segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

Prio está preparada para novos investimentos na casa de bilhão, diz presidente da empresa

 

PetroRio agora é PRIO

A Prio – antiga PetroRio – está preparada para realizar novos investimentos na casa de bilhão para a aquisição de novos campos, informou o presidente da companhia, Roberto Monteiro, durante a manhã desta segunda-feira, 29, durante o Latin America Investment Conference (LAIC) de 2024, realizado pelo UBS BB.

O comentário foi realizado em meio à discussão sobre qual seria a perspectiva para os futuros investimentos realizados pela Prio. Durante o evento, Monteiro comentou que, por um lado, a empresa vai continuar focada em poços maduros. Contudo, não vai comprar ativos com potencial baixo. “Metade do meu tempo eu dedico para buscar oportunidades de M&A (fusão e aquisição)”, afirmou o executivo, mencionando futuros poços.

Um dos que estão sob o radar de interesse da Prio está localizado no Golfo do México, segundo Monteiro. “É uma jurisdição que sempre nos despertou curiosidade”, acrescentou. Por outro lado, o presidente da companhia mencionou que oportunidades na África, Argentina, Colômbia e Equador estão mais distantes no momento. “Não temos tamanho para isso”.

Com 90% de queda no valor de mercado, gigante chinesa Evergrande tem liquidação decretada

 


Bolsas da Ásia fecham mistas, de olho no setor imobiliário chinês e antes da Semana Dourada

A altamente endividada Evergrande está no centro uma crise na indústria imobiliária que vem afetando o desempenho econômico da China (Crédito: Divulgação / Evergrande Group)

 

A Justiça de Hong Kong decretou a liquidação da Evergrande, gigante chinesa do setor imobiliário, nesta segunda-feira, 29, após a companhia não conseguir chegar a um acordo com os credores.

As ações da empresa caíram 21% na manhã desta segunda, antes de terem a negociação interrompida. Em 12 meses, a Evergrande perdeu 90% do valor de mercado.

Sobrecarregada com cerca de US$ 300 bilhões em passivos, a companhia parou de honrar compromissos financeiros há dois anos, quando deu início à negociação da reestruturação da dívida. O prazo para aprovação de um acordo acabou nesta segunda.

“Não é uma grande surpresa para os investidores”, disse o economista-chefe da Jefferies, Shujin Chen. Hebe Chen, analista de mercado da IG International, afirmou que a ordem de liquidação da Evergrande dá início à “próxima etapa da crise imobiliária da China”. Fonte: Dow Jones Newswires.

Extremo arrependimento

O CEO da Evergrande, Shawn Siu, afirmou que a ordem judicial de liquidação da companhia anunciada nesta segunda-feira, 29, afeta apenas a unidade listada em Hong Kong. Outras operações do grupo na China e no exterior são entidades jurídicas independentes, segundo o executivo.

Siu afirmou que a empresa sente “extremo arrependimento” pelos acontecimentos que levaram à ordem de liquidação, emitida por um tribunal de Hong Kong, e que vai se empenhar para entregar os imóveis que deve aos compradores.

Ainda não está claro como a liquidação afetará as vastas operações da Evergrande no continente chinês. Sendo uma ex-colônia britânica, Hong Kong funciona sob um sistema jurídico separado, embora cada vez mais influenciado pela China.

Em alguns casos, os tribunais do continente reconheceram decisões de falência em Hong Kong, mas analistas dizem que o caso da Evergrande será uma espécie de teste para a jurisprudência.

Com AFP

sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

Carro voador fabricado por empresa brasileira começa a ser vendido

 


O novo projeto é visado principalmente pelo agronegócio, por facilitar o transporte em áreas rurais

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Foto: Adriano Van Enck/Reprodução

A empresa brasileira Gohobby iniciou a pré-venda de seu revolucionário carro voador, visado principalmente pelo agronegócio. Este veículo, um eVTOL (veículo elétrico de decolagem e pouso vertical), promete transformar o transporte em áreas rurais, oferecendo uma alternativa eficiente e sustentável. Desenvolvido pela EHang, da China, o carro voador visa reduzir significativamente o tempo de deslocamento no campo, além de facilitar operações logísticas.

Segundo Adriano Buzaid, CEO da Gohobby, a pré-venda dos modelos da EHang começou em 12 de dezembro. A iniciativa já despertou o interesse do setor agrícola, que vê no eVTOL uma solução inovadora para os desafios de transporte e logística enfrentados em áreas extensas e de difícil acesso. Buzaid compartilhou nas redes sociais a empolgação com a recepção positiva do mercado.

O eVTOL combina as vantagens dos drones com a expertise da aviação tradicional, prometendo um meio de transporte seguro e eficaz. Com uma taxa de falha em motores elétricos significativamente baixa, os carros voadores oferecem uma alternativa confiável aos veículos a combustão, com custos de operação comparáveis aos do transporte convencional no campo.

Uma das características mais atrativas do carro voador é sua eficiência energética. Segundo Buzaid, a capacidade de voar em linha reta e o uso otimizado de energia permitem que o eVTOL seja mais econômico do que os meios de transporte terrestre tradicionais. Inicialmente, os veículos cobrirão distâncias curtas, com uma autonomia de até 150 km, mas espera-se que sua popularidade e capacidade de alcance aumentem com o tempo.

A Gohobby também enfatiza a importância de desenvolver infraestrutura adequada para suportar a operação dos carros voadores. Buzaid prevê a instalação de estações de abastecimento entre cidades, similares aos postos de gasolina atuais, que facilitarão o uso dos veículos em uma gama mais ampla de aplicações.

Com a previsão de que os carros voadores comecem a operar em zonas rurais a partir deste ano de 2024, a Gohobby se posiciona na vanguarda da inovação no agronegócio. Embora os preços ainda não tenham sido divulgados, a expectativa é que essa tecnologia ofereça uma nova dimensão à mobilidade rural.

 

https://visornoticias.com.br/carro-voador-fabricado-por-empresa-brasileira-comeca-a-ser-vendido/

“Uma forma de agradecer por toda dedicação”; Construtora deu 35 apartamentos para funcionários

 


Construtora é a primeira de Santa Catarina a realizar a doação dos apartamentos aos funcionários

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Foto: Júnior Lara/Visor Notícias

A conquista do primeiro imóvel é um marco na vida de muitas pessoas, e a MayBelly elevou essa realização a um patamar incomum ao presentear seus funcionários com apartamentos. Essa generosidade faz da construtora a pioneira na região a realizar tal ação, demonstrando um compromisso genuíno com o bem-estar e o reconhecimento de seus colaboradores.

Maycol Marini, sócio-proprietário da MayBelly, compartilhou os bastidores dessa iniciativa inovadora em uma entrevista ao Visor Notícias. “Valorizar o funcionário e retribuir de uma forma diferente foi o principal objetivo da construtora”, ressaltou Marini, destacando a importância de reconhecer o empenho diário da equipe.

Os apartamentos oferecidos aos funcionários fazem parte do empreendimento MayBelly Towers, recentemente entregue em Itapema, localizado no bairro Jardim Praia Mar. Com duas torres totalizando 180 apartamentos, o empreendimento é um símbolo de qualidade e sofisticação.

Para o empresário, essa ação vai além de simplesmente oferecer um imóvel; é uma forma de retribuir a dedicação e o comprometimento de cada um dos funcionários. “Essa iniciativa é uma expressão de gratidão que a empresa sente por cada pessoa que recebeu esse presente tão especial”, afirma Marini.

 

 https://visornoticias.com.br/uma-forma-de-agradecer-por-toda-dedicacao-construtora-deu-35-apartamentos-para-funcionarios/

Montadoras de automóveis anunciam R$ 10 bi de investimentos no Brasil

 


Norte-americana GM injetará R$ 7 bi e chinesa BYD outros R$ 3 bi 
 
 
Estima-se que serão mais de 10 mil postos de trabalho criados

 

Representantes de duas multinacionais fabricantes de automóveis anunciaram investimentos no Brasil que chegam a R$ 10 bilhões nos próximos anos. A companhia chinesa BYD, que produz carros elétricos, assumiu a planta industrial da Ford em Camaçari, na Bahia, onde pretende investir R$ 3 bilhões nos próximos anos. É a primeira fábrica da gigante asiática nas Américas.

 Estima-se que serão mais de 10 mil postos de trabalho criados e R$ 3 bilhões de investimentos, fomentando a economia local e contribuindo para uma maior produção de veículos sustentáveis a partir de energia limpa. Já a General Motors International anunciou um plano de R$ 7 bilhões em investimentos no país até 2028. A GM é proprietária da marca Chevrolet, como é chamada no Brasil.

 

 

 https://amanha.com.br/categoria/brasil/montadoras-de-automoveis-anunciam-r-10-bi-de-investimentos-no-brasil

Dia Internacional da Proteção de Dados: como está o mercado no Brasil?

 


Prestes a completar quatro anos, LGPD segue sendo tema relevante para empresas e sociedade 
 
 
Dia Internacional da Proteção de Dados ocorre na próxima segunda-feira (28)

 

 

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) está próxima de completar 4 anos. Nesse período, a lei foi amplamente debatida e as empresas passaram a criar setores exclusivos para adequação a ela. A importância em se adequar a lei fez com que empresas investissem em profissionais e em tecnologias relativas ao tema - uma pesquisa da TIC Provedores revelou que 40% das empresas no Brasil já contam com um setor exclusivo para proteger dados. Em relação às penalidades aplicadas pela ANPD, em 2023, o órgão aplicou no começo do segundo semestre a primeira multa administrativa por descumprimento à LGPD. A decisão aconteceu contra uma empresa de telemarketing por usar dados de eleitores em uma campanha política municipal. 

Dentro deste cenário, o Dia Internacional da Proteção de Dados, na próxima segunda-feira (28), assume extrema relevância, porque aborda não apenas a segurança dos dados dos clientes das empresas, mas toda a complexa rede que impulsiona as operações empresariais, incluindo fornecedores, colaboradores, sócios, investidores, entre outros. "É imprescindível encarar a privacidade não só como um direito adquirido, mas como uma responsabilidade constante. Nesse sentido, a conscientização e a educação tornam-se fundamentais para todas as equipes dentro das empresas, visando garantir a preservação e o respeito aos dados em todos os aspectos do negócio", afirma Aline Deparis, CEO da Privacy Tools. Como tendência para a gestão da privacidade e proteção de dados para 2024, Aline destaca o uso da governança de IA, sendo crucial para assegurar sua utilização de maneira ética, segura e responsável. Segundo o Gartner, até 2025, 60% das grandes organizações usarão técnicas de computação de aprimoramento de privacidade (PEC) em análise, inteligência de negócios e/ou computação em nuvem. 

Idec vai à Justiça contra decisão da Anvisa que adiou mudança em rótulos

 Ficheiro:Logo idec.svg – Wikipédia, a enciclopédia livre


O Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) questionou na Justiça a decisão da Anvisa de conceder prazo de mais um ano para a adoção de lupas nos rótulos que alertam sobre o excesso de sal, açúcar e gorduras saturadas nos alimentos. O processo foi ajuizado na última terça-feira, 23, na Justiça Federal de São Paulo.

O prazo para as empresas se adaptarem às novas regras de rotulagem era outubro do ano passado. Naquele mês, contudo, a agência publicou resolução que autorizou as empresas a esgotarem o estoque de embalagens e rótulos até 8 de outubro de 2024. Segundo a Anvisa, a decisão considerou os impactos da pandemia no setor de alimentos e a alta inflação.

O Idec argumentou que a nova regra de rotulagem foi aprovada em 2020, em meio à pandemia, razão pela qual a agência já teria previsto os prazos para adequação e a complexidade da adaptação do mercado.

“No apagar das luzes, a Anvisa – em detrimento da supremacia do interesse público – fez sua opção para atender os interesses econômicos e lucrativos de empresas que, provavelmente, foram ineficientes e descompromissadas com os direitos do público consumidor”, afirmam os advogados na ação.

De acordo com o Idec, empresas e associações apresentaram 57 pedidos para prorrogar o prazo de uso das embalagens e as ações foram intensificadas nos últimos 90 dias que antecederam o prazo inicial, de 9 de outubro de 2023.

A entidade afirma que a área técnica da Anvisa recomendou a rejeição dos pedidos, mas a diretoria desconsiderou as conclusões.

“Os prazos solicitados pela indústria de produtos não saudáveis para o esgotamento de embalagens variam de dias a até setembro de 2048, demonstrando a absoluta falta de razoabilidade nos pedidos”, diz ainda o pedido.