quinta-feira, 1 de abril de 2021

Lactalis adquire operações da cooperativa paranaense Cativa


O valor do negócio não foi informado pelas empresas 
 
A Cativa foi fundada em 1964 e é uma das líderes de captação e processamento de leite no Paraná

 

A Lactalis do Brasil, braço da gigante francesa de lácteos, anunciou hoje a aquisição da Cooperativa Cativa, de Londrina (PR). O acordo inclui as unidades da cooperativa em Cerqueira César (SP) e Londrina (PR), o centro de coleta de Pato Branco (PR) e também sua estrutura comercial. A transação, de valor não revelado, ainda passará pela avaliação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

O acordo prevê uma parceria de longo prazo, tendo como base um contrato de fornecimento exclusivo de leite por parte da Cativa à Lactalis por 10 anos e renovável por mais 10 anos. A Cativa foi fundada em 1964 e é uma das líderes de captação e processamento de leite no Paraná. Em 2020, seu faturamento foi de R$ 1,1 bilhão e a captação anual de leite de 360 milhões de litros.

A Lactalis do Brasil, líder do segmento de lácteos no país, teve um faturamento de R$ 9,8 bilhões em 2020 e um volume de captação de 2,7 bilhões de litros de leite. "Após o acordo assinado com a CCPR em 2019 em Minas Gerais, número 1 em produção de leite no Brasil, essa parceria com a Cativa reforça nossa presença no Paraná, segundo estado produtor, consolidando assim nossa ação em favor do desenvolvimento do setor de laticínios do Brasil", assegura Patrick Sauvageot, presidente da Lactalis América Latina, em nota.

 

 

 https://amanha.com.br/categoria/negocios-do-sul1/lactalis-adquire-operacoes-da-cooperativa-paranaense-cativa

Google cancela brincadeiras de 1° de abril pelo segundo ano consecutivo


Empresa costuma colocar funções engraçadas em seus produtos nesta data. Companhia ainda considera que o momento não é ideal para pegadinhas.

Por G1


Logo do Google — Foto: Arnd Wiegmann/Reuters

Logo do Google — Foto: Arnd Wiegmann/Reuters

O Google cancelou pelo segundo ano consecutivo as brincadeiras de 1º de abril. A companhia avaliou que, diante da pandemia, o momento ainda não é propício para pegadinhas.

O vice-presidente de marketing da empresa, Marvin Chow, enviou um e-mail para funcionários pedindo que as pegadinhas não acontecessem novamente neste ano, segundo o site "Business Insider". A mensagem foi confirmada ao G1 pela assessoria da empresa.

"Em 2020, nós tomamos a decisão de fazer uma pausa em nossa tradição de celebrar o 1º de abril no Google em respeito a todos que estão lutando contra a Covid-19. Com uma grande parte do mundo ainda enfrentando sérios desafios, vamos novamente pausar as brincadeiras de 1º de abril em 2021", disse o executivo.

Em outros anos, o Google já havia feito piadas como implementar um tradutor para animais na ferramenta de tradução ou "photobomb" com celebridades.

Em 2016 um botão que enviava um GIF de um Minion (do filme Meu Malvado Favorito) soltando um microfone foi incluído ao lado do botão "enviar" no Gmail.

A brincadeira causou confusão e gerou críticas de usuários que não perceberam a mudança— muita gente acabou enviando o GIF em conversas profissionais.


https://g1.globo.com/economia/tecnologia/noticia/2021/04/01/google-cancela-brincadeiras-de-1-de-abril-pelo-segundo-ano-consecutivo.ghtml?utm_source=linkedin&utm_medium=social&utm_content=post&utm_campaign=g1


quarta-feira, 31 de março de 2021

BTG Pactual, Cosan, EDP e Eurofarma contratam profissionais de saúde para HC

Trabalhar na Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade  de São Paulo | Glassdoor



O BTG Pactual, Cosan, EDP e Eurofarma informaram nesta quarta-feira, 31, que vão custear a contratação de 386 profissionais, entre médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e auxiliares de enfermagem para abertura de 56 leitos de UTIs e 75 de enfermaria no Hospital das Clínicas, em São Paulo. 

A iniciativa ocorre diante do aumento do número de casos e de internações em decorrência da pandemia da covid-19. O objetivo é apoiar o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP) na contratação de profissionais da saúde para o atendimento de pacientes infectados com o novo coronavírus.


 https://www.istoedinheiro.com.br/btg-pactual-cosan-edp-e-eurofarma-contratam-profissionais-de-saude-para-hc-2/

Magalu compra app ToNoLucro e plataforma GrandChef


Crédito: Reprodução / Facebook

O app tem forte atuação em Goiás, Pará e Tocantins, com presença em mais de 40 cidades e com 5 mil restaurantes cadastrados (Crédito: Reprodução / Facebook)

O Magalu informou na noite desta terça-feira, 30, a aquisição do app ToNoLucro e da plataforma GrandChef, com o objetivo de fortalecer sua operação de delivery de alimento. Segundo comunicado da companhia, o app tem forte atuação em Goiás, Pará e Tocantins, com presença em mais de 40 cidades e com 5 mil restaurantes cadastrados e 2 mil entregadores ativos. 

A plataforma, por sua vez, conta com uma rede de entregadores e também gerencia pagamentos dos pedidos. Com as aquisições, o Magalu se consolida na quarta posição do mercado brasileiro de delivery. E segundo Eduardo Galanternick, vice-presidente de negócios, em pouco tempo, a companhia deve brigar pela liderança desse setor.

A Magalu entrou no ramo de delivery de comida pronta em setembro do ano passado, com a aquisição da AiQFome. “Este é um segmento muito importante para o Magalu e que, no geral, em 2020, movimentou 196 bilhões de reais”, diz Galanternick, em nota.

Fundada no Paraná, a GrandChef cresceu exponencialmente e se transformou em uma das maiores plataformas de tecnologia para pequenos e médios restaurantes do Brasil. Sua base de clientes conta com mais de 3 mil restaurantes espalhados por 25 estados brasileiros.

O mercado brasileiro de delivery de refeições movimentou R$ 18 bilhões no ano passado. Levando em conta todo o mercado de alimentação fora de casa, o mercado potencial é de R$ 196 bilhões.

 

 https://www.istoedinheiro.com.br/magalu-compra-app-tonolucro-e-plataforma-grandchef/


 

Grupo Equatorial é o vencedor de leilão de privatização da CEEE-D


Com proposta de R$ 100 mil, empresa assume passivo de quase R$ 7 bilhões 
 
Até abril deste ano, a CEEE-D terá um passivo que deve chegar a R$ 4,4 bilhões somente em ICMS

O Grupo Equatorial Energia foi confirmado, na manhã desta quarta-feira (31), como vencedor do leilão de privatização da Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica (CEEE-D) do Rio Grande do Sul. O anúncio foi feito na sede da B3, em São Paulo. O Grupo Equatorial atende quase 10% do total de consumidores brasileiros e responde por 6,5% do mercado de distribuição do país. O grupo apresentou proposta de R$ 100 mil. Não houve disputa, uma vez que essa foi a única empresa participante. As ações representam o controle acionário da CEEE-D, de titularidade da Companhia Estadual de Energia Elétrica Participações (CEEE-Par), e foram leiloadas em lote único. A companhia atende 1,6 milhão de clientes em 72 municípios.

"A Equatorial está no segmento de transmissão e distribuição, e já tem uma longa tradição no setor, haja vista a qualidade do serviço prestado no Maranhão, no Pará, no Piauí e em Alagoas. Estamos prometendo trabalhar diuturnamente e faremos investimentos necessários para melhorar a qualidade, ampliando a confiabilidade do serviço", garantiu o presidente do Grupo Equatorial, Augusto Miranda.

"Essa venda por R$ 100 mil vem com um conjunto de obrigações que é levado pela iniciativa privada, a começar pelos próprios investimentos que são exigidos em um contrato de concessão e que a companhia estatal não conseguia fazer. Estamos garantindo investimentos para a população em energia elétrica e também transferindo pelo menos R$ 4,4 bilhões em passivo acumulado pela companhia só em ICMS, que serão assumidos pela Equatorial", destacou o governador Eduardo Leite.

Até abril deste ano, a CEEE-D terá um passivo que deve chegar a R$ 4,4 bilhões somente em ICMS, somado a outras obrigações como empréstimos, previdência e ex-autárquicos – funcionários da época em que a companhia era uma autarquia. Se a venda não fosse efetivada, esse valor superaria os R$ 7 bilhões, agravando ainda mais a situação financeira do RS e gerando riscos para o serviço prestado aos consumidores.

Grupo Equatorial
O Grupo Equatorial Energia é uma holding brasileira de empresas de alta performance. Com a aquisição da Equatorial Alagoas, concessionária de energia em Alagoas, o grupo passou a atender quase 10% do total de consumidores brasileiros e a responder por 6,5% do mercado de distribuição do país. O Grupo Equatorial Energia tem forte atuação no setor elétrico nos segmentos de distribuição, transmissão, geração, comercialização, além da área de telecomunicações e serviços. As empresas que fazem parte do Grupo são a Equatorial Maranhão, Equatorial Pará, Equatorial Piauí, Equatorial Alagoas, Geramar, Equatorial Transmissão, Intesa, Equatorial Telecom, Sol Energia e 55 Soluções.

 

 https://amanha.com.br/categoria/negocios-do-sul1/grupo-equatorial-e-o-vencedor-de-leilao-de-privatizacao-da-ceee-d

quinta-feira, 25 de março de 2021

Alemã Horsch investirá R$ 200 milhões em fábrica no Sul


Planta de Curitiba será um hub para a América Latina 
 
 
A decisão é o resultado de pesquisas no mercado latino onde foi verificada forte demanda para os produtos da empresa

Presente no Brasil há cerca de sete anos, a fabricante alemã de equipamentos para preparo de solo Horsch anunciou um investimento de R$ 200 milhões nesta quarta-feira (24). A companhia vai iniciar a construção de sua primeira fábrica no continente sul-americano, na Cidade Industrial de Curitiba (PR) onde serão fabricadas todas as suas linhas de produtos destinadas ao mercado premium.

A decisão é o resultado de pesquisas no mercado latino onde foi verificada forte demanda para os produtos da empresa. Hoje, a Horsch está instalada em uma área de 18 mil metros quadrados e gera 120 empregos diretos e outros 1 mil indiretos. Até o momento, para implantar a primeira fase, já foram investidos R$ 50 milhões. A produção da unidade atual da empresa no país, também situada na capital paranaense, será incorporada pela nova, que deverá ocupar 158 mil metros quadrados (35 mil cobertos) e ser concluída no fim de 2022.

"Com a nova fábrica entrando em operação, o que está previsto para início de 2023, a geração de novos postos de trabalho diretos e indiretos será bem maior", ressalta Rodrigo Duck, diretor-geral da Horsch no Brasil. Segundo ele, o aporte ampliará em cinco vezes a capacidade de produção da companhia. O número de funcionários também deve seguir quase a mesma proporção: de 120 para cerca de 400. Com a fábrica em plena função, apenas o mercado brasileiro já irá representar uma posição significativa para o resultado geral do grupo no mundo. Atualmente, o país responde por 4% do faturamento global do grupo alemão. "Hoje, operamos com a montagem de máquinas e componentes, e com esse lançamento oficial no Brasil da adubadora e plantadeira, vamos estreitar nossa relação com os produtores", prevê.

A empresa possui três fábricas na Alemanha (matriz), além de outras na Rússia, Estados Unidos e agora no Brasil. A Horsch possui ainda escritórios de administração e vendas na França, Reino Unido, Polônia, Canadá, China e Ucrânia.

 

 https://amanha.com.br/categoria/negocios-do-sul1/alema-horsch-investira-r-200-milhoes-em-fabrica-no-sul

 

Mais do que nunca, é hora da razão

 

Por mais criativo e aberto a riscos que seja, o empreendedor é uma figura que precisa de elementos concretos para tomar decisões 
 
 
Gabriele aconselha prudência, transparência, redução de custos e cuidados para não gerar problemas futuros

Neste momento tão desafiador, surge em todos nós o mesmo sentimento quando olhamos para o futuro: incerteza. Principalmente nos casos de pequenos empresários, é algo que só se agrava. Compreensivelmente, congela a criatividade e causa medo, pânico, insônia e angústia. Em suma, tira a pessoa de seu juízo.

Sejamos sinceros: subestimamos a pandemia, e ninguém contava com essa nova fase, muito mais severa. Mesmo tão avançada e desempenhando um papel essencial diante dessa grave crise sanitária, a ciência possui suas limitações. Ainda não temos uma previsão assertiva de quando tudo passará, o que acaba gerando uma tortura sem fim para quem lidera um negócio. Por mais inovador, criativo e aberto a riscos que seja, o empreendedor é uma figura racional e que precisa de elementos concretos para tomar decisões. Hoje, são diversos os questionamentos e escassas as certezas.

O comércio, por exemplo, estava começando a tirar a cabeça d'água quando veio uma nova onda — aliás, devastadora, pois não permite qualquer previsibilidade. Ora, como renegociar com os bancos se não sabemos quando as atividades voltarão ao normal, o mercado reagirá e as pessoas poderão se dar ao luxo de gastar? E aqui temos um outro fator crítico: a população, como um todo, empobreceu. Foram raros os setores que cresceram na pandemia, enquanto a imensa maioria regrediu.

Cada empresa é um ser vivo, com suas peculiaridades. Para uma companhia, determinado assunto pode ser vital; enquanto, para outras, não. Isso depende do setor, da região, do porte da empresa, entre outros fatores. Num período de turbulência como este, o mantra é sobreviver. É sair da zona de conforto em vários pontos. É dar um, dois, três passos para trás — o que nos possibilitará, após, dar cinco para frente. É não colocar dinheiro bom em situações que não ajudarão em nada. É fechar a torneira do caixa e ser franco e transparente com os credores. Uma explicação bem dada e coerente representa metade da dívida paga.

O caminho exige prudência, transparência e redução de custos, cuidando para não gerar problemas futuros. É imperativo buscar alternativas baratas e simples, usar a criatividade, desenvolver promoções, pensar no negócio de uma forma mais racional. E, também, duvidar sempre de algum profissional que diga: "o caminho é este e não tem risco".

Tudo tem risco! A questão é saber quais são e aqueles que menos impactam na sua empresa. Não existe solução mágica. Como ensina o ditado popular: não se faz omelete sem quebrar os ovos. Precisamos romper paradigmas preestabelecidos. Sem orientação adequada, as decisões diárias podem se acumular em erros e comprometer a sustentabilidade do negócio.

Não estamos diante de uma questão matemática, mas estratégica. É pensar na dívida e estabelecer premissas de acordo com o fluxo de caixa da empresa. É avaliar, reavaliar e calcular cada centavo destinado a determinado compromisso ou investimento. Optar automaticamente pelo caminho da recuperação judicial ou falência só piora as coisas. Pode até ser inevitável, mas antes é necessário esgotar todas as alternativas. Judicializar o problema não é mais uma boa prática de crise: a saída é tentar resolver, conversar com credores, fornecedores e funcionários. Caso não haja diálogo, muitas vezes, é melhor administrar um passivo do que ingressar com um processo.

Todas essas decisões exigem uma análise casuística. Afinal, cada empresa é única em suas características. Então, empresário: não deixe que o pânico afete seu discernimento. Sabemos o quanto é difícil empreender em nosso país, e os desafios fazem parte da sua rotina. É hora de levantar a cabeça, manter a serenidade — e, acima de tudo, colocar o coração de lado e usar a razão.

*Advogada, sócia e gestora de Negócios do escritório SCA — Scalzilli Althaus Advogados

 

 https://amanha.com.br/categoria/gestao/mais-do-que-nunca-e-hora-da-razao