quarta-feira, 6 de março de 2024

Lula e Sánchez dizem que acordo Mercosul-UE ainda é possível, mas não dão data

 O primeiro-ministro Espanha, Pedro Sánchez, e Lula se cumprimentam no Palácio do Planalto — Foto: Guilherme Mazui/g1


O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, disseram nesta quarta-feira, 6, que o acordo comercial entre Mercosul e União Europeia ainda é possível, mas nenhum deles deu uma data sobre a conclusão do acerto. Eles deram as declarações no Palácio do Planalto, em Brasília.

Sánchez está no Brasil para uma visita de Estado. Antes das declarações, ele e Lula tiveram uma reunião bilateral e compromisso com empresários – no pronunciamento o presidente brasileiro disse que nunca tinha recebido a quantidade de banqueiros que tem recebido nos últimos meses.

Lula disse que as negociações com a UE não recuaram. “Nunca avançamos tanto no acordo”, afirmou o presidente brasileiro.

Ele disse que o acerto está pronto para ser assinado, mas que a França tem problemas com seus agricultores, que resistem ao acerto.

O presidente brasileiro afirmou ter a informação de que o acordo poderia sair mesmo sem o apoio francês. Destacou que o acerto é necessário por motivos políticos, econômicos e geográficos, e que seria bom para os dois blocos.

Sánchez, um dos principais aliados de Lula na União Europeia, também disse que o acordo faria bem aos dois blocos.

Ele afirmou que a Europa aprendeu depois de a Rússia invadir a Ucrânia que precisa buscar novos aliados.

O primeiro-ministro da Espanha afirmou que o acordo entre Mercosul e União Europeia seria uma “mudança geopolítica global”, e que espera que ele seja assinado.


Kassio nega ‘habeas coletivo’ para todos os presos do 8 de janeiro

 Nunes Marques vota por absolvição parcial de réu pelo 8/1 ...


O ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal, negou um habeas corpus coletivo do Instituto Nacional Brasileiro de Desenvolvimento Humano, Sustentável, Social e Político (INBDS) com pedido para colocar em liberdade todos os presos dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, com a aplicação de medidas cautelares alternativas.

O magistrado evocou a jurisprudência da Corte máxima, segundo a qual, é inadmissível habeas corpus contra decisão de ministro do STF, no caso, Alexandre de Moraes. A entidade ainda pedia que Supremo remetesse as ações e investigações sobre o episódio para a primeira instância da Justiça Federal.

O pedido se deu em nome de todos os presos pelo 8 de janeiro, mas citou, em específico, dois réus pelos atos golpistas: o primeiro sentenciado pela Corte máxima, o ex-funcionário da Sabesp Aécio Lúcio Costa Pereira; e Wagner de Oliveira, que responde a ação penal sob acusação de integrar o núcleo dos ‘executores materiais’ dos crimes do 8 de janeiro.

No documento distribuído ao gabinete de Kassio Nunes Marques, o INBDS evocou o ‘momento politicamente de paz que Brasil passa’ e argumentou que ‘cessaram as graves ameaças ou falácias contra o Estado de Direito’. O Instituto sustentou que o STF deveria ‘desaplicar o direito penal do inimigo e aplicar o direito penal mínimo’ ao caso dos investigados do 8 de janeiro.

Segundo a entidade, o vandalismo contra as dependências dos Três Poderes foi um crime ‘ multitudinário, por violenta emoção e paixão, induzidos e orientados por algoritmos do Meta, que induzem o eleitor brasileiro, em vez de um unir com o outro, ao bem do Brasil, incentiva a briga e a polarização política’.

“Nós viemos aqui, implorar de joelhos no chão, nós rogamos as vossas Excelências, declinem a competência para a justiça Federal para que os pacientes possam ser julgados pela primeira instância e relaxe a prisão de todos os pacientes com todas as cautelas exigidas em lei”, escreveu o INBDS no pedido.

Quem é Bryan Johnson, milionário que tenta acabar com envelhecimento

 


Bryan Johnson

Bryan Johnson (Crédito: Reprodução)

 

O empresário americano Bryan Johnson, que tem 46 anos e vive em Los Angeles, na Califórnia, ganhou notoriedade após iniciar uma série de práticas intituladas de Protocolo Blueprint, em uma tentativa de rejuvenescer o suficiente para voltar à aparência que tinha aos 18.
Entretanto, o indivíduo já é reconhecido no mundo dos negócios desde 2007, ano em que fundou a Braintree, empresa de negócios que foi vendida ao PayPal, do Ebay, seis anos depois por um valor de 800 milhões de dólares (quantia equivalente a R$ 3,9 bilhões na cotação atual).

De acordo com o New York Post, o empresário alega ter um coração de alguém com 37 anos, a pele de um indivíduo de 28, e o físico e pulmões de uma pessoa de 18 anos. Tudo isso teria sido conquistado após uma rotina diária intitulada de Protocolo Blueprint, que contabiliza um gasto de dois milhões de dólares anuais (cerca de R$ 9 milhões) a Bryan Johnson.

Quem é Bryan Johnson?

Entretanto, apesar de ganhar notoriedade pelo projeto de rejuvenescimento, o empresário fez sua fortuna há dez anos, com a venda da Braintree. Posteriormente, em 2014, Bryan Johnson foi responsável pela fundação da OS Fund, um fundo de capital de risco, efetuando um investimento pessoal de 100 milhões de dólares (R$ 4,9 milhões na cotação atual).

Apenas dois anos depois, o indivíduo fundou a Kernel, uma empresa de neurotecnologia que produz capacetes com a capacidade de ler sinais cerebrais e são vendidos por valores equivalentes a R$ 246,9 mil, segundo o New York Post. De acordo com o Fortune, o empresário possui uma fortuna estimada em 400 milhões de dólares (cerca de R$ 1,9 milhão).

Protocolo Blueprint

Ao Bloomberg, em uma entrevista, Bryan Johnson declarou que está tentando provar que envelhecer não é inevitável. O indivíduo conta com um time de 30 médicos especialistas e efetua uma série de práticas na tentativa de fazer todas as partes do seu corpo retornarem ao que seria o ápice da saúde, os 18 anos.

De acordo com o empresário, “geneticamente”, ele deveria ser careca, mas após realizar uma série de procedimentos de saúde, supostamente recuperou a integridade do seu cabelo. Entre as atividades realizadas por Bryan Johnson estão, uma terapia com luz vermelha, a aplicação de tópicos, o microagulhamento e a reversão de fios grisalhos.

O homem alega que possui uma dieta estritamente vegana e que chega no máximo a 1.977 calorias diariamente, pratica exercícios que duram uma hora e dorme no mesmo horário todas as noites, conforme o New York Post. Além disso, o empresário também toma uma série de suplementos e sucos com colágeno e peptídeos.

Em 2023, em mais uma das tentativas de rejuvenescimento, Bryan Johnson trocou de sangue com o próprio filho, Talmage Johnson, de 18 anos. Na ocasião, o empresário passou o seu plasma sanguíneo para o pai idoso, aos 70, e recebeu o do jovem. Entretanto, ele desistiu de continuar com o procedimento após não perceber qualquer benefício.

 

 https://istoedinheiro.com.br/quem-e-bryan-johnson-milionario-que-tenta-acabar-com-envelhecimento/


Imposto de Renda 2024: Receita divulga novas regras; veja o que muda

 


Receita vai pagar último lote de restituição do IR com reajuste de 4,28%

Receita divulga as regras do Imposto de Renda 2023 (Crédito: Joédson Alves / Agência Brasil)

 

A Receita Federal divulgou nesta quarta-feira, 6, as regras da declaração do Imposto de Renda 2024, incluindo a elevação do limite de renda de quem é obrigado a declarar. Veja abaixo as principais novidades:

  • Limite de rendimentos tributáveis passou de R$ 28.559,70 para R$ 30.639,90
  • Limite de rendimentos isentos e não tributáveis de R$ 40 mil para R$ 200 mil
  • Receita Bruta da atividade Rural de R$ 142.798,50 para R$ 153.199,50
  • Posse ou propriedade de bens e direitos de R$ 300 mil para R$ 800 mil

Este ano, a entrega da declaração começa no dia 15 de março e termina no dia 31 de maio. O programa para entrega da declaração será liberado no mesmo dia de abertura do prazo de entrega no site da Receita Federal. A partir do 15 março já estará liberada também a opção de declaração pré-preenchida.

Como ficou a tabela anual?

Os novos limites refletem principalmente a ampliação da faixa de isenção e a correção da tabela do Imposto de Renda feitas pelo governo Lula em maio do ano passado.

Veja tabela anual de incidência e deduções para o cálculo do imposto sobre a renda das pessoas físicas em 2024, por faixa de rendimento:

  • Até R$ 24.511,92: alíquota zero, sem dedução
  • De R$ 24.511,93 a R$ 33,919,80: alíquota de 7,5%, com dedução de R$ 1.838,39
  • De R$ 33.919,81 a R$ 45.012,60: alíquota de 15%, com dedução de R$ 4.382,38
  • De R$ 45.012,61 a R$ 55.976,16: alíquota de R$ 22,5%, com dedução de R$ 7.758,32
  • Acima de R$ 55.976,16: alíquota de R$ 27,5%, com dedução de R$ 10.557,13
Tabela anual do Imposto de Renda (ano-calendário 2023) (Crédito:Divulgação/Receita Federal)

Novidades das fichas do programa da declaração

  • Identificação dos criptoativos
  • Doação em 2023: mais 1% para o desporto, retorno Pronas e Pronon e reflorestamento
  • Alimentandos: CPF obrigatório e informação adicionais
  • Data de retorno ao país (quando não residente)

Primeiro lote de restituição será pago em maio.

A Receita espera receber neste ano 43 milhões de declarações, ante um total de 41,1 milhões entregues no ano passado.

A opção pela declaração pré-preenchida ou por receber a restituição via Pix garantirá novamente neste ano prioridade no recebimento do valor devido, após as já previstas em lei. O primeiro lote será pago no dia 31 de maio e o quinto e último lote no dia 30 de setembro. Veja o calendário.

Limites de dedução não mudam

  • Valor de dedução por dependente: R$ 2.275,08
  • Limite anual das despesas com instrução: R$ 3.561,50
  • Desconto simplificado: quem optar pela declaração simplificada, terá um desconto de 20% na renda tributável, limitado a R$ 16.754,34, mesmo valor do ano passado
  • Despesas médicas: as deduções continuam sem limite; contribuinte pode declarar todo o valor gasto e deduzi-lo do cálculo do Imposto de Renda.
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terça-feira, 5 de março de 2024

Brasileiro começa o ano otimista, mas preocupado com a inflação

 


Os dados refletem a pressão da alta dos alimentos sobre o IPCA 
 
 
 
 
Para 67% dos entrevistados, os preços aumentaram ou aumentaram muito

 

 

O brasileiro começa o ano de 2024 otimista com relação ao país, mas preocupado com a inflação e a alta dos preços. A primeira edição da pesquisa Radar Febraban de 2024 mostra que quase sete em cada dez entrevistados (67%) avaliam que os preços dos produtos aumentaram ou aumentaram muito, 13 pontos percentuais a mais que em dezembro de 2023 (54%). O número dos que observam diminuição dos preços recuou de 24% em dezembro para 11% em fevereiro, enquanto a parcela que enxerga estabilidade quase não sofreu alteração, oscilando de 20% para 21% no mesmo período.

Os dados refletem a pressão da alta dos alimentos sobre o IPCA, que mesmo com a desaceleração da inflação ficou acima da mediana das projeções do mercado financeiro em janeiro, segundo o IBGE. Soma-se a isso o impacto das contas de começo de ano, como material escolar, IPTU e IPVA, sobre o orçamento doméstico, além de eventuais resquícios dos gastos de final de ano. A pesquisa também revela que mais da metade dos brasileiros (57%) acredita que o país vai melhorar em 2024 – um recuo de dois pontos em relação a dezembro (59%). Entretanto, com relação à vida pessoal, para 75% dos brasileiros, a sua vida estará melhor num horizonte de 12 meses – maior percentual da série histórica e oscilação de um ponto percentual em relação a dezembro (74%).

O levantamento foi realizado entre os dias 14 e 20 de fevereiro, com 2 mil pessoas, pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (ipespe). Para 48% dos entrevistados, o Brasil está melhor na comparação com o ano anterior, número que vem se mantendo desde setembro de 2023, com discreta variação positiva em dezembro (49%). Muito embora a expectativa da população sobre o país em 2024 seja um pouco menos favorável do que era ao final de 2023, o otimismo ainda dá o tom, com mais da metade dos brasileiros (57%) acreditando que o país vai melhorar e já está melhor na comparação com o ano anterior (48%), e também com a perspectiva de diminuição do endividamento pessoal (43%). "Passado o período de festas de fim de ano quando, via de regra, o humor e as expectativas da opinião pública melhoram, os resultados desta edição de fevereiro refletem, em certa medida, as preocupações dos brasileiros com a inflação, sob impacto das contas de começo de ano, como material escolar, IPTU e IPVA, no orçamento doméstico", aponta o sociólogo e cientista político Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do Ipespe.

Engie apresenta lucro líquido de R$ 3,4 bilhões em 2023

 


Crescimento foi de 23,8% quando comparado a 2022 
 
 
A Engie é a 16ª maior empresa da região e também a quinta maior de Santa Catarina, de acordo com o ranking 500 MAIORES DO SUL

 

A Engie, sediada em Florianópolis, registrou lucro líquido ajustado de R$ 3,4 bilhões no ano de 2023, crescimento de 23,8% quando comparado a 2022, em razão do maior resultado de participação societária na TAG, da maior participação do segmento de transmissão e pela recuperação de custos relativos à repactuação do risco hidrológico, atenuada pela menor contribuição do segmento de geração, devido à venda da UTE Pampa Sul, além da melhora no resultado financeiro líquido entre os períodos.

Os resultados refletem as conquistas de 2023, que marcará a história da companhia como o ano no qual foi concluída saída das operações a carvão. "Após investir mais de R$ 22 bilhões na expansão em renováveis e transmissão, nos últimos oito anos, fomos alçados à posição de maior gerador 100% renovável do país e não pretendemos parar. São números impressionantes: de 3,7 GW de capacidade de geração hidrotérmica, em 1998, para 8,3 GW de capacidade de instalada própria, 100% renovável e com ampla diversificação de fontes", comenta Eduardo Sattamini, diretor-presidente da empresa catarinense.

A receita operacional líquida atingiu R$ 10,7 bilhões em 2023, 9,7% abaixo do montante apurado em 2022. Essa variação foi reflexo, principalmente, da redução na receita com contratos de venda de energia nos ambientes regulado e livre, resultado da combinação das variações de quantidade de energia vendida e do preço médio líquido de vendas. No acumulado do ano, os consumidores livres representaram 41,4% das vendas físicas. "A abertura do mercado livre de energia para empresas conectadas à rede de média e alta tensão reforçará nosso propósito, permitindo contribuir com a descarbonização de um número cada vez maior de clientes", conclui.

A Engie é a 16ª maior empresa da região e também a quinta maior de Santa Catarina, de acordo com o ranking 500 MAIORES DO SUL, publicado pelo Grupo AMANHÃ com o apoio técnico da PwC Brasil. Acesse o ranking completo clicando neste link e aqui você pode conferir o anuário impresso no formato digital mediante pequeno cadastro.

‘Modelo explorador’: entenda a queda de braço entre governo e iFood e Mercado Livre

 


O imbróglio ocorre após o governo encaminhar para o Congresso uma Proposta de Projeto de Lei Complementar para regulamentar o trabalho de motoristas de aplicativos

 

 

Por falta de acordo projeto de lei não trata do trabalho de entregadores - Crédito: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

O governo cobrou que empresas como o iFood e Mercado Livre negociem uma proposta de regulamentação para o trabalho de entregadores que atuam nessas plataformas, a exemplo do que foi feito para os motoristas que transportam passageiros em veículos de quatro rodas.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) encaminhou para o Congresso Nacional, nesta segunda-feira, 4, uma PLC (Proposta de Projeto de Lei Complementar) para regulamentar o trabalho de motoristas de aplicativos, como Uber e 99. Por falta de acordo com as empresas, porém, o texto não tratou do trabalho de entregadores.

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, atacou diretamente o iFood e o Mercado Livre, e as empresas rebatarem as críticas e afirma que quer negociar.

+ Lula assina projeto que regula atividade de motoristas de aplicativo

Crédito: Ricardo Stuckert

“Espero que a partir desse Projeto de Lei, inclusive influencie os demais segmentos para que a gente possa voltar a mesa. Não adianta o iFood mandar recado”, afirmou o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, durante a assinatura do projeto para os motoristas de aplicativo.

Luiz Marinho, ministro do Trabalho – Crédito: Reprodução/YouTube/Agência Gov

Na sequência, Marinho citou que elas não querem esse “modelo de negócio” porque ele é altamente “explorador”.

“Nós conversamos o ano inteiro, mas o iFood e as demais, Mercado Livre, enfim, diziam o seguinte: que o padrão dessa negociação não cabe no seu modelo de negócio porque é um modelo de negócio altamente explorador.”

Ele completou dizendo que é necessário conceder aos trabalhadores uma condição de vida digna.

“Precisamos estabelecer padrão remuneratório, que oferece condição de cidadania, condição de vida digna aos trabalhadores e trabalhadoras, como estamos fazendo aqui.”

Lula também cobrou o iFood na ocasião e afirmou que vai “encher o saco”.

“O iFood não quer negociar. Pois nós vamos encher tanto o saco, que o iFood vai ter que negociar. 

As empresas de corridas e associações de motoristas discordam de algumas medidas, mas afirmam estar abertas para o diálogo. Veja abaixo o que dizem o iFood e o Mercado Livre.

Mercado Livre

Em nota divulgada à imprensa, o Mercado Livre afirma que “segue aberto ao diálogo”.

“Sobre os comentários envolvendo o Mercado Livre, durante solenidade voltada à regulamentação do trabalho em aplicativos de transporte no país, realizada hoje (04) em Brasília (DF), a empresa esclarece que, diferente do que foi dito, atua de diferentes formas nesta agenda setorial, tendo participado ativamente desde o início da constituição e execução do Grupo de Trabalho (GT) junto ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Além disso, a empresa integra o Movimento Inovação Digital (MID), associação que reúne empresas digitais, e por meio da qual também reconhece e celebra os esforços do governo na direção de uma discussão regulatória com todas as partes impactadas. Apesar de ainda não ter tido acesso ao texto da proposta em questão, o Mercado Livre segue aberto ao diálogo e continuará trabalhando colaborativamente nesta agenda a partir das diferentes frentes nas quais já está presente. A empresa reitera que o reconhecimento do modelo de intermediação e dessa nova modalidade de trabalho, bem como a inclusão previdenciária, são pontos relevantes que ancoram temas fundamentais para o aprofundamento do debate junto ao Congresso Nacional e à categoria de entregas.”

iFood

O iFood, por sua vez, também rebateu o governo e diz que apoia uma regulamentação do setor desde 2021.

“O iFood esclarece que não é verdadeira a fala do ministro Luiz Marinho de que a empresa não quer negociar uma proposta digna para entregadores. O iFood participou ativamente do Grupo de Trabalho Tripartite e negociou um desenho regulatório para os entregadores até o seu encerramento.”

E completa: “A última proposta feita pelo próprio ministro Marinho, com ganhos de R$ 17 por hora trabalhada, foi integralmente aceita pelo iFood. Depois disso, o governo priorizou a discussão com os motoristas, que encontrava menos divergência na bancada dos trabalhadores.”