quinta-feira, 21 de setembro de 2017

PF indicia Joesley e Wesley Batista por insider trading e manipulação de mercado

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SÃO PAULO (Reuters) - A Polícia Federal indiciou nesta quinta-feira os irmãos Joesley e Wesley Batista por insider trading e por manipulação de mercado, informou o órgão.

Ambos foram alvos de uma operação na semana passada, acusados de se aproveitarem da divulgação iminente de seus acordos de delação premiada para lucrarem no mercado financeiro e tiveram suas prisões decretadas pela Justiça.

Na ocasião, Joesley já estava preso mas em caráter temporário, acusado de ter omitido crimes em seu acordo de delação premiada e apenas Wesley foi detido pela Polícia Federal em São Paulo.

Quando foi deflagrada a operação, a PF disse que eram investigados dois eventos separados, sendo o primeiro deles a realização de ordens de venda de ações da JBS em bolsa de valores por sua controladora, a FB Participações, e a compra dessas ações, em mercado, por parte da própria JBS.

A operação no mercado, segundo a PF, foi uma manipulação por parte da JBS, “fazendo com que seus acionistas absorvessem parte do prejuízo decorrente da baixa das ações que, de outra maneira, somente a FB Participações, uma empresa de capital fechado, teria sofrido sozinha”.

O segundo evento investigado é a intensa compra de contratos de derivativos de dólares entre 28 de abril e 17 de maio por parte da JBS, fora do padrão de movimentação comum da empresa, gerando ganhos decorrentes da alta da moeda norte-americana após a revelação da delação.

O relatório da PF com o indiciamento de Joesley e Wesley Batista será agora encaminhado ao Ministério Público Federal (MPF) a quem caberá decidir se oferece denúncia contra ambos à Justiça.

Procuradas, a JBS e advogados dos irmãos Batista não se manifestaram imediatamente sobre o indiciamento.

 http://br.reuters.com/article/topNews/idBRKCN1BW2GK-OBRTP

Google faz nova aposta em smartphones e paga US$1,1 bi por divisão Pixel da HTC


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TAIPEI/SAN FRANCISCO (Reuters) - O Google, da Alphabet Inc anunciou que vai pagar 1,1 bilhão de dólares pela divisão da HTC Corp que desenvolve os smartphones Pixel, em sua segunda grande incursão em hardware de telefone após um fracasso dispendioso. 

Com o negócio, que será totalmente em dinheiro, o Google assumirá 2.000 funcionários da HTC, cerca de um quinto da força de trabalho total da empresa taiwanesa. Também adquirirá uma licença não exclusiva para a propriedade intelectual da HTC e as duas empresas concordaram em explorar outras áreas de colaboração no futuro.

Apesar do Google não estar adquirindo nenhum ativo de manufatura, a transação enfatiza suas ambições para os smartphones Android, no momento em que a atenção dos consumidores e da mídia é amplamente focada na rival Apple Inc.

“O Google achou necessário ter sua própria equipe de hardware para ajudar a trazer inovações para dispositivos Android, tornando-os competitivos em relação à série iPhone”, disse Mia Huang, analista da empresa de pesquisa TrendForce.

O negócio faz parte de um impulso mais amplo e ainda incipiente em hardware que levou o Google a contratar no ano passado Rick Osterloh, um ex-executivo da Motorola, para liderar sua divisão de hardware. O negócio com a HTC também ocorre antes do lançamento de novos produtos no dia 4 de outubro, que deverá incluir dois telefones Pixel e um Chromebook.

Os smartphones Pixel, lançados há apenas um ano, têm menos de 1 por cento de participação de mercado global, com estimativa de venda de 2,8 milhões de unidades, de acordo com a empresa de pesquisa IDC.

O Google terá como objetivo não repetir os erros cometidos quando adquiriu a Motorola Mobility por 12,5 bilhões de dólares em 2012. Após dois anos, a gigante da Internet vendeu a unidade para o grupo chinês Lenovo por menos de 3 bilhões de dólares, já que a Motorola não produziu produtos atraentes que pudessem competir com iPhones.

Desta vez, no entanto, o preço do negócio é muito menor e a ausência de unidades de fabricação também minimiza o risco.

A estratégia do Google de licenciar o Android gratuitamente e tirar proveito de serviços embutidos, como buscas e mapas, tornou o Android o sistema operacional móvel dominante com cerca de 89 por cento do mercado global, de acordo com o IDC.

Alguns analistas questionaram o acordo, dado o longo declínio da HTC. A empresa taiwanesa já vendeu um em cada 10 smartphones em todo o mundo, mas viu a participação de mercado diminuir acentuadamente diante da concorrência da Apple, Samsung Electronics Co e rivais chineses.

 http://br.reuters.com/article/internetNews/idBRKCN1BW2BP-OBRIN

OMC diz que comércio global se recupera, mas protecionismo continua um risco

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GENEBRA (Reuters) - O comércio mundial está se recuperando fortemente, mas os riscos permanecem, informou a Organização Mundial do Comércio nesta quinta-feira, com expectativa de crescimento do comércio em 3,6 por cento em 2017, bem acima do 1,3 por cento do ano passado. 

A previsão marca uma forte revisão para cima da estimativa de abril da OMC, quando previu um crescimento de 2,4 por cento em uma faixa entre 1,8 e 3,6 por cento, devido ao alto nível de incertezas políticas e econômicas.

Essa faixa agora foi estreitada para 3,2 e 3,9 por cento, com base no crescimento econômico acelerado e no aumento da demanda de importação da China e dos Estados Unidos, o que estimulou o comércio na Ásia.

“O melhor cenário para o comércio é uma boa notícia, mas riscos substanciais que ameaçam a economia mundial continuam em vigor e podem facilmente prejudicar qualquer recuperação comercial”, disse o diretor-geral da OMC, Roberto Azevedo, em comunicado. 

“Esses riscos incluem a possibilidade de que a retórica protecionista se traduza em ações restritivas ao comércio, um aumento preocupante das tensões geopolíticas globais e um aumento dos custos econômicos de catástrofes naturais.”

No entanto, o crescimento do comércio está ficando mais sincronizado em todas as regiões se comparado ao que foi por muitos anos, o que pode reforçar a tendência atual, disse ele. 


Por Tom Miles


 https://br.reuters.com/article/businessNews/idBRKCN1BW1M2-OBRBS

Cade aprova aquisição da Fleet Services pela Movida sem restrições

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SÃO PAULO (Reuters) - A Superintência Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições a aquisição pela Movida da locadora de veículos de alto padrão Fleet Services, de acordo com despacho publicado no Diário Oficial da União nesta quinta-feira. 

Em 17 de agosto, a companhia de locação de veículos e gestão de frotas anunciou a compra de 100 por cento das quotas da Fleet Services, então detidas pelo Grupo Eurobike e por Jorg Henning Dornbusch. O acordo previa pagamento de 5 milhões de reais, acrescidos de outros 17 milhões de reais em dívidas da Fleet, conforme informou a Movida em comunicado.

Parecer divulgado no site do Cade ressalta que a autarquia “entende que o mercado de terceirização de frotas não se confunde com o de locação de veículos”. O documento ainda cita que os veículos que serão adquiridos pela Movida representam menos de 10 por cento do volume em circulação no mercado de terceirização de frota.

O órgão antitruste ainda destaca que a receita da Fleet em 2016 também correspondeu a menos de 10 por cento do faturamento total do mercado.

“Por todo o exposto, em face da baixa sobreposição horizontal decorrente da operação, esta Superintendência-Geral conclui que a presente operação não acarreta prejuízos ao ambiente concorrencial, podendo ser aprovada por rito sumário”, diz o parecer.

As ações ordinárias da Movida acumulam ligeira queda de 1,58 por cento em setembro.

Por Gabriela Mello


https://br.reuters.com/article/businessNews/idBRKCN1BW1OT-OBRBS

Ultrapar aprova adicional de R$355 mi para expandir rede Ipiranga

Ultrapar aprova adicional de R$355 mi para expandir rede Ipiranga

O conselho de administração do grupo industrial Ultrapar aprovou nesta quarta-feira um orçamento adicional de 355 milhões de reais para acelerar a expansão da rede de postos de combustíveis Ipiranga.

Em comunicado, a Ultrapar informou que o conselho também aprovou realocar 123 milhões de reais, que inicialmente seriam usados em aquisições, para compor o investimento total nas atividades operacionais da Ipiranga em 2017.

A decisão vem após o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) ter rejeitado por unanimidade a compra da rede de distribuição de combustíveis Alesat, quarta maior do país, pela Ipiranga, vice-líder, por cerca de 2,2 bilhões de reais, no começo de agosto.

 (Reuters, 20/9/17)


Cade não reconhece concentração de marcas da Toko para 3Corações



Cade não reconhece concentração de marcas da Toko para 3Corações

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) não reconheceu ato de concentração na compra pelo grupo 3Corações das marcas “Toko” e “Café Toko”, pertencentes à Toko Logística e Distribuição, segundo despacho publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira.

Conforme o texto, o não reconhecimento decorre do fato de a Toko não ter registrado faturamento mínimo de 75 milhões de reais em 2016, “motivando-se, assim, a conclusão de não obrigatoriedade de notificação da presente operação”.

O Grupo 3Corações atua no Brasil na produção, comercialização e distribuição de produtos alimentícios e alguns serviços, especialmente os relacionados a café.

Já a Toko é titular das marcas “Toko” e “Café Toko”, “que são utilizadas no produto café torrado e moído, comercializado, principalmente, nas regiões da Zona da Mata mineira e dos Lagos, no Estado do Rio de Janeiro”, segundo a despacho do Cade.

 (Reuters)

 http://www.brasilagro.com.br/conteudo/cade-nao-reconhece-concentracao-de-marcas-da-toko-para3coracoes.html?utm_source=Newsletter&utm_medium=E-mail-MKT&utm_campaign=E-Mkt_RGB/#.WcPHpzgpXNE

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Quem “matará” os facínoras?

Crédito: Luiz Cruz/Agência Brasil
REALIDADE Ministros de STF entram em sessão: eles, com a Constituição, “matarão” os facínoras (Crédito: Luiz Cruz/Agência Brasil)
Ainda nos machuca os ouvidos a frase “nós não vai ser preso”. Não é pelo maltrato ao idioma não, nem pela aberração da conjugação do verbo, porque isso até que passa e vira formalidade num País de treze milhões de analfabetos, quando o mais grave (muito mais grave) é o conteúdo da frase mesmo. E também ainda nos machuca as retinas o cariz de pretensão de impunidade com os quais o “nós não vai ser preso” nos foi lançado na cara. O dono da pérola, isso todo brasileiro com um fio de barba de vergonha sabe quem é, porque em gente boa dói mais, muito mais, coisas desse tipo: o senhor Joesley Batista, ex-todo-poderoso dono da J&F. As voltas que o mundo dá, e ele agora está trancafiado, por irônica cilada do destino, juntamente com o seu interlocutor no tosco diálogo que gerou a frase. O nome do parceiro de corrupção é Ricardo Saud, ex-alto diretor da empresa. O irmão de Joesley, Wesley, seguiu o mesmo caminho, aquele que tem levado muita gente a sair de suas mansões, por ordem judicial, e ir morar contrariado em cubículos de nove metros quadrados, sem vaso sanitário e sem água quente. Wesley está preso sob acusação de manipular o mercado financeiro.

Falou-se de retinas. E as nossas retinas absorvendo malas e caixas de dinheiro escondidas num apartamento em Salvador, como olhos nus olhando eclipse? Igualmente isso nos fere, igualmente isso nos dói: são os R$ 51 milhões do senhor Geddel Viera Lima, ele mesmo, o bebê chorão, que chora para o juiz, que chora para o carcereiro quando vão lhe raspar a cabeça na cadeia, mas não chora quando gatuna dinheiro do povo, quando conta dinheiro do povo, quando deixa suas lombrosianas digitais no dinheiro do povo. Ah, a dor de treze milhos de desempregados olhando a dinheirama roubada nos tempos em que ele foi vice-presidente do departamento de pessoa jurídica da Caixa Econômica Federal. Bom, muito bom, Geddel também está trancafiado.


FICÇÃO Cena de “O homem que matou o facínora”: a lei e a democracia vencem o tiro

Falou-se de povo. Eta povo, o quanto que essa palavra passa de boca em boca na turma do PT, como dela se apropriou a boca de Lula, do chefão da organização criminosa Lula et caterva – Lula, hoje réu em seis processos e com uma linha de montagem de denúcias e inquéritos contra si. A boca da coxa fala em povo, e não enlouquecemos não, não estamos falando que coxa tem boca, estamos dizendo é que essa coxa, apelido da presidente nacional do PT e senadora Gleisi Hoffmann no submundo da corrupção, também ela anda e desanda a falar de povo. E parece padecer de episódios persecutórios, acha agora que o lingua-nos-dentes Antonio Palocci entregou tudo o que sabia de podridão de Lula porque está a serviço da CIA (chora não, leitor; ou, pelo menos, chore de rir). Pois é, Lula e Palocci eram amigos até debaixo d’água ou debaixo de milhões de dólares, e hoje é o salve-se quem puder – depondo a Sergio Moro, Lula declarou que Palocci é “frio e calculista”. Como diz a população carcerária feminina, “quando o bicho abraça playboy, a língua de playboy não tem osso” – ou seja, um deda o outro, só falta fazê-lo por ordem alfabética. Palocci, o super agente secreto americano (tem mais jeito de KGB), não honrou o ensinamento do santo que inspirou sua mãe na hora de seu bastismo: Santo Antonio de Pádua. Pregava Antonio, o santo, não o Palocci: “se não puder falar bem de alguém, não fale nada”. Claro que é impossível falar bem de Lula. Então Palocci, mesmo sendo católico, resolveu falar para tentar aliviar a sua prisão. Eis, aqui, outro trancafiado.

Falou-se de organização criminosa. Inacreditável, as quadrilhas se entrelaçam, nunca se viu tanta corrupção, nunca se viu tantos milhões e bilhões desviados de cofres públicos. A impressão que dá, tamanha é a lama, é que se todas as cédulas de dinheiro pego da Viúva fossem colocadas lado a lado, com paciência de Jó se conseguiria organizá-las por sequência numérica. Como se disse, tudo se entrelaça, é um novelo. Olhe! É lama mesmo! Olhe! De onde saíram tantos facínoras? Na semana passada, Michel Temer disse que “facínoras roubam a verdade” no País. Ele se referiu apenas aos que o denunciam. ISTOÉ elege a expressão facínora em outro contexto bem mais amplo: refere-se a todos, todos mesmo, os predadores que assaltam politicamente o Brasil. É como se Temer falasse de alguns músicos; ISTOÉ fala da orquestra interira. E toda essa corrupção enoja. Tudo isso é obsceno. Tudo isso, machadianamente, “exaure” e “cansa”. Bom Machado de Assis, bom “bruxo do Cosme Velho”, o teu Simão Bacamarte, de Itaguaí, faria um belo trabalho de internação de muitos e muitos políticos dessa “Pindorama, hoje Brasil!”, de muitos e muitos empresários, de muitos e muitos empreiteiros, não fosse ele médico mas, sim, delegado da Polícia Federal. E a Casa Verde seria a Papuda. Reais e dólares, aos milhões, aos bilhões, viraram troco para corruptos e corruptores das mais diversas cores ideológicas e partidárias. Ok, bom e sábio “bruxo”, você avisou: no dia em que fosse proclamada a República, do jeito que tal proclamação estava sendo alinhavada, se veria no País uma quantidade de corruptos que o “sol jamais alumiou”.

Falou-se de corrupção. Como o poder no Brasil parou nas maõs desses delinquentes? De onde vem esse Irma de malversação do dinheiro público? Genética, a causa não é, porque a esmagadora maioria dos brasileiros é honesta, basta olharmos para os olhos da honestidade que se sabe roubada naqueles que bocejam à espera dos sobretolados metrôs e trens e ônibus às seis da matina. Só em São paulo, oito milhões de sonolentos todos os dias. E é mão de mãe com calo puxando filho para creche, é mão de mãe com calo indo para o batente de arrumar casa dos outros, é mão de mãe com calo seguindo para a fábrica. Não, o povo brasileiro é íntegro sim. Mas há um ponto de partida para todo o nó. A República!

Falou-se de República. Não pelo fato de a República ser República, mas, isso sim, por ter sido decretada e não proclamada. Aristides Lobo, arguto observador, escreveu com maestria que o povo, atônito, pensou que se tratava de uma parada militar. Ao saber que um desafeto seu (dera em cima de sua mulher) poderia ser o chefe do novo gabinete do império (boato nascido da boca de Benjamin Constant), Deodoro da Fonseca decidiu assinar a mudança de regime, sequer em praça pública, mas nas dependências do que seria hoje uma câmara de vereadores. Aí, deu ruim para o Brasil. A chamada classe política nasceu e cresceu e espichou e engordou sem o menor compromisso popular – conceito desenvolvido pelo signatário, tristemente no Brasil “o povo é nota de rodapé, o povo é nota de pé de página”. Daí nasce o patrimonialismo. A maioria dos políticos misturando o público com o privado, o que significa, em bom português, avançar no dinheiro dos outros e receber propina para utilizar a máquina pública a favor de interesses privados.

Falou-se de tudo que anda por aí. E a saída, onde fica a saída? (antiga indagação do genial dramaturgo Oduvaldo Vianna Filha). Um dos maiores classicos do cinema, em todos os tempos, chama-se “O homem que matou o facínora” (1962). Nele, o personagem Tom Doniphon (John Wayne) não acredita no ordenamento jurídico que começa a nascer nos EUA, a lei para ele é um revólver e um rifle. Ronson Stoddard (James Stewart), ao contrário, é um recém-formado advogado disposto a provar que a lei vence o tiro. Há um famoso bandido na história chamado Liberty Valance (Lee Marvin). Todos pensam que foi James Stewart quem conseguiu duelar e matar o facínora, mas na verdade quem o mata é John Wayne – e, importantíssimo, seu personagem evolui cultural e politicamente, abandona o cinturão e passa a pregar a soberania das leis e a democracia. Pois bem, a saída para o Brasil, a única saída, são os princípios constitucionais pelos quais o STF zela e saberá sempre zelar, até porque é essa a sua função precípua. Os onze ministros do STF serão, enfim, os homens que “matarão” os facínoras.