sexta-feira, 23 de setembro de 2022

Química japonesa no Brasil


Crédito: Gustavo Scatena

O laboratório japonês Daiichi Sankyo, dono de um faturamento global de US$ 9,4 bilhões no último ano fiscal (abril de 2021 a março de 2022), definiu um novo plano para o mercado brasileiro: dobrar de tamanho até 2025. Se der certo, o feito será um repeteco dos últimos cinco anos.

Com crescimento médio de 20% ao ano no período, a empresa vai atingir em 2022 vendas de R$ 1,4 bilhão no País, alta de quase 65%, segundo o presidente da companhia no Brasil, Marcelo Gonçalves.

Ele afirma que os resultados no Brasil serão multiplicados de novo graças o lançamento de produtos de última geração à oncologia, aumento das exportações aos países da América Latina — especialmente Argentina, Colômbia, Equador e México — e implementação comercial dos 40 projetos que hoje estão em fases de estudos e desenvolvimento.

 

(Nota publicada na edição 1292 da Revista Dinheiro)


Um Tinder só para influencers


Crédito: Divulgação

De olho em um mercado que deve movimentar US$ 15 bilhões neste ano, segundo a Business Insider, a agência Mapa360 vai lançar a Mapping, uma espécie de Tinder para conectar empresas e influenciadores digitais.

A plataforma vai começar a intermediar o match entre eles a partir de novembro. As marcas poderão fazer propostas, negociações e até mesmo permutas em contratos com criadores de conteúdo para campanhas e ações pontuais.

Segundo a CEO da agência e fundadora da plataforma, Maria Priscila Nabozni, o potencial é imenso, visto que o Brasil é um dos mais influenciáveis do mundo. “A Mapping vai dar exposição e oportunidades a marcas e aos micros influenciadores, com mais de 2 mil seguidores em seus perfis.”

 

 (Nota publicada na edição 1292 da Revista Dinheiro)

NTS anuncia investimentos de R$ 12 bilhões em 8 anos



A NTS



A NTS, empresa de gasodutos responsável pelo transporte de metade de todo o gás natural do País, anunciou na quinta-feira, 22, um plano de investimentos de R$ 12 bilhões para os próximos oito anos. O objetivo é redesenhar a operação de atendimento às regiões Sudeste e Sul e adicionar uma nova unidade de negócio, voltada à estocagem de gás natural liquefeito (GNL), no Norte Fluminense.

O principal foco da NTS é adaptar e incrementar a capacidade da malha existente no trecho que acompanha o litoral, transferindo os pontos por onde o gás entra no sistema de gasodutos, hoje consolidado no Estado de São Paulo (Paulínia, Guararema e Caraguatatuba), para o Rio de Janeiro.

O novo foco será nas atividades na Baía de Guanabara, em Itaboraí e no Porto do Açu. A empresa busca se adaptar ao deslocamento das fontes do gás, que passará a vir mais da produção do pré-sal e cada vez menos da Bolívia ou do Campo de Mexilhão, na Bacia de Santos.

“Campos de gás se esgotam. O fornecimento da Bolívia e de Mexilhão vai cair gradativamente entre cinco e dez anos. Em vez de receber, enviamos cada vez mais gás para São Paulo. E isso exige o reforço da malha”, explica o CEO da NTS, Erick Portela.

As intervenções vão se dividir em duas fases. A primeira delas prevê a instalação de uma estação de compressão em Japeri, na região metropolitana do Rio, já em 2023. Numa segunda etapa, será duplicada a capacidade da tubulação em trecho entre Rio e São Paulo, e pelo menos outras três estações de compressão serão construídas.

Um dos pilares do novo plano que antecede o Gasig – gasoduto de 11 quilômetros entre o Comperj, em Itaboraí, e a cidade de Guapimirim (RJ) – deve ser concluído em fevereiro a um custo de R$ 230 milhões.

Sobre a nova frente de estocagem de GNL, o objetivo é a geração de receita por meio de fornecimento imediato às termoelétricas do interior do Rio, principalmente no Norte Fluminense. O insumo também deverá ser transportado por caminhão para grandes consumidores industriais da região.

A consolidação dessas rotas de pequena escala, no jargão do mercado, pode orientar a construção de gasodutos adicionais em um segundo momento, diz Portela.

A COMPANHIA

Criada em 2017, a partir da privatização da malha de 2 mil km de dutos da Petrobras, a NTS tem participações de Brookfield e Itaúsa, além do British Columbia Investment Management Corporation (BCi) e dos fundos soberanos CIC (China) e GIC (Cingapura). Em 2021, a companhia faturou R$ 5,7 bilhões. Segundo a Fitch, a dívida ajustada da NTS era de R$ 12,4 bilhões em junho de 2021.

No curto prazo, a empresa também conta com a liberação de espaço para fechar contratos firmes de transporte de gás ao mercado paulista, o que requer diminuição do espaço de uso exclusivo da Petrobras, solicitado à ANP no semestre passado. A NTS tem cinco contratos de exclusividade com a Petrobras com vencimentos até 2031, mas tenta a liberação precoce de espaço para atender a outros clientes. O plano é abrir pelo menos 12 milhões de m³ diários para produtores do pré-sal. Dessa capacidade, pelo menos 40% deve atender São Paulo e o Sul do País.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

Corteva assina acordo para aquisição da espanhola Symborg

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A Corteva divulgou comunicado no qual informa que assinou na quinta-feira, 22, um acordo definitivo para adquirir a Symborg, empresa de biotecnologia com sede em Murcia, na Espanha. Os termos do acordo não foram divulgados.

A Corteva é uma empresa global de sementes, proteção de cultivos e produtos e serviços digitais, de capital aberto e 100% agrícola.

A Symborg desenvolve, produz e vende bioestimulantes, biofertilizantes e soluções inovadoras de biocontrole para todos os tipos de cultivos e sistemas agrícolas. Graças ao seu compromisso com pesquisa, desenvolvimento e inovação, a Symborg se estabeleceu como empresa líder no fornecimento de soluções biológicas.

Conforme comunicado das empresas, a finalização da aquisição está sujeita às condições habituais de fechamento. “Após o fim do processo, as unidades da Symborg em Múrcia, na Espanha, e subsidiárias nos Estados Unidos, México, Peru, Chile, Brasil, França, Turquia, China e Austrália se tornarão elementos-chave do portfólio de produtos biológicos da Corteva.”

O vice-presidente executivo da Unidade de Negócios de Proteção de Cultivos da Corteva Agriscience, Robert King, disse no comunicado que “a aquisição da Symborg é um passo significativo na estratégia da Corteva em acelerar o desenvolvimento de seu portfólio de biológicos, como uma parte importante da oferta integrada de soluções para nossos clientes”. “Nos últimos três anos, a Corteva estabeleceu acordos de licenciamento e distribuição com as principais empresas de biológicos, selecionadas após avaliarmos suas tecnologias e entender a aceitação de nossos clientes. Esta aquisição mostra o avanço da Corteva para se estabelecer como líder de tecnologia para este segmento de rápido crescimento.”

A primeira colaboração da Corteva com a Symborg foi para expandir e trazer para os agricultores – como parte de um acordo de distribuição entre as duas empresas -, produto que fixa o nitrogênio do ar. A solução, de origem natural, permite que as plantas fixem o nitrogênio do ar convertendo-o para as plantas, fornecendo uma fonte alternativa e suplementar de nitrogênio e, potencialmente, reduzindo as emissões de gases provocadas pelo uso de fertilizantes.


Chance de Mubadala vender fatia na Zamp pode pressionar ação, diz Santander

Chance de Mubadala vender fatia na Zamp pode pressionar ação, diz Santander

Operadora brasileira de rede de fast food Zamp, antiga BK Brasil




(Com reportagem adicional de Gabriel Araújo)

 

 

Por Andre Romani

 

SÃO PAULO (Reuters) – A retirada da oferta de aquisição do controle da Zamp, antigo Burger King Brasil, pelo Mubadala pode pressionar a ação da empresa brasileira, uma vez que abre espaço para venda da fatia minoritária detida pelo investidor estatal dos Emirados Árabes Unidos.

“Já que o Mubadala ainda tem 4,95% da Zamp e pode decidir vender sua fatia no mercado, nós acreditamos que um ‘overhang’ (pressão) pode ser criado na ação como resultado dessa situação”, escreveu o analista do Santander Rodrigo Almeida, em nota a clientes.

O Mubadala revogou sua oferta de aquisição de ações (OPA) representativas de 45,15% da Zamp por cerca de 1,03 bilhão de reais, segundo divulgado nesta sexta-feira.

A decisão veio após a Restaurant Brands International, master-franqueadora das marcas Burger King e Popeyes, não garantir na quinta-feira que a potencial tomada do controle pelo investidor do Oriente Médio manteria inalterados os atuais contratos de franquia das duas redes com a Zamp.

As ações da Zamp, que fecharam com queda de 9,2% na véspera diante da sinalização da Restaurant Brands, caíam nesta sexta-feira, por volta de 12:45, mais 7,4% após a confirmação do cancelamento da oferta pelo Mubadala.

O fato de o Mubadala não ter conseguido adquirir o controle da Zamp “abre espaço para a venda de suas ações”, disse Almeida.

Ele projeta um impacto “significativo” na ação caso o Mubadala decida vender rapidamente a fatia minoritária que detém, já que a participação do investidor vale aproximadamente 100 milhões de reais e o giro diário do papel atualmente é de cerca de 15 milhões de reais.

(Com reportagem adicional de Gabriel Araújo)

 

Fundo Mubadala volta atrás em proposta para comprar Burger King no Brasil

Emirados compram duas Faculdades de Medicina na Bahia ...




O fundo Mubadala voltou atrás nesta sexta-feira, 23, na proposta de comprar o Burger King no Brasil. A revogação ocorreu porque não houve garantia de manter inalterados contratos de franquia e licenciamento das marcas Burger King e Popeys, caso o acordo de compra fosse fechado.

Para o fundo soberano de Abu Dhabi, a resposta dada pela franqueadora Restaurant Brands International é um impeditivo para a efetivação da operação de aquisição da Zamp (nome atual do Burger King Brasil).

A compra seria realizada por meio de uma oferta pública de ações (OPA).

O Mubadala anunciou o interesse na compra do negócio, oferecendo R$ 7,55 por ação da Zamp, valor que subiu para R$ 8,31 pouco tempo depois por 45,1% da companhia.

Atualmente, o fundo detém 5% da empresa.

Após o anúncio da revogação de oferta de compra, as ações da Zamp despencaram nesta sexta-feira, com queda de mais de 5% até o meio-dia.




 

Abrir – e manter – um negócio é um desafio

 

É importante alguns cuidados para aumentar o fluxo de entradas do seu negócio 
 
 
Durante a pandemia, cerca de 716 mil PMEs fecharam as portas
 
 
 
A gestão de pequenas e médias empresas pode ser difícil. As pequenas e médias empresas (PMEs) respondem por 99% das companhias existentes, são responsáveis por 27% do PIB e por 62% dos empregos de carteira assinada do país, de acordo com dados do Sebrae. Durante a pandemia, cerca de 716 mil PMEs fecharam as portas. Mas, mais de 4 milhões de empresas foram abertas em 2021, de acordo com o Mapa de Empresas do Ministério da Economia. Por isso, é importante alguns cuidados para aumentar o fluxo de entradas do seu negócio. Confira.

Mais formas de pagamento 

A variedade de formas de pagamento é importante, pois oferece liberdade ao cliente, ao passo que ele pode optar por diferentes maneiras de efetuar suas compras de acordo com o que achar melhor para o momento.

Novas tecnologias

Investir em novas tecnologias permite um trabalho mais eficaz, bem como a utilização correta dos recursos, o que pode acabar levando a uma redução de custos. 

Renda recorrente

Aumentar o retorno sobre o capital investido na empresa é o que todo empreendedor deseja. Isso se torna possível ao investir em assinaturas mensais ou anuais, vendas de produtos e serviços agregados ao seu negócio, mentorias e consultorias. 

Criação de novos negócios

Tenha produtos que possibilitem entrar em novos mercados, gerando assim novos negócios potenciais para a empresa e mapeando oportunidades. Assim, você pode personalizar fluxos financeiros e se preparar para variações de receitas que possam ocorrer no seu negócio.