quinta-feira, 4 de abril de 2024

CEO do Banco Master debaterá empreendedorismo na Brazil Conference em Harvard e MIT

 


Daniel Vorcaro, CEO do Banco Master

Daniel Vorcaro, CEO do Banco Master (Crédito: Divulgação)

 

O sócio e presidente do Banco Master, Daniel Vorcaro, será um dos debatedores da Brazil Conference, evento organizado por estudantes brasileiros de Harvard e do MIT, que acontece neste sábado, 6, e domingo, 7, em Cambridge (EUA). O portal IstoÉ exibirá ao vivo alguns dos painéis do evento.

O executivo participará, às 12h05 de sábado, do painel que debaterá como os jovens empreendedores podem contribuir para a transformação social e econômica no Brasil.

Vorcaro tem mais de 20 anos de experiência em negócios, investimentos, fusões e aquisições. Iniciou sua carreira muito jovem, criando um modelo que se tornou a marca de sua trajetória profissional: a reestruturação de empresas.

O Banco Master tem como produto de destaque o Credcesta, cartão de benefícios consignado que democratiza o acesso ao crédito e já alcançou mais de 4,5 milhões de pessoas em todo o país.

Na vertical de atacado, Vorcaro também criou o Banco Master de Investimento e no setor de seguros é sócio da Kovr Seguradora. Recentemente, Banco Voiter e Will Bank também passaram a somar ao ecossistema de soluções financeiras do Banco Master.

Ele também é mantenedor do Instituto Relute Mais, dedicado a causas socioeducativas de grande impacto para o desenvolvimento integral de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade, e integra, desde 2022, o Conselho da Brazil Foundation.

Personalidades e artistas na programação

Com o tema “O Encontro de Vários Brasis”, o evento chega à sua 10ª edição e pretende discutir ideias e soluções para os desafios sociais enfrentados pelo país. A programação do evento inclui a participação de personalidades como o presidente do STF, Roberto Barroso, e o ministro Luiz Fux; a ministra Sonia Guajajara, os governadores Raquel Lyra (PE) e Helder Barbalho (PA), o senador Alessandro Vieira e a deputada Tabata Amaral; os influenciadores Gil do Vigor, Juliette e Jade Picon; personalidades da TV como Luciano Huck e Regina Casé; bem como os empreendedores Jorge Paulo Lemann, Linda Rottenberg, Flavio Augusto, Alexandre Birman e o empreendedor do direito e ex-juiz federal Erik Navarro.

A conferência é desenvolvida e mantida por quase 100 estudantes brasileiros voluntários de algumas das mais prestigiadas universidades do mundo. A Brazil Conference em Harvard e MIT é organizada por Navarro e os Co-Presidentes Eduardo Vasconcellos, Joao Grynberg e Marcela Lucchesi. Entre os sponsors, estão marcas globais como iFood, Nomad, YouTube e Google, Fundação Lemann, SCS, Ambev, e outros.

Ao todo, serão mais de 80 palestrantes, incluindo acadêmicos, líderes e representantes de diversos setores e empresas para diálogos abrangentes, que contemplam desde sociedade e política até economia e cultura.

Em 2023, mais de 420 participantes estiveram presentes no evento. Para 2024, já estão previstas cerca de 1.200 pessoas. Os ingressos para a 10ª edição da Brazil Conference em Harvard e MIT já estão disponíveis pelo site.


Bens agrícolas estão com cotação menor, levando à queda de preço nas exportações, diz MDIC

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O diretor de Estatísticas e Estudos de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Herlon Brandão, destacou nesta quinta-feira, 4, que a cotação menor de bens agrícolas influenciou a redução das exportações registradas em março, sobretudo pela queda no preço da soja.

No mês passado, as exportações somaram US$ 7,1 bilhões na agropecuária, contra US$ 9 bilhões fechados em igual período do ano passado. O valor caiu 20,8%, impactado principalmente pelo recuo de 19,2% nos preços, contra queda de apenas 1,5% no volume exportado no mês neste segmento.

No caso da soja, as vendas caíram 26,7% em valor, com redução de 23,1% no preço. Brandão ainda lembrou que, em março de 2023, as exportações tiveram uma performance excepcional, o que elevou muito a base de comparação para o período neste ano.

Além das mercadorias agrícolas, pesou na queda das exportações a redução das vendas de petróleo, também pela base alta de comparação do ano passado. O volume caiu 28%, enquanto os preços reduziram em 10,4%.

Ford anuncia expansão de oferta de veículo elétrico híbrido; no pré-mercado, ação sobe quase 2%

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A Ford Motor Co. anunciou nesta quinta-feira, 4, que está expandindo sua oferta de veículos elétricos híbridos, em resposta ao aumento da demanda. “Até o final da década, a empresa espera oferecer motorizações híbridas em toda sua linha Ford Blue na América do Norte”, disse a montadora norte-americana, em comunicado.

No primeiro trimestre de 2024, as vendas de veículos elétricos da Ford tiveram expansão de 86% ante igual período do ano passado, enquanto as de híbridos avançaram 42%.

A montadora também vai reprogramar o lançamento de veículos elétricos na sua fábrica de Oakville, em Ontario, em um momento em que desenvolve um sistema avançado para a produção de uma nova geração desse tipo de automóvel.

Às 10 horas (de Brasília), a ação da Ford subia 1,7% nos negócios do pré-mercado de Nova York.

Intenção de investimento sobe de 43% para 57% das empresas da indústria paulista, diz Fiesp

 

Federação das Indústrias do Estado de São Paulo

Pesquisa feita pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) revela uma melhora na intenção da indústria paulista em realizar investimentos. Conforme o levantamento, 57% das empresas industriais pretendem realizar investimentos em 2024, mais do que os 43% que planejavam investir um ano atrás.

Quanto maior o porte, maior a proporção de empresas que pretendem investir: 78% das grandes empresas da indústria do Estado pretendem investir neste ano, enquanto nas médias e pequenas os porcentuais são, respectivamente, de 60% e 43%.

Segundo mostra o levantamento, a intenção, na média, é direcionar a investimentos 5,1% do faturamento, o que, se confirmado, significará um retorno da indústria ao padrão de investimento observado nos últimos dez anos. Na grande indústria, o plano é investir 8,7% do faturamento.

Foram consultadas, entre os dias 31 de janeiro e 8 de março, 403 empresas (pequenas, médias e grandes) da indústria de transformação do Estado. O investimento em máquinas, equipamentos e instalações é o principal destino dos investimentos planejados – 3,5% do faturamento -, sendo o maior responsável pela melhora na disposição da indústria em investir.

O dado vem na esteira de estímulos do governo federal à atualização do parque produtivo, como a depreciação acelerada dos investimentos em bens de capital, o programa federal de incentivos a montadoras e os financiamentos de R$ 300 bilhões previstos na nova política industrial.

Um terço (34,4%) das empresas que pretendem investir neste ano tem como principal objetivo aumentar a produtividade, o que leva a um diagnóstico de que é preciso trocar máquinas e equipamentos obsoletos. A cada cinco empresas, praticamente uma (19,4%) tem plano de expandir a capacidade de produção.

A avaliação da Fiesp é de que existe um ambiente mais favorável ao investimento, com melhora nos índices de confiança do empresário industrial. Contudo, a carga tributária elevada ainda é apontada pelas empresas como o principal obstáculo aos investimentos.

Para as pequenas empresas, a dificuldade de acesso a linhas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é considerado tão limitante quanto a carga tributária para a realização de investimentos.

Governo aguarda informações da Petrobras para definir dividendos, diz Haddad

 


 

 

 Fernando Haddad – Wikipédia, a enciclopédia livre

 Fernando Haddad, ministro da Fazenda (Crédito:Pedro Ladeira/Folhapress)

 

O governo espera informações da Petrobras para definir qual posição defenderá no Conselho de Administração da estatal sobre a distribuição de dividendos extraordinários, disse nesta quarta-feira (3) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Ele reuniu-se no fim desta tarde com os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e de Minas e Energia, Alexandre Silveira, para discutir a questão.

No mês passado, a Petrobras decidiu não distribuir os dividendos extraordinários de R$ 43,9 bilhões aos acionistas. O dinheiro ficou parado numa conta de reserva que pode ser usada para cobrir futuros investimentos.

Os dividendos são a parcela do lucro que uma empresa passa aos acionistas. Em março, a companhia distribuiu apenas o mínimo de R$ 14,2 bilhões previstos na Lei das Sociedades Anônimas, após divulgar que obteve lucro de R$ 124,6 bilhões em 2023.

Segundo Haddad, o governo aguarda uma avaliação da companhia para saber se a Petrobras pode bancar o plano de investimentos dos próximos anos com os recursos disponíveis em caixa ou se precisará usar parte ou totalmente os dividendos retidos na conta remunerada. O ministro disse que a diretoria da Petrobras “testará” as informações disponíveis.

“Essa reunião foi um desdobramento das outras três reuniões que nós já tivemos”, disse Haddad. “A decisão sobre o dividendo é um desdobramento da execução do plano de investimento. Toda a questão que está para ser debatida pela diretoria e, depois, pelo conselho é se vai ou não faltar recurso para execução do plano de investimentos.”

Na reunião, informou o ministro, o governo definiu um cronograma para que as informações da Petrobras cheguem o quanto antes para que o governo possa tomar uma posição embasada no Conselho de Administração da estatal. Haddad não detalhou o cronograma.

Nordeste

Esse foi o terceiro compromisso de Haddad no Palácio do Planalto, em Brasília,  nesta quarta-feira. Mais cedo, ele se reuniu com o vice-presidente Geraldo Alckmin para discutir ajuda a micro e pequenas empresas exportadoras e participou do encontro com governadores do Nordeste, que pediram auxílio para quitarem dívidas com bancos públicos.

Em relação ao Nordeste, Haddad disse que o Ministério da Fazenda analisará internamente o pedido sobre as dívidas estaduais e vai levar o tema para conhecimento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que não participou do encontro no Planalto. O ministro destacou que a dívida dos estados nordestinos é “muito pequena” em relação aos débitos dos estados do Sul e do Sudeste.

“Os governadores apresentaram um pleito natural, alguns até antigos, que foram recolocados à luz dessa abertura do presidente Lula de discutir o pacto federativo”, relatou Haddad. “Coloquei os constrangimentos por parte da União, o esforço que nós estamos fazendo aqui pelas contas nacionais. Já há uma compreensão muito grande por parte dos governadores de que não adianta você descobrir um para cobrir o outro. Criar um problema para a União ou criar um problema para os Estados é tudo que nós não precisamos”, acrescentou.

Ele acrescentou que parte dos Estados tem uma dívida com bancos públicos, e que as instituições financeiras precisarão ser consultadas. “Há um pedido de alongamento em alguns casos, mas tem que conversar com os bancos, que têm governança interna.”

Pequenos municípios

Em relação à desoneração da folha de pagamento de pequenos municípios, Haddad disse que o debate só deve ser retomado na próxima semana. “Essa semana está um pouco morna ainda, mas, na semana que vem, voltamos à mesa”, afirmou.

Nesta terça-feira, o ministro da Fazenda pediu um pacto entre os Poderes. Ele fez a declaração após o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, não prorrogar o trecho da medida provisória editada em dezembro do ano passado que reduz de 20% para 8% a contribuição de pequenas prefeituras para a Previdência Social.

A decisão de Pacheco deverá ter impacto de R$ 10 bilhões sobre as contas federais e dificultar o cumprimento da meta de zerar o déficit primário neste ano. O governo tinha enviado um projeto à Câmara dos Deputados para limitar a ajuda aos pequenos municípios, mas o texto nem começou a tramitar com a proximidade do prazo para os parlamentares mudarem de partido antes das eleições municipais de outubro.

quarta-feira, 3 de abril de 2024

Mercado Pago recupera quatro vezes mais crédito no 1º tri graças a estímulo do Desenrola

O Mercado Pago, banco digital do Mercado Livre, teve um índice de recuperação de créditos quatro vezes maior no primeiro trimestre deste ano que no mesmo período do ano passado. Embora não detalhe os índices, a fintech afirma que as renegociações do Desenrola, programa criado pelo governo federal, impulsionaram a recuperação de empréstimos inadimplentes.

A empresa participa do programa desde a primeira fase, que envolveu apenas dívidas bancárias e clientes com renda mensal acima de dois salários mínimos. Segundo a administradora do programa, o Mercado Pago foi a instituição que teve o melhor desempenho na recuperação econômica dos funcionários.

“Participamos dessa agenda desde o início por acreditarmos no potencial do programa de restabelecer a capacidade econômica de milhares de brasileiros”, diz em nota a diretora de Políticas Públicas do Mercado Pago, Fernanda Laranja. Ela afirma ainda que na segunda fase, a chamada faixa 1, o banco digital oferece descontos de até 95% nas dívidas, com pagamento em até 60 parcelas e juros a partir de 1,99% ao mês.

O Mercado Pago não revela quantos clientes já renegociaram dívidas através do Desenrola. Na semana passada, o programa havia atingido 14 milhões de pessoas, com a negociação de cerca de R$ 50 bilhões em dívidas. O programa teve a vigência estendida até o dia 31 de maio, após uma nova extensão de prazo.

O Desenrola acabaria no dia 31 de março, mas o governo federal decidiu estender a vigência para ampliar o público atendido. Após a permissão de acesso à plataforma através de aplicativos de banco e dos birôs de crédito, o que deu novo fôlego à procura por renegociações e fez o governo ampliar o período de vigência. O Mercado Pago afirma, na nota, ver a extensão do programa de forma positiva.

Alexandre Caporal assume como novo diretor financeiro da Eletronuclear

 Alexandre Caporal - Elera Renováveis | LinkedIn


A Eletronuclear informou que Alexandre Caporal, com passagens pela Enel, Abengoa, Eneva, Neoenergia e Elera, assumiu o cargo de diretor financeiro da estatal. Entre os desafios do novo executivo estão a extensão da vida útil de Angra 1 e a conclusão das obras de Angra 3.

“Vejo minha chegada como uma grande oportunidade para contribuir na resolução do atual momento da empresa, que vive um estresse de caixa, e dar continuidade aos projetos prioritários e estruturais da companhia e do País”, afirmou o diretor em nota.

Caporal é graduado em administração pela Universidade Federal Fluminense (UFF), mestre em administração de empresas com ênfase em finanças pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (IAG/PUC-RJ), além de possuir MBA In Company pelo Instituto Universitario de Posgrado (IUP) de Madri, na Espanha. O executivo tem mais de duas décadas de experiência no setor, informou a Eletronuclear.