quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

Desigualdade de renda hoje está no mesmo nível do século passado, diz Tatiana Rosito, no G20

 

As autoridades reunidas na 1ª Reunião de Ministros de Finanças e Presidentes de Bancos Centrais do G20 Brasil discutirão as desigualdades e suas implicações para as políticas macroeconômicas no primeiro painel do evento, que ocorre na manhã desta quarta-feira, 28. A abertura será feita pelo ministro Fernando Haddad, que participa virtualmente porque contraiu covid-19 e está em recuperação.

“As desigualdades cresceram muito nas últimas duas décadas e estão no mesmo nível do início do século 20. Vamos discutir a concentração de renda e as implicações para a economia. Trataremos não somente da desigualdade de riqueza, mas também de gênero e raça”, disse a coordenadora da Trilha de finanças do G20 Brasil e secretária de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda, Tatiana Rosito.

Em briefing à imprensa, Rosito acrescentou que os grupos de trabalho da Trilha de Finanças analisarão também, nestes próximos dois dias de encontro, exemplos de políticas que têm sido bem sucedidas para tratar essas desigualdades. “Queremos ouvir dos ministros o peso que cada país dá para as desigualdades e as implicações em suas economias”, afirma, acrescentando que nas discussões os participantes devem apresentar sugestões de medidas para mitigar essas desigualdades.

Na segunda sessão do dia, ministros e presidentes de bancos centrais tratarão da economia global – crescimento e desenvolvimento – tema que é tradicional nos encontros do G20. Nessa etapa das discussões, como também já é de praxe, haverá a participação de membros de organismos internacionais como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).


Cingapura abre mercado para extrato de carne bovina do Brasil

 Extrato de Carne 500g - Acumedia


Brasília, 28 – O Brasil poderá exportar extrato de carne bovina para Cingapura. A abertura de mercado foi comunicada nesta terça-feira pelas autoridades cingapurianas ao Ministério da Agricultura, informou o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. “É um produto processado de altíssimo valor agregado, que vale mais que carne nobre. Isso gera oportunidades para o campo”, disse Fávaro a jornalistas na terça após reunião com presidente Lula no Palácio do Planalto.

Em nota divulgada nesta quarta-feira, 28, o ministério afirmou que o Brasil recebeu a aprovação sanitária para comercializar o produto no país asiático. No início do mês, Cingapura autorizou a entrada de carnes e produtos derivados de ovinos do Brasil. Em 2023, o país importou aproximadamente US$ 685 milhões em produtos agropecuários brasileiros, de acordo com dados do Ministério.

No ano, o Brasil conquistou 16 novos mercados para produtos agropecuários. Em 2023, as aberturas de mercado chegaram a 78. “Começamos 2024 em ritmo ainda mais acelerado, com o recorde bimestral de aberturas”, afirmou o ministro. Segundo Fávaro, Lula pediu a ele a organização de uma missão empresarial à União Africana.

Lula revoga reoneração de 17 setores da economia

 


Aprovação do governo Lula cai 6 pontos em um ano, diz pesquisa PoderData

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (Crédito: Agência Brasil)

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou nesta terça-feira (27) a exclusão da reoneração gradual de impostos para 17 setores econômicos que constava na Medida Provisória (MP) 1202, editada no final do ano passado. Com isso, esses setores ficam isentos do pagamento de impostos, por enquanto, até que o assunto seja resolvido por meio da tramitação de um projeto de lei de urgência, que ainda será enviado pelo governo federal.

A decisão de Lula já era aguardada e foi fruto de um acordo feito com lideranças do Congresso Nacional, fechado ainda na semana passada. O anúncio da revogação foi feito pelo ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Segundo ele, o texto já foi despachado pelo presidente e estará publicado na edição de quarta-feira (28) do Diário Oficial da União (DOU).

A prorrogação da isenção de impostos foi aprovada pelo Congresso Nacional em 2023, por mais quatro anos, mas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou a medida.

Em seguida, o Congresso derrubou o veto presidencial. Mesmo assim, uma nova MP foi editada pelo presidente, já em dezembro, reonerando os mesmos setores, mas de forma gradual até 2027, e incluindo outras medidas para melhorar a arrecadação, como a revogação dos benefícios fiscais do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse) e a limitação no percentual para compensação tributária por decisões judiciais passadas. A revogação do Perse e a compensação por decisões judiciais seguem na MP, mantendo-se em vigor até que o Congresso aprove ou não a medida.

“Hoje [27], assinado pelo presidente Lula, vai estar publicado amanhã [28], o caminho para a continuidade dessa negociação. A retirada, da Medida Provisória, do ponto específico sobre reoneração dos setores econômicos. Isso vai para um projeto de lei em regime de urgência. Vai permitir que a gente possa continuar tratando, no âmbito da MP, os pontos relacionados ao Perse, programa criado na época da pandemia, que já acabou, para os setores eventos, que começa a gerar um impacto muito grande na saúde das contas públicas. E também o tema da compensação tributária, que continua”, afirmou Padilha em vídeo postado nas redes sociais.

Diferentemente da MP, que tem efeito imediato e, por isso, a cobrança dos tributos sobre a folha já retornaria em abril, o projeto de lei, mesmo com urgência, precisa de aprovação prévia e sanção presidencial para começar a valer, e o prazo para isso é incerto.

A edição de uma reoneração gradual dos mesmos setores que haviam tido o benefício prorrogado pelo Congresso gerou um conflito entre legisladores e o governo federal.

Parlamentares de oposição exigiam que o presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), devolvesse a MP 1202/2023 sem nem analisá-la, por entender que o Congresso já havia decidido sobre o tema. No entanto, durante as negociações que se arrastaram ao longo das últimas semanas, o próprio governo recuou prometendo retirar os trechos que causavam o impasse.

Um outro ponto que constava na MP era a reoneração da folha de pagamento de municípios com menos de 156 mil habitantes, que também foi revogada por Lula no texto que será publicado no DOU. Neste caso, o governo não informou quando e se enviará um projeto de lei para retomar a cobrança tributária.

Na semana passada, associações e sindicatos patronais que representam os 17 setores econômicos afetados pela MP que reonerou a folha de pagamento de funcionários lançaram um manifesto em defesa do benefício tributário, aumentando a pressão sobre o governo.

Esses 17 setores, que agora voltam a ser beneficiados com isenção de impostos, são: confecção e vestuário; calçados; construção civil; call center; comunicação; empresas de construção e obras de infraestrutura; couro; fabricação de veículos e carroçarias; máquinas e equipamentos; proteína animal; têxtil; tecnologia da informação (TI); tecnologia de comunicação (TIC); projeto de circuitos integrados; transporte metroferroviário de passageiros; transporte rodoviário coletivo; e transporte rodoviário de cargas.

terça-feira, 27 de fevereiro de 2024

Fávaro, após reunião com Lula: em março, governo deve anunciar ajuda a setores do agro

 


O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, disse nesta terça-feira. 27, depois de reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva que o governo deverá anunciar em março medidas de auxílio a setores do agro. Citou com possíveis beneficiados a pecuária de corte e os produtores de soja e milho.

“Hoje estamos com a safra brasileira de verão praticamente 40% colhida. A ideia é, antes do final da colheita, para aqueles que tiveram problemas climáticos, problemas de falta de renda, aqueles setores, tenham já medidas anunciadas. Está sendo estruturado com o Ministério da Fazenda, com o BNDES também”, declarou o ministro.

“A ideia é que antes do final da colheita as medidas sejam anunciadas. Mês de março, mês de março a gente deve anunciar”, afirmou Fávaro.

“Estamos estratificando isso para que a gente possa atender e lançar programas e também estudar a prorrogação dos vencimentos dos investimentos que vencem em 2024”, declarou o ministro. “A ideia é ter uma linha de crédito para capital de giro, que dê alguma carência, dois anos de carência, talvez, e mais três anos para amortizar”, disse Fávaro.

Segundo ele, Lula o orientou a construir alternativas para evitar recuperações judiciais e inadimplência na agropecuária por causa da baixa de preços de alguns produtos. Apesar disso, Fávaro disse que não há crise. Seriam ações preventivas, organizadas em um pacote estruturado.

O ministro também disse que o presidente pretende visitar estados onde a agropecuária é forte para lançar obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Segundo Fávaro, Lula também o instruiu a organizar uma missão empresarial para buscar novos negócios na África.

Diretora do FMI elogia ‘reforma tributária histórica’ do Brasil, ao falar à GloboNews

 FMI reafirma confiança na liderança de Kristalina Georgieva ...

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, elogiou a “reforma tributária histórica” aprovada pelo Brasil, e considerou que a mudança terá impacto positivo nos próximos anos, o que no longo prazo “será potencialmente significativo”. O comentário foi feito em entrevista exclusiva da autoridade à GloboNews.

Georgieva afirmou que a reforma pode elevar o potencial de crescimento do Brasil, com impactos decorrentes positivos para a população. Ela também defendeu um esforço de revisão das despesas, a fim de melhorar a eficiência do gasto público, e argumentou contra um “teto rígido” para se atingir déficit zero no balanço fiscal.

Em outro trecho da entrevista, a diretora-gerente do FMI se disse “otimista” sobre o quadro na Argentina. Na visão dela, o País havia acumulado desequilíbrios muito significativos, o que agora o governo de Javier Milei busca corrigir. Além do combate à inflação, há um esforço para remover barreiras artificiais à economia, como as múltiplas taxas de câmbio, notou. “Temos nos envolvido estreitamente com a Argentina, para cuidar das pessoas mais afetadas”, disse. Georgieva defendeu que seja possível “reestruturar a economia, mas não à custa dos pobres”. E recordou a própria biografia, ao lembrar que em seu país de origem, a Bulgária, enfrentou um quadro econômico difícil, com inflação muito elevada e outros problemas econômicos. “Desejamos o melhor para todos os argentinos”, comentou.


Qual é o tamanho adequado da empresa alvo para um possível M&A?

 

 Fotos de Dólares, Imagens de Dólares sem royalties ...

 

 

Há maior interesse por revendas acima de R$100milhões no Agro, de R$40 milhões para hospitais em Saúde, de R$ 20 milhões para empresas Saas no setor de tecnologia, de R$50milhões para comercializadoras e marketplaces no setor de energia, de R$100milhões para supermercados e assim por diante. 

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O ano de 2024 tem todas as características de aumento do número de transações de M& A se comparado ao ano de 2023. O empresário antenado tem a curiosidade de entender se é atrativo o suficiente para o casamento com fundos de investimentos ou compradores estratégicos.

Por outro lado, entender o humor e a atual capacidade financeira dos agentes são fundamentais para se preparar rumo à entrada de novos sócios no timing correto. Vale discorrer brevemente aqui sobre os setores usuais: agro, saúde, serviços, finanças, energia, tecnologia, distribuição, health tech & fintech, além de varejo e infra são setores que sempre têm atenção de investidores no Brasil.

Quando falamos de atratividade, o tamanho das empresas alvo também é um critério importante a ser analisado e os valores variam por setor. Em geral, os investidores olham para determinados tamanhos mínimos de empresas.

Há maior interesse por revendas acima de R$100milhões no Agro, de R$40 milhões para hospitais em Saúde, de R$ 20 milhões para empresas Saas no setor de tecnologia, de R$50milhões para comercializadoras e marketplaces no setor de energia, de R$100milhões para supermercados e assim por diante.

O importante aqui é entender as teses por trás do interesse do comprador de forma que o vendedor possa tentar abocanhar parte das sinergias da operação como formação de preço da transação. É uma ilusão e ingenuidade achar que o advisor vai conseguir precificar no momento zero da venda todas as sinergias da tese de investimentos e trazer somente para o lado do seu cliente. Tudo que exige execução, traz risco e os fundos precisam dar retorno a seus cotistas, tipicamente algo da ordem de 20 a 25% a.a. Logo, eles vão negociar e deverão ficar com boa parte da geração de valor daquele casamento.

As teses dos compradores, isto é, fundos de investimento e players estratégicos variam.

Citamos para efeito didático algumas como buy and build“, visando estabelecer uma plataforma dominante em um mercado ainda pulverizado, buscando melhoria de gestão, escala e redução de custos; portfólio mix” , com compras de serviços ou tecnologias complementares que trarão cross selling e upselling na base de clientes , redução de churn e fidelização e,acquihire“, onde o investidor está preocupado em trazer novos cérebros para oxigenação do seu negócio, uma vez que o mesmo já está maduro e entrando no ciclo de envelhecimento . Sempre dá para buscar uma parcela do valor atrelado ao risco de execução e ser premiado no sucesso, chamamos isto de “earn out”, dado que fica mais fácil chegar a um acordo sobre o que se conquistou do que dividir dinheiro de mentira.

Isto posto é hora de o empresário entender o seu tamanho atual, fazer os seus exercícios e alimentação corporativa adequadas para nutrir ” a criança ” e transformar o seu negócio atrativo o suficiente para um futuro casamento. Como sempre, com um bom planejamento a estrada sempre fica mais fácil de ser atravessada. “Bora malhar”! Autor: Marco França – engenheiro pela PUC, possui MBA pela Coppead e é fundador da Auddas.

Com informações da Auddas

TIM faz teste de 5.5G com pico de velocidade

 



TIM ganha nova logomarca e mudanças - TecStudio

A TIM anunciou nesta terça-feira, 27,que seus testes para implementação do sinal de 5.5G atingiram a velocidade de 11,6 gigabits por segundo (Gbps). A iniciativa faz parte da corrida pela liderança na Internet móvel e representa um recorde no continente, segundo a operadora.

O 5.5G promete uma velocidade até 30 vezes superior. No 5G, a velocidade de download do mercado em geral está em cerca de 300 megabits por segundo (Mbps), podendo alcançar picos de 1 gigabit por segundo Gbps. Já no 5.5G, a estimativa é de atingir em torno de 10 Gbps. O resultado da TIM, portanto, ficou acima das projeções da indústria.

O 5.5G suporta serviços avançados para consumidor final, como realidade virtual (VR), realidade aumentada (AR) e realidade estendida (XR), bem como para aplicações de Internet das coisas.

Diversas aplicações poderão utilizar a nova tecnologia de rede móvel para melhorar ainda mais o desempenho da rede e melhorar a experiência de serviço na conexão de pessoas, residências, coisas, veículos e indústrias.

O anúncio da TIM foi feito hoje no Mobile World Congress (MWC), maior feira de telecomunicações do mundo, que acontece de 26 a 29 de fevereiro em Barcelona.

O jornalista viajou a Barcelona para cobrir a MWC a convite da Hua.