quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

LVMH, maior grupo de luxo do mundo, tem receita recorde puxada por vendas da Louis Vuitton

 

Holding de Bernard Arnault teve lucro líquido de 15,2 bilhões de euros em 2023, 8% acima do registrado no ano anterior

 

LVMH: Ações da dona da Louis Vuitton caíram mais de 10% em Paris (Charles Platiau/Reuters)

LVMH: Ações da dona da Louis Vuitton caíram mais de 10% em Paris (Charles Platiau/Reuters)

Guilherme Guilherme


A francesa LVMH, maior holding do mercado de luxo do mundo, reportou receita líquida recorde de 23,95 bilhões de euros no quarto trimestre. A holding encerrou 2023 com faturamento recorde de 86,15 bilhões de euros, 9% acima do registrado em 2022. O lucro das operações recorrentes foi de 22,8 bilhões de euros, 8% mais alto na comparação anual. O lucro líquido foi de 15,2 bilhões de euros, também com alta de 8%.

"O nosso desempenho em 2023 ilustra o apelo excepcional das nossas marcas e a sua capacidade de despertar o desejo, apesar de um ano afetado por desafios económicos e geopolíticos. Isso se refletiu nos espetaculares desfiles de moda da Louis Vuitton e Christian Dior, na reabertura do “The Landmark” da Tiffany em Nova York e na popularidade cada vez maior do conceito de loja da Sephora em todo o mundo. 2023 também viu progredirmos em diversas áreas-chave que são componentes essenciais da nossa visão de longo prazo", comenta Bernard Arnault, Chairman e CEO da LVMH em apresentação do resultado. 

Louis Vuitton e Sephora foram destaques no ano

O crescimento principalmente pela linha de Moda e Bens de Couro, que cresceu 9% para 42,17 bilhões de euros no ano passado. O crescimento orgânico da divisão foi de 14%. A marca Louis Vuitton teve grande contribuição, segundo a empresa. "A Louis Vuitton teve um excelente ano, mais uma vez impulsionada pela criatividade e qualidade dos seus produtos, e pelos seus fortes laços com a arte e a cultura. Muitos novos designs foram revelados, incluindo a linha de artigos de couro GO-14 e o novo relógio Tambour, uma fusão da experiência relojoeira suíça com a elegância parisiense da Louis Vuitton", comentou a LVMH. 

Mas nenhuma divisão dentro da LVMH tem crescido mais que a de "Varejo Seletivo", que reportou crescimento orgânico de 25% no ano. A frente é a segunda maior fonte de receita da empresa, responsável pelo faturamento de 17,89 bilhões de euros em 2023. O destaque, segundo a empresa, ficou com a marca Sephora, que "alcançou mais um ano histórico, tanto em vendas como em lucros, continuando a ganhar participação de mercado por meio de sua oferta de produtos e serviços diferenciada e inovadora. As regiões América do Norte, Europa e Oriente Médio, de acordo com o balanço, tem apresentando um "momento forte" nas vendas. 

Somente a divisão de vinhos e destilados apresentou queda de receita em 2023, com recuo de 4% para 6,6 bilhões de euros.

Dividendos

A LVMH anunciou junto ao balanço que, pelo resultado de 2023, irá propor a distribuição de 13 euros de dividendo por ação, hoje cotada a 685 euros.

 

 https://exame.com/casual/lvmh-maior-grupo-de-luxo-do-mundo-tem-receita-recorde-puxada-por-vendas-da-louis-vuitton/

 

 

 

 

Quem é Alexandre Birman, o CEO que costurou o maior negócio da moda brasileira -

 


Os dois maiores grupos de moda do país, Soma e Arezzo anunciaram que estão em entendimentos para uma possível associação

 

 Alexndre Birman: o executivo sucedeu o pai e fundador da companhia, Anderson Birman, em 2013 (Germano Lüders/Exame)

 

 

 

Os dois maiores grupos de moda do país, Soma e Arezzo anunciaram que estão em entendimentos para uma possível associação. "O Sr. Alexandre Café Birman será o CEO da companhia combinada e o Sr. Roberto Luiz Jatahy Gonçalves o CEO da business unit de vestuário feminino", diz o fato relevante.

 

Alexandre Birman é CEO e CCO da Arezzo & Co, composta pelas marcas Arezzo, Schutz, Anacapri, Alexandre Birman, Alme, Reserva, Carol Bassi, Vans, Oficina Reserva, Reserva Go, Simples, Reversa, Reserva Ink, Reserva Mini, BAW Clothing, TROC, Vicenza e a italiana Paris Texas, além do marketplace ZZMALL.

O executivo sucedeu o pai e fundador da companhia, Anderson Birman, em 2013. Sua chegada fortaleceu a estratégia de crescimento da Arezzo&Co, a partir da transformação digital e expansão internacional.

Na frente digital, Birman liderou o lançamento do ZZMALL, plataforma digital que reúne as marcas do grupo, a criação do ZZ APP, conhecido como o ‘aplicativo das vendedoras’, e da ZZ Ventures, braço de corporate venture capital do grupo, que vem apoiando negócios como a TROC, plataforma de moda circular.

Na consolidação do crescimento, liderou movimentos importantes, como a fusão da Reserva, em 2020, a estruturação da AR&CO, frente de lifestyle da companhia, e a aquisição da marca italiana Paris Texas, em 2023. Também em 2023, a Arezzo&Co ganhou um grande reforço na estratégia de crescimento internacional com o lançamento oficial da marca Arezzo nos EUA.

Nessa trajetória, recebeu reconhecimentos nacionais e internacionais. Como designer, foi nomeado pela Footwear News como um dos ‘Top 10 Designers’ de 2012 e pela Fashion Footwear Association of NY (FFANY) como ‘Designer of The Year’ em 2017, além de ter levado o Vivian Infantino Emergen Talent Award em 2009.

Como executivo, já foi destaque no mundo da moda pelo Business of Fashion, desde 2017.

Formado em administração de empresas pela FUMEC de Belo Horizonte, é participante do Owners and President Management Program, da Harvard Business School e membro do CFDA (Council of Fashion Designers of America) desde 2013.

Melhores e Maiores

No ano passado, a Arezzo foi vencedora na categoria de Moda e Vestuário do prêmio Melhores e Maiores.

O mantra da empresa é “rumo a 2154”, na verdade uma provocação de Anderson Birman. Nessa data, ele completaria 200 anos. “Acho que não estarei mais aqui, mas a Arezzo tem de estar”, costuma dizer o fundador da companhia. Em 2022, a hoje chamada Arezzo&Co atingiu o melhor resultado de sua história.

O faturamento bruto foi de 5,2 bilhões de reais, 43,4% de aumento em relação ao período anterior, e Ebtida ajustado de 657 milhões de reais. A operação americana rendeu 490 milhões de reais.

Nesse período, a companhia atingiu a marca de 1.013 lojas. Foram vendidos 32,4 milhões de peças, 29% mais do que em 2021. O grosso foram os calçados, com 21,3 milhões de pares, seguidos de roupas e bolsas. Os ótimos resultados vêm na esteira de uma política agressiva de aquisições iniciada em 2019, quando a Arezzo se tornou distribuidora oficial da Vans. A mais ruidosa foi a compra da ­Reserva no fim de 2020, por 715 milhões de reais. A ideia de Alexandre Birman, que sucedeu ao pai no comando em 2011, é criar uma “house of brands”.

O ano de 2022 foi de consolidação. “Não fizemos aquisição de marcas, só de duas fábricas, uma de calçados e outra de sapatos. Investimos em supply chain e distribuição. Nosso crescimento foi fruto de um planejamento”, diz Alexandre. E como ele imagina que estará a Arezzo daqui a 50 anos? “Enxergo que teremos uma presença internacional consagrada, de moda contemporânea sem pretensão de ser luxo, mais preocupados com sustentabilidade. Talvez não tenhamos o volume de produção de hoje, e sim foco maior na perenidade das peças.”

Créditos

Repórter de Casual

Formada em jornalismo pela Faculdade Cásper Líbero e pós-graduada em Culturas Digitais pela Universidade de Maastricht. Escreve sobre cultura e lifestyle desde 2015, na EXAME desde 2020. Foi repórter na revista ELLE Brasil.


Como a Lenovo lidera a missão de integrar a IA ao cotidiano das pessoas

 


Companhia investe em programa de inovação e se une a empresas independentes de software para oferecer aos clientes soluções de inteligência artificial

João Bortone, presidente da Lenovo ISG para a América Latina: empresa aposta em programa para acelerar o desenvolvimento de negócios em IA  investindo em companhias de software independentes (Lenovo/Divulgação)

João Bortone, presidente da Lenovo ISG para a América Latina: empresa aposta em programa para acelerar o desenvolvimento de negócios em IA investindo em companhias de software independentes (Lenovo/Divulgação)

 

O ano de 2023 ficará marcado na história como o grande boom da inteligência artificial. Apesar de a tecnologia já existir há décadas e estar em constante evolução, foi no ano passado, com a popularização das ferramentas de IA generativa, que ela ganhou o reconhecimento do público como uma plataforma transformadora de vidas e negócios.

Nesse cenário de “corrida do ouro”, em que cada vez mais negócios reconhecem o valor da inteligência artificial e buscam se adaptar à nova demanda, se destaca a Lenovo, que já atua na área de IA há anos.

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A Lenovo já vem investindo em soluções de IA dentro de sua estratégia de transformação digital e inteligente. Em junho do ano passado, anunciou faturamento recorde anual em infraestrutura para IA de mais de US$ 2 bilhões e ainda um investimento de US$ 1 bilhão para o desenvolvimento de IA para os próximos três anos.

“IA não é uma novidade dentro da Lenovo. Já temos trabalhado há muito tempo com aplicações próprias e internas e há anos oferecendo a nossos clientes, então eu diria que estamos superpreparados para continuar a conversar com os nossos clientes para essa explosão que está acontecendo”, explica João Bortone, presidente da Lenovo ISG para a América Latina.

Com o lema ‘tecnologia inteligente para todos’, a Lenovo é uma potência global, com receita de US$ 62 bilhões e que atua em 180 mercados, empregando mais de 75 mil pessoas ao redor do mundo. Hoje, 40% das atividades da empresa vêm de outras áreas de negócios. A Lenovo é reconhecida no mercado de PCs, mas o seu portfólio vai muito além, incluindo serviços e soluções para infraestruturas de TI, além de smartphones com a marca Motorola.


Programa de inovação focado em IA

Em novembro do ano passado, a Lenovo anunciou a chegada ao Brasil do programa AI Innovators, sua iniciativa para acelerar o desenvolvimento de negócios em IA investindo em companhias de software independentes.

Para a expansão global da iniciativa, a Lenovo alocou US$ 100 milhões a fim de gerar mais projetos de inteligência artificial em outras partes do planeta, incluindo a América Latina, de onde se espera recrutar 15% de seu ecossistema de parceiros. A companhia hoje oferece mais de 150 soluções, desenvolvidas juntamente com mais de 50 parceiros independentes de software no primeiro ano do programa.

O AI Innovators nasce da visão de democratizar tecnologias de IA, que hoje existem em diversos âmbitos, para integrar a IA ao cotidiano, com soluções para empresas das mais variadas verticais de negócios e tamanhos.

“O ecossistema de parceiros da Lenovo AI Innovators ajuda clientes de todos os tamanhos a implantar IA com confiança, a partir de nossas soluções de infraestrutura. Da prova de conceito ao uso da IA em escala, dentro desse ecossistema as empresas podem encontrar uma ampla gama de suporte para ajudá-los a simplificar a implantação de IA e acelerar seus negócios de maneira nunca pensada”, ressalta Claudio Stopatto, country manager da Lenovo ISG no Brasil.

Parceria com foco em IA

Entre os principais parceiros da Lenovo para a expansão da IA está a NVIDIA, com a qual a companhia anunciou, em outubro do ano passado, uma iniciativa chamada ‘Hybrid AI’, que pretende acelerar e facilitar o desenvolvimento de tecnologias desenhadas para IA.

A expansão da colaboração entre as empresas prevê o aprimoramento de sistemas para fornecer soluções mais robustas e seguras, para que mais negócios possam colocar em prática suas aplicações com agilidade e economia.

Bortone aponta que a Lenovo ter sido escolhida como a aliança para o novo desenho da arquitetura aberta da NVIDIA, uma das empresas centrais hoje no mercado de inteligência artificial, deve gerar muitos negócios. Juntas, as empresas viabilizam a transformação de negócios orientados à IA, de forma que as companhias possam trazer seus conceitos para a realidade e encontrar as soluções de que necessitam a fim de projetar, implementar e utilizar com eficiência, transparência e segurança.

Outra grande parceria global é a AMD que, em dezembro, anunciou juntamente com a Lenovo a ampliação da colaboração das empresas para fornecer IA-soluções otimizadas para companhias em todos os lugares. Já com a Intel a Lenovo expandiu sua plataforma de nuvem híbrida para IA com novas soluções hiperconvergentes ThinkAgile e servidores ThinkSystem que aceleram a implantação de nuvem, conectividade híbrida e recursos de IA, alimentados pela próxima geração de processadores escaláveis Intel® Xeon®.

IA para todos

No Brasil, os esforços em IA da Lenovo já deram resultados. Ainda em 2023, a empresa apresentou seu projeto de tradutor da Língua Brasileira de Sinais (Libras), que utiliza visão computacional para reconhecer os gestos e os traduz em tempo real, tanto em texto quanto em áudio.

A empresa espera poder expandir a tecnologia para outros idiomas, alinhada à sua visão de ‘IA para todos’, o que pretende democratizar as soluções de negócios e, consequentemente, a vida das pessoas.

“O projeto nasceu no Brasil e é um grande exemplo da nossa capacidade. Temos dez centros de pesquisa na América Latina, no Brasil principalmente. O país tem um potencial enorme quando se trata de Pesquisa e Desenvolvimento, e o projeto Libras é uma demonstração da capacidade dos pesquisadores brasileiros de construir soluções de inteligência artificial que se aproximem do cotidiano das pessoas”, reforça Bortone sobre a posição da Lenovo no mercado nacional de IA.

IA para identificar assaltos

O executivo cita alguns exemplos de aplicações de inteligências artificiais que têm sido alavancadas pela Lenovo. No Chile, oferecemos videovigilância e análise no projeto de “Smart City” da cidade de Santiago em conjunto com um dos parceiros do “AI Innovators”, a mesma aplicação de IA pode ser aplicada em um sistema de segurança com o objetivo de identificar assaltos sendo possível alertar autoridades mesmo com todos os funcionários rendidos. Outra solução traz reconhecimento facial e análise precisa de movimentos suspeitos, notificando e alertando a área de segurança em tempo real.

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IA para entender o consumidor

Outro exemplo dado pelo executivo envolve empresas de varejo, que podem utilizar IA para monitorar padrões de comportamento dos consumidores. Informações como essas têm sido usadas para melhorar a experiência do cliente, assim como definir o posicionamento das mercadorias como forma de aumentar as vendas, principalmente nos mercados varejistas, além de monitorar pequenos roubos e ações suspeitas.

Bortone ainda destaca uma aplicação da Motorola que possibilita, com o uso de um celular, escanear gôndolas para entender padrões de consumo. “A IA não está somente nas aplicações de infraestrutura, mas hoje os celulares da Motorola, como também os computadores da Lenovo, trazem várias funcionalidades baseadas em IA”.

IA no fundo do mar

Fora do Brasil, há uma aplicação de IA, operada em soluções da Lenovo, que foi desenvolvida para prever onde parasitas e patógenos podem se mover e evitar que contaminem os peixes. Assim, é possível mover os peixes para outro local antes da chegada de uma ameaça. Segundo o executivo, isto é particularmente importante pelo impacto direto em benefício ecológico e para a humanidade, e muito interessante em regiões como a Noruega, cuja indústria do salmão, por exemplo, tem um alto valor de exportação.

“Investir em P&D é fundamental. A velocidade dos avanços é impressionante, por isso a Lenovo investe nessa área, pois só com pesquisa e desenvolvimento seremos capazes de criar novas tecnologias que transformarão ainda mais a forma como fazemos tudo hoje em dia. Acredito que ainda temos muito por descobrir sobre o que pode ser feito com Inteligência Artificial, e que será uma alavanca crucial para o futuro da humanidade”, conclui Bortone.


Allos reitera que sinergias esperadas com fusão são de R$ 180 mi a R$ 210 mi até 2028

 Ficheiro:ALLOS LOGO.png – Wikipédia, a enciclopédia livre


A Allos (empresa resultante da fusão entre Aliansce Sonae e BrMalls) reafirmou nesta quarta-feira, 31, que as sinergias operacionais esperadas com a integração dos negócios ficarão entre R$ 180 milhões e R$ 210 milhões até 2028.

Desse total, cerca de 80% devem ser capturadas em um período de três anos. O grupo informou que 60% das sinergias virão da combinação das receitas, enquanto os demais 40% estão relacionados ao corte de custos.

As informações constam na apresentação divulgada nesta quarta-feira pela Allos na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A empresa realiza nesta manhã uma reunião pública com investidores e analistas compartilhando mais detalhes.

A Allos já havia divulgado em 2023 que as sinergias deveriam ficar na faixa de R$ 180 milhões a R$ 210 milhões. De lá para cá, entretanto, o grupo realizou a venda de diversos shoppings, o que poderia impactar parte dos ganhos previstos com a fusão.

A companhia informou nesta quarta que o plano de sinergias está mantido apesar do enxugamento do grupo, o que será possível por meio de novas oportunidades identificadas.

Na parte de sinergias de receitas, a Allos apurou ganhos com a combinação de receitas de aluguel de lojistas, estacionamento e o segmento de mídia. Já na parte de custos, houve ajustes de funcionários, escritórios, consultorias e comissionamento.

Na apresentação divulgada na CVM, a Allos citou que há um processo de renegociação de custos de condomínio dos shoppings que representa uma economia potencial de R$ 20 milhões em gastos associados a limpeza, manutenção, segurança, administração, entre outros.

Outro exemplo citado é a economia potencial de R$ 20 milhões de gastos com tecnologia por meio da unificação de sistemas, corte de fornecedores duplicados e renegociação de contratos – este último deve ter uma baixa de 30%.

A fusão entre a Aliansce Sonae e a BrMAlls deu origem ao maior conglomerado do setor, com 58 shoppings, 15 mil lojistas e 54 milhões de visitas de consumidores por mês.


1ª Presidente Mulher - Nivea apresenta nova presidente no Brasil

 

1ª Presidente M

31/01/2024

1ª Presidente Mulher
  A partir deste mês, a Nivea, marca de produtos para cuidados com a pele, passa a contar com a liderança de Ana Bógus como presidente de sua operação brasileira, em sucessão a Christian Goetz. A executiva tem mais de 30 anos de experiência, passando por empresas como Havaianas, Rappi, Kimberly-Clark e Nestlé, e chega para acelerar a Nivea no mercado de cuidados pessoais, inovação e sustentabilidade. Ana é a primeira presidente mulher da marca no Brasil e sua chegada fortalece o foco em lideranças femininas: agora, 70% dos cargos da diretoria da companhia são ocupados por mulheres.

Nova Divisão Regional
 
  A Beiersdorf, holding alemã dona das marcas Nivea e Eucerin, também reestruturou as divisões de negócios na América Latina e criou a região LATAM, com quatro subdivisões: Brasil, CAMEX (México e América Central), Cone Sul (com Chile, Argentina, Uruguai, Paraguai e Bolívia) e América Andina (Colômbia, Equador e Peru). A nova região de negócios terá o comando de Aldo Barrientos, executivo que atua há mais de 20 anos na Beiersdorf. "A nova divisão LATAM reflete nosso compromisso contínuo na Beiersdorf com a América Latina, onde a demanda por produtos de skincare segue em constante crescimento. Acreditamos que essa transformação fortalecerá nossas relações comerciais", afirma Aldo. 
 
 https://www.gironews.com/informacoes-de-fornecedores/1a-presidente-mulher-74025/

Petrobras não dará nenhum salto no escuro em energia renovável, diz Prates

 DF e 12 estados vão à Justiça contra Petrobras por ...


O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse a investidores internacionais que a empresa não dará nenhum salto no escuro, referindo-se ao momento de transição da companhia, que pela primeira vez assumiu metas ousadas para a geração de energia renovável. Segundo a apresentação feita a investidores reunidos em Nova York nesta quarta-feira, 31, no segundo dia do “Deep Dive” (mergulho profundo) da companhia na cidade norte-americana, a Petrobras anunciou que seus projetos de energia eólica e solar em terra podem chegar a 5 gigawatts (GW) em 2028.

“Somos uma empresa de petróleo em transição. Estamos transformando a Petrobras de forma gradual, investindo em novas energias, sem abrir mão, de uma hora para outra, da produção de petróleo. Independente dos segmentos nos quais atuaremos, é importante ressaltar que investiremos em ativos rentáveis e em áreas que possuem sinergias com as atividades que a companhia já desenvolve, aproveitando todo o conhecimento técnico que a Petrobras já tem. Não daremos nenhum salto no escuro”, disse na apresentação de terça-feira, 30, primeiro dia do evento.

A companhia irá investir US$ 102 bilhões nos próximos cinco anos. É o maior plano de investimento de uma empresa brasileira.

Petróleo

Na apresentação de terça-feira, o diretor de Exploração e Produção da companhia, Joelson Mendes, reiterou que a demanda mundial por petróleo deve continuar em alta nas próximas décadas, e que projeções da Agência Internacional de Energia (AIE) indicam que o Brasil pode ser responsável por uma parte significativa deste suprimento – cerca de por 5% do volume mundial de petróleo – no futuro.

“O segmento de E&P da Petrobras tem boas perspectivas nos próximos anos. A curva de produção total alcançará 3,2 milhões de barris equivalentes de óleo e gás por dia em 2028. Com a transição energética, o mercado deve priorizar petróleos com menor pegada de carbono. A Petrobras possui um diferencial competitivo, pois seus petróleos estão entre os mais descarbonizados do mundo”, afirmou o diretor.

Ele informou que novas tecnologias, como o uso de materiais anticorrosivos, plantas industriais 3D e digital twins estão trazendo mais eficiência e permitirão ainda mais geração de valor para a Petrobras. Ele destacou a importância dos investimentos em exploração, que somarão US$ 7,5 bilhões até 2028. Em novas fronteiras exploratórias, como a Margem Equatorial, a previsão é investir US$ 3,1 bilhões em exploração até 2028.

Presente no evento, o diretor de Engenharia, Tecnologia e Inovação, Carlos Travassos, informou que no horizonte do Plano Estratégico 2024-2028+, a companhia irá perfurar mais de 350 poços marítimos de desenvolvimento da produção, lançar mais de 8.000 quilômetros de dutos e colocar em operação 14 FPSOs, 10 dos quais já estão contratados.

O executivo também apresentou aos investidores iniciativas de pesquisa e desenvolvimento da Petrobras. Até 2028, a companhia investirá US$ 3,6 bilhões no segmento. Já o diretor de Logística, Comercialização e Mercados da Petrobras, Claudio Schlosser, disse aos investidores que a companhia está atenta aos novos padrões de consumo e enxerga uma oportunidade de negócio em produtos de baixo carbono, já tendo iniciativas nesse sentido no mercado, como a Gasolina Podium carbono neutro, os Asfaltos CAP Pro e o Diesel R5, com 5% de conteúdo renovável.

“A Petrobras está buscando um posicionamento forte tanto para o atendimento das demandas de energia fóssil quanto oferecendo produtos para o mercado de baixo carbono”, destacou Schlosser.

Mercado Livre adquire naming rights do novo Pacaembu por 30 anos; investimento pode chegar a R$ 1 bilhão

 


Mercado Livre adquire direitos de naming rights do novo Pacaembu por mais de R$ 1 bilhão

Com um investimento que pode ultrapassar R$ 1 bilhão, a parceria pode durar até 30 anos e o complexo passa a se chamar Mercado Livre Arena Pacaembu (Crédito: Divulgação/Allegra Pacaembu)

O Mercado Livre anunciou, nesta quarta-feira, 31, que acertou um contrato com a concessionária Allegra Pacaembu para adquirir os direitos de naming rights do estádio paulistano. Com um investimento que pode ultrapassar R$ 1 bilhão, a parceria pode durar até 30 anos e o complexo passa a se chamar Mercado Livre Arena Pacaembu.

O vice-presidente sênior e líder do Mercado Livre no Brasil, Fernando Yunes, afirma que o contrato é o maior do País em valores envolvidos com naming rights, acima, inclusive, da Neo Química Arena, do Corinthians, do Morumbis, do São Paulo, e da Allianz Arena, do Palmeiras.

“O Pacaembu é uma força do esporte brasileiro e esse contrato mostra que continuamos a nos aproximar do esporte. Atualmente, já somos patrocinadores da Confederação Sul-americana de Futebol (Conmebol) e já tivemos presentes em camisas de grandes clubes, como o Flamengo”, salienta.

Ainda segundo Yunes, a parceria vai além do nome do estádio. O Mercado Livre terá 70 espaços exclusivos dentro do complexo Pacaembu, podendo explorá-los e nomeá-los conforme desejar. O ginásio de esportes, por exemplo, passará a se chamar Ginásio Mercado Livre, assim como as áreas da piscina e de eventos.

Reforma do Mercado Livre Arena Pacaembu

De acordo com o CEO da Allegra Pacaembu, Eduardo Barella, a previsão é de que o estádio esteja pronto em julho deste ano. As obras foram iniciadas em outubro de 2021 e, segundo Barella, já foram investidos mais de R$ 600 milhões na modernização do complexo, que ganhou espaços de eventos, hotel, restaurantes e lojas.

“Acreditamos que o Pacaembu gere até 160 mil empregos diretos e indiretos no prazo de 30 anos. Além disso, a arena pode gerar um impacto de até R$ 50 bilhões para a cidade de São Paulo”, acrescenta.

Com a reforma, o Pacaembu ganhou 45 mil metros quadrados a mais de espaço. Ainda segundo Barella, o complexo poderá funcionar 24 horas por dia e 6 dias por semana. A capacidade total da nova arena é de 26 mil lugares. Antes da reforma, o estádio podia receber até 37 mil pessoas.

As negociações entre o Mercado Livre e a Allegra Pacaembu foram iniciadas em julho do ano passado. O contrato entre as partes, que pode chegar a 30 anos, tem duração de cinco anos, sempre renováveis por mais cinco. O Pacaembu, construído entre 1938 e 1940, completa 84 anos em 2024.