O mercado de aviação comercial brasileiro registrou, em março, a 24ª alta seguida do fluxo de passageiros transportados para o exterior. De acordo com os dados da Anac, em março deste ano foram transportados quase 2 milhões de viajantes nesse segmento, aumento de 20,8% na comparação com o mesmo período de 2023, quando 1,6 milhão de pessoas voaram em destinos internacionais.
Em balanço divulgado pelo Ministério de Portos e Aeroportos, (MPor), a pasta destaca que a quantidade de voos realizados nesse mercado também segue em ritmo acelerado. No terceiro mês deste ano, houve um incremento de quase 2 mil voos em relação a março de 2023, quando as companhias brasileiras e estrangeiras realizaram 11.531 operações aéreas nesse período contra 9.863 no último ano, ou seja, crescimento de 16,9%. No trimestre, a alta foi de 18,75%.
Para o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, os números refletem o crescimento da economia brasileira frente aos outros mercados mundiais. “Com o presidente Lula, o Brasil voltou a figurar entre as maiores economias do mundo e isso tem reflexo direto na nossa aviação, com o interesse de companhias estrangeiras retornarem as operações aéreas no nosso país”, afirmou o ministro.
Com o objetivo de expandir os voos para o exterior, no último mês, os Ministérios de Portos e Aeroportos, do Turismo e a Embratur lançaram o Programa de Aceleração do Turismo Internacional . Executado com recursos do Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac), o programa convida as companhias aéreas e aeroportos a apresentarem propostas de investimento em promoção de novos voos.
Mercado sul-americano
De acordo com os dados do setor aéreo, o movimento cresceu ainda mais nas viagens para a América do Sul, o que justifica as novas rotas anunciadas nos últimos dias pelas companhias aéreas para atender a crescente demanda.
O número de passageiros saindo para países do continente cresceu 36% no primeiro trimestre em relação ao mesmo período de 2023. Foram 1,2 milhão de pessoas.
A Argentina lidera o ranking com 541 mil passageiros embarcados. Mas os destinos que mais cresceram, em relação ao ano passado, foram Peru (90%), Uruguai (58%) e Chile (57%).