura em quase dois anos e temos as nossas unidades 100% abastecidas”, afirma.

Reestruturação 

 Ainda de acordo com as informações, o relançamento de 100% das lojas está em andamento e tem previsão de terminar na primeira semana de outubro. O projeto prevê um aporte de cerca de R$ 20 milhões, incluindo padronização das fachadas e melhoria da iluminação. Com foco em oferecer uma nova experiência de compra, a rede também investe em novos carrinhos, novas cestas, organização de caixas e gôndolas.

 

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Heineken investe R$ 1,5 bilhão no Paraná

 


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Crédito: Reprodução / Amanhã


  A cervejaria mais que dobrou a capacidade produtiva da sua fábrica em Ponta Grossa, no Paraná, com investimento de mais de R$ 1,5 bilhão. Com a ampliação, a unidade é a primeira a produzir Chope Heineken 0.0%, um chope zero álcool, além da cerveja Heineken 0.0%, Sol 0.0% e Heineken retornável 330ml.

 O Brasil é o maior mercado consumidor da marca no mundo. "O maior investimento que a gente já fez no Brasil é aqui em Ponta Grossa”, comenta Mauricio Giamellaro, CEO da Heineken no país. A unidade paranaense é a que mais produz os rótulos da cervejaria, dentre 14 fábricas distribuídas nas regiões Sul, Sudeste, Norte e Nordeste. A partir de outubro, o espaço oferecerá experiência de visitação ao público.

 

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Quais são as maiores construtoras do Brasil? Veja ranking por área construída

 


Pessoa em frente a prédio em construção no Rio de Janeiro

Pessoa em frente a prédio em construção no Rio de Janeiro 27/11/2020 (Crédito: REUTERS/Pilar Olivares)

 

O setor de construção é um dos principais da economia brasileira. No segundo trimestre, registrou um crescimento de 3,5%. Para efeitos de comparação, o Pib (Produto Interno Bruto) total do país teve alta de 1,4%, sendo o crescimento do setor industrial de 1,8% no período, de 1% em Serviço e, do Agrícola, um recuo de 2,3%.

Dentro desse setor, pulverizado e regionalizado no Brasil, a maior construtora em área construída é a Direcional Engenharia, de Belo Horizonte (MG), com a metragem total de 3.669.201,33, de acordo com o último ranking elaborado pela Intec Brasil, plataforma de prospecção de obras.

Em segundo lugar está a Pacaembu Construtora, de Bauru (SP),  com 3.569.394,42 de área construída e, em seguida, a Construtora JL, de Curitiba (PR), com metragem de 2.971.158,89. Veja abaixo o top 10:

Veja o ranking com as 10 maiores construtoras do país por área construída

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O ranking completo é composto por 100 construtoras, e é divulgado anualmente no mês de março. Segundo a Intec, a plataforma reúne mais de 19 mil obras catalogadas, entre construções residenciais, comerciais e industriais. O ranking considerou a soma da metragem dos projetos efetivamente trabalhados durante 2023. Não consideradas obras como revitalizações, pavimentações, saneamento e outras de infraestrutura.

Segundo a Intec, também não são consideradas as construtoras com histórico de envolvimento em escândalos políticos, tragédias por imprudência ou trabalho escravo.

O crescimento em área construída total, considerando as 100 construtoras do ranking, foi de 13,57%, passando de pouco mais de 49 mil metros quadrados na edição de 2023 para 55,6 mil m2 em 2024.

Quem são os 10 bilionários mais jovens do Brasil no ranking da Forbes

 


A jovem Lívia Voigt, de 20 anos, é a segunda mais jovem bilionária da lista (Crédito: Reprodução/Redes Sociais)

A tradicional lista da Forbes de pessoas mais ricas do Brasil conta com alguns jovens com menos de 30 anos. Entre os dez mais novos bilionários listados, quase todos são herdeiros — as únicas exceções são são a dupla Pedro Franceschi e Henrique Dubugras, fundadores da fintech Brex.

Confira os bilionários ranqueados por idade, do mais novo para o mais velho:

1 -Amelie Voigt Trejes, 19 anos
Patrimônio: R$ 3,27 bilhões
Origem da fortuna: é neta de Werner Ricardo Voigt, fundador da fabricante de eletrônicos catarinense Weg. Herdou ações da empresa de sua mãe, Cladis Voigt Trejes, junto com seus dois irmãos
Posição no ranking geral dos mais ricos do Brasil: 115º

2 – Lívia Voigt, 20 anos
Patrimônio: R$ 5,03 bilhões
Origem da fortuna: Também é neta de Werner Ricardo Voigt. Herdou ações da Weg de sua mãe,Valsi Voigt.
Posição no ranking geral dos mais ricos do Brasil: 77º

3, 4 e 5 – Pedro Voigt Trejes, Felipe Voigt Trejes e Helena Marina da Silva Petry, 22 anos
Patrimônio: Cada um dos irmãos Trejes tem R$ 3,46 bilhões; Petri tem R$ 1,88 bilhão
Origem da fortuna: Pedro e Felipe são filhos de Cladis Voigt Trejes, irmãos de Amelie, e também herdaram dinheiro da Weg. Petry é herdeira direta de outro cofundador da WEG, Eggon João da Silva.
Posição no ranking geral dos mais ricos do Brasil: 77º e 171º.

6 – Ana Flávia da Silva Petry, 25 anos
Patrimônio: R$ 1,88 bilhão
Origem da fortuna: Irmã Helena Petry, Ana também herdou parte das ações da Weg.

7 – Dora Voigt de Assis, 26 anos
Patrimônio: R$ 5,03 bilhão
Origem da fortuna: WEG
Posição no ranking geral: Irmã de Lívia Voigt, é done de ações da Weg herdadas de sua mãe.

8 – Pedro Franceschi e Izabela Henriques Feffer, 27 anos
Patrimônio: R$ 3,34 bilhões e R$ 1,75 bilhão
Origem da fortuna: Franceschi é um dos fundadores da fintech Brex. Já Feffer é neta de Leon Feffer, fundador da Suzano, e herdou do pai ações da Suzano Holding.
Posição no ranking geral: 112º e 184º

#10 – Henrique Dubugras, 28 anos
Patrimônio: R$ 3,34 bilhões
Origem do Patrimônio: É cofundador da fintech Brex
Posição no ranking geral: 112º

Henrique Dubugras e Pedro Franceschi, fundadores da Brex, são os únicos bilionáriso com menos de 30 anos que não são herdeiros (Crédito:Divulgação/Brex)

‘Prévia do PIB’: IBC-Br tem queda de 0,4% em julho, contração menor do que a esperada

 


Balança comercial tem superávit de US$ 9 bilhões em abril

Porto do Rio de Janeiro. (Crédito: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

O Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br), considerado um sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), recuou 0,4% em julho na comparação com o mês anterior, em dado dessazonalizado.

O resultado marcou uma forte perda de força em relação ao avanço de 1,4% de junho, mas ainda assim foi melhor do que a expectativa em pesquisa da Reuters de queda de 0,9%.

Os dados do BC mostram ainda que, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o IBC-Br teve alta de 5,3% em julho, enquanto no acumulado em 12 meses passou a um avanço de 2,0%.

“Me parece que a queda se deve ao recuo na indústria (-1,4%), agronegócio e o menor ímpeto da balança comercial”, avaliou Nicolas Borsoi, economista-chefe da Nova Futura Investimentos. “Os dados antecedentes sugerem um menor ímpeto em agosto, mas o PIB continua bem postado para um crescimento robusto neste trimestre”. 

A corretora projeta expansão de 0,6% do PIB no 3º trimestre e crescimento de 3% em 2024.

Os dados de julho serão avaliados pelo Banco Central na reunião de política monetária da próxima semana, quando irá decidir sobre a taxa básica de juros Selic, atualmente em 10,5%.

Ainda nesta sexta a Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda atualiza suas projeções para PIB e inflação com divulgação do Boletim Macrofiscal de setembro.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já disse que o governo revisaria a projeção oficial para o crescimento do PIB de 2024 para pelo menos 3%. Pesquisa Focus realizada pelo Banco Central mostra que a expectativa para a expansão do PIB este ano é de 2,68%, indo a 1,90% em 2025.

O IBC-Br é construído com base em proxies representativas dos índices de volume da produção da agropecuária, da indústria e do setor de serviços, além do índice de volume dos impostos sobre a produção.