sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

Para diretor do BC, Brasil está muito bem posicionado para receber investimento

 Guillen, do BC não descarta coletiva após decisão do Copom


Fatores geopolíticos, a agenda de reformas econômicas e o ciclo de corte de juros deixam o Brasil muito bem posicionado para receber investimentos estrangeiros, inclusive na formação bruta de capital fixo. A avaliação é do diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen.

“Nós vamos soltar o Relatório de Inflação em março e acho que vai ficar mais clara, quantitativamente, qual é a nossa projeção de investimento, mas primeiro eu acho que tem de abrir um pouco qual é o investimento, acho que é um tema relevante”, disse Guillen, em um evento da Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca).

Ele ressaltou que a queda dos investimentos no Produto Interno Bruto (PIB) não é uniforme, com baixas em alguns setores e altas em outras.

No cenário externo, Guillen disse que o cenário-base é de desaceleração do crescimento da China, mas “sem ruptura”, o que levanta dúvidas sobre os preços de commodities.

Nos Estados Unidos, ele ressaltou, há grande disparidade sobre as projeções.

Entenda como o governo conseguiu a arrecadação recorde de janeiro

 


Arrecadação federal com impostos bate recorde em janeiro

Por conta de desonerações tributárias, a Receita informou que a arrecadação federal deixou de alavancar R$ 11 bilhões no primeiro mês deste ano. (Crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

 

A arrecadação federal de impostos alcançou R$ 280,6 bilhões em janeiro deste ano, o que representa uma alta real de 6,6% na comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo dados divulgados na quinta-feira, 22, pela Receita Federal do Brasil (RFB). O montante é o maior registrado desde o início da série histórica iniciada em 1995.

De acordo com a Receita, só com a tributação dos fundos exclusivos, o governo arrecadou R$ 4,1 bilhões em janeiro.  Essa foi uma das medidas arrecadatórias propostas pelo Ministério da Fazenda e aprovada pelo Congresso ao longo do segundo semestre de 2023. Sem correção inflacionária, a arrecadação avaliada subiu 11,48% no primeiro mês do ano.

Houve também o ingresso de R$ 4 bilhões decorrente dos ajustes das declarações de Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídica (IRPJ) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) das empresas, que vão ocorrer até março. O ingresso dessa receita decorrente do ajuste é concentrada em janeiro.

Ao considerar somente as receitas administradas pela RFB, houve alta real de 7% no mês passado, somando R$ 262,6 bilhões. A alta nominal, nesse caso, foi de 11,8%.

Já a receita própria de outros órgãos federais, como royalties de petróleo, por exemplo, somou R$ 17,7 bilhões em janeiro deste ano, o que representa uma alta real de 1%. Em termos nominais, esses tipos de receitas subiram 5%.

O Fisco também registrou incremento de arrecadação com a redução da renúncia do PIS/Cofins sobre os combustíveis e gás de cozinha. Além disso, o pagamento de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica e CSLL registrou um incremento atípico de R$ 4 bilhões em janeiro, puxado pelo ajuste dos balanços das empresas que recolhem impostos pelo lucro real, sobretudo das instituições financeiras.

Essas empresas tiveram um incremento de 33,74% no recolhimento de tributos no primeiro mês do ano, o melhor desempenho entre as atividades monitoradas pela Receita.

Desonerações diminuem, mas ainda pesam na arrecadação federal

Por conta de desonerações tributárias, a Receita informou que o governo federal deixou de arrecadar R$ 11 bilhões no primeiro mês deste ano. Em janeiro de 2023, a renúncia fiscal havia sido de R$ 12,3 bilhões.

As fontes da renúncia de impostos no mês passado foram relacionadas a Impostos sobre Produtos Industrializados (IPI), de R$ 170 milhões; ao PIS/Cofins de combustíveis, de R$ 2 bilhões; ao Lucro Presumido, de R$ 149 milhões; a Entidades Beneficentes – Cebas, de R$ 115 milhões; além de outras renúncias que somadas retiraram R$ 8,4 bilhões da arrecadação federal de janeiro.

* Com informações do Estadão Conteúdo

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

Portugal 2030 com mais de 490 operações aprovadas e 774 M€ de investimento

 


O Portugal 2030 já tem 493 operações aprovadas com um investimento de 774 M€ de fundos europeus. Consulte os dados na 2.ª Lista de Operações Aprovadas e no Boletim/Infografia Mensal.
 
 

 

O Portugal 2030 já tem 493 operações aprovadas com um investimento de 774 M€ de fundos europeus, conforme os dados da 2.ª Lista de Operações Aprovadas e do Boletim/Infografia Mensal.

Nesta edição do Boletim, reportada a 31 de dezembro, é dado maior destaque às aprovações. Das 493 operações aprovadas, a maior parcela da execução pertence ao Programa PESSOAS 2030 com 428 operações, 364 M€ executados, e 572 M€ aprovados.

Destaca-se também o Programa Açores 2030 com 46 M€ , o que corresponde a 11% do fundo já executado.

As operações do Portugal 2030 já aprovadas incidem sobre as áreas da:

  • Formação superior e avançada, com destaque para as bolsas de ensino superior para alunos carenciados, as bolsas de doutoramento e os Cursos Técnicos Superiores Profissionais (Cursos TeSP).
  • Igualdade de acesso a serviços de educação na vertente da recuperação de aprendizagens e promoção do sucesso escolar.
  • Qualificação e internacionalização das empresas
  • Assistência técnica com vista ao funcionamento dos sistemas e estruturas de coordenação, gestão e monitorização, sistemas de informação do PT2030 e Segurança dos sistemas de gestão e controlo.

No final de dezembro de 2023, o Portugal 2030 tem já 220 Avisos de concurso lançados, com 3 232 M€ de fundo a concurso.

Consulte a página RESULTADOS onde tem disponível a Lista de Operações Aprovadas e o Boletim PT 2030 N.º 7.

 

Fonte: AD&C-UAME

Gerdau vai entrar com pedido de defesa antidumping contra empresas asiáticas

 


Gerdau vai entrar com pedido de defesa antidumping contra empresas asiáticas

Gerdau esperava uma decisão do governo sobre o aumento da alíquota de importação para produtos siderúrgicos até o final deste mês. (Crédito: Divulgação)

 

A Gerdau vai entrar com pedidos de defesa antidumping contra empresas asiáticas nos próximos meses tanto para aços longos quanto planos, informou nesta quarta-feira, 21, o diretor-presidente da siderúrgica, Gustavo Werneck, durante divulgação dos resultados do quarto trimestre da companhia. O pedido será feito ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic).

De acordo com Werneck, a empresa esperava uma decisão do governo sobre o aumento da alíquota de importação para produtos siderúrgicos até o final deste mês, expectativa frustrada até aqui apesar do esforço intenso do Instituto Aço Brasil, entidade que representa as siderúrgicas, para sensibilizar o governo em relação ao pleito do setor.

Werneck comentou que a decisão da Gerdau “já está tomada” em relação ao próximo movimento da companhia para a adoção de pedidos de defesa antidumping. O executivo relembrou ainda que em 2022 a siderúrgica já havia feito um pedido semelhante para o aço laminado a quente, mas não foi atendida pelo governo.

Sobre o pleito daquele ano, Werneck disse ter recebido uma resposta do Getip (Grupo Técnico de Interesse Público), órgão do Mdic, que reconheceu que a Gerdau sofreu danos em seus resultados por conta de uma concorrência desleal, mas que não poderia atender ao pleito da empresa por conta de um “risco inflacionário” e prejuízos em outros setores da economia.

Descrença

“Estamos fazendo essas formalidades, mas estamos descrentes de que isso (uma aprovação) possa acontecer”, afirmou o executivo, acrescentando que uma tomada de decisão específica sobre o pleito demora em média 18 meses, o que seria um tempo muito longo para a urgência que o cenário atual enfrentado pela siderúrgica no Brasil exigiria.

“Pedimos que o governo coloque medidas de curtíssimo prazo como a elevação das tarifas para 25%. Quem sabe até a implementação de cotas”, disse Werneck.

O vice-presidente executivo de Finanças e diretor de Relações com Investidores da Gerdau, Rafael Japur, afirmou que a empresa também avalia entrar com outras ações com mais companhias do setor.

“Estamos avaliando entrar com outras empresas com medidas de defesa contra a concorrência, mas não podemos detalhar quais são as linhas ou produtos. Estamos verificando taticamente a melhor decisão, tomando todas as precauções jurídicas e de governança.”

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Projeção para o IGP-M de 2024 passa de 3,67% para 3,30% no Focus do BC

 Focus Invest | LinkedIn


O Relatório de Mercado Focus divulgado nesta quinta-feira, 22, mostrou nova redução na inflação esperada para o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) este ano. A mediana para o IGP-M em 2024 passou de alta de 3,67% para 3,30%. Há um mês, a projeção era de 4,04%.

Para 2025, a estimativa passou de 3,83% para 3,81%, ante 3,99% de quatro semanas atrás.

Calculados pela Fundação Getulio Vargas (FGV), os Índices Gerais de Preços (IGPs) são bastante afetados pelo desempenho do câmbio e pelos valores dos produtos de atacado, como as commodities.

 

 


Setores se unem em manifesto contra a reoneração da folha de pagamentos

 

Fernando Haddad – Wikipédia, a enciclopédia livre

Entidades de setores atingidos pelo fim parcial da desoneração da folha de pagamentos publicaram nesta quarta-feira, 21, um manifesto pela manutenção do benefício. Uma saída ao impasse da reoneração, considerada fundamental à meta de zerar o déficit das contas públicas primárias, foi discutida nesta quarta-feira em reunião do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

Representantes do setor produtivo estiveram nesta quarta no Congresso para pressionar pela derrubada da medida provisória que inclui a volta da cobrança patronal de 17 setores desonerados. Como parte da mobilização, foi publicado um manifesto a favor da “discussão democrática da desoneração da folha de pagamento”.

A manifestação é assinada por 35 associações e sindicatos patronais que representam diversos setores – entre eles, construção, indústrias têxtil, de calçados e de bens de capital, e telecomunicações. As entidades reivindicam que a desoneração da folha seja retirada da medida provisória – que também trata do fim de benefícios fiscais ao setor de eventos e do limite às compensações tributárias das empresas – e seja encaminhada por um projeto de lei.

As entidades que assinam o manifesto dizem que o governo insiste em acabar com uma política que gerou mais de 215 mil postos de trabalho no ano passado. A política da desoneração, argumentam, ajuda a diminuir, por exemplo, o custo social com os pagamentos de auxílio-desemprego.

O manifesto também critica o que consideram ser um desrespeito às votações do Congresso, que, após aprovar a continuidade da desoneração até 2027, derrubou o veto do presidente Lula contra o benefício. A reoneração é, assim, classificada pelas entidades como “antidemocrática, autoritária e inconstitucional”.


quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

MRS investe cerca de R$ 500 milhões em locomotivas

 


Negócio com Wabtec foi oficializado e primeiras entregas serão este ano

 

 

 


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Empresa já vem transformando modal ferroviário com maior sustentabilidade nas operações | Crédito: Alisson J. Silva

 

A MRS Logística está investindo cerca de R$ 500 milhões na aquisição de 30 novas locomotivas da série Evolution. O negócio com a Wabtec Corporation foi oficializado e as primeiras entregas estão previstas para este ano. A compra faz parte da estratégia de renovação da frota ferroviária da companhia e reforça a relação de quase 30 anos entre as duas empresas.

Conforme informações da MRS, as locomotivas do modelo ES44ACi são equipadas com motores Evolution Series Diesel e produzem 4,5 mil cavalos de potência com apenas 12 cilindros e foram lançadas em 2022.

 O motor eletrônico a combustão interna de quatro tempos com turboalimentação proporciona maior eficiência energética e menores emissões, graças a um projeto focado em eficiência térmica da combustão combinada com um sistema de resfriamento de ar de dupla admissão.

 Conforme o presidente da MRS Logística, Guilherme Segalla de Mello, a renovação da frota é crucial para que a empresa tenha ainda mais eficiência e segurança no transporte de cargas.

 

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