segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

Grupo peruano Aenza entrega proposta para comprar fatia da CCR, dizem fontes

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SÃO PAULO (Reuters) – O grupo de construção peruano Aenza entregou uma proposta para comprar uma participação de 14,9% da empresa de concessões de infraestrutura CCR, segundo duas fontes com conhecimento do assunto.

A Aenza, controlada pelo fundo de private equity IG4 Capital, entregou a proposta ao BTG Pactual, mandatado pela Andrade Gutierrez, que está vendendo sua participação para pagar credores, segundo as fontes, que pediram anonimato.

Com base no preço de fechamento na sexta-feira, a participação na CCR vale 3,77 bilhões de reais. Em 2021, o IG4 Capital ofereceu 4,6 bilhões de reais por essa fatia, oferta que teria a adesão do grupo australiano Macquarie, mas a oferta foi rejeitada porque a IG4 pediu mudanças de governança na CCR que não foram aceitas pelos outros controladores, os grupos Soares Penido e Mover Participações (antiga Camargo Corrêa).

A proposta atual da Aenza, que tem negócios semelhantes aos da CCR no Peru, não inclui nenhuma mudança de governança. Um outro interessado é o banco Opportunity.

A gestora focada em reestruturações Prisma Capital analisou o negócio, mas não entregará proposta, segundo uma terceira fonte a par do assunto. O grupo Votorantim também não deve participar do processo, segundo uma quarta fonte. O Votorantim comprou uma fatia de 6% na CCR no ano passado em aquisições na bolsa de valores.

A Andrade Gutierrez preferiu não comentar. BTG Pactual, Votorantim, Prisma Capital e Opportunity não comentaram o assunto de imediato. Aenza e IG4 não comentaram.

 

Galp busca novas oportunidades de investimento em energia solar e eólica no Brasil


Galp busca novas oportunidades de investimento em energia solar e eólica no Brasil

Refinaria da Galp Energia em Sines, Portugal.

Por Sergio Goncalves

 

LISBOA (Reuters) – A empresa portuguesa de petróleo e gás Galp Energia considera o Brasil um país atraente para prosseguir sua aposta em energia solar e eólica, disse o CEO Andy Brown nesta segunda-feira, acrescentando que a empresa está procurando oportunidades de investimento no país.

A Galp concordou em outubro em adquirir e desenvolver dois projetos solares no Brasil com uma capacidade combinada de cerca de 600 megawatts (MW), dando um salto importante no seu esforço para remodelar o seu portfólio e reduzir a sua pegada de carbono.

“Esses 600 MW são apenas o começo, estamos analisando oportunidades em diferentes locais do país”, disse o chefe executivo em entrevista coletiva.

“Queremos expandir nossa posição em renováveis e o Brasil é um país rico em oportunidades, tem uma estrutura atraente para investirmos”, disse Brown.

Ele disse que a Galp está se concentrando em projetos solares e eólicos, acrescentando que o Brasil também é um “lugar muito atraente para o hidrogênio competitivo” –uma área que a Galp “vai considerar em tempo oportuno” enquanto constrói sua posição renovável.

Em junho, a Galp anunciou que iria reforçar o foco em energias renováveis e limitar os gastos com combustíveis fósseis em desenvolvimentos já aprovados, resultando em um corte de 20% para entre 800 milhões de euros e 1 bilhão de euros em capex até 2025.

Também em 2025, o negócio de upstream representará cerca de 40% do capex líquido da empresa, abaixo dos 70% e 88% entre 2016 e 2020.

A companhia gastará principalmente em empreendimentos já sancionados, como o projeto Bacalhau I, em projeto petrolífero no mar do Brasil.

Brown acrescentou que a Galp, depois de ter investido cerca de 5 bilhões de dólares nos últimos 20 anos no upstream do Brasil, “já tem 50 anos de oferta” garantidos com as reservas descobertas e não planeja perfurar mais poços no país.




sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

Os cinco pilares de uma empresa confiável


Os benefícios da digitalização para o universo corporativo

 


Para o universo corporativo, a digitalização trouxe benefícios inegáveis — e riscos de reputação na mesma proporção. O tráfego de dados funciona como um poderoso megafone, em que a comunicação da companhia é difundida em larga escala, com enormes possibilidades de expandir a base de clientes, alcançar novos parceiros e multiplicar receitas. Qualquer falha mínima na comunicação, uma só prática que seja em desalinho com o discurso, no entanto, pode ser o suficiente para a empresa em questão ser imediatamente cancelada. Todo um trabalho construído ao longo de anos pode desafinar na velocidade de um áudio acelerado de WhatsApp.

Em uma adaptação da clássica frase atribuída a Júlio César, não basta a uma empresa ser confiável — ela precisa parecer confiável. A transparência é hoje o princípio fundamental para a reputação de uma companhia, como atestam as big techs do Vale do Silício, às voltas com questionamentos sobre segurança de dados e privacidade dos usuários. “Em um mundo com tanta desconfiança, a confiança precisa ser o valor maior”, explica Dan Farber, vice-presidente sênior de comunicação da ­Salesforce. “Nada é mais importante do que ganhar a confiança de nossos funcionários, clientes, parceiros e das comunidades.”

Dan Farber e Fábio Costa, general manager da Salesforce Brasil, explicam nesta edição da EXAME CEO que você tem em mãos os cinco pilares que tornam uma empresa confiável: segurança em si, cuidado com o cliente, confiança nos funcionários, compromisso com a saúde dos colaboradores e sustentabilidade. São princípios que, em momentos sensíveis como as crises de saúde e da economia derivadas da pandemia de covid-19, ganham ainda mais relevância. Implementar essas iniciativas pode sair caro — mas uma mensagem distorcida pode custar mais caro ainda.

 

 https://exame.com/revista-exame/os-cinco-pilares-de-uma-empresa-confiavel/


Macron recusou teste russo de covid por temer roubo de DNA, dizem fontes


Por isso, o chefe de Estado francês foi mantido à distância do líder russo durante longas conversas sobre a crise na Ucrânia em Moscou


O presidente francês, Emmanuel Macron, recusou um pedido do Kremlin para que ele fizesse um teste russo para detecção de covid-19 quando chegou para uma reunião com o presidente russo, Vladimir Putin, nesta semana, para evitar que a Rússia se apossasse de seu DNA, disseram à Reuters duas fontes na comitiva de Macron.

Por isso, o chefe de Estado francês foi mantido à distância do líder russo durante longas conversas sobre a crise na Ucrânia em Moscou.

Eles foram fotografados em extremidades opostas de uma mesa tão longa que provocou comentários satíricos nas mídias sociais e especulações, inclusive de diplomatas, de que Putin poderia estar usando isso para enviar uma mensagem.

Mas duas fontes que têm conhecimento do protocolo de saúde do presidente francês disseram à Reuters que Macron teve que fazer uma escolha: aceitar um teste de PCR feito pelas autoridades russas e ter permissão para se aproximar de Putin ou recusar e ter que cumprir normas sociais de distanciamento mais rigorosas.

"Sabíamos muito bem que isso significava nenhum aperto de mão e aquela mesa longa. Mas não podíamos aceitar que eles colocassem as mãos no DNA do presidente", disse uma das fontes à Reuters, referindo-se a preocupações de segurança se o líder francês fosse testado por médicos russos.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, confirmou que Macron recusou o teste e disse que a Rússia não tinha problemas com isso, mas significava que era necessária uma distância de 6 metros de Putin para proteger a saúde do líder do Kremlin.

"Não há política nisso, não interfere nas negociações de forma alguma", afirmou ele.

Uma segunda fonte na comitiva de Macron disse que ele fez um teste de PCR francês antes da partida e um teste de antígeno feito por seu próprio médico quando já estava na Rússia.

"Os russos nos disseram que Putin precisava ser mantido em uma bolha de saúde rigorosa", declarou a segunda fonte.

O gabinete de Macron disse que o protocolo de saúde russo "não nos parece aceitável ou compatível com nossas restrições diárias", referindo-se ao tempo que seria necessário para aguardar os resultados.

 

Lagarde alerta que BCE apressado demais pode sufocar recuperação


Elevar a taxa de juros “não resolveria nenhum dos problemas atuais”, disse ela em entrevista divulgada nesta sexta-feira

 


Por Craig Stirling, da Bloomberg

A presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, alertou que o Conselho do BCE pode prejudicar a recuperação da economia dos efeitos da pandemia caso se apresse em apertar a política monetária.

Elevar a taxa de juros “não resolveria nenhum dos problemas atuais”, disse ela à Redaktionsnetzwerk Deutschland em entrevista divulgada nesta sexta-feira. “Pelo contrário: se agíssemos com muita pressa agora, a recuperação de nossas economias pode ser consideravelmente mais fraca e os empregos seriam prejudicados.”

Ao mesmo tempo em que Lagarde diz que o BCE “agirá se necessário”, ela passou a reiterar a opinião que emitiu a parlamentares na segunda-feira de que “todos os nossos movimentos precisarão ser graduais”.

Os comentários repetem uma mensagem mais branda desde a surpreendente rotação de Lagarde na semana passada, quando ela não excluiu uma alta de juros este ano em uma mudança alinhada à postura de outros bancos centrais globais que suscitam apostas em aperto mais rápido. Isso se seguiu a uma onda de inflação crescente, incluindo dados mais altos desde que o euro foi criado.

Lagarde ressaltou que a zona do euro não pode ser comparada a outras grandes jurisdições.

“A economia dos EUA está superaquecida, enquanto nossa economia está longe de estar assim”, disse ela. “É por isso que podemos – e devemos – proceder com mais cautela. Não queremos sufocar a recuperação.”

“A inflação pode ser maior do que projetamos em dezembro”, disse Lagarde. “Vamos analisar isso em março e depois começar a partir daí.”

Um número crescente de autoridades do BCE está perdendo a fé na atual projeção de inflação da instituição, encorajando sua mudança para aumento das taxas, disseram autoridades com conhecimento do assunto à Bloomberg.

Lagarde alertou que a inflação provavelmente ultrapassará a meta de 2% no médio prazo se os salários superarem “significativamente e persistentemente” esse nível.

“Não estamos vendo isso no momento”, disse ela. “Na maioria dos países da zona do euro, incluindo a Alemanha, as exigências salariais são muito moderadas.

 

Cursos em português nos EUA


Crédito: Divulgação
 
A falta de fluência em inglês sempre foi uma barreira para quem deseja fazer cursos de especialização no exterior. Agora, a edtech brasileira Alumia, especializada em cursos on-line, tem a solução. Uma parceria com a Saint Leo University, na Flórida, irá oferecer formação totalmente em português para estudantes brasileiros. Os primeiros cursos serão Administração, Cyber Security, Gestão de RH, Psicologia e TI. 
 
A startup vai investir R$ 10 milhões na parceria. CEO e cofundador da Alumia, Gustavo Rahmilevitz disse que mais cinco cursos serão lançados no segundo semestre.

(Nota publicada na edição 1260 da Revista Dinheiro)


 

Tudo junto e misturado



As empresas nunca se uniram tanto por meio de fusões e aquisições como em 2021. Estudo da consultoria Bain & Company mostra que os negócios de M&A atingiram o maior patamar em uma década

 

(Nota publicada na edição 1260 da Revista Dinheiro)