terça-feira, 4 de abril de 2017

Lacker deixa Fed por vazamento de informações sensíveis


Ele admitir que em uma conversa que teve com um analista de Wall Street em 2012 pode ter revelado informações confidenciais sobre a política do Fed

 




Washington – O presidente do Federal Reserve de Richmond, Jeffrey Lacker, deixou abruptamente o banco central norte-americano nesta terça-feira, depois de admitir que em uma conversa que teve com um analista de Wall Street em 2012 pode ter revelado informações confidenciais sobre as opções de política do Fed.

O vazamento de 2012 tinha desencadeado uma investigação criminal e veio no momento em que o Fed estava estabelecendo as bases para o programa de grande compra de títulos que foi implementado mais tarde naquele ano.

A informação foi divulgada pela Medley Global Advisors um dia antes da publicação das minutas do próprio banco central de sua reunião de setembro.

Lacker disse em janeiro que se aposentaria em outubro. Mas na terça-feira ele disse que decidiu sair de imediato porque tinha confirmado informações confidenciais para Medley.

Não ficou claro se Lacker foi expulso de seu cargo, embora o Fed de Richmond disse em uma declaração que tomou “ações apropriadas” depois de saber o resultado das investigações do governo sobre o vazamento.

Lacker disse que não divulgou completamente os detalhes de sua conversa de 2012 com um analista da Medley quando foi entrevistado por um advogado do Fed naquele ano.

Ele, no entanto, disse em uma entrevista de 2015 com o Federal Bureau of Investigation (FBI) que sua discussão com o analista Medley incluiu informações confidenciais.

“Lamento profundamente o papel que eu possa ter desempenhado na confirmação dessas informações confidenciais”, disse Lacker em um comunicado, acrescentando que “nunca” foi sua “intenção revelar informações confidenciais”.

O relatório da Medley desencadeou furor no Congresso dos EUA e se tornou uma fonte de atrito entre o banco central e congressistas, levando a uma investigação criminal.
  
 
 

Irã firma novo contrato com Boeing para adquirir 60 aviões


O contrato foi alcançado após um ano de negociações e a entrega das aeronaves será feita a partir de 2019

 





Teerã – A companhia Aseman Airlines, do Irã, assinou nesta terça-feira um contrato para a compra de 60 aviões comerciais com o fabricante Boeing, dos Estados Unidos, que também tem um acordo com a companhia aérea estatal Iran Air.

O contrato, alcançado após um ano de negociações entre as partes, estipula a aquisição de 60 aviões do modelo Boeing 737 MAX, segundo informou a Aseman em comunicado, sem detalhar o valor do acordo.

Este modelo, com capacidade para 130 passageiros, é adequado para linhas internas e regionais, já que conta com uma autonomia de voo de 4.500 quilômetros.

A entrega das aeronaves será feita a partir de 2019, ano no qual a Aseman receberá entre cinco e dez aviões Boeing 737 MAX, indicou a agência oficial “Irna”.

A maior companhia aérea iraniana, Iran Air, concluiu em dezembro do ano passado um acordo com o fabricante americano para adquirir 80 aviões, dos quais 50 são também do modelo Boeing 737 MAX.

Esses aviões, que tem um valor de mercado de US$ 17,6 bilhões, se unirão à frota da Iran Air a partir de 2018, com o objetivo de renovar e ampliar a companhia aérea.

A Iran Air também chegou a um acordo similar com o fabricante francês Airbus, de quem já recebeu os primeiros três aviões dos 100 adquiridos pelo valor de aproximadamente US$ 10 bilhões.

Devido às limitações impostas pelas sanções internacionais até a entrada em vigor do acordo nuclear em janeiro de 2016, as companhias aéreas iranianas tinham sobrevivido até agora com uma frota antiga e com a compra de aeronaves e peças de segunda mão.


Marcopolo detém 100% da australiana Volgren


Empresa brasileira exerceu opção de compra da fatia de 25% que faltava para assumir o controle da australiana

 






São Paulo – A brasileira Marcopolo exerceu a opção de compra da participação remanescente de 25% da australiana Pologren Australia Holdings Pty, dona da fabricante de carrocerias de ônibus Volgren.

A aquisição foi realizada somou 8,5 milhões de dólares australianos. Em 2016, a Volgren vendeu 471 unidades e teve receita líquida de R$ 367,3 milhões, alta de 10,1% e 11,8%, respectivamente, ante 2015.


As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Decathlon quer cem lojas no país em dez anos

Depois de 15 anos no Brasil, a varejista francesa de artigos esportivos finalmente teve lucro - e agora quer mais

 







São Paulo – Após 15 anos de operações no Brasil, a varejista francesa de artigos esportivos Decathlon finalmente teve lucro.

O ano passado foi o primeiro que a companhia não encerrou no vermelho em sua história brasileira, e esse resultado positivo deu força ao projeto de expansão da rede, que pretende chegar a cem lojas em dez anos – hoje, são 21.

No ano passado, a empresa registrou alta de 15% no faturamento no País, o terceiro melhor resultado no mundo, atrás de Rússia e China.

O presidente da companhia no Brasil, Cedric Burel, credita o bom desempenho a duas estratégias: um programa de qualificação de funcionários e a manutenção de preços e margens mais baixos, o que atraiu os consumidores durante a crise.

Para ganhar competitividade, a Decathlon tem um modelo de negócio de custos reduzidos, com lojas com acabamento simples e instaladas em locais menos valorizados, longe dos centros das cidades.

Também para cortar custos, a companhia praticamente não investe em publicidade. “Crescemos mais devagar por não investirmos em comunicação, mas nossa estratégia é conseguir clientes fiéis que façam propaganda boca a boca”, afirma Burel.


Sem pressa


O ritmo de expansão da rede nos seus 15 anos no Brasil foi lento, com uma média de uma unidade por ano até 2014. Foi apenas nos últimos dois anos que a empresa acelerou e inaugurou sete lojas.

“Precisávamos de escala para sermos lucrativos. Uma operação com dez lojas não se viabiliza. Hoje, está rentável”, acrescenta o executivo.

Burel admite que a companhia ficou praticamente parada entre 2008 e 2013 no País, mas frisa que, agora, o modelo foi reformulado – além da expansão, o novo projeto prevê a inclusão no portfólio de unidades menores em regiões não tão distantes do centro. Atualmente, a menor lojas da rede, em Joinville (SC), tem 2 mil metros quadrados de área.

Com lojas menores, a empresa pretende atrair consumidores que precisam fazer compras rápidas, como um óculos da natação.

Em locais afastados do centro, os pontos de venda costumam ser chamarizes apenas para o cliente que está disposto a de deslocar quilômetros, pois pretende adquirir um grande volume de mercadorias ou algo bastante específico.

 

Competitividade


Outra reformulação do modelo de negócios da Decathlon foi a ampliação de investimentos nos produtos de marca própria, que também garantem maior competitividade.

Hoje, a empresa tem 22 marcas, como a Tribord, de mergulho e surfe. A ideia é segmentá-las mais e ter, por exemplo, uma linha para mergulho e outra para surf. A meta é chegar a 150 marcas.
 
A empresa ainda reforçou a fabricação de mercadorias no Brasil e já produz localmente bicicletas, biquínis e pranchas de stand up paddle, entre outros itens, diminuindo a exposição ao dólar.
 
No início de 2016, a Decathlon precisou repassar a alta do dólar ao preço de venda dos importados, que representam 70% do total de produtos que comercializa.

Empecilhos

 

Para o especialista em varejo Alberto Serrentino, fundador da consultoria Varese Retail, a meta da Decathlon de alcançar cem unidades no Brasil não será fácil de ser atingida.

Serrentino diz que o País não tem um mercado tão extenso como o europeu, já que a prática esportiva não é acessível a todos.

“A Decathlon é como a Zara. É uma marca de massa na Europa, mas não terá o mesmo perfil no Brasil.”

O especialista destaca que a rede esportiva pode se beneficiar por trabalhar com marcas próprias, que resultam em preços inferiores, mas que o atual tamanho das lojas dificulta a operação.

Caso consiga inserir em sua rede unidades menores, como pretende, a companhia poderá ter êxito, destaca Serrentino.

“Mas tem d ter muita habilidade para selecionar os produtos que ficarão de fora dessas lojas pequenas. Esse é o mesmo caminho que a Tok Stok e que a Etna começaram a fazer.”

A Decathlon é um dos negócios da família francesa Mulliez, que detém também a Leroy-Merlin (de materiais de construção) e a rede de supermercados Auchan, a segunda maior da França e a 11.ª do mundo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Magazine Luiza anuncia aquisição da startup de tecnologia Integra


Segundo o Magazine Luiza, a aquisição acaba com a necessidade de intermediação de terceiros para lojistas que quiserem fazer parte do marketplace da rede

 


São Paulo – O Magazine Luiza adquiriu a startup de tecnologia Integra Commerce, de Minas Gerais, especializada na integração e gestão de relacionamento entre lojistas e marketplaces.

Segundo o Magazine Luiza, a aquisição acaba com a necessidade de intermediação de terceiros para lojistas que quiserem fazer parte do marketplace da rede.

Em comunicado, o Magazine Luiza revela que a Integra é utilizada por mais de 200 lojistas, como a MadeiraMadeira, Época Cosméticos, Casa América, Whirlpool e DBestShop.

“Além de reduzir os custos gerais da plataforma, os parceiros têm à disposição funcionalidades como a gestão de preços, estoques e fretes, incluindo tracking de produtos”, diz a varejista.

A companhia aposta nesse tipo de negócio para desenvolver seu comércio eletrônico. O marketplace consiste na venda de produtos de lojas na página do Magazina Luiza, nesse caso, que cobra uma taxa para abrigar os produtos destas varejistas.

O marketplace do Magazine Luiza foi criado em 2016 e, segundo a companhia, tem mais de 220 mil itens. Os 24 funcionários da Integra passam a fazer parte do Luizalabs, o laboratório de inovação do Magazine Luiza.
 

As áreas em que as universidades brasileiras vão melhor no mundo

 

A USP é a melhor do mundo em duas áreas e está no top 10 em outras seis, segundo ranking divulgado hoje pelo CWUR

 




São Paulo – A Universidade de São Paulo (USP) é a instituição brasileira com mais citações no ranking do CWUR (Center for World University Rankings) divulgado hoje. A lista classifica universidades de todo o mundo por área de estudo.

São 227 disciplinas contempladas e, para cada uma delas, há uma lista com as 10 universidades que mais se destacam. A metodologia utiliza o número de pesquisas publicadas pelas instituições para ranqueá-las.

A USP ficou em 1º lugar do mundo em odontologia (cirurgia oral e medicina bucal) e também em zoologia. 

Em outras seis áreas, a instituição também aparece no top 10 mundial, segundo o CWUR:


Área de estudo Posição da USP no ranking
Odontologia – cirurgia oral e medicina bucal
Zoologia
Ciência e Tecnologia de alimentos
Psicobiologia
Entomologia
Medicina Tropical
Matemática Aplicada 10º
Medicina Legal 10º


O presidente do CWUR, Nadim Mahassen, sugere, em nota para imprensa, que para aumentar a competitividade global, as instituições brasileiras invistam mais em pesquisas. Veja: Bem vindo à Era Cognitiva. Descubra como pessoas e empresas estão transformando negócios Patrocinado
A UFRJ, a Unicamp e a UNESP são as outras três universidades do brasil cujas áreas de estudo aparecem na elite mundial, segundo o CWUR:


Área de estudo Posição da UFRJ no ranking
Zoologia
Área de estudo Posição da Unicamp no ranking
Odontologia-ciururgia oral e medicina bucal
Área de estudo Posição da UNESP no ranking
Odontologia-cirurgia oral e medicina bucal




Daiso Brasil quer abrir 10 lojas por ano no país até 2020


Empresa chegou ao Brasil em 2012 e mais recentemente tem visto a crise econômica do país como incentivo de crescimento

 


São Paulo – Um ambicioso plano de abertura de lojas físicas próprias marca a estratégia da varejista japonesa de variedades Daiso no Brasil nos próximos anos, com o comércio eletrônico também ganhando espaço na expansão da companhia no país.

A empresa chegou ao Brasil em 2012 e mais recentemente tem visto a crise econômica do país como incentivo de crescimento.

A Daiso tem à venda em suas prateleiras desde itens de cozinha e decoração a iscas para pesca, maquiagem e alimentos, a preços na sua maioria abaixo de dois dígitos.

“O momento da crise nos beneficiou… nosso projeto é abrir 10 lojas por ano até 2020”, disse o gerente-geral da Daiso Japan Brasil, Reginaldo Gonçalves Paulista. “Quando chegar a 50 podemos desacelerar o ritmo”, acrescentou o executivo. No mundo, a Daiso tem 4,5 mil lojas, sendo a grande maioria no Japão.

A aposta no Brasil acompanha o forte avanço das vendas desde a inauguração da primeira loja no país em 2012, na região central da cidade de São Paulo. Naquele primeiro ano, as vendas somaram 1 milhão de reais.

Em 2016, as vendas totalizaram 100 milhões de reais, com a Daiso encerrando o ano com 13 lojas próprias, além de nove espaços de revenda em parceria com os supermercados Hirota, concentrados na capital e interior de São Paulo. Segundo Paulista, em média, são vendidos cerca de 150 mil itens por mês em cada uma das lojas da rede no país.

O desempenho coloca a unidade brasileira na oitava posição em termos de receita entre os 28 países em que a Daiso opera atrás apenas do próprio Japão, Estados Unidos, Taiwan, Cingapura, Austrália, China e Tailândia.

Para 2017, quando a rede prevê a abertura de 10 lojas próprias, a expectativa é de que as vendas alcancem entre 160 milhões e 200 milhões de reais.

Os investimentos têm acompanhado o crescimento das vendas. Após um aporte total de 20 milhões de reais nos primeiros anos da rede no país, a Daiso prevê investir 15 milhões de reais só em 2017.

A primeira loja de 2017 já foi inaugurada e é um passo inicial na intenção da Daiso de aumentar a atenção para um público com renda maior –a loja foi aberta no shopping de alto padrão Cidade Jardim, na semana passada.

Ainda em 2017, também já estão certas aberturas de lojas no Shopping Jardim Sul e Shoppping Metrô Itaquera, na cidade de São Paulo, e Parque Shopping Maia, em Guarulhos (SP), de acordo com Paulista.

O executivo afirma que até o final de 2018 a rede também deve estar presente no Paraná, na capital Curitiba e na cidade de Londrina, com quatro unidades. Ele explicou que a escolha reflete demanda dos consumidores e questões logísticas –fica perto de São Paulo, onde está o centro de distribuição da rede.
O Rio de Janeiro também está nos planos da Daiso, mas o gerente-geral preferiu não estimar um prazo sobre o início das operações.

Varejo Online

 

A Daiso no Brasil também quer ampliar o atendimento em sua plataforma de vendas pela internet, que passou a funcionar no ano passado e no momento oferece 800 produtos –contra 3.500 disponíveis em lojas físicas da rede– e entrega apenas no Estado de São Paulo.

O desenvolvimento da área de comércio eletrônico em meio a uma equipe administrativa enxuta afetou inclusive o ritmo de aberturas de lojas da Daiso no ano passado –foram inauguradas quatro unidades contra meta inicial de seis pontos de venda.

“O comércio eletrônico já está funcionando, mas ainda estamos fazendo alguns ajustes finais”, afirmou o executivo, que não descarta ampliar as entregas para outras regiões, começando pela região Sudeste a partir de 2018 ou 2019. “A expansão depende de como funcionar nesse primeiro momento.”

Ele afirmou que a expectativa inicial é que a venda no comércio eletrônico alcance ao redor de 1,5 milhão de reais em 2017.