segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

Como conseguir mentoria (e investimentos) para potencializar sua startup

 

Programa de potencialização do BTG Pactual tem inscrições abertas para possibilitar networking e alavancar negócios


Começar um negócio é algo desafiador. Não à toa foi necessário muito planejamento para empresas como iFood, Loggi e Quinto Andar alcançarem o marco de negócios brasileiros avaliados em mais de um bilhão de dólares. Levando em consideração esses exemplos fica claro que o sucesso e o reconhecimento de uma startup são proporcionais ao cuidado e estruturação que recebem no seu desenvolvimento. Mas, o desafio de empreender inicia-se do outro lado da moeda do sucesso.

A questão não é apenas ter uma ideia inovadora para o mercado no qual quer se inserir. Para muitos empresários e donos de pequenas e médias empresas (PMEs) saber por onde começar e ter os insights necessários para se manter no jogo são os maiores impasses nacriação de um negócio, seja no Brasil ou no mundo. De acordo com um levantamento do Facebook – o Global State of Small Business Report (Relatório Global Sobre a Situação das Pequenas Empresas – 24% das PMEs fecharam as portas em 2021.

Mesmo com a alta porcentagem de fechamento de negócios ao redor do mundo, o investimento em startups no Brasil triplicou durante o ano de 2021. Com isso, muitas startups brasileiras tornaram-se novos unicórnios. Como foi o caso das empresas Mercado Bitcoin, Facily e Olist. Este é um prognóstico animador sobre como o cenário empresarial está reagindo, apesar das dificuldades. Investimento não falta, mas é preciso saber o caminho para chegar até ele.

Empreender pode ser um caminho solitário, mas não precisa ser assim. O contato com outras pessoas que já passaram por situações semelhantes e tiveram êxito é algo bastante rico para quem está à frente de startups novas escaláveis E agora essa possibilidade está mais acessível para os empreendedores brasileiros com o lançamento da nova edição do BoostLAB, o programa de potencialização e mentoria de startups do BTG Pactual.

Dê um boost na sua empresa

O BoostLAB é o único centro de inovação do Brasil que é reconhecido no prêmio “World’s Best Financial Innovation Labs” (Os Melhores Labs de Inovações Financeiras do Mundo), concedido pela revista Global Finance. O projeto já está a três anos consecutivos entre os melhores e seu objetivo central não mudou: ser uma ponte estruturada entre os empreendedores e o mercado financeiro, facilitando esse acesso.

O programa funciona como pontapé para a sua startup. A 9ª edição do boostLAB, com inscrições abertas até o dia 11 de fevereiro, vai selecionar de cinco a dez startups em nível avançado, as chamadas scale-ups, para participarem do programa, onde os empreendedores têm acesso direto aos principais sócios do banco e também a executivos renomados do mercado. Além das mentorias, um dos principais atrativos do boostLAB é a oportunidade de conseguir novos clientes.

As startups que forem selecionadas para o programa receberão mentoria dos sócios do banco, da ACE Cortex e de executivos do mercado. Você pode se inscrever aqui.

Além de trazer toda essa gama de possibilidades e aproximar a inovação do dia a dia do empreendedor, a iniciativa também conta com diversos produtos financeiros para companhias de tecnologia como: Venture, Debt, Fintech Funding e linha de crédito MRR.

Programas como esse são importantes pois colocam na mão do empreendedor materiais ricos, potencializando os pontos positivos de cada negócio, trazendo novos insights de quem está nesse mercado e, também, aproxima os investimentos das startups que querem crescer. O BoostLAB também conta com networking estratégico aos participantes da mentoria.

Participe já do programa de mentoria do BTG Pactual e inscreva sua startup no projeto que vai elevar a realidade do seu negócio


BlackBerry venderá patentes de dispositivos móveis e mensagens por US$600 mi


BlackBerry venderá patentes de dispositivos móveis e mensagens por US$600 mi

A BlackBerry disse que a transação com a Catapult IP Innovations não afetará o uso de seus produtos

Por Chavi Mehta

 

 

(Reuters) – A BlackBerry disse nesta segunda-feira que venderá suas patentes relacionadas a dispositivos móveis, mensagens e redes sem fio por 600 milhões de dólares para um veículo de propósito específico formado para adquirir os ativos de propriedade intelectual da empresa.

A BlackBerry disse que a transação com a Catapult IP Innovations não afetará o uso de seus produtos ou serviços pelos clientes.

O negócio foi anunciado semanas depois que a BlackBerry desligou o serviço de seus smartphones corporativos, aparelhos que no início dos anos 2000 eram líderes na preferência de executivos e políticos e tinham uma legião de fãs no mundo todo.

No fechamento do negócio, a empresa receberá 450 milhões de dólares em dinheiro e uma nota promissória de 150 milhões de dólares.

Antes conhecida por seus telefones com um minúsculo teclado físico QWERTY incorporado e pelo serviço de mensagens instantâneas BBM, os principais negócios da BlackBerry hoje são segurança digital e software usado por montadoras de veículos.


Boeing diz que pode não ter recursos para enfrentar covid e problemas de produção


Crédito: Reprodução/Facebook/The Boeing Company

A Boeing informou que as dificuldades poderiam ser exacerbadas por um eventual rebaixamento de sua nota de crédito (Crédito: Reprodução/Facebook/The Boeing Company)

A  Boeing alertou que pode não dispor de recursos suficientes para honrar compromissos financeiros, enfrentar os efeitos da pandemia e lidar com os problemas de produção do modelo 737 Max. O reconhecimento do risco consta em documento protocolado, nesta segunda-feira, 31, na Securities and Exchange Comission (SEC, a CVM americana).

A fabricante de aeronaves sediada em Seattle informou que as dificuldades poderiam ser exacerbadas por um eventual rebaixamento de sua nota de crédito, além de desafios no acesso ao mercado global de capitais.

“Se o ritmo e o escopo da recuperação forem piores do que o que contemplamos atualmente, podemos precisar obter financiamento adicional para financiar nossas operações e obrigações”, afirmou a empresa.

A companhia acrescentou que a deterioração das relações entre Estados Unidos e Rússia, em meio ao risco de guerra na Ucrânia, cria um “clima adverso” para os negócios. “Continuamos monitorando e avaliando sanções adicionais e restrições de exportações que podem ser impostas pelo governo dos EUA e quaisquer respostas da Rússia que possam afetar diretamente nossa cadeia de suprimentos, negócios, parceiros e clientes”, destacou.


Embraer pede à Anatel para fazer testes sobre eventual interferência do 5G em voos

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A fabricante brasileira de aviões Embraer informou à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) que pretende realizar estudos sobre a eventualidade de a tecnologia móvel 5G interferir em sistemas de aviação do País. O assunto já vem sendo monitorado desde o ano passado pela Anatel e pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), em razão das discussões sobre o tema no exterior, em especial nos Estados Unidos. A Anatel, que ainda avalia os questionamentos apresentados pela Embraer e de que forma acompanhará os ensaios da empresa, não prevê qualquer alteração nos prazos de implantação do 5G no Brasil em função dos estudos.

O nível de atenção das autoridades brasileiras sobre o assunto é medido por uma questão técnica. Os Estados Unidos – onde existe preocupação sobre possíveis interferências -, decidiram utilizar a faixa de 3,7 GHz a 3,98 GHz para as redes 5G comerciais. A Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) recomenda uma separação de 200 MHz em relação a esse espaço e o utilizado em serviços de radionavegação aeronáutica, que opera na faixa de 4,2 GHz a 4,4 GHz. No Brasil, por sua vez, a distância é ainda maior – e, portanto, mais segura, já que a faixa de 3,5 GHz leiloada compreende 3,3 GHz a 3,7 GHz.

“Assim, o 5G no Brasil está afastado em pelo menos 500 MHz da frequência de operação destes equipamentos, enquanto nos Estados Unidos esse afastamento é de pouco mais de 200 MHz”, afirmou o conselheiro da Anatel Moisés Moreira, que é presidente do Grupo de Acompanhamento da Implantação das Soluções para os Problemas de Interferência na faixa de 3.626 a 3.700 MHz (GAISPI). Portanto, a avaliação é de que o risco de haver alguma interferência é mínimo.

A aviação depende da faixa de 4,2 GHz a 4,4 GHz para o funcionamento dos radioaltímetros, que calculam a altura de uma aeronave acima do solo, sistema sensível para a operação aérea. Por isso, a Embraer enviou ofício à Anatel para informar sua intenção de realizar ensaios em voo e em solo para verificar a susceptibilidade de suas aeronaves diante de uma eventual interferência do 5G, e solicitou apoio da agência para a definição dos ensaios.

Procurada, a Embraer afirmou que o “problema em questão se aplica unicamente às operações no território norte-americano” e que está em contínua cooperação com a Anatel. “A Embraer tem acompanhado as discussões sobre os possíveis impactos da tecnologia 5G na aviação, tem colaborado continuamente com as autoridades aeronáuticas competentes e orientado seus operadores para garantir o mais alto grau de segurança da operação das aeronaves Embraer neste cenário”, disse a empresa.

O governo e a Anatel realizaram o leilão do 5G em novembro do ano passado. As empresas vencedoras assumiram o compromisso de começar a oferecer a tecnologia a partir de 31 de julho de 2022, iniciando pelas capitais e o Distrito Federal. A faixa dos 3,5 GHz é considerada a melhor para o uso do 5G no Brasil, com velocidade de transmissão altíssima.

No fim do ano passado, em razão das discussões sobre o assunto no exterior, a Anatel informou que estudos sobre o tema foram iniciados ainda no início de 2021. “A posição dos Estados Unidos gerou preocupação no setor de aviação civil, dadas as características das redes de quinta geração, como maior potência de transmissão, além do uso de antenas com conformação de feixes”, afirmou a Anatel em novembro. No comunicado, por sua vez, a agência também destacava que a decisão americana sobre o uso da faixa de 3,9 GHz não encontra paralelo com o 5G no Brasil na faixa de 3,5 GHz e que o País licitou a frequência seguindo as “melhores práticas internacionais de gestão do espectro”.

Nos últimos dias, a discussão ficou ainda mais quente nos Estados Unidos, após autoridades americanas solicitarem no último sábado, 01, que empresas de telecomunicações atrasassem em duas semanas o lançamento de um novo serviço de 5G no País. A solicitação, inicialmente negada, foi atendida pelas empresas, segundo comunicados divulgados nesta segunda, 3. O adiamento foi pedido em carta à AT&T e à Verizon pelo secretário de transporte americano, Pete Buttigieg, e o chefe da Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês), Steve Dickson, para que fossem levantados mais dados sobre interferência da tecnologia em equipamentos de voo que monitoram altitude.



Anatel aprova venda de ativos móveis da Oi para TIM, Claro e Telefônica Brasil


Crédito: Divulgação - Oi

O assunto se arrastava desde o final de 2020 quando as três operadoras ganharam direito sobre os ativos móveis da Oi em um leilão (Crédito: Divulgação - Oi)

SÃO PAULO (Reuters) – A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou por unanimidade nesta segunda-feira a venda de ativos de telefonia móvel da Oi para as rivais TIM, Claro e Telefônica Brasil, uma das partes mais importantes do plano de recuperação judicial da companhia.

O assunto se arrastava desde o final de 2020 quando as três operadoras ganharam direito sobre os ativos móveis da Oi em um leilão que chegou a ser contestado por rivais como a Algar Telecom.

A Oi está em recuperação judicial desde 2016, quando pediu proteção da justiça sob peso de dívida de mais de 65 bilhões de reais na época, um dos maiores processos do tipo da história do país.

Desde o leilão dos ativos móveis, reguladores, incluindo o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), estudam a operação. Em novembro passado, a superintendência-geral do Cade recomendou aprovação do negócio com a adoção de remédios que mitiguem riscos concorrenciais.

O conselheiro relator do caso, Emmanoel Campelo, recomendou na sexta-feira passada a aprovação da operação, mas com ressalvas que já tinham sido apresentadas anteriormente na agência. Na sexta-feira, a análise foi adiada por pedido de vistas do conselheiro Vicente Aquino.

Nesta segunda-feira, Aquino votou favoravelmente ao negócio, citando pequenas ressalvas às ponderações de Campelo e incluindo mecanismos que assegurem a continuidade de prestação de serviços à missão de pesquisa brasileira na Antártica.

Os remédios recomendados pelo relator incluem oferta de capacidade para operadoras móveis virtuais, conhecidas pela sigla MVNO, e plano de ocupação do espectro transferido da Oi. Além disso, também sugeriu exclusão de cláusulas de fidelidade no caso de migração dos usuários, que não deverá ser automática.

 

(Por Alberto Alerigi Jr., edição de André Romani)


CORREÇÃO (OFICIAL)-Energisa compra Vision e reforça atuação em geração solar de pequeno porte


CORREÇÃO (OFICIAL)-Energisa compra Vision e reforça atuação em geração solar de pequeno porte

Placas de captação de energia solar em Manaus (AM)


(Corrige informação sobre a capacidade instalada da Alsol no 3° parágrafo após empresa retificar comunicado à imprensa)

SÃO PAULO (Reuters) – A Energisa anunciou nesta segunda-feira a aquisição da Vision, empresa especializada na geração de energia solar em pequenas usinas.

O negócio foi realizado através da Alsol, subsidiária da Energisa dedicada ao segmento de geração distribuída, e tem valor de até 75,6 milhões de reais.

Com a aquisição, a Energisa passará a ser responsável pela operação de até 41 unidades de geração. Esse grupo de usinas poderá adicionar até 136 megawatts-pico (MWp) ao portfólio da Alsol, que soma 77 MWp atualmente.

A Vision Solar disponibiliza aluguel de cotas em fazendas solares e atua em Minas Gerais, conforme informações disponíveis em seu site.

A operação foi assinada na última sexta-feira e sua conclusão está sujeita à verificação de condições precedentes, como a aprovação pelo Conselho de Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

A Energisa destacou que a compra da Vision está alinhada a seu plano de diversificação e expansão em energias renováveis.

“Essa aquisição é um importante passo rumo a consolidação da Energisa como uma plataforma de soluções energéticas para clientes B2B no Brasil”, disse Roberta Godoi, vice-presidente de Soluções Energéticas da companhia, em nota.

Ainda segundo a executiva, a Energisa também pretende alavancar os negócios não regulados, com projetos de geração centralizada, geração distribuída com outras fontes de energia, além da ampliação do portfólio de serviços agregados e comercialização de energia.

(Por Letícia Fucuchima)

sábado, 29 de janeiro de 2022

O plano da 300 Franchising para ser a maior holding de franquias do mundo


Aceleradora com 17 mil unidades franqueadas e faturamento de R$6,5 bilhões é a sexta maior do mundo, mas quer crescer ainda mais 

 


A holding de franquias 300 Franchising espera lucrar com um modelo de negócios que já tem funcionado muito bem no universo das startups há anos: o de aceleração. Por trás do termo está a ideia de capacitar empresas de menor porte com as mentorias e conexões necessárias — sejam elas com outras empresas ou com potenciais investidores — para fazê-las crescer. No caso da 300 Franchising, a mentoria também vem acompanhada de investimento financeiro.

Agora, a aceleradora — que já é a maior em número de unidades de franquias no país, com 7.000 unidades de 90 marcas — quer alçar voos ainda maiores e carregar o título de maior do setor no mundo nos próximos cinco anos. Para isso, uma das apostas está na união com a startup SalesFarm, de terceirização de times comerciais, um acordo societário que foi selado a partir de um aporte que custou à holding cerca de 6 milhões de reais.

Uber das vendas

A SalesFarm foi fundada em março de 2020 pelos empresários Fábio Oliveira e Gustavo Motta como uma resposta à crescente demanda por profissionais de áreas comerciais em empresas, especialmente após o início da pandemia e do regime de trabalho remoto. “Estamos ajudando empresas que, perceberam que assim como outros pontos, os times comerciais digitais vieram para ficar”, diz Gustavo Mota, um dos fundadores da SalesFarm.

Na prática, a empresa funciona como uma comunidade que reúne treinamentos e bootcamps comerciais e por onde empresas “pescam” os melhores profissionais para formar seus times. Atualmente, a startup tem mais de 15.000 profissionais autônomos ativos. “Somos como um Uber, mas nas vendas”, diz.

Segundo o fundador, os dois anos de operação serviram para mostrar a eficiência da solução em diversos segmentos, com destaque para a indústria. A partir de agora, o desejo da startup é ampliar o leque de setores atendidos — algo que passa a ser mais simples a partir do alcance das franquias da 300 Franchising. De início, a aceleradora vai usar a plataforma em 100 de seus clientes.

Em 2022, a SalesFarm deve faturar 12 milhões de reais, quatro vezes a receita de 2021. Se depender do entusiasmo dos fundadores, a curva de crescimento deve se manter por alguns anos. Até 2025, a empresa estima chegar ao valor de mercado de 1,4 bilhão de reais.

 

Do Brasil para fora


O investimento já deixa a 300 Franchising com meio caminho andado rumo ao pódio global das aceleradoras de franquias — o cheque na SalesFarm consolida a holding na posição de 6ª maior do mundo. Por aqui, o portfólio de investidas da empresa conta com as marcas Açai Concept,  Asia Source, 10 Pastéis, Calzoon, Mais Top Estética, Online Traders, Lavô Lavanderia, Senhor Smart, It Case, entre outras. Juntas, as empresas aceleradas faturam mais de 2 bilhões de reais anualmente.

Agora, a intenção é chegar a 17.000 unidades de franquia, mais do que o dobro do volume atual. Chegar a esse resultado, segundo Castelo, será possível a partir da inauguração de operações próprias em países como Estados Unidos, China e Portugal — que marcará a estreia da holding na Europa.

A ambição em fincar as bases fora do país acompanha a curva de crescimento da 300 Franchising no Brasil e, ao mesmo tempo, justifica o interesse na SalesFarm, afirma Leonardo Castelo, cofundador e CEO da aceleradora. “Nossa incógnita era como manter o ritmo de expansão sem dedicar grandes recursos em novas unidades físicas, dentro ou fora do país”, diz.

Com a SalesFarm, o modelo digital ganha solidez, eliminando parte dessas barreiras. Afinal, a solução criada pela startup ajuda a conectar vendedores que atuam para marcas que precisam crescer, sem a necessidade de estarem fisicamente presentes. “É um modelo de negócio que vai de encontro com o que planejamos, pois traz não só a capacidade de nos internacionalizar, mas também de ganhar escala aqui mesmo”, diz Castelo.

Por falar em planejamento, novas diretrizes passaram a embasar as decisões da aceleradora. Em parceria com a Falconi, a 300 Franchising definiu os novos pilares estratégicos para o negócio daqui em diante. O primeiro deles, segundo Castelo, é apostar nas metodologias ágeis, um método de trabalho adotado em massa por startups. “Não apenas vendemos franquias. Queremos construir negócios”, diz.

Levar essa mentalidade inovadora a uma rede formada por marcas tão diferentes entre si é um desafio que, para a 300 Franchising, só será superado com a formação empreendedora. A solução foi criar um braço educacional, uma espécie de universidade corporativa que pretende ensinar às franqueadoras aspectos comportamentais e de gestão, além da parte operacional e técnica.

Em outra frente, a holding também aposta na tecnologia para saltar da sexta para a primeira posição  no ranking das mais importantes empresas do franchising mundial. Com um sistema baseado em inteligência artificial, a 300 Franchising ajuda as franqueadoras a coletar informações que fazem uma varredura na operação, começando pelo interesse de novos franqueados no negócio.

“Identificamos pelo tom de voz, ansiedade e engajamento o interesse de uma pessoa em realmente adquirir uma de nossas franquias”, explica Castelo. Cruzando essas e outras informações, as marcas podem checar também se os vendedores estão seguindo o roteiro de vendas. Assim, uma franqueadora pode avaliar o engajamento e atendimento de seus funcionários.

“Uma franqueadora não tem recurso para ferramentas desse nível e nem mesmo para criar processos de gestão como esse. É aí que entramos e é nosso diferencial que justifica o potencial que temos de liderar o mercado global”.


 https://exame.com/pme/planos-300-franchising-holding-franquias/