quinta-feira, 28 de março de 2024

Macron: Ninguém está salvo de forças extremas que estremecem a democracia, e Brasil resistiu

 Ricardo Stuckert/PR


O presidente da França, Emmanuel Macron, elogiou o trabalho do presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, na reconstrução da democracia brasileira e citou os ataques de 8 de janeiro de 2023 às sedes dos Três Poderes em Brasília. Na avaliação do líder francês, o governo brasileiro conseguiu “resistir” às forças extremas.

“A maneira como o Brasil conseguiu reconstituir os equilíbrios da democracia e levar a cabo esse combate internacional significa muitíssimo para nós”, disse, em declaração à imprensa após reunião bilateral com Lula nesta quinta-feira, 28. O encontro ocorreu no Palácio do Planalto. De acordo com Macron, há admiração e amizade por parte da França em relação ao Brasil.

“Ninguém está a salvo de forças muito extremas que vêm estremecer a democracia, e a força da democracia do Brasil foi de resistir a isso”, complementou. “Me sinto imensamente honrado de estar aqui ao seu lado”.

Macron disse que a França irá se reunir às iniciativas contra garimpo ilegal e contrabando de ouro. Na esteira de um trabalho em conjunto entre os dois países, o líder francês convidou Lula para uma visita de Estado à nação europeia em 2025.

"Jornalismo profissional": VEJA diz que Tarcísio “é centro” e é massacrada

 

Revista com histórico de antipetismo patológico chamou extremista bolsonarista de moderado em reportagem sobre pesquisa que mostraria candidatos avaliados para enfrentar Lula

 

Créditos: Reprodução/Facebook Tarcísio Gomes de Freitas


A revista VEJA, ao que consta, passou todos os limites da desinformação ao publicar uma reportagem na manhã desta quinta-feira (28) sobre um levantamento do instituto Paraná Pesquisas que teria avaliado quais candidatos seriam os mais bem colocados para enfrentar o presidente Lula (PT) nas eleições de 2026. No título da matéria, o fanzine que alimenta o antipetismo patológico afirma que Tarcísio de Freitas (Republicanos), que é governador de São Paulo, “é o nome de centro” com mais potencial para bater o petista.

Tarcísio é um expoente, se não o maior entre os políticos elegíveis, da extrema direita brasileira. O ex-ministro é um bolsonarista aguerrido e faz uma gestão ultrarreacionária no estado mais populoso e rico do país, disparando discursos assassinos para endossar o morticínio que sua PM promove na Baixada Santista, repetindo chavões infantis anticomunistas e mudando até o nome de um assentamento de reforma agrária no Pontal do Paranapanema, batizado há décadas de Che Guevara, que agora passará a se chamar Irmã Dulce.

“O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), é o político de centro com maior potencial para derrotar o presidente Luiz Inácio Lula na eleição presidencial de 2026, segundo vários cenários testados pelo instituto Paraná Pesquisas em um levantamento feito entre os dias 18 e 22 de março, contratado pelo partido PP”, diz o primeiro parágrafo da risível reportagem.

Nas redes sociais, a aberração jornalística ganhou contornos de revolta e de sarro. "Tarcísio de centro?", questionou um internauta no 'X' (antigo Twitter). Já outro implorou à revista: "Não jogue sujo, VEJA". Teve ainda quem aproveitou a situação para fazer piada: "Se o Tarcísio é de centro, eu sou a Madona".

Na ficha corrida da VEJA, que sustenta junto com outros veículos da imprensa hegemônica que só eles fazem “jornalismo profissional”, estão dezenas de capaz do mais puro macartismo, com muita demonização, insultos e acusações contra Lula, a ex-presidenta Dilma Rousseff e ao PT de forma geral, além de “reportagens” escandalosamente desconectadas da verdade como “os dólares do PT recebidos de Cuba” e o “dinheiro das Farc para campanha eleitoral”, que já se tornaram parte do anedotário nacional.  

 

 https://revistaforum.com.br/politica/2024/3/28/jornalismo-profissional-veja-diz-que-tarcisio-e-centro-massacrada-156408.html

Portugal: Em lição para o mundo, direita e esquerda se juntam e isolam extrema direita


Fascistas do ‘Chega’ quadruplicaram bancada, mas estão à margem na Assembleia da República. André Ventura, líder dos extremistas, está furioso

 

 

À esquerda, Pedro Nuno Santos (PS), que cumprimenta Luís Montenegro (PSD).Créditos: RTP/Reprodução 
 
Escrito en GLOBAL 
 
 

De LISBOA | Um “acordo” histórico, e que serve de lição para o mundo, colocou direita e esquerda juntas na Assembleia da República de Portugal para frear o monstro do fascismo, representado na pequena nação europeia pelo histriônico partido de extrema direita ‘Chega’. O PSD (Partido Social Democrata) e o PS (Partido Socialista) acertaram de forma oficial um arranjo que já era ventilado nos últimos dias, no qual as duas siglas historicamente adversárias desde a redemocratização do país, há 50 anos, se alternarão na presidência do parlamento.

Não havia ficado claro se PSD e PS governariam juntos (no sentido mais literal de um governo de composição), como aliados, mas após uma declaração dada esta noite pelo líder dos socialistas, Pedro Nuno Santos, isso ficou totalmente descartado. O acordo, a bem da verdade, é para que a direita, num primeiro momento, lidere a Assembleia da República com o deputado José Pedro Aguiar-Branco (PSD) na sua presidência, por dois anos, para que na sequência a esquerda indique um nome para presidir a Casa pelo mesmo período, já que "havia um impasse parlamentar", nas palavras da liderança do PS.

 

 https://revistaforum.com.br/global/2024/3/27/portugal-em-lio-para-mundo-direita-esquerda-se-juntam-isolam-extrema-direita-156385.html

 

Startups israelenses apresentam soluções para energias renováveis no Sul

 


Estudos revelam que o investimento para descarbonizar a indústria brasileira deve alcançar US$ 40 bilhões até 2050 
 
 
José Eduardo Fiates (ao centro), Anastasiya Litvinenko e Juliano Froehner na abertura do evento promovido pela Fiesc

 

 

Uma das bandeiras da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), a descarbonização, esteve no centro do evento que reuniu indústrias catarinenses e startups israelenses na quarta-feira (27). A Câmara de Assuntos de Energia da Fiesc, em conjunto com a Câmara de Comércio SC-Israel e a Missão Econômica e Comercial de Israel no Brasil, viabilizaram a apresentação de soluções inovadoras na geração e conservação de energias renováveis desenvolvidas por empresas do país do Oriente Médio. A chefe da missão israelense, Anastasiya Litvinenko, explicou que Israel destaca-se em projetos inovadores na área de energias limpas dada sua necessidade de ser autossustentável na produção.

"Somos considerados uma ilha de eletricidade, já que temos pouquíssima integração com sistemas de países vizinhos. Temos a necessidade de aumentar nossa eficiência energética e a meta de sermos cada vez menos dependentes de combustíveis fósseis", destaca. Segundo ela, o país está revisando sua meta de produção de energias renováveis de 17% da matriz até 30% em 2030. O diretor de inovação e competitividade da Fiesc, José Eduardo Fiates, avalia que as similaridades entre Israel e Santa Catarina no que se refere ao ecossistema de inovação de ambos favorecem o desenvolvimento de parcerias de negócio e de novas tecnologias. "Temos muito o que aprender com Israel. Essa aproximação entre o estado de SC e Israel tem potencial para se transformar rapidamente em projetos concretos", afirma.

O evento DemoDay Descarbonização contou com a apresentação de seis empresas de Israel, com soluções inovadoras como a transformação, armazenamento e transporte de hidrogênio, redução de emissões e transformação de metais, produção de amônia com emissão zero de carbono e, ainda, a captura de carbono e sua conversão em gás natural. A Electriq apresentou o primeiro gerador de energia movido a hidrogênio em pó. A solução transforma o hidrogênio em um combustível em pó, facilitando o transporte e o armazenamento do insumo, reduzindo riscos ambientais e de explosões, por exemplo. A inovação apresentada pode ser usada para abastecer canteiros de obras, como backup para infraestruturas críticas, a exemplo de hospitais, geração auxiliar e projetos de microgrid e ainda como postos de abastecimento de veículos elétricos.

A Nitrofix trouxe sua solução para a produção de amônia com emissão de carbono zero. Usada largamente como fertilizante e nas indústrias alimentícia, de produtos de limpeza e higiene e também de equipamentos de refrigeração, a produção atual de amônia é responsável por cerca de 2% da emissão global de gases do efeito estufa. O processo de produção apresentado usa água e ar em vez de combustíveis fósseis, e reduz o gasto de energia pela metade em relação ao método atual. A Helios apresentou sua tecnologia para refinar minério de ferro com emissão direta de carbono zero, reduzindo o consumo de energia em 50% e de custos de produção em 20%. Armazenamento e transporte de hidrogênio também é o foco da tecnologia desenvolvida pela HydroX. Para isso, criou uma solução líquida não-tóxica, não-inflamável e não-explosiva para o armazenamento e transporte de hidrogênio. A H2Pro criou um processo que usa eletricidade para dividir a água em oxigênio e hidrogênio em duas etapas diferentes, sendo a primeira eletroquímica e a segunda baseada em um processo químico termo ativado. A inovação apresentada pela Standard Carbon usa a captura de carbono de emissões por meio de um solvente químico e o transforma em gás natural.

 

Descarbonização

 
Estudos da CNI revelam que o investimento para descarbonizar a indústria brasileira deve alcançar US$ 40 bilhões até 2050. Investir em projetos de descarbonização pode ser uma alternativa para as indústrias catarinenses gerarem receitas, além de reduzirem suas emissões. Pesquisa da Allied Market Research aponta que o mercado de hidrogênio limpo deve movimentar US$ 5,9 bilhões em 2030, enquanto o mercado de captura, uso e armazenagem de carbono deve alcançar US$ 7 bilhões no mesmo ano. Atenta a essas oportunidades, a federação catarinense lança durante a programação do Radar Reinvenção, em 3 de abril, o Hub de Descarbonização Fiesc. A iniciativa inédita visa mobilizar os setores produtivos, governo, universidades e centros de pesquisa para alcançar uma economia de baixo carbono. O evento DemoDay Descarbonização realizado nesta quarta-feira também contou com a participação do secretário de articulação internacional do governo do estado, Juliano Froehner, do presidente da Câmara de Comércio Santa Catarina-Israel, Daniel Leipnitz, e do presidente da Câmara de Assuntos de Energia da Federação, Manfredo Gouvea Junior.

 

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Lactec e Parque Tecnológico Itaipu Paraguai assinam convênio de cooperação

 


Parceria vai explorar possibilidades para realizar consultorias técnicas 
 
 
Acordo de colaboração vai estimular o desenvolvimento do setor elétrico no Brasil e no Paraguai

 

 

O  centro de pesquisa, tecnologia e inovação Lactec, do Paraná, recebeu na semana passada, a visita da comitiva do Parque Tecnológico Itaipu Paraguai (PTI-PY). O objetivo foi a assinatura de um convênio de cooperação internacional que visa fortalecer o ecossistema de inovação em energia no país vizinho, marcando um importante passo rumo ao avanço tecnológico da região.O objetivo principal das visitas foi explorar oportunidades de colaboração para a realização de consultorias técnicas especializadas, testes, ensaios entre outros serviços envolvendo o setor, além de fornecer suporte técnico à Administración Nacional de Eletricidad (Ande). Durante as reuniões e visitas, o presidente do Lactec, Luiz Fernando Vianna, os diretores Carlos Eduardo Ribas e Kátia Peroni, juntamente com toda a equipe de alta tensão do Lactec, recepcionaram a comitiva.

Na opinião de Vianna, as discussões evidenciam o comprometimento das duas instituições em promover a inovação e o desenvolvimento tecnológico na área de energia. "A cooperação é o caminho mais eficiente para o avanço tecnológico, especialmente entre nações vizinhas e entidades historicamente ligadas, como acontece neste cenário", avaliou. O encontro do PTI-PY com a equipe do Lactec foi um momento de estreitamento de laços e colaboração entre as instituições. Entre os visitantes estavam Carolina Villasanti, diretora técnica do PTI Paraguai, Frankz Peter Lindstrom, chefe de laboratório do PTI Paraguai, Oswaldo Martinez, da superintendência de manutenção de transformadores da Itaipu, Mírian Medina, chefe de departamento de normatização da Ande e Hugo Yedros, do departamento de manutenção da Ande.

 

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Fabricante chinesa de automóveis planeja ter filial em Santa Catarina

 


Além de estabelecer uma unidade para distribuição de veículos, a GWM visa criar uma sede estratégica para a importação de peças automotivas e a montagem local de componentes 
 
 
O encontro foi mais um espaço para atrair a empresa chinesa para Santa Catarina

 

 

Uma reunião entre o governador Jorginho Mello (foto) e representantes da fabricante de automóveis Great Wall Motors (GWM) selou a intenção da companhia chinesa em ter uma filial em Santa Catarina. Além de estabelecer uma unidade para distribuição de veículos, a GWM visa criar uma sede estratégica para a importação de peças automotivas e a montagem local de componentes. Estavam no encontro o diretor de relações institucionais da GWM, Ricardo Bastos, o diretor financeiro da GWM, Wayne Chien, além dos secretários de Estado da Fazenda, Cleverson Siewert, de Ciência Tecnologia e Inovação, Marcelo Fett, e o presidente da SCPar, Renato Lacerda.

A escolha de Santa Catarina como localização para a nova filial se deve à sua infraestrutura robusta, mão de obra qualificada e ambiente favorável aos negócios. A proximidade com portos e aeroportos facilitará o processo de importação de peças, enquanto a presença de empresas do setor automotivo na região abrirá oportunidades para parcerias e colaborações. Além dos benefícios econômicos, a chegada da GWM, que é referência ainda em veículos elétricos, promete fortalecer a cadeia de suprimentos local, gerando empregos diretos e indiretos e promovendo o desenvolvimento tecnológico na área de autopeças. A iniciativa também reforça o compromisso da empresa com a sustentabilidade, incentivando práticas de produção mais eficientes.

"Esse encontro é mais um espaço para atrair a empresa chinesa para Santa Catarina. Ano passado estive com outros colegas do governo no escritório em São Paulo e convidei os diretores para virem conhecer de perto o potencial logístico e de ambiente de negócio do estado", conta Fett. "Sob a liderança do governador Jorginho Mello temos como uma das missões fortalecer o desenvolvimento estadual e gerar oportunidades de emprego e renda para os catarinenses. A vinda da GWM tem muita conexão a nova política de desenvolvimento centrada na descarbonização, transição energética e mobilidade elétrica do governo estadual", complementa.

"A GWM é uma empresa que já tem alguns investimentos no Brasil, mas pensamos numa estratégia de longo prazo. Então vemos Santa Catarina como uma oportunidade muito importante. Viemos agradecer o governador sobre a primeira visita que o secretário Marcelo Fett nos fez ano passado em São Paulo e também conhecer as oportunidades e as facilidades existentes aqui. Santa Catarina hoje é referência na venda de veículos eletrificados no Brasil. É um estado que tem feito movimentos muito importantes. A gente sabe que aqui existem a preocupação ecológica e ambiental, conhecemos a infraestrutura, o setor portuário, que fazem de Santa Catarina um local com oportunidades", destaca o diretor de relações institucionais da GWM, Ricardo Bastos.

 

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Lucro operacional da Azul sobe 68,3% no 4º trimestre ante um ano, para R$ 883,2 milhões

 


Cerca de metade das viagens terá como destino cidades da Região Nordeste

Avião da azul (Crédito: Divulgação)

 

O lucro operacional da Azul somou R$ 883,2 milhões no quarto trimestre de 2023, uma alta de 68,32% na comparação anual. Com isso, a margem operacional atingiu 17,6% no período, uma elevação de 5,8 pontos porcentuais (p.p) na mesma base de comparação.

Importante ressaltar que, segundo a companhia, os números divulgados não foram auditados, uma vez que o trabalho dos auditores independentes em relação à revisão de tais demonstrações ainda não foi concluído.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da companhia foi de R$ 1,46 bilhão no trimestre, valor 33,65% maior do que o mesmo intervalo de 2022. Com isso, a margem Ebitda ficou em 29,2%, uma alta de 4,5 pontos porcentuais (p.p) na mesma base de comparação.

A receita líquida teve alta de 13% no trimestre na comparação anual, para R$ 5,03 bilhões, refletindo o aumento robusto na receita de passageiros, apoiado pela forte contribuição de outros negócios, segundo a companhia.

No período, os custos e despesas operacionais subiram 5,6% na base anual, para R$ 4,147 bilhões. A Azul registrou um fluxo de caixa livre de R$ 300 milhões no período, após o pagamento de R$ 797,2 milhões em arrendamentos de aeronaves, R$ 499,1 milhões em capex e R$ 438,2 milhões em juros.

Ao final do trimestre, a dívida líquida somava R$ 19,367 bilhões, valor 1,2% menor que o mesmo período do ano anterior. A alavancagem, medida pela relação dívida líquida por Ebitda, era de 3,7 vezes.

Por fim, o resultado financeiro líquido, que não inclui o operacional, ficou negativo em R$ 440,3 milhões, uma alta de 50% na base anual.