quarta-feira, 12 de julho de 2017

Advent faz aquisição para consolidar negócio de autopeças

O fundo americano Advent anunciou a compra da empresa Menil, de Ribeirão Preto




São Paulo – O fundo americano Advent anunciou nesta terça-feira, 11, a compra da empresa de autopeças de reposição Menil, de Ribeirão Preto (SP), por meio de sua controlada Fortbras. A aquisição, cujo valor não foi revelado, faz parte de um movimento de consolidação da gestora neste segmento.

A expectativa do fundo de private equity – que compra participações em empresas – é atingir R$ 600 milhões em faturamento no mercado de peças para carros usados em 2017, um crescimento de 20% em relação ao ano passado.

O Advent entrou nesse segmento no ano passado, justamente por meio da aquisição da Fortbras. O segmento de peças de reposição para veículos movimenta cerca de R$ 35 bilhões por ano no País, segundo Roberto Szachnowicz, presidente da companhia.

A Menil, de Ribeirão Preto (SP), vai fortalecer a Fortbras no mercado paulista. Enquanto a demanda para carros novos segue fraca, a gestora vê oportunidades na área de reposição, que é pulverizada e beneficiada pelo envelhecimento da frota.

A Fortbras está presente em 13 Estados e continuará a buscar ativos para ampliar seus negócios. A expectativa é atingir receita de R$ 2 bilhões em cinco anos.

Szachnowicz afirmou que, por enquanto, não há planos de abrir o capital da companhia. “Vamos fazer aquisições, mas também investir na abertura de lojas e na ampliação do portfólio de produtos”, disse. O executivo lembrou que a atuação estava, até agora, restrita a peças elétricas e agora vai abranger segmentos como suspensão, freio, embreagem e direção.

Como a terapia holística ajudou essa empresa a ser mais eficiente

 

 

A empresa observou uma melhora na satisfação dos funcionários e o engajamento subiu para 80%

 








São Paulo – Com a terapia holística e brincadeiras de infância, a JLT melhorou o clima organizacional – e a produtividade por funcionário.

A JLT – Jardine Lloyd Thompson, companhia inglesa integrante do Grupo Jardine Matheson é uma das maiores corretoras de seguros e resseguros do mundo. No Brasil, ela adotou a nova estratégia de gestão para garantir mais qualidade de vida, eficiência e redução de custos.

A JLT Brasil e América Latina representam 15% do faturamento da companhia global e a meta é chegar a 20% em 2018. A receita global em 2016 foi de 1,7 bilhão de dólares e ela possui 11 mil funcionários em mais de 135 países.

A ideia veio de Nicolau Daudt, presidente da JLT Brasil, e de sua própria experiência. Ele entrou na empresa como estagiário e, em apenas três anos, já era diretor. Saiu por um ano para abrir sua própria empresa, que acabou sendo comprada pela JLT. Com apenas 29 anos, já era CEO.

A carreira acelerada também trouxe consequências negativas para Daudt. “Em certos períodos, vivi momentos muito difíceis, com altos índices de estresse”, contou a EXAME.com.

Ele chegou a pensar em desistir da empresa pelas tensões que vivia, quando então passou a cuidar mais de si. Começou a praticar ioga, meditação e terapia holística. Decidiu levar o que aprendeu para dentro da companhia, que também sofria com as dores de um crescimento rápido.

A empresa, no Brasil desde 1989, se expandiu fortemente nos últimos anos, por meio de aquisições e abertura de novos escritórios. “Comecei a ver que, entre meus colegas, o nível de estresse também era muito alto”, diz Daudt.

Diversos benefícios já eram oferecidos, como frutas à disposição, massagem, academia e casual Friday, mas o nível de estresse ainda era bastante alto. Satisfação e produtividade: A Alterdata te dá 4 dicas para medir a satisfação dos seus colaboradores Patrocinado

Foi quando entrou o trabalho de uma terapeuta holística, que se preocupa com os níveis social, físico e emocional de uma pessoa.

Ainda que a empresa esteja de olho no lucro, o presidente garante que a busca pelos números não poderia mais passar por cima da qualidade de vida. “Não acredito que trabalhar até altas horas e chegar em casa tarde é produtivo”, afirmou.

Alguns custos e privilégios também foram cortados, como flats que eram alugados para executivos que viajavam do Rio de Janeiro a São Paulo com frequência.

O ponto alto da mudança de cultura foi um evento realizado com todos os gerentes e diretores em um hotel, em março deste ano. Durante três dias, mais de 100 pessoas fizeram brincadeiras e dinâmicas como danças de olhos vendados, bailes de máscaras e agradecimentos.

Nem todos se adequaram à nova cultura. Recentemente, a companhia demitiu 40 pessoas, tanto pela não adequação quanto para redução de custos.

Mesmo assim, valeu a pena. A empresa observou uma melhora na satisfação dos funcionários e o engajamento subiu para 80%. As pessoas também diminuíram a quantidade de horas extras trabalhadas e estão mais eficientes, diz o presidente.


Com Lava Jato, petroleira norueguesa cresce no Brasil


Statoil comprou participação em bloco da Queiroz Galvão, envolvida na operação; ela já havia comprado participação da Petrobras no mesmo bloco

 




São Paulo – A Queiroz Galvão anunciou a venda de uma fatia de 10% no Bloco BM-S-8, na Bacia de Santos. A venda foi feita para a Statoil por 379 milhões de dólares, de acordo com fato relevante divulgado na terça-feira, e marca a saída do grupo do campo.

A QGEP Participações, braço do grupo Queiroz Galvão, pagou 175 milhões de dólares por essa fatia em 2011. A venda faz parte de um plano de venda de ativos do grupo para se recuperar depois de estar entre as empresas citadas na Operação Lava Jato.

Outra empresa envolvida na operação da Polícia Federal, a Petrobras já havia vendido sua participação de 66% no mesmo bloco para a Statoil, que agora fica com 76%. A operação com a estatal, fechada em julho do ano passado, teve valor de 2,5 bilhões de dólares. Para a Petrobras, a transação foi uma estratégia para recuperar a confiança do mercado e é parte de seu plano bilionário de desinvestimentos.

Crescimento em águas brasileiras

 

Enquanto as brasileiras envolvidas na Lava Jato se esforçam para vender ativos e levantar dinheiro para pagar dívidas, multas e acordos, a Statoil vê o movimento como uma oportunidade para crescer no Brasil.

A Statoil é 67% controlada pelo Estado norueguês e prevê novos investimentos no Brasil. O país já é seu segundo maior mercado e o que receberá a maior parte de seus investimentos internacionais.

A empresa atualmente tem capacidade de produção de 90.000 barris por dia e mais de 700 funcionários em plataformas. Ela tem plataformas nas bacias de Espírito Santo, Campos, Jequitinhonha e Santos.

Os principais investimentos da companhia foram no campo de Peregrino, na Bacia de Campos, no qual tem 60% de participação. Os 40% restantes estão na mão da companhia chinesa Sinochem.

A empresa prometeu investir bilhões no Brasil, para triplicar a produção local de barris até 2030. O CEO global da companhia norueguesa de energia, Eldar Sætre, disse que o país está entre as áreas consideradas chaves para a priorização de investimentos nos próximos anos.

“É aqui que temos atividades em toda a cadeia de valor, da exploração à produção, e onde está o maior campo que operamos fora da Noruega, o Peregrino”, disse ele ao jornal O Globo. A norueguesa afirmou que está interessada em avaliar todos os ativos que irão a leilão nos próximos anos.

A Statoil já é a segunda maior empresa estrangeira no setor do petróleo no Brasil, superada apenas pela Shell. “Investimos já US$ 10 bilhões e isso terá de aumentar. Vamos investir todos os anos no Brasil pelos próximos tempos”, o gerente das operações da Statoil no Brasil, Anders Opedal, ao Estadão.

Com tantas brasileiras tentando vender ativos, não irão faltar oportunidades.

14 mudanças da reforma trabalhista na CLT que pouca gente sabe

 

 

Advogado Marcelo Mascaro fala sobre alguns pontos da reforma trabalhista que mudam a CLT na prática mas que pouca gente tem falado

 


Com seu texto base aprovado na quarta-feira, 26, na Câmara dos Deputados, a Reforma Trabalhista poderá modificar de maneira substancial a a CLT.  Vale destacar que a proposta da reforma ainda precisa ser aprovada no Senado.

Confira alguns pontos importantes que vão mudar e terão impacto direto ou no salário de profissionais contratados no regime CLT ou nas relações de trabalho para eles:

1. Ajuda de custo não vai integrar salário


Valores relativos a prêmios, importâncias pagas habitualmente sob o título de “ajuda de custo”, diária para viagem e abonos, assim como os valores relativos à assistência médica ou odontológica, não integrarão o salário. Na prática, isso significa que boa parte do salário do empregado poderá ser paga por meio dessas modalidades, sem incidir nas verbas do INSS e FGTS.

2. Vai ficar mais difícil pedir equiparação salarial


O requisito, para equiparação salarial, da prestação do serviço precisar ser na “mesma localidade”, será alterado para o “mesmo estabelecimento empresarial”. Devendo ser prestado “para o mesmo empregador”, por tempo não superior a quatro anos.

Tal alteração diminui as chances de se pedir equiparação nos casos de empregados que exercem a mesma função, mas recebem salários diferentes, pois trabalham em empresas diferentes do grupo econômico.

Além disso, se exclui a possibilidade de reconhecimento do “paradigma remoto”, quando o pedido de equiparação se dá com um colega que teve reconhecida, por via judicial, a equiparação com outro colega.

 

3. Gratificação para quem tem cargo de confiança não vai integrar salário depois de 10 anos


Atualmente a gratificação paga para quem está em cargo de confiança, que hoje é em torno de 40% do salário básico, é incorporada ao salário do empregado, caso este fique no cargo por mais de 10 anos. A proposta remove essa exigência temporal, não incorporando mais a gratificação à remuneração quando o empregado é revertido ao cargo anterior.

 

4. Homologação de rescisão pelo sindicato deixa de ser obrigatória para quem tem mais de um ano de casa


Não haverá mais necessidade de homologação do Termo de Rescisão pelo sindicato ou Ministério Público para os empregados que trabalharem por mais de um ano, valendo a assinatura firmada somente entre empregado e empregador.

 

5. Demissão em massa não precisará mais ter a concordância do sindicato


As dispensas coletivas, também conhecidas como demissões em massa, não precisarão mais da concordância do sindicato, podendo ser feitas diretamente pela empresa, da mesma forma que se procederia na dispensa individual. Demissão sem dor de cabeça: Entenda com a ContaAzul os direitos e deveres dos seus funcionários Patrocinado

 

6. Quem aderir a plano de demissão voluntária não poderá reclamar direitos depois


A adesão a plano de demissão voluntária dará quitação plena e irrevogável aos direitos decorrentes da relação empregatícia. Ou seja, a menos que haja previsão expressa em sentido contrário, o empregado não poderá reclamar direitos que entenda violados durante a prestação de trabalho.

 

7. Perder habilitação profissional vai render demissão por justa causa


Foi criada nova hipótese para rescisão por justa causa (quando o empregado não recebe parte das verbas rescisórias, pois deu motivo para ser dispensado). Pela nova previsão, nos casos em que o empregado perder a habilitação profissional que é requisito imprescindível para exercer sua atividade, tais como médicos, advogados ou motoristas, isso será motivo suficiente para a dispensa por justa causa.

 

8. Acordo poderá permitir que trabalhador receba metade do aviso prévio indenizado


Foi criada a possibilidade de se realizar acordo, na demissão do empregado, para recebimento de metade do aviso prévio indenizado. O trabalhador poderá movimentar 80% do valor depositado na conta do FGTS, mas não poderá receber o benefício do Seguro Desemprego.

 

9. Arbitragem poderá ser usada para solucionar conflitos trabalhistas


Também foi criada a possibilidade de utilização da arbitragem como meio de solução de conflito, quando a remuneração do empregado for igual a duas vezes o limite máximo estabelecido para os benefícios da Previdência Social (atualmente de R$ 5.531,31).

 

10. Contribuição sindical será facultativa


A contribuição sindical deixa de ser obrigatória e passa a ser facultativa tanto para empregados quanto para empregadores.

 

11. Duração da jornada e dos intervalos poderá ser negociada


As regras sobre duração do trabalho e intervalos passam a não serem consideradas como normas de saúde, higiene e segurança do trabalho para os fins da negociação individual. Isso significa que poderão ser negociadas, ao contrário do que ocorre atualmente. Relembre: Reforma vai permitir 12 horas de trabalho diárias

 

12. Negociações deixam de valer após atingirem prazo de validade


Atualmente, uma vez atingido o prazo de validade da norma coletiva (convenção ou acordo), caso não haja nova norma, a negociação antiga continua valendo. Pela proposta reformista isso deixa de acontecer. As previsões deixam de ser válidas quando ultrapassam a validade da norma, não podendo mais ser aplicadas até que nova negociação ocorra.

 

13. Acordo Coletivo vai prevalecer sobre Convenção Coletiva


Fica garantida a prevalência do Acordo Coletivo (negociação entre empresa e sindicato) sobre as Convenções Coletivas. Atualmente, isso só acontece nas normas que forem mais benéficas ao empregado.

 

14. Quem perder ação vai pagar honorários entre 5% e 15% do valor do processo


Fica estabelecido que serão devidos honorários pagos aos advogados pela parte que perde à parte que ganha, entre 5% e 15% sobre o valor que for apurado no processo.

Isso passa a valer até mesmo para beneficiário da Justiça Gratuita, que ficará com a obrigação “em suspenso” por até dois anos após a condenação.


*Marcelo Mascaro é sócio do escritório Mascaro Nascimento Advocacia Trabalhista e diretor do Núcleo Mascaro
 

Moro condena Lula a 9 anos e 6 meses de prisão por caso tríplex

Esta é a primeira condenação de Lula no âmbito da Lava Jato; ele ainda é réu em outros quatro processos. Cabe recurso

 




São Paulo – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi condenado pelo juiz Sergio Moro a nove anos e seis meses de prisão por lavagem de dinheiro e  corrupção passiva no caso do tríplex do Guarujá, investigado no âmbito da Operação Lava Jato.

Procurado por EXAME.com, o Instituto Lula informou que ainda não foi notificado sobre a decisão.

Em suas alegações finais do processo,  o MPF pediu a prisão de Lula em regime fechado, sustentando que ele recebeu R$ 3,7 milhões em benefício próprio – de um valor de R$ 87 milhões de corrupção – da empreiteira OAS, entre 2006 e 2012.

Segundo o MP, Lula teria recebido o tríplex no Guarujá como contrapartida por contratos fechados entre a OAS e a Petrobras durante sua gestão.

Do total, R$ 2,4 milhões se referiam a melhorias e reformas de um tríplex no Guarujá, e outro R$ 1,3 milhão teria financiado o armazenamento de seus bens pessoais entre 2011 e 2016, incluindo o acervo de presentes recebidos durante seus anos na presidência, segundo a acusação do MPF.

Também são réus no caso o ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, os executivos da empresa Agenor Franklin Medeiros, Paulo Gordilho, Fábio Yonamine e Roberto Ferreira, e o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto.

Todos são acusados de lavagem de dinheiro e corrupção ativa. A ex-primeira-dama Marisa Letícia teve o nome excluído da ação após a sua morte, em fevereiro passado.

A denúncia contra o ex-presidente foi apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF) em setembro de 2016.  

Veja a íntegra do documento. 

Leia a sentença expedida hoje:

 http://exame.abril.com.br/brasil/moro-condena-lula-a-anos-de-prisao-por-caso-triplex/

terça-feira, 11 de julho de 2017

AES e Siemens criam joint venture para armazenamento de energia


Joint venture terá sede em Washington, nos EUA, com escritórios também na Alemanha e em outros países




A empresa norte-americana de energia AES e o conglomerado alemão de engenharia Siemens anunciaram nesta terça-feira que estão formando uma joint venture para atender o mercado de armazenamento de energia, que tem passado por rápida expansão.

A demanda por armazenamento de energia em larga escala tem crescido conforme o preço de baterias avançadas cai e mais países apostam em energias renováveis como usinas eólicas e solares.

O uso de grandes baterias e outros sistemas de armazenamento em conjunto com as energias renováveis gera maior confiabilidade sem produzir mais emissões de gases do efeito estufa.

A joint venture, que terá participação de 50 por cento de cada empresa, terá o nome de Fluence. A empresa irá vender tecnologias de baterias de lítio-íon atualmente comercializadas pela AES e pela Siemens.

“Agora esse é um mercado muito fragmentado. Nós estamos juntando dois dos líderes”, disse à Reuters o presidente executivo da AES, Andres Gluski.

A tecnologia da Siemens foca principalmente projetos para empresas e universidades ou hospitais, enquanto a AES mira estruturas maiores, que são incorporadas à rede elétrica de uma região.

AES e Siemens atualmente detém cerca de 17 por cento das instalações de armazenamento de energia, disse o presidente da divisão de gerenciamento de energia da Siemens, Kevin Yates.

A joint venture terá sede em Washington, nos EUA, com escritórios também na Alemanha e em outros países.

Toshiba negocia com Western e Foxconn venda de unidade


Segundo fontes, negociação faz parte de um esforço para retomar a paralisada venda de seu negócio de chips por 18 bilhões de dólares

 

 

Por Taro Fuse, da Reuters


Tóquio – A Toshiba está em negociações com a Western Digital Corp e a taiuanesa Foxconn, além de um consórcio favorito, em um esforço para retomar a paralisada venda de seu negócio de chips por 18 bilhões de dólares, disseram duas fontes do setor bancário nesta terça-feira.

O conglomerado japonês confirmou que está em negociações com interessados, mas não os nomeou, observando que não conseguiu chegar a um acordo no prazo que se auto impôs de 28 de junho com o consórcio preferido – um grupo que inclui o fundo apoiado pelo governo japonês Innovation Network Corp of Japan (INCJ), o Banco de Desenvolvimento do Japão (DBJ), a firma norte-americana de private equity Bain Capital e a fabricante de chips sul-coreana SK Hynix.

Um representante da Western Digital se recusou a comentar, enquanto a Foxconn, maior fabricante de eletrônicos por contrato do mundo, formalmente conhecida como Hon Hai Precision Industry, não estava imediatamente disponível para fazê-lo.

As conversas com o consórcio favorito foram paralisadas porque, segundo fontes, a proposta previa que a SK Hynix iria ajudar a financiar o negócio por meio de bônus conversíveis, um arranjo que eventualmente daria ao grupo sul-coreano uma fatia na segunda maior fabricante mundial de chips de memória flash NAND.

A Toshiba não quer que a rival sul-coreana tenha participação no capital ou na gestão da divisão de chips – uma posição que adotou para satisfazer o governo japonês, que deseja manter a tecnologia da Toshiba sob controle doméstico.

A Toshiba disse a seus bancos credores em uma reunião na terça-feira que iniciou conversas com outros interessadosporque as negociações com o consórcio foram paralisadas, disseram as fontes, que pediram para não ser identificadas porque não estão autorizadas a falar publicamente sobre o assunto.

“A Toshiba não teve outra opção senão dizer que está em negociações com outros pretendentes, porque o consórcio preferido está caindo”, disse outro funcionário envolvido nas negociações, que também pediu anonimato, pois as negociações são sensíveis.

A Toshiba precisa vender seu negócio de chips para cobrir um buraco no balanço até o fim do ano fiscal que se encerra emmarço, para evitar uma exclusão automática de suas ações da bolsa de Tóquio.