terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Sam Zell e Morgan Stanley se unem em novo negócio no Brasil


Investimentos conjuntos em empresa de autoarmazenagem GuardeAqui deve chegar a R$ 1 bilhão até 2019


GettyImages
Sam Zell, megainvestidor americano, dono da Equity International

Sam Zell: investimentos no mercado imobiliário e, agora, armazenagem

São Paulo - O bilionário americano Sam Zell quer agora lucrar com autoarmazenagem, lugares que são alugados para guardar produtos ou pertences. Para tanto, a GuardeAqui, empresa que faz parte da Equity International, fundo do megainvestidor, acaba de fechar uma joint venture com a área de investimento do Morgan Stanley para investir 1 bilhão de reais no negócios nos próximos cinco anos.

O GuardeAqui já atua no Brasil há alguns anos com oito galpões espalhados pela capital paulista, mineira e carioca, além das cidades de Campinas e Ribeirão Preto, no interior de São Paulo.

Com o aporte, a ideia é ampliar o número para 50 empreendimentos até 2019 em vários outros estados do país. O número equivale a metade de todos os self storages existentes em todo o país hoje – a grande maioria deles fica em São Paulo.

A empresa calcula que, apenas no mercado americano, existam mais de 50.000 instalações deste tipo.
“Há uma tremenda oportunidade para o desenvolvimento do setor no Brasil, um mercado ainda caracterizado por oferta limitada e que oferece, ao mesmo tempo, condições demográficas favoráveis e de crescimento econômico”, disse Allan Paiotti, CEO do GuardeAqui.

A Equity International, fundo do investidor conhecido no Brasil por seus investimentos no mercado imobiliário, em especial na Gafisa, investe em empresas com alto potencial de crescimento fora dos Estados Unidos. O fundo dispõe de mais de 2 bilhões de dólares de ativos e investe em 25 empresas em 15 países.

Coca-Cola compra empresa para fazer cápsulas de refrigerante


Companhia pagou US$ 1,25 bilhão por 10% de participação na Green Moutain. As duas vão criar juntas cápsulas de bebidas para serem vendidas no futuro

Justin Sullivan/Getty Images
Garrafas de Coca-Cola
Coca em cápsula: no futuro, bebidas da marca poderão ser feitas em casa

São Paulo – Imagine ter uma cápsula para fazer sua própria Coca-Cola gelada em casa. Pode parecer mentira, mas a gigante de bebidas acaba de fechar um negócio que pode resultar nisso.

A Coca pagou 1,25 bilhão de dólares por 10% de participação na Green Mountain, uma empresa que produz máquinas e cápsulas para produção de café e bebidas quentes. O aporte vai ajudar na criação e lançamento, em outubro, de uma nova máquina para bebidas frias da Green Mountain.

Será nessas novas máquinas que as futuras cápsulas de refrigerantes da Coca-Cola poderão ser feitas. As empresas vão trabalhar juntas no produto pelos próximos dez anos, com a ideia de ofertar bebidas com e sem gás, como refrigerantes, chás e sucos.

Pelo acordo, a Green Mountain poderá trabalhar para outras marcas, mas será parceira exclusiva da Coca para produção e distribuição de seus refrigerantes em cápsulas. Um negócio que dará aos consumidores a chance de ter um pouco da fórmula secreta mais cobiçada do mundo em suas casas. 

Alibaba faz oferta por companhia de mapeamento digital


Acordo avalia a companhia chinesa de mapeamento digital e navegação AutoNavi em 1,45 bilhão de dólares

Carlos Barria/Reuters
Logo da empresa Alibaba, no chão

Alibaba: oferta representa um prêmio de 27 por cento sobre o valor de fechamento do ADR da AutoNavi na Nasdaq na sexta-feira, de 16,54 dólares

São Paulo - O Alibaba, maior empresa de comércio eletrônico da China, fez uma oferta de aquisição pela AutoNavi, em um acordo que avalia a companhia chinesa de mapeamento digital e navegação em 1,45 bilhão de dólares.

O Alibaba tem buscado expandir sua linha de produtos para competir melhor com as rivais Tencent e Baidu, particularmente em dispositivos móveis.

A AutoNavi disse nesta segunda-feira que o Alibaba fez uma proposta de aquisição dos 72 por cento da companhia que ainda não possui por 21 dólares o American Depositary Receipt (ADR), negociados em Nova York.

A oferta representa um prêmio de 27 por cento sobre o valor de fechamento do ADR da AutoNavi na Nasdaq na sexta-feira, de 16,54 dólares.

O Alibaba comprou uma fatia do serviço de microblogs da Sina Corp, o Weibo, no fim de abril do ano passado.

L'Oréal compra 8% de seu capital após acordo com a Nestlé


A operação será financiada com a cessão por parte da L'Oréal dos 50% que possui na Galderma

THOMAS SAMSON/AFP
Logo da L'Oréal

Logo da L'Oréal: com a operação, a família fundadora da L'Oréal, Bettencourt, passará a ter 33,1% das ações do grupo, contra 30,6% previamente

Paris - A L'Oréal, líder mundial no setor de cosméticos, anunciou nesta terça-feira a compra de 8% de seu capital em poder da suíça Nestlé, sem precisar alterar sua participação nos laboratórios farmacêuticos Sanofi.

O projeto de "operação estratégica" foi aprovado por unanimidade pelos conselhos de administração dos dois grupos reunidos na segunda-feira, informam Nestlé e L'Oréal em um comunicado conjunto.

A operação será financiada com a cessão por parte da L'Oréal dos 50% que possui na Galderma, uma empresa conjunta que possui com a Nestlé dedicada à dermatologia e avaliada em 3,1 bilhões de euros, e por um pagamento de 3,4 bilhões de euros (4,6 bilhões de dólares).

As ações compradas serão anuladas, o que terá um impacto positivo de 5% a partir do primeiro ano nos resultados da L'Oréal.

Com a operação, a família fundadora da L'Oréal, Bettencourt, passará a ter 33,1% das ações do grupo, contra 30,6% previamente.

Ex-dono da Amil, Edson Bueno agora é o controlador da Dasa


Após comprar R$1,8 bilhão em ações da companhia de medicina diagnóstica dona dos laboratórios Delboni Auriemo, empresário agora tem 62% da empresa

Germano Lüders/EXAME
Edson Bueno, médico e empresário
Edson Bueno: ele agora é o maior controlador do grupo Dasa

São Paulo - Edson Bueno, o fundador ex-dono do grupo Amil, tornou-se nesta segunda-feira o maior controlador do grupo Dasa, dono dos laboratórios Delboni Auriemo.

Um ano após vender a empresa que criou por quase 10 bilhões de reais a um grupo americano, o empresário adquiriu 38% do capital da Dasa por 1,8 bilhão e agora possui 62% da companhia. Antes da transação, Bueno já possuía uma fatia de 23,6% em conjunto com sua ex-mulher, Dulce Bueno.

Essa porcentagem ainda pode subir, já que ainda há acionistas dispostos a vender seus papéis, segundo o jornal Valor Econômico

Como maior acionista, Bueno poderá indicar três dos cinco membros do conselho. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o empresário afirmou que não pretende buscar um cargo executivo, mas vai "montar um grande time de executivos" para colocar o grupo entre as maiores redes de laboratórios do Brasil.

Casino, dona do Pão de Açúcar, compra rede colombiana


Ao todo, 50 lojas se tornarão parte do grupo até 2015

Fabrice Dimier/Bloomberg
Supermercado Casino em Paris
Casino: grupo francês continua expansão na América Latina, desta vez com aquisições na Colômbia

São Paulo - A Almacenes Existo, unidade colombiana do grupo francês Casino, anunciou ontem que vai adquirir 50 lojas do grupo concorrente Super Inter até 2015.

Serão 19 lojas até o fim do ano e o restante será adquirido no ano que vem. O valor da transação não foi revelado. 

A Almacenes Exito é a maior rede varejista da Colômbia. No Brasil, o grupo Casino está presente desde agosto de 2012, quando comprou a rede Pão de Açúcar. A América Latina já representa 60% dos lucros da rede francesa.

Resultados ou pessoas? Brasileiros focam nas metas primeiro


Pesquisa da Michael Page mostra que 67% dos executivos brasileiros priorizam a entrega de resultados no trabalho

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Alvo

São Paulo – Entre os executivos de cinco países da América Latina, os brasileiros são os mais focados nos resultados, segundo pesquisa da Michael Page.

Ao todo, 58,6% dos entrevistados têm as metas em primeiro lugar na sua lista de prioridades.

Por outro lado, os brasileiros aparecem em último lugar no ranking que mostra a preocupação dos executivos com as pessoas que os rodeia. Enquanto no Chile, 33% dos líderes priorizam o desenvolvimento dos funcionários, por aqui, apenas 16% tem este objetivo em mente.

Quando o assunto é foco nos processos, a Argentina lidera com 21% dos executivos. O Brasil, por sua vez, divide a segunda posição com o México. 


Foco em resultados
País Executivos
Brasil 67%
Colômbia 61%
Argentina 58%
México 56%
Chile 51% 
Foco em pessoas
País Executivos
Chile 33%
México 27%
Colômbia 25%
Argentina 21%
Brasil 16%
Foco em processos
País Executivos
Argentina 21%
Brasil 17%
México 17%
Chile 16%
Colômbia 14%