terça-feira, 12 de dezembro de 2023

Seca no Amazonas faz produção de motos ficar estagnada em novembro, diz Abraciclo

Abraciclo Eleva Estimativa de Produção de Motocicletas Para 1,42 Milhão de  Unidades - Revista Moto Adventure

A produção de motos ficou perto da estabilidade na passagem de outubro para novembro, refletindo as dificuldades de recebimento de peças e escoamento da produção das montadoras do polo industrial de Manaus por conta da seca severa no rio Amazonas e seus afluentes. No total, 131,9 mil motos saíram das linhas de montagem, número ligeiramente superior ao de outubro: 131,3 mil.

O balanço foi divulgado nesta terça-feira pela Abraciclo, a associação que representa as fábricas de motos da Zona Franca de Manaus, onde está concentrada quase toda a produção nacional do veículo. Na comparação com o mesmo período de 2022, o volume corresponde a um aumento de 2,1% e ao melhor resultado para o mês desde 2013.

Com isso, a indústria de motos chega ao último mês do ano com 1,45 milhão de unidades montadas, crescimento de 9,6% frente aos onze primeiros meses de 2022 e o melhor resultado, entre iguais períodos, em onze anos.

Presidente da Abraciclo, Marcos Bento diz que os impactos da estiagem severa no Norte do País foram minimizados por alternativas logísticas adotadas pelas montadoras para manter o mercado abastecido.

O transporte de cargas por balsas, ou mesmo por aviões, apesar do frete mais caro, foi a saída diante da impossibilidade de acesso dos grandes navios cargueiros ao porto de Manaus. Mesmo assim, a Yamaha antecipou férias e parou a produção nos dez primeiros dias do mês.

Segundo Bento, a demanda por motocicletas deve se manter aquecida nos próximos meses, favorecida pela migração dos consumidores a um veículo mais barato e econômico no consumo de combustível. “É um veículo com preço acessível, econômico e de baixo custo de manutenção. Além disso, é uma opção para evitar os congestionamentos nos grandes centros urbanos.”

A Abraciclo espera que o ano termine com 1,56 milhão de motocicletas produzidas, 10,4% acima do total registrado em 2022.

 

Banco Central voltará a reduzir Selic, para 11,75%, segundo mercado


O Banco Central do Brasil (BCB) voltará a reduzir sua taxa Selic em 0,5 ponto percentual, chegando a 11,75%, de acordo com previsões do mercado e da própria instituição, em meio a um processo contínuo de “desinflação”.

A decisão será divulgada na quarta-feira ao término da última reunião do ano do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), que se inicia nesta terça (12)

O Comitê havia antecipado para esta reunião uma redução “da mesma magnitude” que a queda de 0,5 ponto percentual implementada em novembro.

De acordo com estimativas de mais de 100 consultorias e instituições financeiras coletadas pela pesquisa Focus do BCB, a taxa de referência encerraria o ano em 11,75%, após quatro reduções consecutivas desde o início do ciclo de baixa em agosto passado.

Na época, a taxa Selic estava em 13,75%, um nível atingido um ano antes após várias altas desde março de 2020 para combater a inflação.

Aumentos nas taxas encarecem o crédito, o que desestimula o consumo e o investimento, reduzindo assim a pressão sobre os preços.

As autoridades mantiveram os cortes em um contexto de inflação mais “benigna”, de acordo com as atas da última reunião do Copom.

Até novembro, os preços ao consumidor acumularam um aumento de 4,68% em 12 meses, de acordo com dados oficiais divulgados nesta terça-feira, colocando-os dentro da meta de 1,75%-4,75% ao ano.

E o mercado projeta que a inflação encerrará o ano em 4,51%.

As ações do Copom também consideraram um cenário externo “adverso”, com taxas altas nos Estados Unidos e tensões geopolíticas.

– Crescimento “fraco” –

Desde que chegou ao poder há quase um ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem pressionado pela redução das taxas para impulsionar a economia com crédito mais barato para consumidores e empresas.

Contra todas as expectativas, dadas as altas taxas que geralmente esfriam a economia, o Brasil cresceu mais do que o esperado ao longo deste ano: a expansão do PIB nos nove meses encerrados em setembro foi de 3,2% em comparação com o mesmo período de 2022.

Mesmo assim, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, classificou o crescimento entre julho e setembro como “fraco” – 2% em relação ao mesmo período do ano anterior e apenas 0,1% em relação ao trimestre anterior – e criticou o BCB.

“Com o corte no juro, esperamos fechar este ano com crescimento superior a 3% e crescer 2,5% no ano que vem. Mas o Banco Central deve fazer seu trabalho”, disse Haddad, pedindo ainda mais flexibilização da política monetária.

Já o Copom mantém o foco na política fiscal, identificando-a como um potencial risco para a economia.

Recentemente, Lula tentou sem sucesso modificar a meta de déficit zero para 2024, gerando dúvidas sobre esse compromisso.

“A atividade econômica mais forte do que o esperado e a incerteza relacionada ao alcance das metas fiscais impedem qualquer mudança de ritmo” na redução das taxas, afirmou o Bank of America em um relatório.

– Ritmo suave –

Os especialistas acreditam que a política monetária continuará se flexibilizando no próximo ano, ainda que de forma gradual: a taxa de juros projetada é de 9,25% até o final de 2024, de acordo com a pesquisa Focus.

Enquanto isso, a perspectiva para o PIB indica uma expansão de 1,5%, uma taxa consideravelmente menor do que a esperada para 2023.

Essa projeção contradiz os desejos de Lula, que busca impulsionar o crescimento como motor da geração de empregos para aliviar a pobreza.

O presidente do BCB, Roberto Campos Neto, nomeado por Jair Bolsonaro (2019-2022) e com mandato até 2025, continua defendendo a autonomia e o caráter “técnico” das decisões da entidade, diante das críticas do governo atual.

 

Biogás pode gerar 200 mil empregos no Sul

 
 
Perto de 100 mil postos de trabalho seriam abertos no Paraná 
 
 
O levantamento utilizou dados da ABiogás sobre o potencial total teórico de produção de biogás no Brasil como ponto de partida

 

O projeto GEF Biogás Brasil e a Associação Brasileira do Biogás (ABiogás) lançaram dados inéditos que revelam a correlação entre produção de biogás, redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE) e geração de emprego no país. O projeto GEF Biogás Brasil é liderado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), implementado pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (Unido), financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) e conta com o CIBiogás como principal entidade executora. Segundo as estimativas, o setor de biogás poderia criar até 800 mil novos postos de trabalho diretos, indiretos e induzidos no Brasil, caso o potencial total de produção do setor fosse aproveitado. Só na região Sul, poderiam ser gerados 201 mil empregos, quase metade deles no Paraná (veja detalhes no infográfico abaixo).

 
 
O estudo também mostra que cerca de 642 milhões de toneladas de CO2 equivalente (CO2e) poderiam ser mitigadas todo ano caso esse potencial total fosse atingido, incluindo o uso do biogás em substituição ao diesel, mostrando o impacto positivo do setor no combate à mudança climática. Esse impacto ambiental, em conjunto com a geração de novos empregos em economia verde, poderia ajudar o Brasil a avançar na implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). O levantamento utilizou dados da ABiogás sobre o potencial total teórico de produção de biogás no Brasil como ponto de partida. Já as metodologias para o cálculo de geração de emprego e de redução de emissões de gases de efeito estufa foram desenvolvidas pelo projeto GEF Biogás Brasil, com base em métodos e fatores de conversão do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), órgão das Nações Unidas para avaliar a ciência relacionada à mudança climática. Você pode acessar o estudo completo neste link.

 

segunda-feira, 11 de dezembro de 2023

‘Se não cortar gastos, os Estados vão quebrar’, afirma governador de SP

Tarcísio de Freitas – Wikipédia, a enciclopédia livre

O governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas, disse nesta segunda-feira que cortar gastos se tornou imperativo, já que não há motivos estruturais para acreditar em aumento da arrecadação, e prometeu enxugar despesas do Estado. “A questão não é mais se cortar gastos é possível, temos que cortar gastos. Se não cortar gastos, os Estados vão quebrar”, declarou o governador durante fórum da XP.

Segundo Tarcísio, investimentos em áreas como saúde e infraestrutura não estão sendo feitos pelo inchaço da máquina pública.

Ele prometeu eliminar 4,7 mil cargos na reforma administrativa do governo estadual, sem comprometer o funcionamento dos serviços públicos. “É imperioso, temos que fazer. Temos que cortar gastos e vamos cortar”, afirmou Tarcísio.

 

Casino iniciará venda do colombiano Éxito ao Grupo Calleja em 18 de dezembro

Casino Group or Casino Guichard-Perrachon Logo Editorial ...

A Casino Guichard-Perrachon informou nesta segunda-feira, 11, que o processo de venda do varejista colombiano Grupo Éxito para o Grupo Calleja, de El Salvador, começará na próxima segunda-feira, 18, e se estenderá até 19 de janeiro de 2024. O negócio já havia sido anunciado em outubro.

Em comunicado, a gigante francesa disse que o Calleja publicou no jornal colombiano El Colombiano a primeira notificação da oferta de aquisição de até das ações em circulação do Éxito.


 

De garçom a empresário: Jandir Dalberto lidera expansão do restaurante Di Paolo no Sudeste


Só em 2024, a rede pretende investir R$ 27 milhões na abertura de 10 novas lojas

 

Empresário

Com o objetivo de apresentar a verdadeira gastronomia da Serra Gaúcha em outras regiões do Brasil, a expansão da marca Di Paolo concentrará investimentos de R$ 27 milhões até o final de 2024 (Crédito: Divulgação)

 

Expandir a Cucina Della Serra Gaúcha pelo Brasil. Com esse propósito, o empresário Jandir Dalberto, sócio do Di Paolo desde 2017, vem desempenhando um papel fundamental na expansão da marca na região Sudeste, especialmente em São Paulo. Já são cinco unidades no estado, sendo duas nas cidades de Sorocaba e São José dos Campos e em mais três endereços na capital paulista.

O rápido crescimento tem relação com sua trajetória na gastronomia. Dalberto deixou o interior do Paraná aos 20 anos e começou como ajudante de copa na churrascaria Porcão, no Rio de Janeiro. Já em São Paulo, tornou-se garçom no Fogo de Chão, onde teve uma carreira de ascensão. Ao longo de 26 anos na churrascaria, ganhou novas responsabilidades até se tornar presidente de operações e participar da internacionalização da rede pelos Estados Unidos e listar o restaurante na Nasdaq. Cargo em que permaneceu até 2016.

Após um breve hiato da gastronomia, Dalberto voltou ao setor associando-se ao empresário e fundador do Di Paolo, o gaúcho Paulo Geremia, em 2017, trouxe sua experiência e expertise para o projeto, consolidando a presença da rede fora do Sul do país.

“Vamos transformar a marca Di Paolo em uma grande rede, com estimativa de abrir de três a quatro novas operações por ano”, estima Dalberto.

Plano de expansão


Com o objetivo de apresentar a verdadeira gastronomia da Serra Gaúcha em outras regiões do Brasil, a expansão da marca Di Paolo concentrará investimentos de R$ 27 milhões até o final de 2024. Nos planos, estão duas novas lojas no primeiro semestre, no Shopping Galeria, em Campinas e no Shopping Market Place, na capital paulista, e a expectativa de dez novas casas em estados como Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás e Distrito Federal.

Atualmente, a rede de restaurantes conta com 14 unidades em 11 cidades e quatro estados. São elas: Bento Gonçalves, Caxias do Sul, Garibaldi, Gramado, Porto Alegre, Recanto Maestro e Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, além de Itapema (SC), Curitiba (PR), São Paulo (SP), Sorocaba (SP) e São José dos Campos (SP). 



“Somando todo o grupo, geramos hoje mais de 530 empregos diretos no país”, estima Paulo Geremia.

História do Di Paolo


O Di Paolo começou sua trajetória em 1994, em Garibaldi, na Serra Gaúcha, pelo sócio-fundador Paulo Geremia, que é o 12º filho de uma família de imigrantes italianos vinda em 1890 da Província de Vicenza, na região do Vêneto. O restaurante nasceu dentro dessas raízes, trazendo à mesa a cultura alimentar dos imigrantes italianos estabelecidos na Serra Gaúcha.

Com essa atmosfera, implementou uma experiência gastronômica servida em sequência de pratos típicos, como a sopa de capeletti in brodo, radicci com bacon, polenta frita e brustolada, queijo à dorê, além de sete tipos de massas. O galeto al primo canto — marinado com uma mistura à base de sálvia e vinho branco e assado na brasa de carvão — é o prato principal e tem sido o cartão de visita do restaurante por onde passa. Entre os destaques da sobremesa, há a tradicional receita de sagu da Serra Gaúcha, feita com vinho bordô seco e acompanhada de creme.

 

 https://istoedinheiro.com.br/de-garcom-a-empresario-jandir-dalberto-lidera-expansao-do-restaurante-di-paolo-no-sudeste/

 

Shopee: brasileiros pretendem gastar R$ 450 em presentes neste Natal e preferem Pix



Pix é o método pagamento preferido para 50% dos consumidores, superando o cartão de crédito

 

Shopee

Mais de 60% dos entrevistados aproveitaram as ofertas da Black Friday para garantir seus presentes de Natal (Crédito: Pexels)

 

A Shopee divulgou nesta segunda, 11, os resultados de sua pesquisa in-app sobre os hábitos de compras dos brasileiros para a temporada de Natal. O estudo revela que os usuários pretendem investir, em média, R$ 450 em presentes. Além disso, outra descoberta do levantamento é a crescente popularidade do Pix como método de pagamento, escolhido por 50% dos consumidores, seguido de perto pelo cartão de crédito, preferido por 34%.

O estudo realizado com os consumidores da plataforma revelou também que a preferência pela praticidade e segurança impulsiona 66% dos entrevistados, que afirmam realizar as compras de datas sazonais de forma online. Entre as categorias de presentes mais procuradas, as roupas femininas lideram com 45%, demonstrando que a moda é uma escolha de destaque para presentear na data. Em seguida, aparecem casa, cozinha e decoração (38%), calçados (37%) e brinquedos (36%).

Planejamento e decisão de compra 

Com relação ao planejamento de compras, mais de 60% dos entrevistados aproveitaram as ofertas da Black Friday para garantir seus presentes de Natal, demonstrando uma tendência crescente de antecipação às compras de fim de ano. Adicionalmente, 46% planejam comprar com três semanas ou mais de antecedência, enquanto apenas 25% deixarão para as duas semanas antes do Natal.

“Os resultados da pesquisa destacam o crescente planejamento dos brasileiros ao adquirir presentes em ocasiões especiais, refletindo uma crescente adaptação ao comércio online. Nesse contexto, nossa dedicação tem se concentrado em proporcionar vantagens distintas em nossa plataforma, por meio de iniciativas como cupons, ofertas e lives exclusivas para cada ocasião”, destaca Felipe Piringer, responsável pelo marketing da Shopee.

Quanto às escolhas de presentes, 38% ainda não decidiram, mas entre aqueles que já escolheram, 93% optam por presentear familiares, 24% amigos e 14% o(a) parceiro(a). Para a maioria (63%), é crucial que os presentes ofereçam um bom custo-benefício e tenham preços acessíveis. Ao serem questionados sobre suas preferências de compra, 52% dos entrevistados destacaram que primeiro procuram o presente desejado para, em seguida, buscar a loja com a melhor oferta.

Acerca das melhores formas de busca na hora da escolha, 40% disseram usar o Google como principal referência, 35% escolhem presentes em lojas recomendadas e 30% contam com indicação de terceiros.

 

 https://istoedinheiro.com.br/shopee-brasileiros-pretendem-gastar-r-450-em-presentes-neste-natal-e-preferem-pix/