Atuação:
Consultoria multidisciplinar, onde desenvolvemos trabalhos nas seguintes áreas: fusão e aquisição e internacionalização de empresas, tributária, linhas de crédito nacionais e internacionais, inclusive para as áreas culturais e políticas públicas.
Boletim Focus manteve a expectativa do IPCA para 2023 (Crédito: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
Estadão Conteúdoi
As
expectativas inflacionárias ficaram estáveis no Boletim Focus divulgado
nesta segunda-feira, 25, pelo Banco Central. A projeção para a inflação
oficial em 2023 seguiu em 4,86%. Um mês antes, a mediana era de 4,90%.
Para 2024, foco da política monetária, a projeção também permaneceu em
3,86%. Há um mês, era de 3,87%.
Considerando
somente as 93 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a
mediana para 2023 variou de 4,84% para 4,85%. Para 2024, por sua vez, a
projeção de alta passou de 3,83% para 3,88%, considerando também 93
atualizações no período.
Para
2025, que agora tem peso minoritário nas decisões do Copom, a projeção
continuou em 3,50%, mesmo número de quatro semanas antes. No horizonte
mais longo, de 2026, também houve manutenção da estimativa em 3,50%. Há
um mês, a mediana também era de 3,50%.
As estimativas do Boletim
Focus continuam acima da meta. Para 2023, a mediana supera o teto da
meta (4,75%) e indica estouro do objetivo a ser perseguido pelo BC pelo
terceiro ano consecutivo, depois de 2021 e 2022. Nos outros anos, as
expectativas estão dentro do intervalo, mas superam o alvo central de
3,0%.
Na
decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de setembro, o BC
divulgou projeção de 3,5% para o IPCA de 2024. Para 2025, ficou em 3,1%
no modelo. Para 2023, a projeção é de 5,0%.
Elas
não são contra os homens, mas a favor das mulheres. Maior grupo
político suprapartidário do país, o “Mulheres do Brasil” completa 10
anos de atuação com mais de 119 mil participantes.
Luiza Trajano, presidente do “Mulheres do Brasil” Crédito: Ângela Rezé
Isa Pessoai
São
mulheres de diferentes profissões e classes sociais, das mais diversas
origens e segmentos, que agora celebram sua trajetória de luta pela
representatividade feminina na sociedade. Em dez anos de atuação, o
“Mulheres do Brasil” atinge a marca de mais de 119 mil mulheres
inscritas, hoje formando mais de 154 núcleos nacionais e internacionais,
sendo 116 no Brasil e 39 no exterior. Os números impressionam, o
entusiasmo é grande, e os resultados provam as vitórias do caminho:
“O
grupo se consagrou como referência importante para o movimento
feminista no país”, observa Alexandra Segantin, CEO do “Mulheres do
Brasil”. Presidido pela empresária Luiza Trajano, o movimento
suprapartidário foi fundado em 2013, com o objetivo de estimular a
participação das mulheres em todos os espaços de poder que envolvam a
tomada de decisões no país. Eles querem influenciar, e estão
influenciando, as políticas públicas – sem nunca tomar partido.
Nosso
partido é o Brasil, assim anunciam em suas premissas, que incluem a
luta a favor dos direitos humanos, da igualdade racial, da educação de
qualidade para todo país, da liberdade de imprensa, de um sistema
público e eficiente de saúde – entre outros propósitos que talvez
expliquem o crescimento do número de voluntárias, que se multiplica
todos os dias, em núcleos hoje presentes em 22 países de todos os
continentes. Ao longo desses 10 anos de atuação, entre as inúmeras
ações significativas do grupo “Mulheres do Brasil” poderíamos destacar,
por exemplo, o Movimento Unidos pela Vacina, que facilitou a logística
de acesso das vacinas contra a covid-19, principalmente até estados como
Maranhão, Acre e Amapá; o Fundo Dona de Mim, programa de microcrédito
para empreendedoras invisibilizadas em comunidades, que já contemplou
mais de 3 mil mulheres; e o Programa Aceleradora de Carreiras, voltado
para mulheres pardas e pretas.
O grupo é contra todo tipo de
discriminação, inclusive contra os homens – nada contra eles, reafirmam,
somos a favor das mulheres. Nesse sentido, um dos propósitos
fundamentais do “Mulheres do Brasil” é a mobilização e a articulação
para que haja políticas públicas e inclusivas.
“Desde o início
lutamos pela igualdade de salários entre os homens e mulheres”, comenta
Alexandra Segantin, “conquista que resultou na sanção pelo atual
presidente do Projeto de Lei no 1.085, que garante a igualdade salarial,
e também pela recente aprovação na Câmara dos Deputados das cotas para
mulheres nos conselhos administrativos.
Celebrando os dez anos,
que se completam no início de outubro, o grupo “Mulheres do Brasil”
realizará um programa ao vivo na próxima segunda-feira, dia 25 de
setembro, a ser transmitido pelo Globoplay e no canal do youtube do
grupo, a partir das 14.30. Apresentado por Luiza Trajano, pela
jornalista Maria Beltrão e convidados, o programa vai contar a história
desse movimento que vem transformando vidas femininas em todo mundo.
A Marisa informou que
sua subsidiária MServiços contratou a Ô Insurance para implantar uma
plataforma tecnológica que viabilizará a oferta de produtos e serviços
no balcão Marisa na qual as clientes poderão contratar seguros auto
“especialmente desenhados para a mulher”. O plano de negócio prevê a
geração de R$ 140 milhões em prêmios acumulados nos próximos cinco anos,
gerando aproximadamente R$ 20 milhões em comissão para a Marisa,
segundo comunicado ao mercado.
Com essa nova oferta de seguros auto a mulheres, as clientes Marisa
terão opções de busca entre seguradoras como Porto Seguro, HDI e Suhai
em um hub disponível via aplicativo e em breve em totens das lojas.
“Ao agregar produtos e serviços ao seu hub, na esteira do anúncio da
parceria com a Credsystem, a Marisa mostra a eficácia de sua estratégia
de utilizar o poder de sua marca para a geração adicional de receita,
seja nas lojas físicas ou no online, via site ou aplicativo”, diz a
companhia.
Antes deste novo acordo, a varejista já distribuía produtos de seguro
em parceria com a Assurant e a Sulamérica (planos odontológicos).
A formação de um novo
ciclone extratropical em alto-mar próximo à costa de Santa Catarina e o
litoral norte do Rio Grande do Sul entre a noite de terça-feira, 26, e a
madrugada quarta, 27, vai intensificar a instabilidade na região com
muita chuva, vento e tempo severo, conforme a Defesa Civil gaúcha.
O órgão acrescenta, no entanto, que a intensificação das
chuvas será devido ao aprofundamento e avanço de um sistema de baixa
pressão para o oceano, fluxo de umidade do oceano combinado ao da
Amazônia e formação de uma frente fria.
Nesta segunda-feira, 25, fortes áreas de instabilidade já se
formam no território gaúcho ainda pela manhã, principalmente sobre Passo
Fundo, Erechim, Caxias do Sul, Novo Hamburgo, Porto Alegre e Santa
Maria, de acordo com a Defesa Civil do Estado.
“No decorrer do dia, a tendência é de que a instabilidade
migre no sentido sul e alcance pontos da metade sul gaúcha. O risco de
chuva forte com temporais isolados de raios, granizo e vento forte
persiste na região”, reforça a MetSul.
A expectativa é de que, na terça-feira, uma área de baixa
pressão se desloque do nordeste da Argentina e Paraguai para o Sul do
Brasil, cruzando a região de oeste para leste na divisa do Rio Grande do
Sul com Santa Catarina.
“Esta baixa pressão reforçará muito a instabilidade durante o
dia na terça com chuva intensa em muitos locais e temporais que
localmente podem fortes e até severos com risco de vendavais e granizo,
potencialmente médio a grande em alguns pontos com danos”, salienta a
MetSul.
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Conforme a previsão, o ciclone estará configurado
na costa na quarta-feira e sua circulação de umidade ainda traz chuva
para o Rio Grande do Sul para parte do norte e leste do Estado,
especialmente na primeira metade do dia, mas gradualmente o tempo começa
a melhorar antes de uma sequência de dias de sol e tempo firme na maior
parte do Rio Grande do Sul, que se inicia na quinta-feira, 28.
Segundo a MetSul, Santa Catarina e Paraná devem ter pancadas
de chuva e temporais isolados de vento e granizo em diferentes pontos
nos próximos dias. Na quarta-feira, a frente fria associada ao ciclone
vai avançar pelos dois Estados, com chuva mais intensa, especialmente em
Santa Catarina. “A frente levará chuva e temporais a pontos do sul e do
leste de São Paulo até o fim da quarta-feira”, projeta a MetSul.
Rajadas de vento
Na terça-feira, a baixa pressão se aprofunda entre o Rio
Grande do Sul e Santa Catarina. “Vai gerar rajadas de vento de 60 km/h a
80 km/h, isoladamente superiores em elevações, na parte norte gaúcha,
Santa Catarina (mais no oeste), Paraná (maior intensidade no oeste),
Mato Grosso do Sul e São Paulo.
Na quarta-feira, o ciclone estará formado sobre o Atlântico
nas costas do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. “Vai trazer vento
forte com rajadas ocasionalmente intensas mais na área da Lagoa dos
Patos, setor sul da Grande Porto Alegre, leste da Serra, litoral norte
gaúcho, planalto sul catarinense e a costa catarinense”, acrescenta a
MetSul.
Nestas áreas, em média, as rajadas devem ficar entre 60 km/h e
80 km/h, mas com picos de 80 km/h a 90 km/h em alguns setores da orla e
até de 100 km/h ou mais nas montanhas da Serra do Mar. O ciclone se
afasta rapidamente na quinta-feira da costa do Sul do Brasil.
O que são os ciclones extratropicais
São sistemas meteorológicos comuns na costa do Sul e do
Sudeste do Brasil. Segundo a Climatempo, podem se formar em qualquer
época do ano, mas são mais frequentes nos meses de outono e inverno.
“A maioria dos ciclones extratropicais que passam pela costa
do Sul e do Sudeste estão associados a uma frente fria, mas alguns
ciclones se formam de modo independente. É o que tecnicamente se chama
de ciclogênese, que podem ocorrer sobre o continente ou sobre o mar”,
explica a empresa brasileira de meteorologia.
Guerra,
pandemia e protecionismo reverteram o processo de globalização do
comércio internacional e elevaram os riscos a países dependentes das
exportações, segundo a OMC
Comércio global, antes visto como a salvação da economia mundial, perdeu tração após (Crédito: Gregor Fischer)
Jaqueline Mendes - Editora 3i
• Cadeia produtiva global foi afetada por pandemia e guerra da Ucrânia • Especialistas apontam que a desintegração pode levar algum tempo para ser solucionada • Riscos do enfraquecimento do sistema global impactam meio ambiente
O fenômeno da globalização entrou em estado de hibernação desde que a pandemia, a guerra na Ucrânia e o aumento das tensões comerciaise militares entre Estados Unidos e China tomaram conta do noticiário internacional. E isso pode custar muito caro para o PIB global, segundo a Organização Mundial do Comercio (OMC).Um
estudo divulgado pela entidade em 14 de setembro mostra que o custo da
fragmentação em blocos do sistema comercial pode reduzir em 5% a renda
real em nível mundial.
Os
países em desenvolvimento, e com economias dependentes das exportações,
podem sofrer perdas de dois dígitos, segundo a diretora-geral da OMC, Ngozi Okonjo-Iweala.
“A fragmentação do mundo e o aumento das incertezas devem levar ao
aumento da exclusão socioeconômica e ao aguçamento da deterioração do
meio ambiente”, afirmou. “O argumento em favor do fortalecimento do sistema comercial é muito mais forte do que o que propõe abandoná-lo.”
Parte
dessa desunião do comércio global se explica pelo aumento do
protecionismo e do fortalecimento das cadeias internas de produção desde
a Covid.
O desabastecimento de itens essenciais —
desde vacina e máscaras até equipamentos médicos — despertaram muitos
países a rever a política de terceirização da produção. Fábricas
chinesas que antes abasteciam o mundo todo foram substituídas por
microprodução local, principalmente nos Estados Unidos e na Europa.
20% é a redução prevista na tensão política entre China e EUA caso os países firmassem mais acordos comerciais
Esse
fenômeno, no entanto, precisa encontrar um novo equilíbrio, segundo a
OMC, que apela para que governos busquem uma cooperação internacional
maior e uma integração econômica mais ampla — processo que a organização
define como “reglobalização”.
“A globalização está em uma encruzilhada e precisamos refletir sobre para onde vamos”, disse o economista-chefe da OMC, Ralph Ossa, baseado em Genebra.
“As
várias crises têm levado à percepção de que a globalização nos expõe a
maiores riscos.” Ossa afirmou que as autoridades deveriam “aceitar o
comércio com entusiasmo em vez de rejeitá-lo, se quisermos superar os
desafios do nosso tempo”.
5% é a queda na renda média mundial com a escalada do isolamento comercial das nações, segundo estimativa da OMC
Outro argumento para o aumento da fragmentação do comércio global, na análise da OMC, é a escalada das preocupações com a segurança nacional.
Como
grande parte do fluxo internacional tem substituído produtos por
serviços e equipamentos de tecnologia, há um temor de que a abertura de
fronteiras gere exposição de dados e informações estratégicas, como é o
caso das restrições impostas pelos Estados Unidos a chinesa Huawei ou a incorporação de tecnologia 5G.
“As questões envolvendo segurança dos países já não se limitam a questões de conflitos militares,
mas ganharam um espectro mais ampla de segurança econômica”, disse a
OMC, no relatório. “Por isso, a segurança hoje envolve também a política
comercial de forma muito extensiva.”
Nesse contexto, a OMC
correlaciona a paz e o aumento do comércio global. Pelas projeções do
relatório, se Estados Unidos e China dobrassem o comércio entre eles, as
possibilidades de conflito cairiam mais de 20%. “As tensões comerciais
afetam a composição dos fluxos comerciais bilaterais, principalmente no
caso de categorias de produtos sensíveis, como semicondutores.”
Perspectiva
A processo de fragmentação e isolamento do comércio global deve perdurar, segundo Eduardo Felipe Matias, autor do livro A Humanidade e suas Fronteiras e doutor em direito internacional pela USP.
Ele
diz que a crise sanitária e conflitos armados fortaleceu discursos de
políticos populistas, com forte teor nacionalista, invertendo a
percepção mundial pré-pandemia de que o comércio global era a saída para
o crescimento econômico.
“Há algum tempo o desemprego gerado em alguns setores pela
redistribuição da produção mundial vem gerando uma perigosa ascensão de
políticos xenófobos e protecionistas ao redor do mundo”, disse Matias. “Tudo isso deve seguir trazendo turbulências ao comércio internacional por um período.”
A
invasão russa à Ucrânia, que caminha para completar dois anos em
fevereiro, um tempo longo o bastante para fortalecer a ideia de que os
países não podem depender de nações que não controla.
Com os embargos do Ocidente — em especial os membros da Otan — ao governo de Vladimir Putin a nacionalização de produtos essenciais já acontece na Alemanha e no Reino Unido para produção de gás natural.
E no cone sul o Brasil também começou a produzir fertilizante para suprir a baixa oferta e aumento dos preços.
Para Denis Medina, professor da Faculdade do Comércio de São Paulo (FAC-SP),
diante de um mundo mais fragmentado, desbravar novas fronteiras no
comércio internacional será uma tarefa cada vez mais trabalhosa e
exigirá mais mesa de negociação de acordo e menos nacionalismo
irracional.
A Amazon anunciou,
nesta segunda-feira (25), um investimento de até US$ 4 bilhões (R$ 19,6
bilhões, na cotação atual) na empresa americana Anthropic, de
Inteligência Artificial (IA), que desenvolve um programa rival do
ChatGPT, o que vai acelerar a corrida mundial dessas tecnologias.
Com esta colaboração, a gigante do comércio online e da “nuvem”
(armazenamento de dados acessíveis à distância) terá uma participação
minoritária na Anthropic, que criou o Claude, um “chatbot” que concorre
com o ChatGPT, a conhecida ferramenta de Inteligência Artificial da
OpenAI.
A Anthropic usará os chips da Amazon Web Service (AWS) – a maior
empresa de “nuvem” do mundo – desenvolvidos especificamente para
construir modelos de “machine learning” (aprendizado automático).
Este acordo permitirá, segundo a Amazon, acelerar os futuros modelos
de “chatbot” da Anthropic, aos quais os usuários da AWS terão acesso.
A Inteligência Artificial “generativa”, capaz de gerar novos
conteúdos a partir de dados de aprendizado, desperta muito interesse
entre os gigantes da Internet.
Há poucos dias, a Amazon anunciou que sua assistente virtual Alexa terá Inteligência Artificial.
A Microsoft informou, na última quinta-feira, que iria
integrar a nova interface de Inteligência Artificial generativa da
OpenAI em seu mecanismo de busca Bing.
A Anthropic, com sede em San Francisco, é considerada uma líder na área.
“Temos um enorme respeito pela equipe e pelos modelos fundadores da
Anthropic e acreditamos que podemos ajudar a melhorar a experiência dos
clientes, no curto e no longo prazo, por meio de uma colaboração mais
profunda”, disse o CEO da Amazon, Andy Jassy.
Os gigantes do Vale do Silício e os grandes fundos de investimento
apostam na Inteligência Artificial enquanto procuram um aplicativo que
lhes forneça uma vantagem decisiva.
O sucesso instantâneo do ChatGPT chamou a atenção para os “chatbots” e
gerou imitadores e rivais, entre eles o Google com seu chatbot Bard.
Os titãs chineses Tencent e Baidu também lançaram bots que, segundo eles, podem competir com o ChatGPT.
– O mercado de chips –
Este acordo entre a Anthropic e a Amazon é, acima de tudo, um
passo decisivo na corrida para desenvolver chips para impulsionar a IA.
As empresas do setor querem parar de usar chips fabricados pela líder
do mercado NVIDIA, segundo o analista-chefe de pesquisa de IA da
S&P Global Market, Nick Patience.
“Será difícil para qualquer um fazer alguma diferença nos próximos 12 a 18 meses”, disse ele à AFP.
Mas acordos como este entre a Amazon e a Anthropic podem ajudar a mudar o cenário em cinco anos.
A Anthropic concorda em usar não apenas os chips da Amazon, mas
também sua capacidade instalada na nuvem, Amazon Web Services (AWS) –
centros de dados que armazenam e processam dados em grande escala.
A Amazon afirmou que assumirá uma “participação minoritária” no seu
novo sócio, que já arrecadou mais de 1 bilhão de dólares (4,9 bilhões de
reais na cotação atual) desde a sua criação em 2021.
O comunicado garante que o chatbot “Claude” ajudará os clientes da
AWS “de todos os tamanhos a desenvolver novos aplicativos generativos
impulsionados por IA para transformar suas organizações”.
O acordo intensifica a concorrência entre Amazon e Google, que abriu
seus serviços na nuvem para a Anthropic e investiu 300 milhões de
dólares (1,4 bilhão de reais) para adquirir 10% da empresa.
Os modelos de IA exigem uma potência de computação enorme, por isso
as empresas de IA contam com centros de dados na nuvem fornecidos por
empresas como AWS, Google Cloud e Microsoft Azure.
À medida que os gigantes da tecnologia impulsionam os seus próprios
objetivos de Inteligência Artificial, eles buscam estabelecer vínculos
com empresas de IA menores: a Microsoft lidera o caminho com um
investimento bilionário na OpenAI.
O ex-presidente Jair Bolsonaro no Aeroporto
Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília, em 30 de junho de 2023.
- AFP/Arquivos (Crédito: AFP)
Estadão Conteúdoi
O ex-presidente Jair
Bolsonaro afirmou que o PL precisa resolver alguns “problemas” para as
eleições de 2024, inclusive em São Paulo. A declaração foi dada após
atritos com o prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB), com
quem tem se reaproximado.
“Se Deus quiser, vamos resolver a questão do Ceará. Temos alguns
outros problemas por aí, vão pintar alguns problemas em São Paulo, a
gente vai resolver isso tudo”, disse Bolsonaro durante participação na
CPAC (Conferência de Ação Política Conservadora, na sigla em inglês) por
videoconferência neste sábado, 23.
Em São Paulo, o PL rifou o deputado Ricardo Salles (PL) da disputa
para a Prefeitura no ano que vem e negocia uma aliança com Ricardo
Nunes. Atraindo certa desconfiança da base bolsonarista, Nunes vive um
“vaivém” com o ex-presidente.
No último dia 5, o prefeito disse em uma palestra que não tinha
proximidade nem Bolsonaro nem com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva
(PT). No dia 15, o prefeito visitou o ex-presidente no Hospital Vila
Nova Star, onde Bolsonaro passou por duas cirurgias. Nunes já disse
diversas vezes que espera ter o apoio dele para o projeto de reeleição.
No Ceará, também citado por Bolsonaro no evento, aliados esperam do
ex-presidente uma definição sobre o candidato a prefeito de Fortaleza. O
grupo político do PL discute o lançamento das pré-candidaturas do
deputado André Fernandes (PL), do deputado estadual Carmelo Neto (PL) ou
de algum outro nome. O ex-deputado federal Capitão Wagner (União),
antigo aliado de Bolsonaro, corre paralelamente. Bolsonaro é apontado
como aquele que vai bater o martelo sobre o candidato do PL na corrida.
União da direita
No evento em Belo Horizonte, Bolsonaro ainda citou que “a direita
sempre esteve unida”. “O que nos falta é cada vez mais acertarmos o
nosso norte”, disse o ex-presidente à plateia da CPAC.
Neste sábado, também na CPAC, o governador de Minas
Gerais, Romeu Zema (Novo), defendeu a união da direita. “No ano que vem,
eleição municipal, temos de eleger bons vereadores e bons prefeitos
aqui em Minas e em todo Brasil e a direita precisa trabalhar unida, nós
temos de estar juntos”, disse o governador.
Sem citar Zema, Fábio Wajngarten, assessor de Bolsonaro, criticou
“esse papo de unir a direita”. “Quando se olha a realidade, quem o
propaga não mexe uma palha pela tal ‘direita'”, afirmou, no X (antigo
Twitter), no sábado.
O governador de Minas é um dos pré-candidatos apontados para a
disputa à Presidência em 2026, assim como os governadores de São Paulo,
Tarcísio de Freitas (Republicanos), do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite
(PSDB), e do Paraná, Ratinho Júnior (PSD). Eles são cotados para
disputar o espólio de Bolsonaro, que se tornou inelegível por decisão do
Tribunal Superior Eleitoral (TSE).