segunda-feira, 12 de junho de 2023

Brasil vai sediar fórum de energia solar em 2024, diz Absolar

Brasil vai sediar fórum de energia solar em 2024, diz Absolar - Focus.jor

O Brasil vai sediar no ano que vem o China-Brazil Solar PV Industry Exchange Fórum. O evento tem por objetivo compartilhar conhecimentos e fortalecer vínculos comerciais entre os setores fotovoltaicos do Brasil e da China, segundo informou a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) nesta segunda-feira, 12.

No final de maio, a Absolar assinou um memorando de entendimento com o Center for International Economic and Technological Cooperation (CIETC), entidade governamental chinesa responsável pela colaboração econômica e tecnológica, e a China Photovoltaic Industry Association (CPIA), associação nacional do setor solar fotovoltaico chinês, com objetivo de firmar parcerias entre os dois países e realizar o evento.

As entidades se reuniram durante o Snec 2023, maior feira de energia solar do mundo, realizada em Xangai, onde assinaram um memorando de entendimento para promover a aceleração no desenvolvimento dos mercados de energia solar nos dois países. Entre os resultados esperados estão ampliar a atração de novos investimentos, gerar empregos e renda e criar oportunidades de negócios em energia solar nos dois países, informou a Absolar.

Na visão da entidade brasileira, o acordo pode se configurar como um grande vetor para intensificar a transição energética e a reindustrialização do Brasil a partir das tecnologias fotovoltaicas. “Com a energia solar, podemos, em pouco tempo, tornar a matriz elétrica brasileira ainda mais limpa, renovável e acessível a todas as camadas da população”, comenta Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da Absolar. “Portanto, acelerar essa transição energética a partir das fontes limpas e renováveis é atualmente uma das medidas mais efetivas para promover a reindustrialização do País”, acrescenta.

O Brasil acaba de ultrapassar a marca de 30 gigawatts (GW) de potência instalada da fonte solar fotovoltaica, somando as usinas de grande porte e os sistemas de geração própria de energia em telhados, fachadas e pequenos terrenos. O número equivale a 13,7% da matriz elétrica do País.

Desde 2012, a fonte solar já trouxe ao Brasil cerca de R$ 150,7 bilhões em novos investimentos, mais de R$ 45,8 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e gerou mais de 911,4 mil empregos acumulados. Com isso, também evitou a emissão de 38,5 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade.


Fipe reduz projeção para inflação de junho em SP medida pelo IPC, de 0,35% para 0,27%

 Fipe eleva projeção do IPC de junho de 0,42% para 0,48%


A pressão baixista de Alimentação sobre o resultado da primeira semana de junho do Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) motivou uma redução na projeção dos analistas da Fipe para o fechamento do indicador no mês, de alta de 0,35% para 0,27%.

“Os in natura continuam pressionando a inflação para baixo. E as carnes bovinas seguem na terceira semana negativa”, diz o analista Marcelo Pereira. “No caso das carnes bovinas, elas estão com excesso no mercado, o que está levando a essa queda”, completa.

Na leitura da primeira semana de junho, o IPC-Fipe desacelerou a 0,11%, ante 0,20% no fechamento de maio. O grupo Alimentação caiu 0,39%, ante recuo de 0,01% no fim de maio.

“Outro ponto que podemos destacar é que a gasolina continua negativa. A alteração do ICMS que começou agora em junho ainda não impactou o item”, acrescenta Pereira. Na ponta, a gasolina está negativa em 0,75%. O item contraiu 1,29% na primeira semana de junho, ante queda de 1,12% no fechamento de maio.

Nas próximas semanas, segundo Pereira, os alimentos ainda devem contribuir para alívio do indicador. “É um período de baixa geralmente das carnes bovinas e dos in natura“, diz o economista. “Já reflete também a queda das commodities no atacado, que aos poucos vai refletindo no consumidor final.”

Ele cita ainda que o leite longa vida também deve ajudar nesse alívio, o item desacelerou de 2,28% no fim de maio para 0,49% na primeira semana de junho, e na ponta está negativo em 2,20%.

Presidente da Febraban defende estímulo ao investimento privado em reunião do Conselhão

Os recados do presidente da Febraban para o novo e o velho governo - Seu  Dinheiro

O presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, disse nesta segunda-feira, 12, que é preciso ampliar os investimentos da economia brasileira, contando com a participação do setor privado. Ele elogiou os pisos de investimento determinados pela proposta do novo arcabouço fiscal, mas disse que é preciso avançar.

“Assegurada a estabilidade macro, nosso desafio para crescer no longo prazo depende, ainda, de ampliarmos de forma substancial o nível de investimentos da nossa economia, tanto os públicos como os privados”, disse ele, durante reunião do reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável (CDESS) realizada nesta segunda na sede da Febraban, com a participação da ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet.

“Estamos investindo apenas cerca de 18% do PIB, o que é muito pouco para crescermos de forma sustentada”, afirmou Sidney.

Segundo ele, os pisos estabelecidos no arcabouço para o investimento em algumas áreas, com a possibilidade de uso do excesso de arrecadação, é positiva, mas é preciso estimular também o investimento privado. “Temos de abrir espaço para as PPPs. Precisar tanto dos recursos como da expertise do setor privado para ampliar nossos investimentos em infraestrutura. Assim, precisamos atrair e ampliar mais os investimentos privados”, disse.

O presidente da Febraban também voltou a defender a redução do custo do crédito, segundo ele, majoritariamente associado a pontos como a tributação sobre a intermediação financeira e à inadimplência. “Precisamos urgentemente reduzir o custo Brasil no crédito. Bancos não precisam de juros altos para lucrar”, afirmou ele, que disse ainda que quatro quintos do spread bancário (diferença entre custo de captação e juros dos empréstimos) vêm dos custos.

Sidney afirmou que é preciso também estimular o mercado de capitais. “A divisão é simples: podemos deixar para o capital privado as operações em que ele tenha apetite para assumir os riscos”, disse. “E complementar com o BNDES, ou com a experiência dos fundos garantidores, para setores/empresas/atividades, onde o risco ex-ante seja muito elevado nesses casos, e aí será muito bem-vinda a atuação do BNDES.”

 

Superintendência do Cade aprova operação entre Neoenergia e Warrington Investment Pte

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A Superintendência Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições o ato de concentração entre a Neoenergia Transmissora 15 SPE S.A e Warrington Investment Pte. Ltd. (WIP). O despacho pela aprovação está publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 12.

Segundo o parecer do Cade, a operação consiste na aquisição de controle compartilhado, pela WIP, da Neonergia, por meio da aquisição de ações equivalentes a 50% do seu capital social total, hoje detidas pela Neoenergia, e a aquisição, de forma indireta, das seguintes Sociedades de Propósito Específico (SPE):

Jalapão: linha de transmissão 500 kV Miracema – Gilbués II – Barreiras II, atravessa 19 municípios: 7 no Estado do Piauí, 5 nos Estados da Bahia e Tocantins e 2 no Estado do Maranhão;

Santa Luzia: linha de transmissão 500 kV Campina Grande III – Milagres II, atravessa os Estados de Paraíba e Ceará, cobrindo uma área de 345km;

Dourados: linha de transmissão Nova Porto Primavera – Rio Brilhante, atravessa os Estados de Mato Grosso do Sul e São Paulo, cobrindo uma área de 578km;

Atibaia: empreendimento Fernão Dias, compreende a ampliação da subestação Fernão Dias 500/230 kV reforçando o sistema elétrico na região Sudeste do País;

Biguaçu: localizado no Estado de Santa Catarina, o empreendimento consiste na ampliação da SE e construção de um Compensador Estático de Reativos (-100/+300 MVAR);

Sobral: localizado no Estado do Ceará, o empreendimento compreende na ampliação da subestação 500/230kV (Sobral III);

Narandiba: o veículo SE Narandiba S.A. foi constituído para a construção de uma subestação que visa reforçar o suprimento de energia da Região Metropolitana de Salvador, a SE Narandiba. O empreendimento conta com 700 MVA de potência instalada. O veículo detém também o controle das subestações Brumado II (230/138kV), localizado na cidade de Brumado/BA, e Extremoz II (230/69kV), localizado no município de Extremoz/RN;

Rio Formoso: localizado no Estado da Bahia, o empreendimento compreende a construção da subestação Rio Formoso II (com duas unidades de transformação 230/138 kV com potência instalada de 200 MVA cada), a implantação de um novo pátio na subestação Rio das Éguas (com sete unidades de transformação 500/230 kV de 100 MVA) e a construção de 105 km de linha de transmissão em 230kV, circuito duplo, para a interligação das subestações.

A WIP é uma holding 100% detida pela GIC Infra Holdings Pte. Ltd. (GIC Infra), que é 100% detida pela GIC (Ventures) Pte. Ltd. (GICV). A GICV é 100% detida pelo Ministério da Fazenda de Cingapura.

De acordo com o parecer do Cade, na justificativa para a realização da Operação, as empresas explicaram que, “para GICV, ela está de acordo com sua estratégia de investir em infraestrutura ao redor do mundo”. Para a Neoenergia, “a Operação lhe permitirá continuar crescendo no setor de transmissão de energia elétrica no Brasil, sobretudo beneficiando-se de uma parceria com um investidor institucional com atuação global”.

A operação também será submetida à Comissão Europeia e ainda está sujeita à análise da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

 

terça-feira, 6 de junho de 2023

Cade julga venda da Lubnor para Grepar na próxima quarta (7)

Cade julga venda da Lubnor para Grepar na próxima quarta (7)

O Cade (Tribunal do Conselho Administrativo de Defesa Econômica) avaliará na próxima quarta-feira (7), a venda da refinaria da Petrobras (PETR3; PETR4) no Ceará, Lubnor (Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste), para a Grepar Participações.

Nesse sentido, o Cade julgará a venda da Lubnor, refinaria da Petrobras, que lidera a produção de asfalto no Brasil e utiliza petróleo pesado produzido no Espírito Santo e no Ceará. A produção detém uma capacidade de processar 8 mil barris por dia.

Vale destacar que a operação havia sido concluída com a Grepar há um ano atrás, por US$ 34 milhões, com pagamento dessa quantia à vista. Entretanto, houve uma solicitação de revisão da venda por parte das empresas concorrentes. Na época, empresas como a Asfaltos Nordeste, se sentiram afetadas com a decisão da operação, e recorreram ao Cade.

Em suma, a Lubnor faz parte da lista de oito refinarias que a Petrobras ofereceu na época do governo Bolsonaro, com o objetivo de evitar processos de concentração de mercado.

Suspensão da operação de venda

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, assim que assumiu a liderança da petroleira, em janeiro, anunciou a suspensão do processo de venda das refinarias que não tinham contrato assinado.

Desse modo, caso o Cade concorde, nesta quarta-feira (7), com a operação, esta será a quarta refinaria vendida pela estatal. Uma vez que, durante o governo Bolsonaro, foram vendidas a Refinaria Landulpho Alves (atual Refinaria de Mataripe), na Bahia; a Refinaria Isaac Sabbá (Remam), no Amazonas; e a SIX, de produção através do xisto, no Paraná.

Sendo assim, o presidente da Petrobras durante sua gestão, anunciou ao mercado que pretende expandir o refino da companhia, com modernização das atuais unidades e construção de novas biorrefinarias…

 

Com aquisição, Suzano (SUZB3) lidera setor de papel destinado a lenço e toalha

Com aquisição Suzano (SUZB3) lidera setor de papel destinado a lenço e toalha

Maior produtora de celulose de fibra curta do mundo, a Suzano (SUZB3) se tornou, na quinta-feira (1), líder do mercado brasileiro de papéis tissue (segmento que inclui papel higiênico, lenços e papel toalha) ao assumir a operação do segmento no País da americana Kimberly-Clark.

A aquisição de US$ 175 milhões (cerca de R$ 880 milhões) inclui uma fábrica em Mogi das Cruzes (SP), as marcas Neve e Grand Hotel e a licença para uso por tempo determinado das marcas Kleenex e Duramax.

Com a compra, a Suzano, que entrou no segmento de papel tissue em 2017, passa a deter 24,3% do mercado brasileiro. “O negócio de bens de consumo na Suzano começou como uma startup. A gente começou de um Powerpoint em 2017. Não tínhamos marca nem canal de distribuição. (Agora) assumiremos a liderança do mercado. Ainda é um negócio menor comparado aos demais, mas o que a gente construiu é um feito bastante celebrado”, diz o diretor de bens de consumo da empresa, Luís Bueno.

 

CRESCENDO COM O PIB

A aposta da Suzano nesse setor é crescer conforme o PIB per capita e o saneamento básico avançarem. De acordo com o executivo, o Brasil tem um consumo per capita desse produto de 6 quilos por habitante/ano. No Chile, esse número é de 14,5 kg e, nos Estados Unidos, chega a 26 kg.

Outra possibilidade para a expansão da empresa é o mercado premium. Bueno afirma que esse segmento vem crescendo ininterruptamente nos últimos 15 anos, mesmo nos períodos de recessão – enquanto o setor em geral avançou 5% nos últimos cinco anos, segundo a Euromonitor. “Estamos vendo uma migração de papéis de folha simples para papéis de folha dupla e, nos últimos cinco anos, para folha tripla. A gente acredita que esse movimento continuará nos próximos anos.”

A Suzano tinha, até então, uma capacidade instalada de 150 mil toneladas por ano dividida por cinco plantas – em Belém (PA), Maracanaú (CE), Imperatriz (MA), Mucuri (BA) e Cachoeiro de Itapemirim (ES). A nova fábrica ampliará essa capacidade para 280 mil toneladas, um aumento de 87%. O grupo também já anunciou que pretende construir uma nova unidade em Aracruz (ES), que demandará R$ 600 milhões em investimentos e deve incrementar a capacidade de produção em mais 60 mil toneladas por ano. A obra, porém, ainda depende de aprovação do conselho de administração da companhia.

Por enquanto, a planta de Mogi das Cruzes já deverá permitir uma melhor logística nas regiões Sul e Sudeste. “Poderemos atender os nossos clientes de uma maneira mais ágil e rápida. A gente sempre vai ter uma planta perto do cliente. Com isso, vamos melhorar o nível de serviço e reduzir o custo de frete”, afirma Bueno.

Ainda segundo o executivo, não deverá haver uma sobreposição de marcas, e a chegada da Neve ao portfólio da companhia garante uma complementaridade. A Suzano já atuava com as marcas de papel higiênico Mimmo, para o varejo, e Max, para o “cash & carry” (segmento voltado principalmente para empresas). A Neve, porém, se posiciona em uma faixa de preço superior às atuais marcas da Suzano. “A gente pretende manter a estratégia de preço da Neve e, com isso, oferecer aos nossos clientes no Brasil soluções para todos os bolsos e desejos”… leia mais em MoneyTimes 04/06/2023

 

UBS espera finalizar acordo sobre cobertura de perdas com compra do Credit Suisse até amanhã

UBS AG – Wikipédia, a enciclopédia livre

O UBS Group afirmou, em documentação entregue à Securities and Exchange Comission (SEC), esperar que um acordo com o governo suíço para cobrir perdas na ajuda ao Credit Suisse seja concluído até a quarta-feira, 7 de junho. Diante da crise do Credit, o UBS comprou o banco em março, em negócio intermediado pelas autoridades do país.

Além disso, o UBS diz em comunicado que espera concluir a aquisição no mínimo até 12 de junho.

Pelo acordo, o governo concordou em apoiar até 9 bilhões de francos suíços em perdas, e o UBS cobriu os primeiros 5 bilhões de francos suíços.

Agora, qualquer perda que supere os 14 bilhões de francos suíços requer “uma base legal separada, na forma de uma aprovação parlamentar no procedimento legislativo ordinário, bem como compromisso de crédito”, diz o UBS na documentação entregue à SEC.