terça-feira, 6 de abril de 2021

BTG Pactual compra fatia da Caixa por R$ 3,7 bilhões e assume 100% do Banco Pan


O grupo financeiro de André Esteves agora detém o controle da instituição que já foi do apresentador Silvio Santos e reforça sua presença no varejo

A conta digital do Banco Pan

O BTG Pactual está comprando a fatia da Caixa Participações por R$ 3,7 bilhões e está assumindo 100% do Banco Pan, informaram as duas instituições financeiras em fato relevante ao mercado nesta terça-feira, 6 de abril.

A CaixaPart detinha uma fatia de 49,2% das ações ordinárias do Pan, o equivalente a 26,8% do capital social total da instituição financeira.

O banco de André Esteves está pagando o equivalente a R$ 11,42 por cada ação do Pan, um valor 1,6% superior ao fechamento das ações de ontem. O valor de mercado da instituição financeira é de R$ 13,54 bilhões, uma valorização de 17,94% desde o início do ano.

Com 100% do banco nas mãos, o BTG poderá colocar em prática seu plano de entrar com mais força na área digital, principalmente no varejo mais popular.

Em fevereiro do ano passado, o Pan lançou uma conta digital para atrair esse público de desbancarizados – um perfil bem diferente do coberto pelo BTG+, um banco digital lançado no ano passado e que atinge mais o público de alta renda.

O desafio do Banco Pan, entretanto, não é só levar o seu cliente das classes C, D e E a usar o meio digital. Em entrevista ao NeoFeed, um executivo do mercado financeiro havia dito que “eles estão querendo capturar os clientes que hoje contratam os financiamentos de carros e motos e fazem o consignado”.

“Historicamente, eles sempre foram bons nesses serviços, mas nunca conseguiram perpetuar os clientes.” O nicho em que o Banco Pan atua desde que o controlador era o empresário e apresentador Silvo Santos conta com mais 120 milhões de pessoas.

Fontes de mercado afirmam que nos próximos dois meses o banco vai entrar em novas linhas de negócios e o controle na mão do BTG é fundamental para acelerar esse processo.


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Haja fibra: com um cheque bilionário, EB Fibra prepara sete aquisições


A companhia da EB Capital, que pretende consolidar os provedores regionais de banda larga em fibra óptica, vai ganhar presença nacional. O CEO da EB Fibra, Pedro Parente, que tem R$ 1,5 bilhão para investir, conta os próximos passos ao NeoFeed


Pedro Parente, CEO da EB Fibra

Aos 68 anos, Pedro Parente já atuou na esfera pública e em grandes empresas de diversos setores da economia. Ele foi ministro da Casa Civil de Fernando Henrique Cardoso e esteve à frente da crise do apagão de energia em 2001. O executivo também comandou RBS, Bunge, Petrobras e BRF, na qual ainda preside o conselho de administração da empresa de alimentos.

Mas, pela primeira vez, segundo suas próprias palavras, está vivendo uma experiência nova: a de empreender. Parente é o CEO da EB Fibra, companhia de fibra óptica da EB Capital, da qual é um dos sócios, ao lado de Eduardo Sirotsky Melzer, Luciana Antonini Ribeiro e Fernando Iunes.

Com um cheque de R$ 1,5 bilhão em mãos, Parente está agora empenhado em consolidar provedores regionais de internet para construir uma das maiores empresas independentes de banda larga baseada em fibra óptica sem estar ligada às grandes empresas de telefonia, como Oi, Claro, TIM e Vivo.

Nos próximos meses, o empreendedor Parente vai anunciar um pacote de sete aquisições que vai dar um novo porte à EB Fibra – três delas em até duas semanas e as demais até junho. “Com essas aquisições, vamos alcançar 1 milhão de assinantes e R$ 1 bilhão de receita até o fim de 2021”, diz Parente ao NeoFeed,

Os nomes das empresas não são revelados, pois ainda faltam poucos detalhes para assinar as compras, bem como questões regulatórias a serem resolvidas. Atualmente, a EB Fibra conta com 380 mil assinantes. Ela já é dona da Sumicity, na região Sudeste, e da Mob Telecom, no Nordeste.

Com as aquisições, a EB Fibra teria um número de assinantes, pro forma, de 635 mil assinantes em dezembro de 2020. Com esse resultado, seria do mesmo porte da Brisanet, com 645 mil assinantes, e estaria à frente da Algar Telecom, que contava com 526 mil clientes, quando se leva em conta apenas os acessos com fibra óptica.

Como a meta é chegar a 1 milhão de assinantes até o fim de 2021, a disputa com Brisanet, que atua no Nordeste, e com a companhia do grupo Algar, que tem o GIC, fundo soberano de Cingapura entre seus investidores, será cabeça a cabeça, ou melhor, fibra a fibra ao longo deste ano para saber quem chegará à frente no ranking das operadoras competitivas.

Pequenas operadoras que surgiram por diversas cidades do País, as chamadas operadoras competitivas dominavam 60,5% do mercado de fibra óptica em janeiro de 2021, segundo dados da consultoria Teleco, especializada em telecomunicações. Somadas, elas tinham quase 9,6 milhões de conexões de banda larga. Claro, Vivo e Oi chegavam a quase 6,6 milhões de conexões. Mas seus assinantes estão concentrados em grandes centros urbanos, ao contrário de suas rivais de menor porte.

“As operadoras competitivas são todas candidatas a serem novas GVTs. Elas podem se viabilizar e se tornar uma quarta operadora grande de banda larga fixa ou podem ser compradas pelas grandes telcos”, diz Eduardo Tude, presidente da Teleco, em uma referência à GVT, que surgiu na época das privatizações da telefonia, no fim dos anos 1990, como empresa-espelho da Brasil Telecom e que foi comprada primeiro pela francesa Vivendi e depois pela espanhola Telefônica Vivo.

As transações vão consumir 80% dos R$ 1,5 bilhão que a EB Fibra tem para investir em aquisições, mas Parente alega que boa parte dos recursos será usada para investimentos das próprias empresas adquiridas na construção de infraestrutura, na compra de equipamentos para as casas dos clientes e em aquisições de menor porte.

O backbone (a infra de fibra) atual da EB Fibra tem 73 mil quilômetros, isso sem levar em conta a última milha, quando a fibra chega à casa do consumidor. Parente acrescenta que as aquisições estão sendo feitas sem a necessidade de se endividar. “Temos oportunidade de melhorar o projeto com alavancagem”, afirma o CEO da EB Fibra.

Com as aquisições que deve anunciar, a EB Fibra passará a atuar em 18 Estados brasileiros – só não terá presença no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, no Sul; em Mato Grosso, no Centro-Oeste; e no Amazonas, Acre, Rondônia, Roraima e Amapá, no Norte.

A ideia é que EB Fibra funcione como uma holding e as marcas adquiridas sejam indepedentes e tenham atuações regionais. A Sumicity ficará responsável pelo Sudeste. A Mob Telecom, pelo Nordeste. Uma das recentes aquisições cuidará do Sul – a presença, por enquanto, será apenas no Paraná.

Para ajudá-lo nesta missão, Parente conta com Felipe Matsunaga, responsável pela área de M&A, e com Mariano de Beer, que atua na supervisão dos provedores adquiridos.

Ex-presidente da Microsoft Brasil, de Beer é um executivo reconhecido no setor de telecomunicações, onde atuou como CEO da Telefônica Brasil de 2010 a 2011. Teve passagens pela RBS e voltou ao grupo espanhol de 2016 a 2020, época em que esteve ao lado do presidente da operadora, Amos Genish.

“A EB Fibra montou um time de primeira linha. O Mariano é um cara de respeito no setor e Pedro Parente está se envolvendo diretamente no projeto”, diz um executivo do setor de telecomunicações. “Mas é uma empresa de investidor: uma hora eles vão sair.”

A empresa da EB Capital não é a única a apostar nessa estratégia. A Vero, com 339 mil assinantes, é uma empresa que está sendo construída pela Vinci Partners, com um modelo bem parecido com o da EB Fibra. A empresa surgiu em 2019 através da fusão de oito provedores de Minas Gerais. Desde então, comprou mais quatro empresas e tem um plano de investimento de R$ 1 bilhão até 2023.

Até as grandes operadoras de telefonia estão atrás de investidores para acelerar seus planos de investimento em fibra óptica. A Oi, que está em recuperação judicial, está vendendo uma fatia majoritária da InfraCo, sua divisão de fibra óptica que conta com uma rede de 400 mil quilômetros de fibra e já alcança 2,2 mil cidades no País.

Um fundo gerido pelo BTG Pactual está em negociações exclusivas com a Oi, em um negócio que pode superar os R$ 20 bilhões. Caso saia vencedor da disputa, o chairman da InfraCo será Amos Genish, fundador da GVT.

Em 2020, o negócio de fibra da Oi atingiu 9 milhões de casas passadas pelo Brasil, com 2,1 milhões de clientes. No fim de março, a Oi anunciou que vai entrar no mercado de São Paulo no segundo trimestre de 2021. O plano é ter 400 mil domicílios cobertos até o fim deste ano e com potencial de chegar a 2 milhões de lares em 2022.

A Telefônica Vivo também buscou um investidor para sua empresa de fibra óptica, a FiBrasil. O fundo canadense CDQP pagou R$ 1,8 bilhão por uma participação de 50% na companhia, cujo objetivo é crescer para fora de São Paulo e ter uma cobertura de 5,5 milhões de domicílios em cidades de médio porte em até quatro anos.

A TIM está também em negociação exclusiva com a empresa de torres IHS Tower que pode se tornar sócia majoritária da FiberCo, a empresa que criou para acomodar sua operação de fibra. A IHS possui mais de 28 mil torres e busca a expansão em infraestrutura na tecnologia de fibra.

Como se nota, não vai faltar fibra para os brasileiros nos próximos anos. Mas será haverá espaço para todos os que querem um lugar ao sol? Haja fibra para competir e sobreviver.


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quinta-feira, 1 de abril de 2021

Lactalis adquire operações da cooperativa paranaense Cativa


O valor do negócio não foi informado pelas empresas 
 
A Cativa foi fundada em 1964 e é uma das líderes de captação e processamento de leite no Paraná

 

A Lactalis do Brasil, braço da gigante francesa de lácteos, anunciou hoje a aquisição da Cooperativa Cativa, de Londrina (PR). O acordo inclui as unidades da cooperativa em Cerqueira César (SP) e Londrina (PR), o centro de coleta de Pato Branco (PR) e também sua estrutura comercial. A transação, de valor não revelado, ainda passará pela avaliação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

O acordo prevê uma parceria de longo prazo, tendo como base um contrato de fornecimento exclusivo de leite por parte da Cativa à Lactalis por 10 anos e renovável por mais 10 anos. A Cativa foi fundada em 1964 e é uma das líderes de captação e processamento de leite no Paraná. Em 2020, seu faturamento foi de R$ 1,1 bilhão e a captação anual de leite de 360 milhões de litros.

A Lactalis do Brasil, líder do segmento de lácteos no país, teve um faturamento de R$ 9,8 bilhões em 2020 e um volume de captação de 2,7 bilhões de litros de leite. "Após o acordo assinado com a CCPR em 2019 em Minas Gerais, número 1 em produção de leite no Brasil, essa parceria com a Cativa reforça nossa presença no Paraná, segundo estado produtor, consolidando assim nossa ação em favor do desenvolvimento do setor de laticínios do Brasil", assegura Patrick Sauvageot, presidente da Lactalis América Latina, em nota.

 

 

 https://amanha.com.br/categoria/negocios-do-sul1/lactalis-adquire-operacoes-da-cooperativa-paranaense-cativa

Google cancela brincadeiras de 1° de abril pelo segundo ano consecutivo


Empresa costuma colocar funções engraçadas em seus produtos nesta data. Companhia ainda considera que o momento não é ideal para pegadinhas.

Por G1


Logo do Google — Foto: Arnd Wiegmann/Reuters

Logo do Google — Foto: Arnd Wiegmann/Reuters

O Google cancelou pelo segundo ano consecutivo as brincadeiras de 1º de abril. A companhia avaliou que, diante da pandemia, o momento ainda não é propício para pegadinhas.

O vice-presidente de marketing da empresa, Marvin Chow, enviou um e-mail para funcionários pedindo que as pegadinhas não acontecessem novamente neste ano, segundo o site "Business Insider". A mensagem foi confirmada ao G1 pela assessoria da empresa.

"Em 2020, nós tomamos a decisão de fazer uma pausa em nossa tradição de celebrar o 1º de abril no Google em respeito a todos que estão lutando contra a Covid-19. Com uma grande parte do mundo ainda enfrentando sérios desafios, vamos novamente pausar as brincadeiras de 1º de abril em 2021", disse o executivo.

Em outros anos, o Google já havia feito piadas como implementar um tradutor para animais na ferramenta de tradução ou "photobomb" com celebridades.

Em 2016 um botão que enviava um GIF de um Minion (do filme Meu Malvado Favorito) soltando um microfone foi incluído ao lado do botão "enviar" no Gmail.

A brincadeira causou confusão e gerou críticas de usuários que não perceberam a mudança— muita gente acabou enviando o GIF em conversas profissionais.


https://g1.globo.com/economia/tecnologia/noticia/2021/04/01/google-cancela-brincadeiras-de-1-de-abril-pelo-segundo-ano-consecutivo.ghtml?utm_source=linkedin&utm_medium=social&utm_content=post&utm_campaign=g1


quarta-feira, 31 de março de 2021

BTG Pactual, Cosan, EDP e Eurofarma contratam profissionais de saúde para HC

Trabalhar na Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade  de São Paulo | Glassdoor



O BTG Pactual, Cosan, EDP e Eurofarma informaram nesta quarta-feira, 31, que vão custear a contratação de 386 profissionais, entre médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e auxiliares de enfermagem para abertura de 56 leitos de UTIs e 75 de enfermaria no Hospital das Clínicas, em São Paulo. 

A iniciativa ocorre diante do aumento do número de casos e de internações em decorrência da pandemia da covid-19. O objetivo é apoiar o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP) na contratação de profissionais da saúde para o atendimento de pacientes infectados com o novo coronavírus.


 https://www.istoedinheiro.com.br/btg-pactual-cosan-edp-e-eurofarma-contratam-profissionais-de-saude-para-hc-2/

Magalu compra app ToNoLucro e plataforma GrandChef


Crédito: Reprodução / Facebook

O app tem forte atuação em Goiás, Pará e Tocantins, com presença em mais de 40 cidades e com 5 mil restaurantes cadastrados (Crédito: Reprodução / Facebook)

O Magalu informou na noite desta terça-feira, 30, a aquisição do app ToNoLucro e da plataforma GrandChef, com o objetivo de fortalecer sua operação de delivery de alimento. Segundo comunicado da companhia, o app tem forte atuação em Goiás, Pará e Tocantins, com presença em mais de 40 cidades e com 5 mil restaurantes cadastrados e 2 mil entregadores ativos. 

A plataforma, por sua vez, conta com uma rede de entregadores e também gerencia pagamentos dos pedidos. Com as aquisições, o Magalu se consolida na quarta posição do mercado brasileiro de delivery. E segundo Eduardo Galanternick, vice-presidente de negócios, em pouco tempo, a companhia deve brigar pela liderança desse setor.

A Magalu entrou no ramo de delivery de comida pronta em setembro do ano passado, com a aquisição da AiQFome. “Este é um segmento muito importante para o Magalu e que, no geral, em 2020, movimentou 196 bilhões de reais”, diz Galanternick, em nota.

Fundada no Paraná, a GrandChef cresceu exponencialmente e se transformou em uma das maiores plataformas de tecnologia para pequenos e médios restaurantes do Brasil. Sua base de clientes conta com mais de 3 mil restaurantes espalhados por 25 estados brasileiros.

O mercado brasileiro de delivery de refeições movimentou R$ 18 bilhões no ano passado. Levando em conta todo o mercado de alimentação fora de casa, o mercado potencial é de R$ 196 bilhões.

 

 https://www.istoedinheiro.com.br/magalu-compra-app-tonolucro-e-plataforma-grandchef/


 

Grupo Equatorial é o vencedor de leilão de privatização da CEEE-D


Com proposta de R$ 100 mil, empresa assume passivo de quase R$ 7 bilhões 
 
Até abril deste ano, a CEEE-D terá um passivo que deve chegar a R$ 4,4 bilhões somente em ICMS

O Grupo Equatorial Energia foi confirmado, na manhã desta quarta-feira (31), como vencedor do leilão de privatização da Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica (CEEE-D) do Rio Grande do Sul. O anúncio foi feito na sede da B3, em São Paulo. O Grupo Equatorial atende quase 10% do total de consumidores brasileiros e responde por 6,5% do mercado de distribuição do país. O grupo apresentou proposta de R$ 100 mil. Não houve disputa, uma vez que essa foi a única empresa participante. As ações representam o controle acionário da CEEE-D, de titularidade da Companhia Estadual de Energia Elétrica Participações (CEEE-Par), e foram leiloadas em lote único. A companhia atende 1,6 milhão de clientes em 72 municípios.

"A Equatorial está no segmento de transmissão e distribuição, e já tem uma longa tradição no setor, haja vista a qualidade do serviço prestado no Maranhão, no Pará, no Piauí e em Alagoas. Estamos prometendo trabalhar diuturnamente e faremos investimentos necessários para melhorar a qualidade, ampliando a confiabilidade do serviço", garantiu o presidente do Grupo Equatorial, Augusto Miranda.

"Essa venda por R$ 100 mil vem com um conjunto de obrigações que é levado pela iniciativa privada, a começar pelos próprios investimentos que são exigidos em um contrato de concessão e que a companhia estatal não conseguia fazer. Estamos garantindo investimentos para a população em energia elétrica e também transferindo pelo menos R$ 4,4 bilhões em passivo acumulado pela companhia só em ICMS, que serão assumidos pela Equatorial", destacou o governador Eduardo Leite.

Até abril deste ano, a CEEE-D terá um passivo que deve chegar a R$ 4,4 bilhões somente em ICMS, somado a outras obrigações como empréstimos, previdência e ex-autárquicos – funcionários da época em que a companhia era uma autarquia. Se a venda não fosse efetivada, esse valor superaria os R$ 7 bilhões, agravando ainda mais a situação financeira do RS e gerando riscos para o serviço prestado aos consumidores.

Grupo Equatorial
O Grupo Equatorial Energia é uma holding brasileira de empresas de alta performance. Com a aquisição da Equatorial Alagoas, concessionária de energia em Alagoas, o grupo passou a atender quase 10% do total de consumidores brasileiros e a responder por 6,5% do mercado de distribuição do país. O Grupo Equatorial Energia tem forte atuação no setor elétrico nos segmentos de distribuição, transmissão, geração, comercialização, além da área de telecomunicações e serviços. As empresas que fazem parte do Grupo são a Equatorial Maranhão, Equatorial Pará, Equatorial Piauí, Equatorial Alagoas, Geramar, Equatorial Transmissão, Intesa, Equatorial Telecom, Sol Energia e 55 Soluções.

 

 https://amanha.com.br/categoria/negocios-do-sul1/grupo-equatorial-e-o-vencedor-de-leilao-de-privatizacao-da-ceee-d