quarta-feira, 26 de outubro de 2022

Casino quer vender ao menos US$500 milhões em ações do Assaí em oferta pública

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SÃO PAULO (Reuters) – O Assaí afirmou nesta quarta-feira ter sido avisado por seu controlador, o francês Casino, de que iniciou estudos para possível venda de participação na rede de atacarejo por cerca de 500 milhões dólares.

Segundo o fato relevante, o valor da venda “poderá ser aumentado a depender das condições de mercado”.

Nesta quarta-feira, as ações do Assaí encerraram em queda de 3,45%, cotadas a 17,08 reais, enquanto o Ibovespa mostrou recuo de 1,6%.

A potencial venda pelo Casino pode envolver cerca de 158 milhões de ações do Assaí, considerando o fechamento do papel nesta quarta-feira. Isso corresponde a cerca de 28,5% da fatia de 41% detida atualmente pelo grupo francês na segunda maior rede de atacarejo do país.

O Casino contratou BTG Pactual, Itaú BBA e JPMorgan para assessorá-lo no negócio que, se executado, deve ocorrer por meio de oferta pública secundária até o fim de novembro.

O comunicado encerra dias de especulações do mercado em torno da potencial venda de participação do grupo francês, que atravessa uma estratégia de redução de dívida com venda de ativos.

Na semana passada, o Assaí chegou a negar as especulações sobre uma potencial venda de participação pelo grupo francês, afirmando que questionou o Casino a respeito e que a resposta do controlador foi “desconhecer qualquer evento que possa ter causado as oscilações registradas com as ações”.


Dexco: lucro líquido cai 39,6% no 3º trimestre, para R$ 154,148 milhões

Dexco

 

 

A Dexco – fabricante de louças e metais sanitários, pisos e revestimentos cerâmicos, peças de madeira e celulose – viu seus resultados encolherem. O lucro líquido caiu 39,6% no terceiro trimestre de 2022 na comparação com o mesmo intervalo de 2021, indo a R$ 154,148 milhões.

O lucro líquido no critério recorrente (que exclui despesas com a reestruturação das unidades produtivas e itens que não fazem parte da rotina) também caiu. A baixa foi de 39,1%, para R$ 162,896 milhões.

O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado e recorrente encolheu 31,2% na mesma base de comparação, para R$ 415,594 milhões. A margem Ebitda teve retração de 8,5 pontos porcentuais, para 19,2%.

A receita líquida consolidada do grupo teve um leve recuo de 0,7%, indo a R$ 2,161 bilhões.

A Dexco explicou que o impacto nos resultados teve origem no aumento dos custos em função da pressão de insumos, combinada com a menor diluição do custo fixo decorrente do menor volume vendido.

“É importante lembrar que o ano de 2021 foi bastante favorável para os resultados da companhia, dado o cenário de valorização do lar observado durante o período pandêmico, que acabou por favorecer o setor. Ainda, em 2022 notou-se um enfraquecimento da economia local e mundial”, descreveu a administração em seu balanço.

O custo dos produtos vendidos subiu 11,4%, totalizando R$ 1,412 bilhão, enquanto as despesas com vendas aumentaram 11%, para R$ 267,859 milhões. Já as despesas gerais e administrativas tiveram alta de 6,9%, chegando a R$ 81,763 milhões.

Outra fonte de impacto no lucro da Dexco foi o resultado financeiro (saldo entre receitas e despesas financeiras), que ficou negativo em R$ 150,560 milhões. Esse montante foi 18,6 vezes maior na comparação anual. “A contínua alta da taxa básica de juros impactou diretamente os encargos financeiros da companhia”, descreveu a direção no balanço.

A Dexco encerrou o terceiro trimestre com dívida líquida de R$ 3,828 bilhões, salto de 124,5% na comparação anual. A alavancagem (medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda nos últimos 12 meses) cresceu de 0,81x para 1,96x no período.

O custo médio dos financiamentos encerrou o período em 112% do CDI, um aumento de 3,0 p.p. sobre o segundo trimestre deste mesmo ano, com prazo médio de vencimento 4,0 anos.

A Dexco encerrou o terceiro trimestre do ano com o investimento total de R$ 195,2 milhões em suas operações. Desse total, foram R$ 74,7 milhões relativo à recomposição de seu ativo florestal e R$ 120,3 milhões para manutenção, modernização fabril e digitalização das atividades.


Moody’s afirma rating BAA3 para a Vale com perspectiva estável


Moody’s afirma rating BAA3 para a Vale com perspectiva estável

Logo da Vale


(Reuters) – A Moody’s atribuiu à Vale nesta quarta-feira o rating BAA3, de perspectiva estável, destacando “forte perfil de produção” da mineradora, além de um portfólio de ativos de vida longa.

A agência de classificação risco afirmou, ainda, que a Vale ocupa posição de baixo custo e forte balanço patrimonial, com alavancagem abaixo de 1x (relação entre a dívida total e o Ebitda) desde 2020.

No âmbito produtivo, a Moody’s disse esperar que a Vale atinja sua capacidade de produção de minério de ferro (400 milhões de toneladas) assim que ela desenvolver capacidade de empilhamento a seco e processamento a úmido em Minas Gerais, após o gradual retorno das operações suspensas desde o acidente de Brumadinho, em 2019.

A agência afirmou também que apesar da posição substancial em metais básicos (níquel e cobre), o perfil de negócios da Vale é limitado pela concentração em minério de ferro para geração de fluxo de caixa, o que aumenta a exposição dos fluxos de caixa à volatilidade dos preços do minério no mercado internacional.

Em relação a questões sociambientais, a Moody’s destacou o avanço no programa de descaracterização de barragens que vem sendo conduzido pela Vale, além de remoção preventiva de trabalhadores e população civil de áreas de maior risco.“A perspectiva estável reflete a expectativa da Moody’s de uma recuperação gradual dos níveis de produção, bem como avanços no descomissionamento de rejeitos de upstream de acordo com o cronograma da empresa”, disse em análise.

(Por Rafaella Barros)

 

segunda-feira, 24 de outubro de 2022

Credit Suisse pagará 238 milhões de euros para finalizar caso de fraude

Ficheiro:Credit Suisse Logo.svg – Wikipédia, a enciclopédia livre


O Credit Suisse Group informou nesta segunda-feira, 24, que chegou a um acordo de 238 milhões de euros com promotores franceses por um caso envolvendo fraude fiscal, avançando de outro caso jurídico enquanto busca uma reabilitação de reputação.

O credor suíço pagará uma multa de 123 milhões de euros por serviços bancários privados transnacionais históricos, incluindo uma devolução de lucros – um recurso para lucros obtidos por conduta ilícita – de 65,6 milhões de euros, e o pagamento de mais 57,4 milhões de euros. O Credit Suisse também pagará 115 milhões de euros ao Estado francês em danos.

O acordo com o promotor financeiro nacional da França, o Parquet National Financier, não inclui um reconhecimento de responsabilidade criminal, disse o banco. As autoridades francesas confirmaram o acordo. As investigações preliminares sobre fraude fiscal e lavagem de dinheiro iniciaram em 2016.

“O banco está satisfeito em resolver este assunto, que marca mais um passo importante na resolução proativa de litígios e questões herdadas”, disse o Credit Suisse em comunicado.

O credor em dificuldades, cujas ações caíram quase 50% em 2022 até o momento, vem tentando reparar seu balanço e reputação como parte de um esforço de reestruturação, cuja atualização importante deve ser divulgada no resultado do terceiro trimestre nesta quinta-feira.




 

Acionista da Meta quer corte de empregos e de despesas


Acionista da Meta quer corte de empregos e de despesas

Meta Platforms

(Reuters) – A Meta, dona do Facebook, precisa cortar empregos e despesas, disse seu acionista Altimeter Capital Management nesta segunda-feira em carta ao presidente-executivo Mark Zuckerberg.

A empresa perdeu a confiança dos investidores ao aumentar os gastos e se voltar para o metaverso, disse o fundo de hedge focado em tecnologia, que tem uma fatia de 0,1%, e sugeriu um plano de três etapas.

A Altimeter disse que o fluxo de caixa anual livre pode dobrar para 40 bilhões de dólares se reduzir o número de empregados em pelo menos 20%, cortar gastos de capital em pelo menos 5 bilhões a 25 bilhões de dólares por ano e limitar o investimento anual no metaverso para 5 bilhões de dólares, em vez dos atuais 10 bilhões de dólares.

A Altimeter disse que investimentos tão grandes “em um futuro desconhecido são superdimensionados e aterrorizantes, mesmo para os padrões do Vale do Silício”.

A Meta, que deve divulgar os resultados do terceiro trimestre na quarta-feira após o fechamento dos mercados, não respondeu imediatamente a um pedido de comentário da Reuters.

Brad Gerstner, presidente da Altimeter que incentivou investimentos agressivos em inteligência artificial, disse que a empresa quer se envolver com a Meta.

A Meta cortou em pelo menos 30% em junho os planos de contratar engenheiros, com Zuckerberg alertando os funcionários para se prepararem para uma desaceleração econômica.

(Por Akash Sriram)


Petrobras vai licitar tecnologia inovadora para as plataformas


Crédito: Petrobras/Divulgação

A estatal recebe até o fim do mês a proposta de três empresas para a construção do primeiro Hisep (Crédito: Petrobras/Divulgação)

Este mês de outubro é chave para o avanço de uma tecnologia desenvolvida pela Petrobras que vai mudar o grau de eficiência da produção de petróleo no mundo. A estatal recebe até o fim do mês a proposta de três empresas para a construção do primeiro Hisep, sistema capaz de separar, ainda no fundo do mar, o gás rico em carbono que fica misturado ao óleo e reinjetá-lo ali mesmo, em alta profundidade, nos poços.

Com o Hisep, abreviação do termo separação em alta pressão, em inglês, o gás natural com CO2 não vai precisar ser levado até o navio- plataforma, o que vai reduzir o gasto de energia e o espaço para armazenamento e processamento do insumo nessas unidades.

Petrobras, Fábio Passarelli, projeta para 2028 a maturidade da tecnologia. A essa altura, o aparelho já estará testado em campo e pronto para replicação em outros campos da empresa ou eventual comercialização.

Passarelli diz que o Hisep terá capacidade de reinjetar cerca de 5 milhões de metros cúbicos de gás por dia diretamente no fundo do mar. “Um FPSO (navio-plataforma) típico do pré-sal manuseia em média entre 6 milhões e 7 milhões de metros cúbicos de gás por dia. Então, o Hisep consegue quase dar conta desse volume todo”, diz. Uma parcela do gás vai continuar chegando ao navio, inclusive para gerar energia para sua operação.

ECONOMIA DE ENERGIA

Essa separação e reinjeção do gás na boca do ponto de extração do óleo, diz ele, vai poupar 40% da energia consumida hoje por um navio-plataforma – gerada por gás natural ou óleo diesel – e, mais do que isso, vai liberar espaço nos navios para o recebimento de quantidades maiores de petróleo, produto de maior valor agregado.

 

 As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

terça-feira, 18 de outubro de 2022

Meta aceita ordem do Reino Unido para vender Giphy após batalha antitruste





 

 

 File:Giphy-logo.svg - Wikimedia Commons

 

 

 

Por Paul Sandle

 

LONDRES (Reuters) – O regulador de concorrência do Reino Unido mandou nesta terça-feira a Meta vender a plataforma de imagens animadas Giphy, após um tribunal afirmar que a compra pode prejudicar rivais e remover um potencial concorrente em publicidade.

A Meta disse que aceita o pedido da Autoridade de Concorrência e Mercados (CMA) para desfazer o acordo de 2020.

“Estamos desapontados com a decisão da CMA, mas aceitamos a decisão de hoje como a palavra final sobre o assunto”, disse um porta-voz da Meta em comunicado. “Trabalharemos em estreita colaboração com a CMA no desinvestimento do Giphy.”

A decisão foi a primeira vez que um regulador forçou uma gigante de tecnologia a vender uma empresa já adquirida e sinalizou uma nova determinação de examinar negócios digitais.

O órgão observou que os usuários do Reino Unido procuram 1 bilhão de GIFs por mês no Giphy, e 73% do tempo que passam nas mídias sociais está no Facebook, Instagram e WhatsApp, da Meta.

A empresa recorreu da decisão, mas um tribunal manteve a decisão da CMA em cinco dos seis motivos em junho.

“Este acordo reduz significativamente a concorrência em dois mercados”, disse Stuart McIntosh, presidente de um grupo de investigação independente. “A única maneira de resolver isso é com a venda do Giphy”, acrescentou.

(Reportagem adicional de Supantha Mukherjee)

Startups de tecnologia espacial saem da órbita dos investidores de risco

Conheça a nova tecnologia espacial que ajuda a monitorar a produção no  campo | GZH

Por Akash Sriram

 

(Reuters) – Startups de tecnologia espacial estão sendo forçadas a limitar suas ambições, à medida que seus investidores de capital de risco se voltam para apostas mais seguras devido à turbulência econômica, disse a empresa de capital de risco Space Capital.

Os investimentos em empresas de tecnologia espacial, que coletam, processam e analisam dados relacionados ao espaço, caíram 80% no terceiro trimestre, para cerca de 1 bilhão de dólares, ante quase 5 bilhões de dólares no mesmo período do ano anterior, disse a Space Capital.

“Os investidores de risco estão se concentrando em empresas de software, como serviço corporativo, e ficando longe de empresas que fornecem soluções baseadas em inovação de engenharia”, disse a Space Capital.

O volume de investimento de venture capital em empresas espaciais caiu 44%, em comparação com um declínio mais amplo do mercado de 31%, acrescentou.

As empresas de capital de risco “estão procurando reduzir sua exposição a empresas de capital intensivo com modelos de lucratividade de baixo ou longo prazo”, disse à Reuters o sócio-gerente da Space Capital, Chad Anderson.

O pessimismo também atingiu empresas listadas como Rocket Lab USA, Astra Space ASTR.O, Spire Global e Satellogic, cujas ações caíram entre 49% e 92%.

Muitos investidores que exploraram o setor aeroespacial no ano passado recuaram, disse William Kowalski, cofundador da Atomos Space, que fabrica naves espaciais que ajudam os satélites a manobrar no espaço.

“A captação de recursos tem sido um desafio, mas permitiu que empresas mais eficientes em termos de capital se destacassem”, disse ele. 

 


Preço da gasolina comum sobe pela 1ª vez desde junho nos postos do Brasil, diz ANP


Crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Os preços da gasolina comum nos postos do Brasil subiram 1,5% na última semana, primeiro avanço desde junho que encerra uma sequência de 15 quedas semanais (Crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

(Reuters) – Os preços da gasolina comum nos postos do Brasil subiram 1,5% na última semana, primeiro avanço desde junho que encerra uma sequência de 15 quedas semanais, conforme pesquisa de preços divulgada nesta segunda-feira pela reguladora ANP.

Entre os dias 9 e 15 de outubro, o litro do combustível foi vendido, em média, a 4,86 reais nas bombas contra 4,79 reais na primeira semana deste mês.

O etanol hidratado registrou o segundo aumento semanal consecutivo, de 1,8%, sendo comercializado a 3,46 reais o litro, em média.

 Já os preços do diesel S10 (com menor teor de enxofre) recuaram 0,3% na comparação semanal, sendo vendido a 6,65 reais o litro, em média.


(Por Rafaella Barros)


 

segunda-feira, 17 de outubro de 2022

Fleury fará aumento de capital de até R$ 1,2 bi com emissão de novas ações

 Como é trabalhar na empresa Grupo Fleury | 99jobs.com

 

 Estadão Conteúdo


A rede de laboratórios Fleury anunciou nesta segunda-feira, 17, que fará um aumento de capital mediante a emissão de ações com valor mínimo de R$ 602,6 milhões e, no máximo, R$ 1,2 bilhão. A oferta será por meio de subscrição privada e o prazo de exercício do direito de preferência começará em 21 de outubro e terminará em 21 de novembro de 2022.

Os recursos oriundos do aumento de capital serão destinados para a manutenção da estratégia de crescimento da companhia; continuidade dos planos de expansão orgânica, melhora da posição de caixa e a redução da alavancagem financeira consolidada, e o uso corporativo geral.

A empresa informou que a operação prevê a emissão de novas ações de, no mínimo, 34,8 milhões e, no máximo, 70,5 milhões de ações, ao preço de emissão de R$ 17,27.

Segundo comunicado ao mercado, do valor total por ação, R$ 5,75 serão destinados ao capital social e R$ 11,52 irão para reserva de capital. Ou seja, serão destinados, no mínimo, R$ 200,6 milhões ao capital social e R$ 402 milhões à reserva de capital. Os valores máximos, respectivamente, podem chegar a R$ 405,7 milhões e R$ 812,9 milhões.

Os acionistas terão direito de preferência para subscrever ações na proporção de 0,2223700485 nova ação ordinária para cada 1 ação de que forem titulares, conforme a posição acionária que possuírem no capital da companhia no fechamento do pregão da B3 do dia 20 de outubro. As ações passarão a ser negociadas ex-direitos a partir do dia seguinte.



 

Credit Suisse buscou injeção de capital no Oriente Médio, diz fonte


Credit Suisse buscou injeção de capital no Oriente Médio, diz fonte

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Por Paritosh Bansal

 

NOVA YORK (Reuters) – O Credit Suisse contatou pelo menos um fundo soberano do Oriente Médio para uma injeção de capital, de acordo com uma fonte a par do assunto, à medida que o banco avalia alternativas para uma reestruturação de seus negócios.

O tamanho e outros detalhes de uma potencial injeção não foram informados. Analistas disseram que o banco pode precisar de até 9 bilhões de francos suíços (9 bilhões de dólares), sendo que parte deve vir de investidores.

A abordagem do Credit Suisse indica que a venda de ativos por si só pode ser insuficiente para cobrir os custos de uma iminente reestruturação.

Um porta-voz do Credit Suisse não comentou, reiterando que o banco atualizará sua revisão de estratégia junto com a divulgação dos resultados do terceiro trimestre. O Credit Suisse deve anunciar o plano de reestruturação em 27 de outubro.

A Bloomberg informou separadamente que Abu Dhabi e a Arábia Saudita estavam ponderando por meio de seus fundos soberanos se deveriam colocar dinheiro no banco de investimento do Credit Suisse e em outros negócios. Os fundos não responderam imediatamente a um pedido de comentário.

A Qatar Investment Authority, fundo soberano do Qatar, também é um dos maiores investidores do Credit Suisse. A QIA não comentou.

(Reportagem adicional de Yousef Saba em Dubai)



 

À venda, Telhanorte e C&C terão de disputar compradores


Crédito: Reprodução/Instagram Telhanorte

A Telhanorte é uma das maiores redes do setor, com 77 unidades (incluindo também a marca Tumelero). Já a C&C tem 36 lojas em São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo (Crédito: Reprodução/Instagram Telhanorte)

O varejo de materiais de construção vive um momento de ressaca em relação ao pico de vendas visto na pandemia de covid-19. E redes que já indicavam desânimo com o setor agora buscam compradores para suas operações. No momento, tanto a Telhanorte, da gigante francesa Saint Gobain, quanto a C&C, cujo controle pertence à família do banqueiro Aloysio Faria (que morreu em 2020), estão em busca de um comprador.

A Telhanorte é uma das maiores redes do setor, com 77 unidades (incluindo também a marca Tumelero). Já a C&C tem 36 lojas em São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo.

É um mercado que cresceu muito na pandemia, mas agora passa por uma acomodação. O varejo de materiais de construção fechou 2021 com faturamento de R$ 202,3 bilhões, crescimento real de 4,4% sobre 2020, segundo levantamento realizado pela Associação Nacional dos Comerciantes de Materiais de Construção (Anamaco). O crescimento veio sobre uma alta de 11% de 2019 para 2020. No entanto, esse ímpeto vem arrefecendo. De acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), o segmento teve recuo de 7,1% em agosto, na comparação com o mesmo mês de 2021.

Para Eduardo Terra, presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), especialmente no caso da Telhanorte a possibilidade de venda viria do fato de o varejo não ser o foco da Saint Gobain. A companhia francesa fabrica materiais e soluções para construção, mobilidade, saúde e outras aplicações industriais.

Enquanto isso, Terra diz que, na C&C, a possível venda se relaciona mais a questões da sucessão do negócio – problema comum em empresas familiares.

Enquanto Telhanorte e C&C buscam interessados, a Leroy Merlin, também de origem francesa, tenta assumir a dianteira do segmento, mas com planos de expansão orgânica. Depois de dois anos de pandemia, a empresa retomou seu plano de expansão e pretende abrir mais de 15 lojas no País até 2025. No fim da expansão, a rede terá 59 lojas.

A aposta do mercado é de que os compradores das redes concorrentes teriam de vir do mercado financeiro. “O interesse teria de vir de um parceiro financeiro, com a intenção de escalar o negócio e, futuramente, realizar os lucros em uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês)”, diz Terra. Caso semelhante aconteceu com a Quero-Quero e o fundo de investimentos Advent. O private equity (que compra participações em empresas) ficou no negócio entre 2008 e 2020, saindo justamente via Bolsa.

Procurada, a C&C não quis comentar, enquanto a Saint Gobain disse não comentar especulações de mercado.

Redes menores

Se para grandes redes é difícil encontrar interessados, as redes locais, por sua vez, já têm sido mapeadas por um fundo de investimentos. A Fortune One, gestora de fundos com foco em private equity, afirma ter cerca de R$ 300 milhões para investir em redes menores de materiais de construção.

Marcos Costa, CEO da Fortune One, diz que o foco é comprar fatias minoritárias em redes locais, na tentativa de consolidar o setor aos poucos, priorizando empresas com faturamento de cerca de R$ 1 bilhão por ano. O fundo já teria cinco empresas mapeadas para este fim.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Para mais de 50% das empresas no mundo, sonho de transformação digital se torna pesadelo


A Gartner descobriu que 56% das organizações se arrependem de ter adquirido tecnologia em grandes projetos nos últimos dois anos 
 
 
À medida em que a demanda por tecnologia cresce, aumentam também as opções de produtos e serviços; e, com tanta oferta, expandem-se os casos de arrependimento das compras

 

Possibilidades de manter relações a distância, fácil acesso e divulgação de informações, melhora de processos internos e relacionamento com clientes, aumento do desempenho de colaboradores e tomadas de decisões mais assertivas. Essas são somente algumas das qualidades do advento das tecnologias para as empresas, independentemente do porte ou do segmento. E, se elas já vinham se destacando, com a pandemia da Covid-19 se tornaram essenciais, fazendo com que alguns negócios sobrevivessem e outros crescessem mais - o e-commerce, por exemplo. Contudo, nem só de flores vive esse cenário. À medida em que a demanda por tecnologia cresce, aumentam também as opções de produtos e serviços; e, com tanta oferta, expandem-se os casos de arrependimento das compras. Tal realidade foi constatada pela Gartner, que descobriu que 56% das organizações se arrependeram de ter adquirido tecnologia em grandes projetos nos últimos dois anos.

Para chegar a esse consenso, a empresa, especializada em pesquisa e consultoria de Tecnologia da Informação em nível global, ouviu 1,1 mil executivos na América do Norte, Europa e Ásia sobre o tema. Mesmo o levantamento não abrangendo os brasileiros, por aqui o resultado seria bem semelhante, já que o principal motivo para a frustração esteve relacionado à mudança no perfil dos compradores de projetos de tecnologia, dos quais 67% não são da área de TI. "Ou seja: a decepção vem porque os empreendedores, sócios, CEOs e líderes não conhecem a fundo a empresa que dirigem, prática essa indispensável, com o auxílio da tecnologia, para conseguir crescer de forma consistente, aproveitar o time que se possui, direcionar o trabalho e garantir melhores resultados", explica Atila Nicoletti, responsável pela liderança de Vendas e Alianças da Run2biz 

Pontos de atenção 

Mesmo o setor de Tecnologia sendo um dos que mais cresce nas empresas, há três grandes problemas: o primeiro é a demanda por profissionais qualificados, que aumenta diariamente. Para se ter uma ideia do déficit, um relatório da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação aponta que a carência por profissionais dessa área pode chegar a 260 mil, até 2024. O segundo é que a Tecnologia, sozinha, não é capaz de fazer nada. E, por fim, com mais tecnologia e mais formas diferentes de usá-la, é claro que há necessidade de um gerenciamento eficiente e ainda muitas complicações em implantá-la. Diante dessas dores, Atila alerta que, antes de começar um processo de evolução na Transformação Digital da empresa, é necessário se atentar a três pontos:

  1. Observabilidade: consiste na capacidade de investigar e coletar métricas de ambientes, de servidores ou de aplicações em produção, descentralizado ou em nuvem, distinguindo e compreendendo todos os processos e emitindo alertas para solucionar e resolver incidentes de desempenho. Destacam-se aqui as soluções AIOps e APM, que contam com um poderoso suporte da tecnologia de Machine Learning.
  2. Processos: por meio da digitalização dos processos ou fluxos de trabalho, é possível analisar riscos, facilitar a gestão, verificar os resultados e obter relatórios em tempo real, com dados leais, o que coopera para considerações atuais e para tomadas de decisão certeiras, tendo uma visão 360º do negócio.
  3. Transformação Digital: para implementá-la de fato não basta só o profissional de TI comprar tecnologias e mantê-las funcionando. Além de um profundo entendimento sobre o negócio, é preciso fazer a conexão entre Pessoas, Processos, Negócios e Tecnologia a fim de garantir os melhores benefícios possíveis.

 

 https://amanha.com.br/categoria/empresa/para-mais-de-50-das-empresas-no-mundo-sonho-de-transformacao-digital-se-torna-pesadelo?utm_campaign=NEWS+DI%C3%81RIA+PORTAL+AMANH%C3%83&utm_content=Para+mais+de+50%25+das+empresas+no+mundo%2C+sonho+de+transforma%C3%A7%C3%A3o+digital+se+torna+pesadelo+-+Grupo+Amanh%C3%A3+%283%29&utm_medium=email&utm_source=EmailMarketing&utm_term=News+Amanh%C3%A3+17_10_2022

 

Construtora investe R$ 50 milhões em projetos unindo matas nativas e mares catarinenses

 

Empreendimento residencial será construído em Tijucas, conta com 480 lotes na primeira fase e busca investidores gaúchos 
 
 
 
A previsão de entrega da primeira fase é 2024

 

Um empreendimento que une o verde das matas com o azul dos mares catarinenses. É com este conceito que surge em Tijucas (SC) o empreendimento Reserva Royal, um investimento inicial de R$ 50 milhões da construtora Verde & Azul Urbanismo em 4,3 milhões de metros quadrados para priorizar a harmonia entre as pessoas e a natureza, em um local repleto de mata nativa e nascentes de cursos d'água. A previsão de entrega da primeira fase é 2024.

Distante quase 500 quilômetros de Porto Alegre, o Reserva Royal será construído na fazenda secular da família Bayer, o primeiro empreendimento intermunicipal do Estado e um dos maiores do Sul do país. As obras tem previsão de conclusão de até 20 meses de execução na primeira das quatro fases de implantação.

A primeira fase do empreendimento abrange 480 lotes distribuídos em 400 mil m², subindo para 520 lotes em 500 mil m² na segunda fase. Na terceira e quarta fase estão previstas novas áreas comerciais, novas centralidades e verticalização moderna. "Vamos ocupar espaço dentro de um conceito moderno. Em função desse potencial natural ambiental, contemplamos o conceito de que o projeto urbanístico fosse feito para as pessoas, com preservação do verde, sem pensar unicamente na ocupação do concreto", destaca o empresário e CEO da Verde & Azul Urbanismo, Luiz Carlos Gallotti Bayer.

Segundo o empresário, a ideia é atrair os consumidores gaúchos que, tradicionalmente, prezam pela beleza natural de Santa Catarina, seja na serra ou nas praias do estado vizinho. Bayer destaca a capacidade do investidor do Rio Grande do Sul em investir em imóveis, em especial um segundo imóvel para desfrutar de momentos de lazer. "Principalmente o público rural, com alto poder de compra em período de grandes volumes de produção da safra agrícola, é um consumidor para quem desejamos mostrar as vantagens de investir num local que associa o verde com o azul, o campo com o mar", comenta Bayer.

Mais do que preservar a área já existente, o projeto prevê a ampliação da mata ciliar, de 30 metros para 100 metros de largura, ao longo de um trecho de quase um quilômetro do Rio Santa Luzia, que faz limite entre Tijucas e Porto Belo. Essa área de aproximadamente 400 mil metros quadrados será destinada à criação de um parque ecológico intermunicipal. "A gente acredita na valorização do empreendimento com o crescimento da área verde", enfatiza Bayer.  Um corredor ambiental está projetado para alcançar o vasto maciço de Mata Atlântica localizado por trás das cidades de Porto Belo, Itapema e Camboriú. Com isso, muitas espécies de pássaros e répteis serão resgatadas, enriquecendo ainda mais a fauna já existente.

 

 

https://amanha.com.br/santa-catarina/construtora-investe-r-50-milhoes-em-projetos-unindo-matas-nativas-e-mares-catarinenses?utm_campaign=NEWS+DI%C3%81RIA+PORTAL+AMANH%C3%83&utm_content=Construtora+investe+R%24+50+milh%C3%B5es+em+projetos+unindo+matas+nativas+e+mares+catarinenses+-+Grupo+Amanh%C3%A3+%283%29&utm_medium=email&utm_source=EmailMarketing&utm_term=News+Amanh%C3%A3+17_10_2022

quarta-feira, 5 de outubro de 2022

Packem produzirá big bags sustentáveis na Índia


Companhia, que tem unidade fabril em Santa Catarina, formalizou joint venture com a Umasree 
 
Empresas investem US$ 15 milhões em nova fábrica de big bags feitas com PET/PCR

 

Após anunciar investimentos para ser a primeira empresa brasileira a produzir big bags 100% sustentáveis, feitas com PET/PCR (rPET), a Packem firma uma joint venture com a Umasree Texplast Private Limited para a construção de uma segunda unidade fabril de bags de PET, desta vez na Índia. "Essa nova planta na Ásia levará a Packem para mercados mundiais que já são atendidos hoje pela Umasree, em bags de PP, especialmente Estados Unidos, Canadá e Europa. Somos parceiros comerciais da Umasree há mais de 10 anos e foi essa relação de confiança que possibilitou a joint venture e o investimento conjunto de US$ 10 milhões na nova fábrica, sendo 51% Packem e 49% Umasree", conta Eduardo Santos Neto, CEO da Packem, em nota.

A futura fábrica de big bags de PET/PCR sustentáveis deve gerar cerca de 700 novos empregos na Índia, que é o maior produtor e exportador de big bags do mundo. "O nosso big bag de rPET trará grandes vantagens ambientais e sociais para a Índia, Além dos empregos diretos, estima-se que cada tonelada de plástico reciclado gere três empregos locais para a indústria de coleta e reciclagem. Além disso, nosso projeto vai gerar demanda local por garrafas PET pós consumo, com impacto positivo para os oceanos, rios e para o meio ambiente em geral", ressalta Marcos Spitzner Filho, CFO da Packem, também por meio de nota.

O CEO da Umasree, Punit Gopalka, disse que escolheu a Packem por ser uma empresa jovem, enérgica e com visão de futuro. Além disso, destaca a Índia como ponto estratégico para atendimento do mercado mundial, no qual atua desde 2005 e, pela primeira vez, com um produto 100% reciclado e reciclável. Gopalka vê muito potencial no novo produto. "Os usuários finais e os governos estão pressionando os fabricantes a identificar um novo produto que seja ambientalmente sustentável", destaca. O mercado mundial de FIBC (Flexible Intermediate Bulk Container) é liderado por cinco países – Índia, China, Vietnã, Turquia e México –, que em 2021 exportaram 250 milhões de unidades, sendo que a Índia respondeu por 50% desse volume. "Prevemos que, pelo menos, 2% do mercado mundial de big bags poderá substituir imediatamente o produto com polipropileno pelos big bags de PET/PCR e que esta substituição será crescente ao longo dos anos", aposta o CEO da Umasree.

A Packem iniciou neste mês a entrega dos primeiros lotes de big bags sustentáveis à Yara do Brasil, com quem firmou parceria no início deste ano para a construção da primeira planta brasileira a fabricar esse produto. Segundo a Packem, esta é a maior inovação dos últimos anos no segmento de embalagens para a agricultura. "O objetivo da Packem é desenvolver a economia circular de embalagens para o setor. Esses são os primeiros projetos 100% bag-to-bag do mundo e farão com que os big bags usados no campo sejam processados e reciclados para serem big bags de novo. Vamos reaproveitar 100% dos big bags de rPET e isso demonstra claramente o nosso compromisso em eliminar o plástico virgem do agronegócio e das indústrias, utilizando plástico reciclado, retirado das fazendas e do meio ambiente como um todo", destaca Spitzner Filho.

A tecnologia especial para a produção de tecidos de alta performance a partir de poliéster/PET PCR é exclusiva da austríaca Starlinger, líder mundial na produção de máquinas para embalagens plásticas de ráfia e equipamentos de reciclagem para plásticos. A primeira fábrica de big bags sustentáveis da Packem fica em Aurora (SC), ao lado de sua sede atual, com capacidade instalada para produzir 6,4 milhões de unidades de big bags por ano. Além da planta catarinense, a Packem possui unidades em Minas Gerais e no Rio Grande do Sul. O board da companhia fica em Curitiba.


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BRDE e Agência Francesa celebram operação de 100 milhões de euros para novos investimentos no Sul


Contrato assinado nesta terça-feira amplia apoio para projetos alinhados à sustentabilidade 
 
 
“Estamos estruturando as parcerias público-privadas e apoiando os municípios, mas principalmente oferecendo crédito onde se agrega elementos adicionais em favor do desenvolvimento do Sul”, destacou Bley

 

O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) celebraram, nesta terça-feira (4), uma operação que representará 100 milhões de euros para novos financiamentos no Sul. Trata-se da terceira parceria estabelecida entre as duas instituições, resultado da política de diversificação das fontes de recursos adotada pelo BRDE nos últimos anos. Os recursos serão direcionados a financiar projetos alinhados aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), com destaque para a geração de energia com fontes renováveis e modernização dos sistemas de iluminação pública nas cidades.

A solenidade ocorreu no Palácio Piratini, em Porto Alegre (RS), e contou com as presenças do governador Ranolfo Vieira Júnior; do diretor-presidente do BRDE, Wilson Bley Lipski; da diretora regional da AFD no Brasil e Cone Sul, Laetitia Dufay; do secretário estadual de desenvolvimento econômico, Joel Maraschin; e do diretor de planejamento de operações do banco, Otomar Vivian. Pela cotação de hoje, a operação representa cerca de R$ 511 milhões em novos recursos que o BRDE está captando junto a organismos internacionais.

"Essa operação de crédito, a terceira que fazemos com a AFD, envolve um valor muito significativo para ser investido em diversas áreas. Vai ao encontro dos objetivos do pacto 2030 e dialoga diretamente com o que estamos fazendo em várias frentes no Estado, visando o desenvolvimento sustentável do Rio Grande do Sul", afirmou o governador. O secretário de desenvolvimento igualmente saudou a possibilidade de novos investimentos. "É um momento de celebração para o Rio Grande do Sul, com recursos do exterior vindo para o Estado, mostrando a confiança desses investidores no nosso BRDE. São valores expressivos sendo aportados e que farão a diferença na realidade de muito municípios", observou Maraschin.

Para o diretor-presidente do BRDE, a parceria com a AFD é resultado de um grande esforço do banco em acentuar a diversificação do seu funding justo num momento de grande demanda de crédito. Dos R$ 4,1 bilhões das operações realizadas em 2021 (recorde histórico), os recursos internacionais já responderam por 15,7% (R$ 649 milhões). "Essa nova operação vem contribuir com o nosso principal propósito, de buscar atrelar as políticas públicas dos três estados com o BRDE. E estamos cumprindo com esse propósito, estruturando as parcerias público-privadas e apoiando os municípios, mas principalmente oferecendo crédito onde se agrega elementos adicionais em favor do desenvolvimento da região Sul", acentuou Bley.

A primeira cooperação entre as duas instituições ocorreu ainda em 2018, no montante de 50 milhões de euros, mas em 2020, BRDE e AFD estabeleceram uma nova parceria, agora no montante de 70 milhões de euros, como parte de um esforço conjunto para estimular a retomada da economia sustentável nos três estados do Sul.mNa sua manifestação, a diretora da AFD destacou que parte dos recursos será destinada para projetos que envolvam as questões de gênero na região Sul. "Esta terceira operação, que assinamos hoje com o BRDE, marca a continuidade de uma frutífera cooperação entre as nossas instituições, e ainda, pela primeira vez para a AFD no Brasil, nos alegramos de poder apoiar, dentro desta operação, projetos destinados a combater a desigualdade entre homens e mulheres", frisou Laetitia.

Ainda neste ano, a parceria entre BRDE e AFD conquistou o primeiro lugar entre os projetos concorrentes ao Prêmio SAIN-ABDE, de "Melhores Práticas de Captações Internacionais", na categoria Instituições Financeiras de Desenvolvimento. A premiação foi concedida foi uma iniciativa da Iniciativa da Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE) e da Secretaria de Assuntos Econômicos Internacionais (SAIN) do Ministério da Economia.

 

Sustentabilidade

 
Além de destacar que a nova operação com a AFD é resultado da credibilidade do BRDE junto aos bancos internacionais, o diretor de Planejamento salientou que a parceria permitirá maiores investimentos em projetos comprometidos com as pautas de sustentabilidade e da inovação. Somos um banco signatário da Agenda 2030, compromisso esse que queremos reforçar em cada nova operação, auxiliando o desenvolvimento dos mais diferentes segmentos da economia, mas com um legado importante às futuras gerações", frisou Otomar Vivian. A partir da prioridade de financiar projetos de alto impacto em favor do meio ambiente e do clima, a parceria entre as duas instituições tem como prioridade o apoio a iniciativas voltadas à produção e consumo sustentáveis como a geração de energias limpas e renováveis (pequenas centrais hidroelétricas, de biomassa, eólica, solar), uso racional e eficiente da água, gestão de resíduos e reciclagem, agricultura sustentável e cidades sustentáveis.

 

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segunda-feira, 3 de outubro de 2022

Santander e Mapfre fecham acordo para a venda de seguro automotivo


A nova entidade Santander | MAPFRE Seguros começa a operar ...



O Santander Brasil fechou um acordo comercial para a venda de seguros para carros e motos da Mapfre através do Auto Compara, portal do banco para a contratação de seguros online. Segundo o Santander, com a chegada da seguradora espanhola, a carteira de produtos do portal para o segmento automotivo crescerá 15%.

O Auto Compara recebe cerca de 50 mil acessos por mês. “Com mais essa opção em nosso portfólio, o mercado passa a legitimar cada vez mais o Auto Compara como solução completa na web para contratar um seguro de forma rápida e confiável”, afirma o CEO do serviço, Ronaldo Rondinelli. Atualmente, seis outras seguradoras oferecem produtos através do portal do Santander.

O Brasil é o segundo maior mercado global da Mapfre, atrás somente da região Ibérica. No primeiro semestre deste ano, o volume de prêmios emitidos pela companhia no País aumentou em cerca de 41%. A empresa vê na chegada ao novo canal de vendas uma continuidade de sua estratégia de crescimento no País.

“Nosso objetivo com a integração ao Auto Compara é aproveitar a força das marcas Mapfre e Santander para ter mais capilaridade com esse novo canal de vendas e ampliar nossa carteira de forma constante e rentável”, diz o diretor de automóvel da seguradora, Luiz Padial. “Temos buscado inovação, eficiência, qualidade e aprimoramento contínuo de nossas soluções, e chegar ao Auto Compara mostra que estamos alinhados com as atuais demandas do mercado e do cliente, que quer cada vez mais facilidade e simplificação.”

Lançada em 2010 com serviços de cotação de seguro de automóvel e comparação de preços entre seguradoras, o Auto Compara passou a oferecer, no ano passado, a venda online de proteção para o veículo. Neste ano, entrou nas assistências automotivas para quem não tem seguro.

 

 https://www.istoedinheiro.com.br/santander-e-mapfre-fecham-acordo-para-a-venda-de-seguro-automotivo/


Redes de fast food se unem para derrubar lei sobre novo mínimo na Califórnia

 

Crédito: McDonald's

O salário mínimo atual da Califórnia é de US$ 15 (cerca de R$ 80) por hora (Crédito: McDonald's)

Grandes redes de restaurantes da Califórnia, nos Estados Unidos, como McDonald’s e Starbucks, se uniram para derrubar a nova lei que define o salário mínimo no setor em até US$ 22 (cerca de R$ 120) por hora no próximo ano. Cerca de US$ 12,7 milhões (R$ 69 milhões) foram levantados para combater a lei, conhecida como “Fast Recovery Act”.

O salário mínimo atual da Califórnia é de US$ 15 (cerca de R$ 80) por hora. São necessárias 623 mil assinaturas de eleitores válidas até 4 de dezembro para suspender a lei e qualificar a questão para virar referendo na votação de novembro de 2024.

“Os californianos vão arcar com o custo desta nova lei, então é justo que eles digam se ela deve ser mantida”, disse Matthew Haller, presidente da Associação Internacional de Franquias, ao Dow Jones Newswires.

A nova lei exige que a Califórnia crie um conselho de dez pessoas, incluindo trabalhadores, representantes sindicais, empregadores e defensores de empresas, que definiria o salário mínimo para trabalhadores de fast food e reajuste anual com base na inflação. A legislação proíbe os operadores de retaliar funcionários que fizerem reclamações e estabelece estrutura para a reintegração de salários atrasados e emprego.

 

https://www.istoedinheiro.com.br/redes-de-fast-food-se-unem-para-derrubar-lei-sobre-novo-minimo-na-california/