terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

Brasil começará a reduzir IOF cambial ainda este ano


Medida faz parte de acordo para adesão à OCDE 
 
 
Segundo o Ministério da Economia, o Brasil está em estágio avançado de convergência com a OCDE, tendo aderido a 104 dos 251 instrumentos normativos do organismo internacional

As operações com moeda estrangeira terão o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) reduzido gradualmente até ser zerado em 2029, confirmou o Ministério da Economia. O imposto começará a ser reduzido ainda este ano, para operações de entrada e saída de recursos estrangeiros de curto prazo, em até 180 dias.

O corte do imposto abrangerá quatro faixas de incidência do IOF cambial, com reduções graduais para cada faixa. O primeiro grupo envolverá as operações de curto prazo. O segundo abrangerá transações com cartões de crédito ou débito, cheques de viagem e cartões pré-pagos internacionais. O terceiro englobará operações de câmbio para compra de moeda estrangeira à vista no Brasil e para transferência de residentes no país para contas em seu nome no exterior. O quarto grupo, por fim, envolverá as demais operações de câmbio.

A medida foi exigida pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) para a entrada do Brasil ao grupo, que reúne as economias mais industrializadas do mundo. Nesta semana, a organização internacional formalizou o convite para o início do processo de adesão do país, abrindo caminho para um processo que durará anos.

As reduções de alíquotas do IOF serão estabelecidas por meio de decreto presidencial. A mudança é uma das obrigações a serem cumpridas pelo Brasil para adesão aos Códigos de Liberalização de Movimentação de Capitais e de Operações Invisíveis, instrumento exigido para os países que integram a OCDE.

De acordo com a Secretaria de Assuntos Internacionais do Ministério da Economia, a eliminação do IOF sobre transações com o exterior tem o objetivo de acabar com a prática de "câmbios múltiplos", em que a taxa efetiva de câmbio varia conforme o tipo de operação. Essa multiplicidade, explicou a pasta, favorece determinados tipos de transação em detrimento de outros e discrimina agentes econômicos que desejam operar no país, sendo condenada tanto pela OCDE como pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).

Segundo o Ministério da Economia, o Brasil está em estágio avançado de convergência com a OCDE, tendo aderido a 104 dos 251 instrumentos normativos do organismo internacional. O processo de adesão está mais acelerado que em outros países convidados a integrar o grupo ou que atuam como parceiros-chave, como Argentina (51 instrumentos), Romênia (53), Peru (45), Bulgária (32) e Croácia (28).

A adesão mais recente ocorreu na quinta-feira (27), quando o Brasil se comprometeu a adotar as recomendações da OCDE no tema "Crianças no ambiente digital". Fundada em 1961, em Paris, a OCDE funciona como um organismo que avalia e recomenda práticas e políticas que promovam prosperidade, igualdade, oportunidade e bem-estar global. Com 38 países-membros, a organização reúne 61% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial.

Com Agência Brasil
 
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Segurança de dados: um investimento para o negócio


Especialistas afirmam que as tentativas de ataques aumentarão neste ano 
 
Estudo promovido pela Cisco afirma que 70% das empresas que realizaram investimentos nessa área perceberam redução de atrasos nas vendas

Em 2021, o Brasil foi o quinto país que mais sofreu ataques cibernéticos no mundo. Somente no primeiro trimestre, de acordo com a consultoria alemã Roland Berger, foram constatadas 9,1 milhões ocorrências. E a perspectiva para 2022 é ainda mais preocupante: especialistas afirmam que as tentativas de ataques aumentarão neste ano.

Investir em segurança cibernética é uma estratégia primordial para a manutenção das atividades empresariais. Trata-se de uma precaução que reduz as vulnerabilidades a que a organização está exposta e, consequentemente, previne ataques — diminuindo possíveis danos financeiros e reputacionais.

Engana-se quem pensa que os únicos alvos desses ataques são as grandes corporações. Na verdade, o que acompanhamos na mídia é uma pequena parcela dos ataques. Pequenas e médias empresas sofrem constantes ataques de criminosos. Por isso, é fundamental que todas as organizações se preocupem com a segurança de seu negócio.

Nesse sentido, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) é uma grande aliada das empresas. Embora a adequação à legislação seja uma obrigação — inclusive passível de aplicação de penalidades pelo seu descumprimento —, os benefícios da sua implementação vão além de uma conformidade legal. E essas vantagens já estão sendo percebidas pelas empresas que investiram em programas de privacidade e proteção de dados.

Estudo promovido pela Cisco afirma que 70% das empresas que realizaram investimentos nessa área perceberam redução de atrasos nas vendas, diminuição de perdas decorrentes de violação a dados pessoais e aumento na agilidade e inovação. Também vislumbraram melhoria na eficiência operacional de controles de dados pessoais, aumento na fidelização e confiança de seus clientes e incremento na atração de investimentos. Ou seja, se bem implementado, um programa de privacidade torna-se um diferencial competitivo para a organização.

Quem ainda não iniciou sua jornada em proteção de dados tem mais uma oportunidade em 2022. Entender segurança cibernética como investimento, e não como custo, é a meta a ser alcançada. Investir em pessoas, processos e tecnologia é crucial para garantir a preservação do negócio.

*Advogada e consultora de privacidade e proteção de dados da Biolchi Empresarial

 

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segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

Como conseguir mentoria (e investimentos) para potencializar sua startup

 

Programa de potencialização do BTG Pactual tem inscrições abertas para possibilitar networking e alavancar negócios


Começar um negócio é algo desafiador. Não à toa foi necessário muito planejamento para empresas como iFood, Loggi e Quinto Andar alcançarem o marco de negócios brasileiros avaliados em mais de um bilhão de dólares. Levando em consideração esses exemplos fica claro que o sucesso e o reconhecimento de uma startup são proporcionais ao cuidado e estruturação que recebem no seu desenvolvimento. Mas, o desafio de empreender inicia-se do outro lado da moeda do sucesso.

A questão não é apenas ter uma ideia inovadora para o mercado no qual quer se inserir. Para muitos empresários e donos de pequenas e médias empresas (PMEs) saber por onde começar e ter os insights necessários para se manter no jogo são os maiores impasses nacriação de um negócio, seja no Brasil ou no mundo. De acordo com um levantamento do Facebook – o Global State of Small Business Report (Relatório Global Sobre a Situação das Pequenas Empresas – 24% das PMEs fecharam as portas em 2021.

Mesmo com a alta porcentagem de fechamento de negócios ao redor do mundo, o investimento em startups no Brasil triplicou durante o ano de 2021. Com isso, muitas startups brasileiras tornaram-se novos unicórnios. Como foi o caso das empresas Mercado Bitcoin, Facily e Olist. Este é um prognóstico animador sobre como o cenário empresarial está reagindo, apesar das dificuldades. Investimento não falta, mas é preciso saber o caminho para chegar até ele.

Empreender pode ser um caminho solitário, mas não precisa ser assim. O contato com outras pessoas que já passaram por situações semelhantes e tiveram êxito é algo bastante rico para quem está à frente de startups novas escaláveis E agora essa possibilidade está mais acessível para os empreendedores brasileiros com o lançamento da nova edição do BoostLAB, o programa de potencialização e mentoria de startups do BTG Pactual.

Dê um boost na sua empresa

O BoostLAB é o único centro de inovação do Brasil que é reconhecido no prêmio “World’s Best Financial Innovation Labs” (Os Melhores Labs de Inovações Financeiras do Mundo), concedido pela revista Global Finance. O projeto já está a três anos consecutivos entre os melhores e seu objetivo central não mudou: ser uma ponte estruturada entre os empreendedores e o mercado financeiro, facilitando esse acesso.

O programa funciona como pontapé para a sua startup. A 9ª edição do boostLAB, com inscrições abertas até o dia 11 de fevereiro, vai selecionar de cinco a dez startups em nível avançado, as chamadas scale-ups, para participarem do programa, onde os empreendedores têm acesso direto aos principais sócios do banco e também a executivos renomados do mercado. Além das mentorias, um dos principais atrativos do boostLAB é a oportunidade de conseguir novos clientes.

As startups que forem selecionadas para o programa receberão mentoria dos sócios do banco, da ACE Cortex e de executivos do mercado. Você pode se inscrever aqui.

Além de trazer toda essa gama de possibilidades e aproximar a inovação do dia a dia do empreendedor, a iniciativa também conta com diversos produtos financeiros para companhias de tecnologia como: Venture, Debt, Fintech Funding e linha de crédito MRR.

Programas como esse são importantes pois colocam na mão do empreendedor materiais ricos, potencializando os pontos positivos de cada negócio, trazendo novos insights de quem está nesse mercado e, também, aproxima os investimentos das startups que querem crescer. O BoostLAB também conta com networking estratégico aos participantes da mentoria.

Participe já do programa de mentoria do BTG Pactual e inscreva sua startup no projeto que vai elevar a realidade do seu negócio


BlackBerry venderá patentes de dispositivos móveis e mensagens por US$600 mi


BlackBerry venderá patentes de dispositivos móveis e mensagens por US$600 mi

A BlackBerry disse que a transação com a Catapult IP Innovations não afetará o uso de seus produtos

Por Chavi Mehta

 

 

(Reuters) – A BlackBerry disse nesta segunda-feira que venderá suas patentes relacionadas a dispositivos móveis, mensagens e redes sem fio por 600 milhões de dólares para um veículo de propósito específico formado para adquirir os ativos de propriedade intelectual da empresa.

A BlackBerry disse que a transação com a Catapult IP Innovations não afetará o uso de seus produtos ou serviços pelos clientes.

O negócio foi anunciado semanas depois que a BlackBerry desligou o serviço de seus smartphones corporativos, aparelhos que no início dos anos 2000 eram líderes na preferência de executivos e políticos e tinham uma legião de fãs no mundo todo.

No fechamento do negócio, a empresa receberá 450 milhões de dólares em dinheiro e uma nota promissória de 150 milhões de dólares.

Antes conhecida por seus telefones com um minúsculo teclado físico QWERTY incorporado e pelo serviço de mensagens instantâneas BBM, os principais negócios da BlackBerry hoje são segurança digital e software usado por montadoras de veículos.


Boeing diz que pode não ter recursos para enfrentar covid e problemas de produção


Crédito: Reprodução/Facebook/The Boeing Company

A Boeing informou que as dificuldades poderiam ser exacerbadas por um eventual rebaixamento de sua nota de crédito (Crédito: Reprodução/Facebook/The Boeing Company)

A  Boeing alertou que pode não dispor de recursos suficientes para honrar compromissos financeiros, enfrentar os efeitos da pandemia e lidar com os problemas de produção do modelo 737 Max. O reconhecimento do risco consta em documento protocolado, nesta segunda-feira, 31, na Securities and Exchange Comission (SEC, a CVM americana).

A fabricante de aeronaves sediada em Seattle informou que as dificuldades poderiam ser exacerbadas por um eventual rebaixamento de sua nota de crédito, além de desafios no acesso ao mercado global de capitais.

“Se o ritmo e o escopo da recuperação forem piores do que o que contemplamos atualmente, podemos precisar obter financiamento adicional para financiar nossas operações e obrigações”, afirmou a empresa.

A companhia acrescentou que a deterioração das relações entre Estados Unidos e Rússia, em meio ao risco de guerra na Ucrânia, cria um “clima adverso” para os negócios. “Continuamos monitorando e avaliando sanções adicionais e restrições de exportações que podem ser impostas pelo governo dos EUA e quaisquer respostas da Rússia que possam afetar diretamente nossa cadeia de suprimentos, negócios, parceiros e clientes”, destacou.


Embraer pede à Anatel para fazer testes sobre eventual interferência do 5G em voos

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A fabricante brasileira de aviões Embraer informou à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) que pretende realizar estudos sobre a eventualidade de a tecnologia móvel 5G interferir em sistemas de aviação do País. O assunto já vem sendo monitorado desde o ano passado pela Anatel e pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), em razão das discussões sobre o tema no exterior, em especial nos Estados Unidos. A Anatel, que ainda avalia os questionamentos apresentados pela Embraer e de que forma acompanhará os ensaios da empresa, não prevê qualquer alteração nos prazos de implantação do 5G no Brasil em função dos estudos.

O nível de atenção das autoridades brasileiras sobre o assunto é medido por uma questão técnica. Os Estados Unidos – onde existe preocupação sobre possíveis interferências -, decidiram utilizar a faixa de 3,7 GHz a 3,98 GHz para as redes 5G comerciais. A Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) recomenda uma separação de 200 MHz em relação a esse espaço e o utilizado em serviços de radionavegação aeronáutica, que opera na faixa de 4,2 GHz a 4,4 GHz. No Brasil, por sua vez, a distância é ainda maior – e, portanto, mais segura, já que a faixa de 3,5 GHz leiloada compreende 3,3 GHz a 3,7 GHz.

“Assim, o 5G no Brasil está afastado em pelo menos 500 MHz da frequência de operação destes equipamentos, enquanto nos Estados Unidos esse afastamento é de pouco mais de 200 MHz”, afirmou o conselheiro da Anatel Moisés Moreira, que é presidente do Grupo de Acompanhamento da Implantação das Soluções para os Problemas de Interferência na faixa de 3.626 a 3.700 MHz (GAISPI). Portanto, a avaliação é de que o risco de haver alguma interferência é mínimo.

A aviação depende da faixa de 4,2 GHz a 4,4 GHz para o funcionamento dos radioaltímetros, que calculam a altura de uma aeronave acima do solo, sistema sensível para a operação aérea. Por isso, a Embraer enviou ofício à Anatel para informar sua intenção de realizar ensaios em voo e em solo para verificar a susceptibilidade de suas aeronaves diante de uma eventual interferência do 5G, e solicitou apoio da agência para a definição dos ensaios.

Procurada, a Embraer afirmou que o “problema em questão se aplica unicamente às operações no território norte-americano” e que está em contínua cooperação com a Anatel. “A Embraer tem acompanhado as discussões sobre os possíveis impactos da tecnologia 5G na aviação, tem colaborado continuamente com as autoridades aeronáuticas competentes e orientado seus operadores para garantir o mais alto grau de segurança da operação das aeronaves Embraer neste cenário”, disse a empresa.

O governo e a Anatel realizaram o leilão do 5G em novembro do ano passado. As empresas vencedoras assumiram o compromisso de começar a oferecer a tecnologia a partir de 31 de julho de 2022, iniciando pelas capitais e o Distrito Federal. A faixa dos 3,5 GHz é considerada a melhor para o uso do 5G no Brasil, com velocidade de transmissão altíssima.

No fim do ano passado, em razão das discussões sobre o assunto no exterior, a Anatel informou que estudos sobre o tema foram iniciados ainda no início de 2021. “A posição dos Estados Unidos gerou preocupação no setor de aviação civil, dadas as características das redes de quinta geração, como maior potência de transmissão, além do uso de antenas com conformação de feixes”, afirmou a Anatel em novembro. No comunicado, por sua vez, a agência também destacava que a decisão americana sobre o uso da faixa de 3,9 GHz não encontra paralelo com o 5G no Brasil na faixa de 3,5 GHz e que o País licitou a frequência seguindo as “melhores práticas internacionais de gestão do espectro”.

Nos últimos dias, a discussão ficou ainda mais quente nos Estados Unidos, após autoridades americanas solicitarem no último sábado, 01, que empresas de telecomunicações atrasassem em duas semanas o lançamento de um novo serviço de 5G no País. A solicitação, inicialmente negada, foi atendida pelas empresas, segundo comunicados divulgados nesta segunda, 3. O adiamento foi pedido em carta à AT&T e à Verizon pelo secretário de transporte americano, Pete Buttigieg, e o chefe da Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês), Steve Dickson, para que fossem levantados mais dados sobre interferência da tecnologia em equipamentos de voo que monitoram altitude.



Anatel aprova venda de ativos móveis da Oi para TIM, Claro e Telefônica Brasil


Crédito: Divulgação - Oi

O assunto se arrastava desde o final de 2020 quando as três operadoras ganharam direito sobre os ativos móveis da Oi em um leilão (Crédito: Divulgação - Oi)

SÃO PAULO (Reuters) – A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou por unanimidade nesta segunda-feira a venda de ativos de telefonia móvel da Oi para as rivais TIM, Claro e Telefônica Brasil, uma das partes mais importantes do plano de recuperação judicial da companhia.

O assunto se arrastava desde o final de 2020 quando as três operadoras ganharam direito sobre os ativos móveis da Oi em um leilão que chegou a ser contestado por rivais como a Algar Telecom.

A Oi está em recuperação judicial desde 2016, quando pediu proteção da justiça sob peso de dívida de mais de 65 bilhões de reais na época, um dos maiores processos do tipo da história do país.

Desde o leilão dos ativos móveis, reguladores, incluindo o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), estudam a operação. Em novembro passado, a superintendência-geral do Cade recomendou aprovação do negócio com a adoção de remédios que mitiguem riscos concorrenciais.

O conselheiro relator do caso, Emmanoel Campelo, recomendou na sexta-feira passada a aprovação da operação, mas com ressalvas que já tinham sido apresentadas anteriormente na agência. Na sexta-feira, a análise foi adiada por pedido de vistas do conselheiro Vicente Aquino.

Nesta segunda-feira, Aquino votou favoravelmente ao negócio, citando pequenas ressalvas às ponderações de Campelo e incluindo mecanismos que assegurem a continuidade de prestação de serviços à missão de pesquisa brasileira na Antártica.

Os remédios recomendados pelo relator incluem oferta de capacidade para operadoras móveis virtuais, conhecidas pela sigla MVNO, e plano de ocupação do espectro transferido da Oi. Além disso, também sugeriu exclusão de cláusulas de fidelidade no caso de migração dos usuários, que não deverá ser automática.

 

(Por Alberto Alerigi Jr., edição de André Romani)