terça-feira, 10 de outubro de 2023

Oncoclínicas adquire 25% de joint ventures de oncologia com Unimed em SP, Brasília e Salvador

 https://grupooncoclinicas.com

A Oncoclínicas anunciou nesta terça-feira, 10, que adquiriu, por meio de suas controladas, 25% do capital social das joint ventures dedicadas ao tratamento ambulatorial oncológico existentes entre a companhia e a Unimed Nacional nas cidades de São Paulo, Brasília e Salvador.

Após a consumação das transações – cujo desembolso será de cerca de R$ 100 milhões em até 12 meses, utilizando recursos próprios -, a Oncoclínicas passará a deter 75% do capital social das joint ventures.

O valor da firma (enterprise value) agregado para as transações (considerando 100%) é de aproximadamente R$ 450 milhões.

“As transações, uma vez concluídas, permitirão à companhia reduzir ainda mais a participação minoritária em seus resultados, em linha com seus objetivos estratégicos. Os fechamentos das transações estão sujeitos à verificação de condições precedentes usuais para transações desta natureza, incluindo a aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade)”, informa a Oncoclínicas.

Intelbras adquire 55% de empresa colombiana por R$ 24 milhões


A Intelbras (INTB3) anunciou nesta segunda-feira (9) que celebrou contrato para a aquisição de 55% do capital social da Allume, holding colombiana que atua nos nos segmentos de segurança eletrônica, redes, comunicação, automação predial e gestão de energia, oferecendo produtos de marca própria e de terceiros.

AAllume  faturou aproximadamente R$ 102 milhões em 2022.  A Intelbras se comprometeu a pagar o montante de aproximadamente R$ 24 milhões1 (USD 4.7 milhões), por 55% do capital social Allume.

A Intelbras tem a opção de comprar ações representativas de  45% do capital social da Allume Holding , que poderá ser exercida  ao longo de cinco anos a contar da data de celebração do Contrato e prorrogada por mais cinco anos.

Intelbras adquire 55% de empresa colombiana

COMUNICADO AO MERCADO Intelbras anuncia a aquisição de 55% do capital social de holding colombiana

A INTELBRAS S.A. INDÚSTRIA DE TELECOMUNICAÇÃO ELETRÔNICA BRASILEIRA (B3: INTB3) (“Companhia” ou “Intelbras”) informa a seus acionistas e ao mercado em geral que celebrou Contrato de Compra e Venda de Ações e Outras Avenças (“Contrato”), por meio do qual adquiriu ações representativas de 55% do capital social da Allume Holding S.A.S., empresa com a qual a Intelbras já mantinha relacionamento comercial.

A Allume Holding S.A.S. atua nos segmentos de segurança eletrônica, redes, comunicação, automação predial e gestão de energia, oferecendo produtos de marca própria e de terceiros. Fundada em 1997 em Cali, Colômbia, onde mantém sua sede, a empresa possui filiais em Bogotá, Medellín e Barranquilla e é uma das líderes do mercado colombiano, reconhecida por sua abrangência e excelência no atendimento a distribuidores e revendedores locais, tendo faturado aproximadamente R$ 102 milhões em 2022

Em contrapartida à aquisição, a Intelbras se comprometeu a pagar o montante de aproximadamente R$ 24 milhões1 (USD 4.7 milhões), sujeito aos ajustes previstos no Contrato, dos quais: 30% foram pagos nesta data mediante transferência bancária, de acordo com taxa de câmbio vigente do dia; 60% serão pagos em parcelas mensais ao longo de um ano, sendo uma delas vinculada ao cumprimento de determinadas metas operacionais e financeiras para 2023; e até 10% serão pagos em parcelas anuais ao longo de três anos. Ainda nos termos do Contrato, a Intelbras tem a opção de comprar ações representativas de 45% do capital social da Allume Holding S.A.S., que poderá ser exercida pela Companhia ao longo de cinco anos a contar da data de celebração do Contrato e prorrogada por mais cinco anos.

A aquisição fortalece a estratégia de internacionalização da Intelbras e a participação de mercado da Companhia na América Latina. As empresas manterão suas operações comerciais independentes e as sinergias serão captadas nos processos internos de gestão.

A Intelbras esclarece que a aquisição foi objeto de autorização por parte da Superintendencia de Industria y Comercio da Colombia – SIC e não está sujeita à aprovação em Assembleia Geral, nos termos do Artigo 256 da Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada. Rafael Boeing Diretor de Relações com Investidores e Diretor Superintendente Administrativo Financeiro 

 

Leia mais e intelbras 09/10/2023

 

Azevedo & Travassos assina acordo para avaliar possível aquisição da Nion Energy


A Azevedo & Travassos anunciou um acordo com a BTV Capital para explorar a possibilidade de aquisição total ou parcial da Nion Energy, bem como certos ativos operacionais de produção de petróleo e gás.

A Nion Energy é detentora de seis contratos de concessão, referente a campos e blocos em terra, tendo produção aproximada de 230 barris de óleo equivalente por dia e 82 funcionários.

Azevedo & Travassos assina acordo para avaliar possível aquisição da Nion Energy

O acordo dá à Azevedo & Travassos exclusividade sobre a Nion e seus ativos por um prazo de 75 dias, prorrogáveis por igual período, para que a empresa possa aprofundar e finalizar auditoria para uma possível aquisição.

Caso a operação venha a se concretizar, está inserida no plano estratégico da Azevedo & Travassos na retomada da exploração de óleo e gás como uma avenida de crescimento para a companhia.

 

 https://fusoesaquisicoes.com/acontece-no-setor/azevedo-travassos-assina-acordo-para-avaliar-possvel-aquisicao/?mc_cid=e869e4eaf5&mc_eid=cca20f1b20#


Nova Rota da Seda chinesa gera mais de US$ 2 trilhões em contratos

O projeto de infraestruturas da China “Nova Rota da Seda” gerou dois trilhões de dólares (R$ 10,3 trilhões, na cotação atual) em contratos mundiais e uma dívida de US$ 300 bilhões (R$ 1,5 trilhão) contraída pelos participantes em um banco chinês, anunciaram as autoridades do país nesta terça-feira (10).

A China comemora este mês o 10º aniversário da iniciativa Nova Rota da Seda (Belt and Road Initiative, BRI em inglês), na qual Pequim investiu milhões de dólares em projetos de infraestruturas na Ásia, Oriente Médio, Europa e África, em uma estratégica geopolítica do presidente Xi Jinping.

Mas com este dispositivo, o país tem sido acusado de mergulhar nações com poucos recursos em dívidas colossais, oferecendo-lhes empréstimos exorbitantes e proibidos.

De acordo com um documento do Conselho de Estado chinês, os países que participaram da iniciativa devem mais de US$ 300 bilhões ao Eximbank, o Banco de Importação e Exportação da China.

Nesta terça-feira, Pequim indicou que o valor dos contratos de construção firmados com seus parceiros atingiu US$ 2 trilhões, aproximadamente o PIB anual de países como a Rússia ou o Canadá. Além disso, “o volume de negócios atual dos empreiteiros chineses alcançou US$ 1,3 trilhão (R$ 6,7 trilhões)”, acrescentou.

Já o saldo de empréstimos do Eximbank chinês para estes projetos chega a 2,2 trilhões de yuans (US$ 307,4 bilhões ou R$ 1,6 trilhão).

Este montante inclui “mais de 130 países participantes e envolve mais de US$ 400 bilhões (R$ 2 trilhões) em investimentos e mais de US$ 2 trilhões em comércio”, segundo o documento, implicando uma dívida média de cerca de US$ 2,4 bilhões por país.

O texto, no entanto, não detalha quais países possuem maiores valores em aberto, tampouco a taxa de juros que irão pagar.

Alguns especialistas consideram que estes dados estão muito subestimados.

“Existem outros documentos de investigação sobre estas dívidas ocultas que (alegam que) podem totalizar até US$ 800 bilhões (R$ 4,1 trilhões)”, disse à AFP Niva Yau, do Atlantic Council’s Global China Hub.

“Simplesmente não temos informações sobre esses projetos nem como esses dados foram calculados”, completou.

– “Ganhos reais” –

O Eximbank financiou importantes projetos energéticos e de transportes nesta iniciativa e está ligado a programas de empréstimos internacionais na África e na Ásia Central.

Já o Fundo da Rota da Seda da China, criado para financiar os projetos desta iniciativa “firmou acordos sobre 75 projetos com um compromisso de investimento de cerca de US$ 22 bilhões (R$ 114 bilhões)”, segundo o documento.

Nesta terça-feira, o Conselho de Estado chinês afirmou que o programa Nova Rota da Seda “reportou ganhos reais aos países participantes”. No entanto, muitos de seus parceiros têm se mostrado cautelosos quanto aos custos envolvidos na iniciativa.

A Itália, a única representante das principais potências mundiais, disse no mês passado que está considerando abandoná-lo.

Pequim recebe, neste mês, o terceiro Fórum para a Cooperação Internacional das Novas Rotas da Seda, ao qual se espera a presença do presidente russo, Vladimir Putin. Seria a primeira visita do líder da Rússia à China desde o início da invasão da Ucrânia.

Entretanto, o governo chinês ainda não confirmou quando o evento acontecerá.

“Os países e parceiros que participam ativamente na Iniciativa das Novas Rotas da Seda são bem-vindos em Pequim para discutir planos de cooperação e buscar o desenvolvimento comum”, disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, no mês passado.

bur-oho/je/pbt/es-jvb/zm/yr/aa

 

União Europeia volta atrás e mantém ajuda a palestinos


Poucas horas após anunciar que estava suspendendo o envio de ajuda financeira para projetos de desenvolvimento em territórios palestinos, a Comissão Europeia voltou atrás na decisão na tarde de segunda-feira (09/10), afirmando que vai se limitar a reexaminar os pagamentos para garantir que nenhum valor seja mal utilizado.

“Não haverá suspensão de pagamentos” no momento, disse uma declaração concisa da Comissão Europeia, divulgada cinco horas após o comissário para Ampliação e Política de Vizinhança da UE, o húngaro Oliver Varhelyi, ter anunciado que todos os pagamentos do programa de desenvolvimento para os palestinos seriam “imediatamente suspensos” no contexto do sangrento ataque do grupo terrorista Hamas a Israel, que deixou centenas de mortos.

Em mensagens publicadas na rede X (ex-Twitter), o chefe da diplomacia da UE, Josep Borrell, afirmou que o “reexame da assistência da UE à Palestina anunciada pela Comissão Europeia não suspenderá os pagamentos devidos”.

“A suspensão dos pagamentos – punindo todo o povo palestino – teria prejudicado os interesses da UE na região e apenas teria encorajado ainda mais os terroristas”, completou Borrell.

Contrariedade entre alguns países-membros

A reviravolta ocorre após alguns países-membros da UE, como Irlanda, Bélgica, Luxemburgo, Espanha e Portugal terem manifestado surpresa e contrariedade com o anúncio do comissário Varhelyi, que parece ter sido feito unilateralmente.

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A medida anunciada por Varhelyi na segunda-feira também havia atropelado declarações anteriores de outras autoridades europeias, que haviam dito mais cedo que a ajuda aos palestinos seria discutida numa reunião de emergência dos ministros das Relações Exteriores dos países-membros da UE na terça-feira.

“O nosso entendimento é que não existe base jurídica para uma decisão unilateral deste tipo por parte de um comissário individual e não apoiamos a suspensão da ajuda”, disse um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Irlanda. Vários países-membros também canalizam ajuda para os palestinos por mecanismos próprios, sem passar pela UE. O governo holandês, por exemplo, quando questionado se pretendia suspender seus repasses para os palestinos, disse na segunda-feira que isso não estava sendo cogitado.

Confusão de anúncios

Ainda assim, o anúncio da Comissão Europeia – que está acima da pasta do comissário Varhelyi – também usou uma linguagem confusa, afirmando que a suspensão também não ocorreria porque “não havia pagamentos previstos” no horizonte imediato.

A UE é um dos maiores fornecedores de ajuda financeira aos territórios palestinos. Entre 2021 e 2024, a UE planeja direcionar um total de cerca de 1,2 bilhão de euros (R$ 6,5 bilhões) em investimentos em desenvolvimento para os palestinos, especialmente nas áreas de saúde e educação.

A ajuda europeia também ocorre em duas frentes: desenvolvimento e assistência humanitária. As Nações Unidas estimam que cerca de 2,1 milhões de pessoas dependem de assistência humanitária nos territórios palestinos, entre elas 1 milhão de crianças. O anúncio do comissário Varhelyi na segunda-feira também não deixava claro se a suspensão – posteriormente revertida – também afetaria a ajuda humanitária. Isso já tinha levado o comissário, Janez Lenarčič, que chefia a pasta europeia de Ajuda Humanitária e Gestão de Crises, a negar publicamente que o anúncio do seu colega Varhelyi afetava o auxílio humanitário para os palestinos.

“A ajuda humanitária da UE aos palestinos necessitados continuará enquanto for necessário”, disse Janez Lenarčič.

Mais cedo, o comissário Varhelyi havia justificado a decisão de suspender repasses para palestinos afirmando que “a escala de terror e brutalidade contra Israel e seu povo é um ponto de inflexão”, em referência aos ataques do Hamas, planejados e executados a partir da Faixa de Gaza, o enclave palestino comandado pelo grupo fundamentalista, classificado como terrorista pela UE.

A confusão de anúncios pela UE na segunda-feira evidenciou divisões no bloco sobre qual deve ser a resposta aos ataques a Israel.

Alemanha e Áustria anunciaram suspensão

Enquanto alguns países manifestaram que não têm a intenção de suspender a ajuda para os palestinos, outros tomaram decisões individuais para congelar o envio de verbas.

Na segunda-feira, o Ministério da Cooperação e Desenvolvimento Econômico da Alemanha anunciou que estava congelando novos repasses para os palestinos. “Está em análise, ou seja, suspenso temporariamente”, disse um porta-voz do ministério.

No domingo, a titular da pasta, a social-democrata Svenja Schulze, já havia anunciado que os repasses seriam reexaminados, mas o governo alemão também vinha sendo pressionado por aliados e pela oposição a congelar a ajuda por completo.

Em 2020, a Alemanha enviou 193 milhões de euros (R$ 1 bilhão) para gastos em ajuda humanitária e desenvolvimento econômico para áreas palestinas. Em 2023, os compromissos assumidos pela Alemanha com os palestinos somavam 250 milhões de euros.

Segundo Schulze, a Alemanha sempre tomou cuidados para assegurar que os valores não fossem desviados para outros fins e que o dinheiro fosse gasto apenas para fins pacíficos. “Mas esses ataques a Israel marcam uma terrível ruptura”, disse ela. Ainda segundo Schulze, a Alemanha pretende discutir com Israel como os projetos de desenvolvimento na região podem vir a ser melhor atendidos e coordenados com parceiros internacionais.

Além da Alemanha, a vizinha Áustria também anunciou suspensão de novos repasses. “Vamos suspender todos os pagamentos de ajuda ao desenvolvimento por enquanto”, disse o ministro das Relações Exteriores da Áustria, Alexander Schallenberg, à rádio Oe1.

A decisão deve resultar no congelamento de 19 milhões de euros em ajuda. Schallenberg também afirmou que a Áustria pretende reanalisar todos os projetos voltados para áreas palestinas por meio de consultas com União Europeia e ouros parceiros internacionais. “A escala do terror é tão terrível. É uma fissura tão grande que não se pode voltar a agir como de costume”, disse o ministro.

Mas os anúncios da Alemanha e Áustria também não deixaram claro se o congelamento de recursos se aplicaria à ajuda humanitária, que é enviada separadamente. Nos seus anúncios de suspensão, a Alemanha e a Áustria também não diferenciaram a Faixa de Gaza, o enclave palestino dominado pelo Hamas, e a Cisjordânia, bem mais populosa, administrada pela Autoridade Palestina, atualmente liderada pelo presidente Mahmoud Abbas, tido como mais moderado e cujo grupo político se opõe aos fundamentalistas islâmicos do Hamas.

Vozes dissonantes

Na Alemanha, nem todos estão de acordo com o corte de repasses. A Sociedade Germano-Israelense, um grupo que promove a aproximação das relações entre Israel e Alemanha, limitou-se a pedir ao governo alemão que estabeleça condições claras para os pagamentos aos palestinos. “O terrorismo e o antissemitismo não podem ser financiados com o dinheiro dos impostos alemães”, disse o presidente da Sociedade Germano-Israelense (DIG), Volker Beck. Ele, no entanto, não defendeu a interrupção da ajuda financeira, mas sim condições e controles mais rígidos. “Isso requer decisões claras do comitê de orçamento e do Parlamento para o orçamento federal de 2024.”

Outros políticos alemães advertiram contra qualquer corte na ajuda fornecida aos palestinos. O deputado Gregor Gysi, um importante membro do partido de oposição A Esquerda, argumentou contra o corte, afirmando que o Hamas, e não todos os palestinos, foi responsável pelo ataque. “As organizações palestinas podem e devem ser apoiadas, mas o Hamas não pode”, disse ele à revista Der Spiegel.

jps (DW, AP, Reuters, ots)

 

segunda-feira, 9 de outubro de 2023

Segundo avião da FAB decola para resgatar brasileiros em Israel


Conflito em Israel deixa centenas de mortos
 

Agência Brasili



O segundo avião da Força Aérea Brasileira (FAB) enviado pelo governo a Israel já deixou a Base Aérea de Brasília. Esse é o segundo dos seis aviões que serão utilizados para repatriar cidadãos brasileiros que tentam sair da Palestina ou de Israel devido ao conflito iniciado no último fim de semana. O KC-30 decolou às 16h20 rumo à cidade de Roma, na Itália. De lá, ele seguirá para Tel Aviv, em Israel.

O primeiro, um Airbus A330-200 convertido em um KC-30 com capacidade para 230 passageiros, deixou o Brasil na tarde do domingo (8) e já está na capital italiana. Essa primeira aeronave deve decolar em direção a Tel Aviv até esta terça-feira (10).

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O Itamaraty estima que ao menos 30 brasileiros vivem na Faixa de Gaza e outros 60 em Ascalão e em localidades na zona de conflito. Já em Israel, a embaixada brasileira já tinha reunido, até este domingo, informações de cerca de 1 mil brasileiros hospedados em Tel Aviv e em Jerusalém interessados em voltar ao Brasil. A maioria é de turistas que estão em Israel.

Nos últimos anos, as Forças Armadas realizaram quatro operações de repatriação, por ar e por terra, na Turquia, na Ucrânia, na China e na Bolívia, com cinco aeronaves e 30 viaturas, que resultaram no resgate de, aproximadamente, 6.600 pessoas, entre brasileiros e estrangeiros.

Ministro afirma que ‘já passou da hora’ de se discutir a redução da jornada de trabalho

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, defendeu a discussão sobre a semana de quatro dias de trabalho em audiência pública da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa nesta segunda-feira, 9. “Passou da hora (de se discutir)”, disse, salientando que se trata de sua opinião, não de um posicionamento do governo.

“Tenho certeza de que o presidente Lula não iria bloquear um debate, em que a sociedade reivindique que o Parlamento analise a possibilidade de redução da jornada de trabalho sem redução dos salários, evidentemente. Eu acho que a economia brasileira suportaria”, afirmou o ministro.

Uma semana de quatro dias de trabalho tem sido testada em diversos países. No Brasil, um experimento está envolvendo pelo menos 21 empresas em projeto conduzido pela 4 Day Week Global, uma comunidade sem fins lucrativos que realiza projetos-piloto como esse em todo o mundo, e pela brasileira Reconnect Happiness at Work. O anúncio foi realizado em agosto deste ano.

Marinho destacou que quem tem a “autoridade para dar a palavra final” sobre a redução da carga horária de trabalho é o Parlamento e convidou os movimentos sociais a proporem uma revisão da questão.