segunda-feira, 29 de maio de 2023

Moura Dubeux e Atlantica fazem parceria para locação de apartamentos na praia

Moura Dubeux tem seu melhor ano em 2022 | Monitor Mercantil

A incorporadora Moura Dubeux firmou acordo com a Atlantica Hospitality International para explorarem o mercado de locação residencial. O objetivo é ampliar a rentabilidade dos empreendimentos, um vez que a Moura Dubeux tem linha de produtos imobiliários em cidades praianas e que funcionam como segunda moradia, enquanto a Atlantica tem larga experiência com hotelaria.

Neste modelo de negócios, os imóveis poderão ser direcionados para aluguel de curta ou longa duração, sob gestão da Atlântica.

A companhia é a segunda maior rede de hotéis do Brasil, com 28 mil quartos sob gestão, englobando bandeiras de primeira classe como Radisson, Hilton e Ramada.

Por sua vez, a Moura Dubeux lançou cerca de 4 mil unidades nos últimos anos sob sua marca “Beach Class”, composta por apartamentos no litoral, com vocação para locação. A companhia atua em sete estados da Região Nordeste – Pernambuco, Alagoas, Bahia, Rio Grande do Norte, Ceará, Paraíba e Sergipe.

De acordo com comunicado ao mercado, a parceria terá, inicialmente, um prazo de 5 anos, e oferecerá uma opção de potencial maximização de retornos aos clientes que adquiriram imóveis da Moura Dubeux como forma de investimento, buscando a rentabilidade através de aluguel.

A atuação conjunta vai na mesma linha de parcerias que a Atlântica já vinha colocando em prática com outras incorporadoras na Região Sudeste, como Even e Yuny, por exemplo.

Neste caso, a Moura Dubeux informou que a parceria não se limita aos projetos já lançados e ao segmento “Beach Class”, podendo ser aplicada também em projetos futuros que tenham a vocação para investimentos.

Além disso, a parceria prevê uma participação para a incorporadora nas receitas de locação das unidades geridas pela Atlantica, alinhando os interesses de longo prazo de todas as partes envolvidas.

 

BRF investiu R$ 232 milhões ações ESG em 2022; rastreabilidade de indiretos atinge 75%

brf-logo – Gastromotiva

A BRF investiu no ano passado R$ 231,8 milhões em ações socioambientais, relacionadas às mudanças climáticas, a água e resíduos, bem-estar animal e projetos sociais nas comunidades em que está presente, 17,5% acima dos R$ 197,3 milhões aplicados em 2021. Os dados fazem parte do Relatório Integrado de 2022 da empresa, divulgado na manhã desta segunda-feira, 29.

Do montante investido no ano passado, R$ 41 milhões se destinaram a medidas de bem-estar animal, sendo R$ 33 milhões em incentivos para granjas integradas e R$ 8 milhões para as próprias – a empresa reporta que colocou fim à castração cirúrgica no plantel de suínos.

Também alcançou rastreabilidade de 100% de seus fornecedores diretos de grãos provenientes da Amazônia e Cerrado e 45% dos fornecedores indiretos desses mesmos biomas até o fim do ano passado. No primeiro trimestre de 2023, o porcentual de fornecedores indiretos rastreados subiu para 75%.

Desde 2019, a empresa publica relatórios integrados, que reúnem informações financeiras e de sustentabilidade, seguindo as diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI) e da IFRS Foundation, bem como os indicadores do Sustainability Accounting Standards Board (SASB) e da Task Force on Climate-Related Financial Disclosures (TCFD).

“O processo de transformação, iniciado em 2022, foi essencial para que as bases de evolução da BRF possam sustentar com solidez todo o potencial da nossa empresa. Continuaremos empenhados em maximizar os resultados de maneira consistente ao longo do tempo”, disse em comunicado o CEO Global da BRF, Miguel Gularte.

O vice-presidente de Gente, Sustentabilidade e Digital da BRF, Alessandro Bonorino, explicou que a companhia vem levando em conta não somente riscos e impactos não financeiros para seus stakeholders, como também a ótica financeira. “Estamos incorporando a sustentabilidade cada vez mais às decisões e estratégias da companhia”, diz Bonorino. A empresa trata agora não somente da agenda ESG (meio ambiente, social e governança), mas da EESG (sendo o primeiro E referente à aspectos econômicos).

Dentro de seu plano Net Zero 2040, a BRF reduziu em 26% suas emissões absolutas de gases de efeito estufa nos escopos 1 (emissões diretas) e 2 (referentes ao consumo de energia elétrica) em comparação ao ano-base (2019).

Sobre as emissões de gases de efeito estufa do escopo 3, relacionadas a seus fornecedores, a empresa informou que avançou no mapeamento de tais emissões, tendo em vista seu compromisso de ser “Net Zero” até 2040. “Registramos aumento de 5% nas fontes mapeadas até o momento frente a 2020 (ano-base), sob influência da retomada das viagens corporativas e do aumento significativo de resíduos enviados para tratamento externo por meio de compostagem”, diz a empresa no relatório.

O compromisso Net Zero da companhia prevê reduzir, até 2030, 35% de suas emissões diretas (Escopo 1) e relativas a consumo de energia elétrica (Escopo 2), e 12,3% das emissões indiretas, da cadeia de fornecedores da empresa (Escopo 3). Até 2040, o compromisso é neutralizar emissões residuais.

Em 2022, a companhia registrou prejuízo das operações continuadas de R$ 3,142 bilhões, ante lucro de R$ 437 milhões de 2021. A receita líquida no ano passado somou R$ 53,805 bilhões, alta de 11,3% ante 2021.

 

sexta-feira, 26 de maio de 2023

‘Brasil deve ter uma voz mais forte no cenário mundial’, diz chanceler britânico


O ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, James Cleverly (E), cumprimenta o chanceler brasileiro Mauro Vieira (D), durante entrevista coletiva no Palácio do Itamaraty em Brasília, em 24 de maio de 2023 - AFP 

 

O ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, James Cleverly, defendeu que o Brasil tenha um papel mais importante e “decisivo” na nova ordem global, durante visita a Brasília nesta quarta-feira (24).

“O Brasil deve ter uma voz mais forte no cenário mundial e o Reino Unido está disposto a apoiá-lo”, disse Cleverly em entrevista coletiva ao lado do chanceler brasileiro Mauro Vieira.

Para o titular do Foreign Office britânico, que, além de Brasília, visitou a cidade de Manaus na terça-feira, o Brasil “também tem um papel decisivo na remodelação da ordem internacional e do sistema multilateral”.

Na primeira visita ao país de um chanceler britânico em nove anos, Cleverly reiterou o apoio de Londres à “ambição do Brasil de ter um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU”.

“O equilíbrio global do poder virou para o sul […] Isso não é algo ruim, mas é uma realidade que precisa ser refletida em várias instituições multilaterais, incluindo a ONU”, afirmou.

Vieira, por sua vez, destacou a “coincidência perfeita” entre os dois países sobre o assunto.

A visita de Cleverly ao Brasil encerra um giro por América do Sul e Caribe que também o levou a Chile, Jamaica e Colômbia. Além disso, acontece semanas depois de Londres anunciar um aporte importante ao Fundo Amazônia.

O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, anunciou que investirá 80 milhões de libras (R$ 489 milhões na cotação de hoje) nesse fundo, durante uma reunião com o presidente Lula na véspera da coroação do rei Charles III.

 

Investimento Direto no País soma US$ 3,312 bilhões em abril, revela BC


Investimento Direto BC

No mesmo período do ano passado, o montante havia sido de US$ 11,084 bilhões. Em março, entraram US$ 7,673 bilhões em IDP (Crédito: REUTERS/Adriano Machado) 

 

Os Investimentos Diretos no País (IDP) somaram US$ 3,312 bilhões em abril, informou nesta sexta-feira, 26, o Banco Central (BC). No mesmo período do ano passado, o montante havia sido de US$ 11,084 bilhões. Em março, entraram US$ 7,673 bilhões em IDP.

O resultado ficou abaixo da mediana das estimativas apuradas pelo Projeções Broadcast, de US$ 4,500 bilhões, com intervalo de US$ bilhões 3,900 bilhões a US$ 5,700 bilhões.

No ano até abril, o fluxo de IDP ficou em US$ 24,313 bilhões.

Em 12 meses, o saldo de investimento estrangeiro ficou em US$ 81,958 bilhões, o que representa 4,17% do Produto Interno Bruto (PIB).

A estimativa do BC para este ano é de IDP de US$ 75 bilhões. A projeção foi mantida no Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de março.

Investimento em ações

O investimento estrangeiro em ações brasileiras ficou positivo em US$ 1,372 bilhão em abril, informou o Banco Central. Em igual mês de 2022, o resultado havia sido positivo em US$ 421 milhões.

Já o investimento líquido em fundos de investimentos no Brasil ficou positivo em US$ 139 milhões em abril. No mesmo mês do ano anterior, ele havia sido negativo em US$ 495 milhões.

Já o saldo de investimento estrangeiro em títulos de renda fixa negociados no País ficou negativo em US$ 424 milhões em abril. No mesmo mês de 2022, houve saída líquida de US$ 2,035 bilhões.

No acumulado de 2023, o investimento estrangeiro em ações brasileiras é positivo em US$ 654 milhões, enquanto o investimento em fundos de investimento é negativo em US$ 665 milhões.

Em títulos de renda fixa negociados no País, o saldo foi positivo em US$ 3,852 bilhões no ano até abril.

Taxa de rolagem

O Banco Central informou que a taxa de rolagem de empréstimos de médio e longo prazos captados no exterior ficou em 42% em abril. Esse patamar significa que não houve captação de valor em quantidade suficiente para rolar compromissos das empresas no período. O resultado ficou abaixo do verificado em abril de 2022, quando a taxa havia sido de 83%.

De acordo com os números apresentados nesta sexta pelo BC, a taxa de rolagem dos títulos de longo prazo ficou em 28% em abril. Em igual mês do ano passado, havia sido de 2%. Já os empréstimos diretos atingiram 43% no quarto mês do ano, ante 140% de janeiro de 2022.

No acumulado de 2023, a taxa de rolagem total ficou em 77%. Os títulos de longo prazo tiveram taxa de 70% e os empréstimos diretos, de 77% no período.

 

Com medidas do governo, mais de 30 carros podem ficar mais baratos; veja a lista


Renault Kwid Outsider - Crédito: Rodolfo BUHRER/ La Imagem / Renault 

 

O governo federal anunciou, nesta quinta-feira (25), algumas medidas para baratear o preço dos automóveis para o consumidor.

A expectativa é de que os modelos mais baratos fiquem abaixo de R$ 60 mil, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), conforme a política de cada montadora.

A ação vai incluir a redução de PIS, Cofins e IPI de veículos, com preços de mercado de até R$ 120 mil. O desconto máximo seria 10,96% e o mínimo de 1,5%. Ao todo, a lista engloba mais de 30 modelos, com opções de hatch, sedã, SUV e picape.

Além disso, os descontos terão outros três pilares envolvidos: social (carros mais baratos), de eficiência energética (que poluem menos) e densidade industrial (com peças de fabricação nacional). Quanto mais um produto apresentar esses requisitos, maior será o desconto.

A iniciativa está em discussão no Ministério da Fazenda. A pasta terá 15 dias para apresentar os parâmetros utilizados na edição de um decreto (para reduzir o IPI) e de uma medida provisória (MP), para reduzir PIS/Confins. Depois, ela será encaminhada para aprovação do Congresso Nacional.

 

Confira abaixo os modelos que podem ficar mais baratos com a medida e a faixa de preços:

 

Fiat Mobi: a partir de R$ 68.990

Renault Kwid: a partir de R$ 68.990

Peugeot 208: a partir de R$ 69.990

Citroën C3: a partir de R$ 72.990

Fiat Argo: a partir de R$ 79.790

Renault Stepway: a partir de R$ 79.990

Volkswagen Polo Track: a partir de R$ 81.370

Hyundai HB20: a partir de R$ 82.290

Chevrolet Onix: a partir de R$ 84.390

Fiat Cronos: a partir de R$ 84.790

Volkswagen Polo: a partir de 86.390

Renault Logan: a partir de R$ 89.560

Hyundai HB20S : a partir de R$ 91.890

Volkswagen Saveiro: a partir de R$ 94.490

Chevrolet Onix Plus: a partir de R$ 96.390

Toyota Yaris: a partir de R$ 97.990

Peugeot Partner Rapid: a partir de R$ 98.781,10

Fiat Strada: a partir de R$ 99.990

Citroën C4 Cactus: a partir de R$ 100.990

Fiat Pulse: a partir de R$ 100.990

Nissan Versa: a partir de R$ 101.190

Peugeot 2008: a partir de R$ 102.990

Chevrolet Spin: a partir de R$ 103.990

Volkswagen Virtus: a partir de R$ 104.390

Fiat Fiorino: a partir de R$ 111.990

Nissan Kicks: a partir de R$ 112.990

Renault Duster: a partir de R$ 112.990

Renault Oroch: a partir de R$ 115.900

Volkswagen T-Cross: a partir de R$ 116.550

Hyundai Creta: a partir de R$ 116.590

Chevrolet Montana: a partir de R$ 118.690

Honda City Sedan: a partir de R$ 118.700

 

 https://www.istoedinheiro.com.br/com-medidas-do-governo-mais-de-30-carros-podem-ficar-mais-baratos-veja-a-lista/

 

Eve avança em fase de testes de aeronave elétrica e mira início de operaçao em 2026

Embraer's electric aircraft maker Eve 'on track' to start service in 2026 |  Reuters

A Eve Air Mobility, subsidiária da Embraer, informou, nesta sexta-feira, 26, que continua avançando com o testes de sua aeronave elétrica de decolagem e pouso vertical (eVTOL). A empresa reforçou o objetivo de desenvolver uma aeronave madura para certificação e início de operação em 2026.

A Eve destacou ainda que espera concluir a seleção dos principais fornecedores de equipamentos na primeira metade de 2023 e iniciar a montagem do primeiro protótipo do eVTOL durante a segunda metade de 2023, seguido pela campanha de testes em 2024.

No Brasil, a Eve concluiu os testes do propulsor em seu ambiente de ensaio (RIG), a fim de medir o desempenho aerodinâmico e as propriedades sonoras para modelagem e desenvolvimento.

A empresa também começou recentemente a testar seus rotores de elevação vertical e a coleta de dados sobre as características aerodinâmicas dos rotores durante o voo para a frente.

A aeronave da Eve apresenta uma configuração de decolagem + cruzeiro (Lift + Cruise) com rotores dedicados para voo vertical e asas fixas para voar em cruzeiro, sem a necessidade de componentes para a transição durante o voo.

“Estamos muito satisfeitos com o desenvolvimento do programa até o momento e progredindo muito bem, à medida que avançamos na seleção dos principais fornecedores e finalizamos a definição da arquitetura dos sistemas de nossa aeronave”, disse Alice Altíssimo, vice-presidente de programas e operações da Eve.

 

quinta-feira, 25 de maio de 2023

UE aprova fusão de Credit Suisse e UBS de forma incondicional

1.017 fotos de stock e banco de imagens de Ubs Logo - Getty ...

A Comissão Europeia aprovou incondicionalmente a fusão entre o Credit Suisse e o UBS. Em comunicado emitido nesta quinta-feira, 25, o órgão executivo da União Europeia afirma que concluiu que a transação não suscitaria problemas de concorrência no Espaço Econômico Europeu (EEE), que abrange a Suíça, que não é integrante da UE.

Com base na sua investigação de mercado, a Comissão concluiu que a concentração não reduziria significativamente a concorrência nos mercados em que as suas atividades se sobrepõem no EEE.

Em particular, a Comissão constatou que a entidade combinada continuará enfrentando pressão competitiva significativa de uma ampla gama de concorrentes em todos esses mercados, incluindo vários grandes bancos globais, bem como fornecedores especializados e fortes players locais, afirma a publicação.

O organismo concluiu, portanto, que a concentração proposta não suscitaria problemas de concorrência em nenhum dos mercados examinados no EEE e autorizou a transação incondicionalmente.

UBS e Credit Suisse são bancos de investimento multinacionais globais e empresas de serviços financeiros, no EEE, as atividades das empresas se sobrepõem em gestão de patrimônio e ativos, bem como em banco de investimento, diz o comunicado.