quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

Nubank levanta R$ 2,1 bilhões em nova rodada de investimento


Crédito: Divulgação / Nubank

O aporte coloca o banco digital como uma das cinco instituições financeiras mais valiosas da América Latina (Crédito: Divulgação / Nubank)

 

 

Nesta quinta-feira (28), o Nubank participou de uma nova rodada de investimentos com uma captação de US$ 400 milhões (R$ 2,1 bilhões no câmbio de hoje). O aporte coloca o banco digital como uma das cinco instituições financeiras mais valiosas da América Latina.  

A rodada foi liderada por um grupo de investidores. Entre eles, os fundos GIC, Whale Rock e Invesco. A captação também contou com a participação de investidores de rodadas anteriores, como Sequoia, Tencent, Dragoneer e Ribbit. 

De acordo com comunicado da empresa, o capital desta nova rodada será direcionado para a ampliação da oferta de produtos no Brasil e a aceleração da expansão internacional. Desde a sua última rodada de investimento, em julho de 2019, o Nubank triplicou sua base de clientes, passando de 12 para 34 milhões de pessoas.

A companhia realizou ainda três aquisições durante este período: a Easynvest, corretora digital de investimentos; a Cognitect, empresa de engenharia de software e programação; e a Plataformatec, consultoria de tecnologia especializada em metodologia ágil.

“Com esta nova rodada de investimentos, seremos capazes de acelerar e escalar nossas operações no México e na Colômbia e liberar ainda mais pessoas das complexidades financeiras”, disse David Vélez, CEO e fundador do Nubank.

 

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A expansão da gestão ambiental

 


Ambipar se torna a primeira empresa de gestão ambiental a entrar na B3 e intensifica estratégia de crescimento com aquisições no Brasil e no mercado internacional.

Crédito: Claudio Gatti

O CEU é O LIMITE Companhia liderada pela CEO Cristina Andriotti (foto) busca consolidação nos Estados Unidos e na Europa e prevê crescimento com aquisições. (Crédito: Claudio Gatti )

A expressão “se a vida te der um limão, faça uma limonada” cabe perfeitamente ao momento vivido pela Ambipar, pioneira em gestão ambiental no Brasil. Com sede em Nova Odessa, no interior de São Paulo, a companhia fundada em 1995 por Tercio Borlenghi Junior aproveitou os olhares atentos do mundo após a contratação, pelo governo britânico, para a desinfecção de aeronaves e ônibus utilizados na retirada de cidadãos de Wuhan, primeiro epicentro da pandemia, e intensificou sua estratégia de expansão iniciada em 2018. Somente em 2020, quatro aquisições foram contabilizadas pelo grupo. Um investimento total de R$ 100 milhões. Este ano, a previsão é investir ainda mais e riscar outras empresas da lista de compras. Para a CEO do grupo, Cristina Andriotti, a expansão no mercado internacional está apenas começando. “No Brasil e na América Latina já possuímos presença quase 100% maciça. Após uma demanda muito grande dos nossos clientes, o plano de expansão está voltado aos Estados Unidos e à Europa”, afirmou.

 

CONSOLIDAÇÃO 

Após o anúncio da abertura de IPO (oferta pública inicial, em inglês) em julho de 2020, a Ambipar se tornou a primeira empresa de gestão ambiental a entrar na bolsa de valores brasileira. Com presença consolidada no mercado industrial do País, através de serviços como coleta e transporte de resíduos e contenção de vazamentos de produtos químicos, a companhia soube usufruir do holofote e expandiu sua atuação para mercados inéditos, atuando na descontaminação de ambientes como shoppings e hospitais de campanha. Esse rápido crescimento possibilitou a aquisição de empresas impactadas pela crise. “A abertura de capital fazia parte do planejamento da empresa havia anos, mas faltava dinheiro. Com as aquisições e a entrada em mercados inéditos, conseguimos concretizar esse objetivo”, disse a CEO.

Presente em 15 países entre África, América do Norte, América Latina e Europa, o grupo formado pela Ambipar Response e Ambipar Environment aposta na economia circular e na reintrodução de resíduos para ampliar sua atuação global. Com 12 anos de presença na organização, Cristina Andriotti assumiu o cargo de CEO após a abertura de capital. Para ela, o futuro do segmento é bastante positivo. “A sustentabilidade antes era pautada pela legislação, mas hoje existe o interesse genuíno das grandes empresas de fazer a diferença.” Sem divulgar os nomes dos futuros investimentos, a Ambipar contabiliza em seu portfólio as americanas Custom Environmental Services, One Stop Environmental, IntraCoastal Environmental, e as brasileiras Verde Ghaia e Âmbito Negócios Sustentáveis.

 

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Um caminhão de investimentos

 


Na contramão da Ford, a Scania acelera seus investimentos no País. Embalada pela alta das exportações, a montadora sueca vai desembolsar R$ 1,4 bilhão até 2024.

Crédito: Claudio Gatti

DE OLHO NO FUTURO Fabricando somente conforme demanda, montadora espera um ano de retomada consistente e sustentável. (Crédito: Claudio Gatti )

Em ano atípico de apenas 46 semanas, como definiu Christopher Podgorski, presidente da Scania para a América Latina, a montadora sueca registrou, até novembro de 2020, queda de 12,8% nos emplacamentos de veículos pesados (acima de 16 toneladas) em comparação a 2019, após ter as atividades paralisadas por quase seis semanas, entre março e abril, por causa da pandemia. E a aposta para a retomada dos negócios em 2021 está no início do emprego de R$ 1,4 bilhão na planta de São Bernardo do Campo (SP), programado para até 2024, e na eficiência dos sistemas modular (permite montar os caminhões para diferentes aplicações) e de produção global (aliado nas exportações). “A previsão para 2021 é positiva do ponto de vista de produção levando em conta que o Brasil está retomando as atividades, a exemplo de alguns países, como Chile, Peru e Colômbia”, disse à DINHEIRO.

 

A utilização do sistema modular na linha de montagem, segundo o executivo, oferece melhores resultados econômico e financeiro. A empresa fabrica apenas a quantidade correspondente à comercializada. No início da quarentena, em março, a montadora tinha em carteira 2,3 mil caminhões a serem produzidos. Diante da situação, a Scania antecipou o retorno às atividades com a preocupação de honrar os compromissos com os clientes. “O mercado de transportes reagiu em V. Não demorou a retomarmos as nossas atividades normais em termos de produção e comercialização.”

O sistema de produção global também tem garantido negócios importantes para a operação brasileira. As dez unidades produtivas instaladas em São Bernardo são idênticas em processo, método e equipamentos às plantas européias. A Scania do Brasil exporta para a Rússia e a África do Sul, além de ter a Argentina e o Chile como dois dos principais clientes na América do Sul. “Com a desvalorização cambial do real (cerca de 40% em um ano) repentinamente nos tornamos supercompetitivos como exportadores”, afirmou o executivo, ao destacar que 30% dos veículos fabricados no ano passado foram para o mercado internacional.

Para atender às novas tendências globais de transportes, a montadora vai iniciar neste ano o aporte de R$ 1,4 bilhão na modernização da planta de São Bernardo. O montante será aplicado ainda em novas tecnologias e no prosseguimento de projetos relacionados a combustíveis alternativos, como o gás natural e o biometano. A Scania também tem acelerado o processo jornada de eletrificação e mobilidade. Mesmo durante a pandemia, a companhia concluiu a viabilização da industrialização de veículos a gás, no caso caminhões – até outubro, 50 unidades foram comercializadas. E espera que, nos próximos meses, a produção de ônibus a gás seja realidade no mercado brasileiro.

A planta da montadora automotiva tem trabalhado em alerta nas últimas semanas em razão de problema comum a outros setores da economia: a falta de matéria-prima e insumos. No caso da Scania, de aço e sucata. A empresa, no entanto, não deixou de produzir qualquer unidade programada. “O pior já passou. A situação deve estar normalizada ainda no primeiro trimestre”. Além disso, como a cadeia de suprimentos da empresa tem muitos componentes importados, o presidente revelou discussão comercial com fornecedores para precificação em decorrência da desvalorização cambial. “Tudo está equacionado.”

Apesar da preocupação com a desvalorização do real, além do possível aumento da inflação e dos juros durante o ano, Podgorski revela confiança na economia brasileira. “Temos 62 anos de Brasil. Estamos acostumados à volatilidade. O nome do jogo é sempre flexibilidade. A perspectiva é positiva”. De acordo com ele, com base na estimativa de crescimento do agronegócio (3%, de acordo com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) e da indústria (de 4,2% para a Confederação Nacional da Indústria), ”a retomada não parece ser em bolha e, sim, consistente e sustentável pelo, no mínimo, os próximos 12 meses.”

ALTA A expectativa de bons negócios em 2021 demonstrada pela Scania é compartilhada pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Apesar de o segmento de caminhões novos ter registrado queda de 12,3% no fechamento dos emplacamentos de 2020 – foram vendidas 89.207 unidades no total contra 101.733 de 2019 –, o resultado foi superior ao projetado e depois revisado pela entidade em outubro, que estimava redução de 15% (86,6 mil), e maior do que o computado nos anos de 2015 a 2018. Diante deste cenário, a Fenabrave estima crescimento de 21,7% neste ano (em relação ao último período), com a comercialização de 108,5 mil veículos.

O presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Júnior, acredita que as vendas só não foram maiores devido à retração da produção em virtude da pandemia. “Os fabricantes de caminhões tiveram muita dificuldade para atender à demanda”, afirmou, ao destacar que “boa oferta de crédito e melhora do preço das commodities são fatores positivos, que impulsionaram e continuam mantendo a procura.” Resta saber se a demanda irá se manter ou se as montadoras terão de suspender novamente as atividades em virtude do aumento dos casos de coronavírus pelo País.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

BRF vai investir R$ 45 milhões em laboratórios ao longo de três anos

BRF vai investir R$ 45 milhões em laboratórios ao longo de três anos

Objetivo é ampliar capacidade de testes em todas as fases da cadeia produtiva 
 
O laboratório de Concórdia atende também às unidades de Chapecó e Faxinal dos Guedes, além de Carambeí, Castro, Dois Vizinhos, Francisco Beltrão e Toledo, no Paraná

A catarinense BRF planeja investir cerca de R$ 45 milhões, nos próximos três anos, nos 31 laboratórios de qualidade próprios que a Companhia mantém distribuídos pelos países em que atua. Os investimentos serão destinados para projetos estratégicos e de tecnologia, ampliação da capacidade e modernização das estruturas para consolidar-se como referência em segurança dos alimentos. As unidades laboratoriais da BRF monitoram toda a cadeia produtiva, desde o campo até a mesa de nosso consumidor, através de cerca de 4 milhões de análises por ano.

Cada região onde há produção da BRF é atendida por um laboratório com equipe multidisciplinar. Dotadas de médicos veterinários, biólogos, químicos, engenheiros de alimentos, administradores, farmacêuticos, biotecnologistas, biomédicos e outros especialistas, as equipes são incumbidas de mapear, por meio de análises microbiológicas, sorológicas, moleculares, físico-químicas, bromatológicas, de resíduos, de qualidade das embalagens e sensoriais, para garantir a qualidade e a segurança de seus produtos.

No Sudoeste do Paraná, explica a gerente de laboratórios industriais Christiane Huller, os laboratórios das unidades de Dois Vizinhos e Francisco Beltrão trabalham de forma complementar. O laboratório de Dois Vizinhos faz as análises físico-químicas da matéria-prima para a formulação das rações que vão alimentar os frangos dos produtores integrados às unidades e amostras da ração pronta para os diferentes estágios do ciclo de vida dos animais. Também são analisados cortes in natura de frango, de acordo com as especificações e padrões estabelecidos em legislações.

O laboratório de Francisco Beltrão atende às duas unidades em análises microbiológicas de produtos acabados, feitas seguindo a legislação brasileira e as regulamentações internacionais dos mercados para os quais as plantas são habilitadas a exportar. Somados, os dois laboratórios fazem, em média, 13,5 mil análises por mês. Em Toledo, oeste do Paraná, a BRF prepara a expansão do laboratório, que hoje faz em torno de 22 mil análises por mês. A ampliação, prevista para os próximos meses, terá o investimento aproximado de R$ 14 milhões e deverá ampliar o volume de análises, além de criar uma estrutura interna para atendimento regional às operações locais, ampliando o escopo de atendimento para a cadeia agropecuária.

O laboratório de Concórdia (SC) funciona há 38 anos e atende também às unidades de Chapecó e Faxinal dos Guedes, além de Carambeí, Castro, Dois Vizinhos, Francisco Beltrão e Toledo, no Paraná. Faz cerca de 35 mil análises microbiológicas, moleculares, sorológicas e virológicas por mês. Coordenadora dos Laboratórios de Saúde Animal das cidades catarinenses (além dos de Lucas do Rio Verde/MT, Rio Verde/GO e Uberlândia/MG), Camila Plieski exemplifica que os diagnósticos e monitorias moleculares e microbiológicas em sanidade animal são para manter a produção livre de patógenos diversos (incluindo a bactéria Salmonela), assegurando plantéis saudáveis e produtos seguros.

Na região norte do Rio Grande do Sul, o laboratório da unidade de Marau realiza em torno de 20 mil análises por mês. Nesse laboratório são analisados alimentos in natura e processados produzidos pelas unidades de Marau, Garibaldi, Lajeado e Serafina Corrêa. Também analisa matéria-prima usada na formulação das rações e amostras de ração pronta produzida na unidade e fornecida aos produtores integrados. Assim como os demais laboratórios da região Sul, o laboratório de Marau realiza análises seguindo as legislações brasileiras e regulamentações internacionais de acordo com os mercados para os quais as unidades são habilitadas para exportação.

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Grupo francês Kuhn adquire Khor


Empresas não informaram o valor do negócio 
 
A Kuhn atua na fabricação de máquinas agrícolas especializadas em preparo do solo

O grupo francês Kuhn anunciou a aquisição da fabricante gaúcha de implementos agrícolas Khor, de Tuparendi. O valor do negócio não foi informado pelas empresas. A aquisição ocorreu por meio da subsidiária brasileira Kuhn-Montana Indústria de Máquinas. De acordo com nota emitida pelo grupo francês, a negociação depende do cumprimento de várias condições pelos atuais proprietários, porém não há mais detalhes sobre isso. O negócio vai fortalecer a inserção no mercado brasileiro, projeta a multinacional em seu comunicado.

A Kuhn aua na fabricação de máquinas agrícolas especializadas em preparo do solo, pulverização e manejo de nutrientes, manutenção de áreas, fenação e forragem, e alimentação animal. No Brasil, a companhia francesa tem unidades em São José dos Pinhais (PR) e em Passo Fundo (RS). A Khor, que fabrica carretas graneleiras, escarificadores e outros implementos, faturou R$ 26 milhões no ano passado.

 

 https://amanha.com.br/categoria/negocios-do-sul1/grupo-frances-kuhn-adquire-khor

Ícone de uma era da Serra Gaúcha, hotel Laje de Pedra é vendido


Complexo fundado pelo Grupo Habitasul deve receber investimento de R$ 500 milhões 
 
 
O novo Laje da Pedra, após terminada a revitalização e ampliação, deverá contar ainda com 366 apartamentos, e 204 suítes darão lugar aos 250 apartamentos atuais

O Grupo Habitasul anunciou a venda do Complexo Hoteleiro Laje de Pedra, localizado em Canela (RS), para LPD Canela Empreendimentos e Participações S/A. O valor da transação foi de R$ 52 milhões. Os investidores do empreendimento são os fundadores da LDP Canela Empreendimentos e Márcio Carvalho, fundador da Smart, incorporadora imobiliária gaúcha. A LDP Canela tem como sócios José Paim de Andrade Jr. e José Ernesto Marino Neto. Paim fundou a Rossi Residencial, da MaxCap e da Habitat CP, tendo realizado diversos investimentos imobiliários nos últimos 40 anos em quase todo o país. Marino Neto é fundador da BSH International e, nos últimos 30 anos, participou da estruturação, planejamento, implantação e gestão de investimos de hotéis em 22 estados brasileiros.

O icônico complexo, que inclui as marcas Laje de Pedra, Hotel Laje de Pedra e HLP, deverá receber investimento de mais de R$ 500 milhões para sua expansão e revitalização a fim de oferecer um padrão hoteleiro internacional de seis estrelas inédito na região, além de gerar 500 empregos diretos. De acordo com o presidente do Grupo Habitasul, Sérgio Ribas, o novo empreendimento será um grande marco para a região de Canela. "O Laje de Pedra possui mais de quatro décadas de história e por muito tempo foi um dos responsáveis pela consolidação da cidade no setor turístico brasileiro. Assim, é com alegria que anunciamos o projeto deste novo complexo de luxo, que trará muitas oportunidades para a região", afirma o executivo. Uma das principais novidades será o teatro instalado no interior do complexo, que também funcionará como cinema, onde os hóspedes poderão conferir diversas atrações da cultura regional. A capacidade do espaço será de 350 pessoas.

Localizado estrategicamente próximo ao Aeroporto de Canela e a apenas 103 quilômetros do Aeroporto Internacional de Porto Alegre, o novo Laje da Pedra, após terminada a revitalização e ampliação, deverá contar ainda com 366 apartamentos, e 204 suítes darão lugar aos 250 apartamentos atuais. Os outros 132 apartamentos deverão ser objeto da expansão. O empreendimento terá ainda quatro restaurantes, cinco bares, espaço Kids Club, SPA & Fitness Center, Sport Bar com várias atividades no Game Center. "O projeto do Novo Laje de Pedra foi concebido para ser o mais sofisticado e luxuoso hotel de lazer do país. Passei minha juventude no Laje de Pedra e sei da sua importância para a sociedade local. Será uma celebração à natureza, à história e à cultura gaúcha", afirma Andrade Jr., um dos sócios fundadores da LDP Canela, cuja família é natural de Vacaria (RS).

 

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Klabin firma acordo com Timo para constituir SPE na área florestal

 

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A Klabin informa que celebrou nesta terça-feira, 27, os acordos necessários para associação com a Timber Investment Management Organization (Timo) para a constituição de uma Sociedade de Propósito Específico (SPE). O objetivo principal da SPE será a exploração da atividade florestal no Estado de Santa Catarina.

Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa informa que a contribuição da Klabin para a formação do patrimônio da SPE se dará por meio do aporte de cerca de 9,7 mil hectares de florestas plantadas. A Timo, por sua vez, contribuirá com o montante de até R$ 500 milhões em caixa, parte no fechamento da operação e o restante em até 3 anos.

Os recursos aportados na SPE serão utilizados para aquisições e arrendamentos de cerca de 19,5 mil hectares de efetivo plantio, bem como o financiamento do plantio, substancialmente de Pinus, dessas áreas.

Conforme o comunicado, a Klabin terá o direito de preferência na compra da madeira produzida pela SPE, dentre outros direitos típicos conferidos a acionistas controladores de uma sociedade desta natureza. A conclusão desta operação está sujeita a condições precedentes usuais, incluindo a aprovação pelas autoridades regulatórias competentes.

 “Essa associação permitirá à companhia ampliar seu maciço florestal no estado de Santa Catarina com eficiência de capital. Essa ampliação visa o abastecimento das fábricas atuais na região bem como a viabilização de futuros projetos de expansão. Dessa forma a Klabin reforça o seu compromisso com a disciplina na alocação de capital e criação de valor para todos os seus stakeholders”, diz a empresa no documento.

 

 https://www.istoedinheiro.com.br/klabin-firma-acordo-com-timo-para-constituir-spe-na-area-florestal-2/