segunda-feira, 24 de outubro de 2022

Acionista da Meta quer corte de empregos e de despesas


Acionista da Meta quer corte de empregos e de despesas

Meta Platforms

(Reuters) – A Meta, dona do Facebook, precisa cortar empregos e despesas, disse seu acionista Altimeter Capital Management nesta segunda-feira em carta ao presidente-executivo Mark Zuckerberg.

A empresa perdeu a confiança dos investidores ao aumentar os gastos e se voltar para o metaverso, disse o fundo de hedge focado em tecnologia, que tem uma fatia de 0,1%, e sugeriu um plano de três etapas.

A Altimeter disse que o fluxo de caixa anual livre pode dobrar para 40 bilhões de dólares se reduzir o número de empregados em pelo menos 20%, cortar gastos de capital em pelo menos 5 bilhões a 25 bilhões de dólares por ano e limitar o investimento anual no metaverso para 5 bilhões de dólares, em vez dos atuais 10 bilhões de dólares.

A Altimeter disse que investimentos tão grandes “em um futuro desconhecido são superdimensionados e aterrorizantes, mesmo para os padrões do Vale do Silício”.

A Meta, que deve divulgar os resultados do terceiro trimestre na quarta-feira após o fechamento dos mercados, não respondeu imediatamente a um pedido de comentário da Reuters.

Brad Gerstner, presidente da Altimeter que incentivou investimentos agressivos em inteligência artificial, disse que a empresa quer se envolver com a Meta.

A Meta cortou em pelo menos 30% em junho os planos de contratar engenheiros, com Zuckerberg alertando os funcionários para se prepararem para uma desaceleração econômica.

(Por Akash Sriram)


Petrobras vai licitar tecnologia inovadora para as plataformas


Crédito: Petrobras/Divulgação

A estatal recebe até o fim do mês a proposta de três empresas para a construção do primeiro Hisep (Crédito: Petrobras/Divulgação)

Este mês de outubro é chave para o avanço de uma tecnologia desenvolvida pela Petrobras que vai mudar o grau de eficiência da produção de petróleo no mundo. A estatal recebe até o fim do mês a proposta de três empresas para a construção do primeiro Hisep, sistema capaz de separar, ainda no fundo do mar, o gás rico em carbono que fica misturado ao óleo e reinjetá-lo ali mesmo, em alta profundidade, nos poços.

Com o Hisep, abreviação do termo separação em alta pressão, em inglês, o gás natural com CO2 não vai precisar ser levado até o navio- plataforma, o que vai reduzir o gasto de energia e o espaço para armazenamento e processamento do insumo nessas unidades.

Petrobras, Fábio Passarelli, projeta para 2028 a maturidade da tecnologia. A essa altura, o aparelho já estará testado em campo e pronto para replicação em outros campos da empresa ou eventual comercialização.

Passarelli diz que o Hisep terá capacidade de reinjetar cerca de 5 milhões de metros cúbicos de gás por dia diretamente no fundo do mar. “Um FPSO (navio-plataforma) típico do pré-sal manuseia em média entre 6 milhões e 7 milhões de metros cúbicos de gás por dia. Então, o Hisep consegue quase dar conta desse volume todo”, diz. Uma parcela do gás vai continuar chegando ao navio, inclusive para gerar energia para sua operação.

ECONOMIA DE ENERGIA

Essa separação e reinjeção do gás na boca do ponto de extração do óleo, diz ele, vai poupar 40% da energia consumida hoje por um navio-plataforma – gerada por gás natural ou óleo diesel – e, mais do que isso, vai liberar espaço nos navios para o recebimento de quantidades maiores de petróleo, produto de maior valor agregado.

 

 As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

terça-feira, 18 de outubro de 2022

Meta aceita ordem do Reino Unido para vender Giphy após batalha antitruste





 

 

 File:Giphy-logo.svg - Wikimedia Commons

 

 

 

Por Paul Sandle

 

LONDRES (Reuters) – O regulador de concorrência do Reino Unido mandou nesta terça-feira a Meta vender a plataforma de imagens animadas Giphy, após um tribunal afirmar que a compra pode prejudicar rivais e remover um potencial concorrente em publicidade.

A Meta disse que aceita o pedido da Autoridade de Concorrência e Mercados (CMA) para desfazer o acordo de 2020.

“Estamos desapontados com a decisão da CMA, mas aceitamos a decisão de hoje como a palavra final sobre o assunto”, disse um porta-voz da Meta em comunicado. “Trabalharemos em estreita colaboração com a CMA no desinvestimento do Giphy.”

A decisão foi a primeira vez que um regulador forçou uma gigante de tecnologia a vender uma empresa já adquirida e sinalizou uma nova determinação de examinar negócios digitais.

O órgão observou que os usuários do Reino Unido procuram 1 bilhão de GIFs por mês no Giphy, e 73% do tempo que passam nas mídias sociais está no Facebook, Instagram e WhatsApp, da Meta.

A empresa recorreu da decisão, mas um tribunal manteve a decisão da CMA em cinco dos seis motivos em junho.

“Este acordo reduz significativamente a concorrência em dois mercados”, disse Stuart McIntosh, presidente de um grupo de investigação independente. “A única maneira de resolver isso é com a venda do Giphy”, acrescentou.

(Reportagem adicional de Supantha Mukherjee)

Startups de tecnologia espacial saem da órbita dos investidores de risco

Conheça a nova tecnologia espacial que ajuda a monitorar a produção no  campo | GZH

Por Akash Sriram

 

(Reuters) – Startups de tecnologia espacial estão sendo forçadas a limitar suas ambições, à medida que seus investidores de capital de risco se voltam para apostas mais seguras devido à turbulência econômica, disse a empresa de capital de risco Space Capital.

Os investimentos em empresas de tecnologia espacial, que coletam, processam e analisam dados relacionados ao espaço, caíram 80% no terceiro trimestre, para cerca de 1 bilhão de dólares, ante quase 5 bilhões de dólares no mesmo período do ano anterior, disse a Space Capital.

“Os investidores de risco estão se concentrando em empresas de software, como serviço corporativo, e ficando longe de empresas que fornecem soluções baseadas em inovação de engenharia”, disse a Space Capital.

O volume de investimento de venture capital em empresas espaciais caiu 44%, em comparação com um declínio mais amplo do mercado de 31%, acrescentou.

As empresas de capital de risco “estão procurando reduzir sua exposição a empresas de capital intensivo com modelos de lucratividade de baixo ou longo prazo”, disse à Reuters o sócio-gerente da Space Capital, Chad Anderson.

O pessimismo também atingiu empresas listadas como Rocket Lab USA, Astra Space ASTR.O, Spire Global e Satellogic, cujas ações caíram entre 49% e 92%.

Muitos investidores que exploraram o setor aeroespacial no ano passado recuaram, disse William Kowalski, cofundador da Atomos Space, que fabrica naves espaciais que ajudam os satélites a manobrar no espaço.

“A captação de recursos tem sido um desafio, mas permitiu que empresas mais eficientes em termos de capital se destacassem”, disse ele. 

 


Preço da gasolina comum sobe pela 1ª vez desde junho nos postos do Brasil, diz ANP


Crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Os preços da gasolina comum nos postos do Brasil subiram 1,5% na última semana, primeiro avanço desde junho que encerra uma sequência de 15 quedas semanais (Crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

(Reuters) – Os preços da gasolina comum nos postos do Brasil subiram 1,5% na última semana, primeiro avanço desde junho que encerra uma sequência de 15 quedas semanais, conforme pesquisa de preços divulgada nesta segunda-feira pela reguladora ANP.

Entre os dias 9 e 15 de outubro, o litro do combustível foi vendido, em média, a 4,86 reais nas bombas contra 4,79 reais na primeira semana deste mês.

O etanol hidratado registrou o segundo aumento semanal consecutivo, de 1,8%, sendo comercializado a 3,46 reais o litro, em média.

 Já os preços do diesel S10 (com menor teor de enxofre) recuaram 0,3% na comparação semanal, sendo vendido a 6,65 reais o litro, em média.


(Por Rafaella Barros)


 

segunda-feira, 17 de outubro de 2022

Fleury fará aumento de capital de até R$ 1,2 bi com emissão de novas ações

 Como é trabalhar na empresa Grupo Fleury | 99jobs.com

 

 Estadão Conteúdo


A rede de laboratórios Fleury anunciou nesta segunda-feira, 17, que fará um aumento de capital mediante a emissão de ações com valor mínimo de R$ 602,6 milhões e, no máximo, R$ 1,2 bilhão. A oferta será por meio de subscrição privada e o prazo de exercício do direito de preferência começará em 21 de outubro e terminará em 21 de novembro de 2022.

Os recursos oriundos do aumento de capital serão destinados para a manutenção da estratégia de crescimento da companhia; continuidade dos planos de expansão orgânica, melhora da posição de caixa e a redução da alavancagem financeira consolidada, e o uso corporativo geral.

A empresa informou que a operação prevê a emissão de novas ações de, no mínimo, 34,8 milhões e, no máximo, 70,5 milhões de ações, ao preço de emissão de R$ 17,27.

Segundo comunicado ao mercado, do valor total por ação, R$ 5,75 serão destinados ao capital social e R$ 11,52 irão para reserva de capital. Ou seja, serão destinados, no mínimo, R$ 200,6 milhões ao capital social e R$ 402 milhões à reserva de capital. Os valores máximos, respectivamente, podem chegar a R$ 405,7 milhões e R$ 812,9 milhões.

Os acionistas terão direito de preferência para subscrever ações na proporção de 0,2223700485 nova ação ordinária para cada 1 ação de que forem titulares, conforme a posição acionária que possuírem no capital da companhia no fechamento do pregão da B3 do dia 20 de outubro. As ações passarão a ser negociadas ex-direitos a partir do dia seguinte.



 

Credit Suisse buscou injeção de capital no Oriente Médio, diz fonte


Credit Suisse buscou injeção de capital no Oriente Médio, diz fonte

.


Por Paritosh Bansal

 

NOVA YORK (Reuters) – O Credit Suisse contatou pelo menos um fundo soberano do Oriente Médio para uma injeção de capital, de acordo com uma fonte a par do assunto, à medida que o banco avalia alternativas para uma reestruturação de seus negócios.

O tamanho e outros detalhes de uma potencial injeção não foram informados. Analistas disseram que o banco pode precisar de até 9 bilhões de francos suíços (9 bilhões de dólares), sendo que parte deve vir de investidores.

A abordagem do Credit Suisse indica que a venda de ativos por si só pode ser insuficiente para cobrir os custos de uma iminente reestruturação.

Um porta-voz do Credit Suisse não comentou, reiterando que o banco atualizará sua revisão de estratégia junto com a divulgação dos resultados do terceiro trimestre. O Credit Suisse deve anunciar o plano de reestruturação em 27 de outubro.

A Bloomberg informou separadamente que Abu Dhabi e a Arábia Saudita estavam ponderando por meio de seus fundos soberanos se deveriam colocar dinheiro no banco de investimento do Credit Suisse e em outros negócios. Os fundos não responderam imediatamente a um pedido de comentário.

A Qatar Investment Authority, fundo soberano do Qatar, também é um dos maiores investidores do Credit Suisse. A QIA não comentou.

(Reportagem adicional de Yousef Saba em Dubai)