terça-feira, 23 de abril de 2024

Embraer assina acordo para avançar em cooperação com a indústria aeroespacial da Áustria, cliente do C-390

 



Embraer registra maior carteira de pedidos dos últimos 7 anos e aumento de 67% nas entregas no 1T24

 


Embraer registra maior carteira de pedidos dos últimos 7 anos e aumento de 67% nas entregas no 1T24
(Foto: Divulgação/Embraer) Embraer registra maior carteira de pedidos dos últimos 7 anos e aumento de 67% nas entregas no 1T24

 

A Embraer entregou 25 jatos no primeiro trimestre, um aumento de 67% em relação ao mesmo período de 2023, quando foram registradas 15 aeronaves. A Aviação Executiva apresentou um crescimento robusto de entregas, saltando de 8 para 18 jatos durante o período. Esse número de entregas representou o melhor primeiro trimestre da unidade em oito anos, e mais do que dobrou em relação ao mesmo período do ano anterior. Na Aviação Comercial, por sua vez, as entregas ficaram estáveis em 7 aeronaves.

A Embraer entregou 12% do total de aeronaves previstas no ponto médio do guidance para 2024, tanto para a Aviação Executiva quanto para a Aviação Comercial (25 de 206). A companhia desenvolveu e está implementando um plano para mitigar a sazonalidade do seu negócio. O plano, chamado de Production Leveling (Nivelamento de Produção), tem o objetivo de consolidar um ritmo constante de produção ao longo do ano, no médio prazo.

A carteira de pedidos da empresa aumentou US$2,4 bilhões, chegando aos US$21,1 bilhões no primeiro trimestre de 2024. Isso representa um aumento de 13% na comparação com os US$18,7 bilhões do último trimestre de 2023. O maior aumento ocorreu na Aviação Comercial (US$ 2,3 bilhões ou 26%), enquanto o menor foi em Defesa & Segurança (-US$ 0,1 bilhão ou -4%).

A Aviação Executiva manteve o forte desempenho de vendas com alta demanda por todo o seu portfólio e grande aceitação tanto por parte de clientes de varejo como operadores de frotas. O número de entregas aumentou 83% em relação ao ano anterior no segmento de jatos leves e mais do que triplicou no segmento de jatos médios em comparação com o primeiro trimestre de 2023. Assim, a Aviação Executiva encerrou o período com uma carteira de pedidos de US$ 4,6 bilhões no 1T24, com um aumento de US$ 300 milhões em relação ao trimestre anterior.

Em Defesa & Segurança, o primeiro C-390 Millennium da Força Aérea Húngara completou com sucesso seu voo inaugural. A aeronave está passando agora por uma campanha de testes de integração de sistemas de missão, antes de sua entrada em serviço. Outro marco importante no trimestre foi o primeiro Embraer Defense Day nos Estados Unidos; um evento durante o qual o C-390 Millennium e o A-29 Super Tucano foram apresentados a autoridades governamentais, oficiais militares, clientes potenciais e parceiros, em nossas instalações em Melbourne, Flórida. A seleção do C-390 por países das regiões EMEA e Ásia-Pacífico ainda não foi incorporada à carteira de pedidos, o que representa uma fonte significativa de potencial crescimento para os próximos trimestres. A carteira de pedidos de Defesa & Segurança foi de US$ 2,4 bilhões (-4% na comparação trimestral) no primeiro trimestre de 2024.

A unidade de Serviços & Suporte continua a ser um dos principais drivers do crescimento da Embraer por meio de uma combinação de excelência operacional, experiência do cliente e soluções inovadoras. A carteira de pedidos da Embraer Serviços & Suporte encerrou o período em US$ 3,1 bilhões no primeiro trimestre de 2024, valor estável em relação ao trimestre anterior.

A Aviação Comercial registrou uma carteira de pedidos de US$ 11,1 bilhões, ou US$ 2,3 bilhões mais em relação ao último trimestre de 2023.O destaque do trimestre foi o acordo com a American Airlines para 90 E175s, com direitos de compra para outros 43 jatos adicionais. O pedido da companhia aérea tem o objetivo de atender à demanda doméstica nos Estados Unidos. Além disso, a Embraer entregou um E195-E2 para a Azorra, que voará sob a bandeira da Royal Jordanian. embraer registra

*Informações via Embraer

Mercado eleva projeções para Selic em 2024 e 2025, aponta Focus

 



Estimativa para a taxa de juros ao final de 2024 subiu a 9,50%. Para 2025, a projeção foi a 9%.

 

 

Selic

Analistas consultados pelo Banco Central passaram a ver menos afrouxamento monetário este ano e no próximo, embora tenham mantido a perspectiva de novo corte de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros Selic na próxima reunião.

A pesquisa Focus divulgada pelo BC nesta terça-feira, 23, mostra que a estimativa para a Selic ao final de 2024 subiu a 9,5%, de 9,13% na mediana das projeções antes. Para 2025, a projeção foi a 9%, depois de 19 semanas em 8,5%.

A Selic está atualmente em 10,75%, e os especialistas consultados pelo BC seguem vendo que ela será reduzida a 10,25% na reunião de 7 e 8 de maio do Comitê de Política Monetária (Copom). No entanto, para o encontro seguinte, em junho, passaram a ver corte de apenas 0,25 ponto percentual, contra 0,50 ponto na última semana.

As mundaças ocorrem na esteira de comentários do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, reforçando a incerteza sobre a política monetária e de precificação majoritária no mercado de juros indicando corte de apenas 0,25 ponto percentual da Selic em maio — e não de 0,50 ponto, como vinha sinalizando o BC.

Na semana passada, Campos Neto apresentou diferentes cenários para o trabalho do BC à frente e citou uma eventual redução do ritmo de cortes da taxa básica de juros, sempre colocando como condicionante a evolução do nível de incerteza, principalmente no ambiente internacional.

Inflação e PIB

O Focus, levantamento que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, apontou ainda que a expectativa para a alta do IPCA aumentou a 3,73% e 3,60% respectivamente neste ano e no próximo, de 3,71% e 3,56% na semana anterior. Para os dois anos seguintes a conta segue em 3,50%.

O centro da meta oficial para a inflação em 2024, 2025 e 2026 é de 3,00%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

Para o Produto Interno Bruto (PIB), a estimativa de crescimento em 2024 melhorou em 0,07 ponto percentual, a 2,02%, enquanto que para 2025 segue em 2,0%.

segunda-feira, 22 de abril de 2024

Investimento na Margem Equatorial vai ajudar a financiar transição energética, diz Prates

 Jean Paul Prates assume presidência da Petrobras


 

presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou nesta segunda-feira, 22, que os investimentos na Marquem Equatorial vão ajudar a estatal a financiar a sua transição energética. O comentário foi feito durante a realização do Seminário Brasil Hoje, evento realizado pela Esfera Brasil, onde o executivo comemorou o fato de o Brasil ter alcançado no último sábado 18 anos de autossuficiência em petróleo.

Segundo Prates, o Brasil está destinado a ser o grande líder na transição energética. Dentro deste contexto, o executivo defendeu o papel da exploração na Marquem Equatorial, sendo a área da costa das regiões Nordeste e Norte o grande perímetro de concentração de petróleo possível para ser explorado pelo País após o pré-sal.

Prates avaliou que existem dois caminhos possíveis em termos de política energética. Se o Brasil optar por uma política mais ambiental mais rígida, no futuro o mercado brasileiro passará a importar petróleo, dado que a commodity continuará relevante nos próximos 50 anos. A outra alternativa é a Petrobras explorar a Margem Equatorial e fazer uso dos recursos para utilizar transformar a transição energética em realidade.

“Por que o Brasil é o líder na transição energética? Porque o País já antecipou boa parte dessa transição, com 88% da sua matriz energética renovável. Temos todos os recursos desde energia nuclear até a eólica”, afirmou Prates, citando que os investimentos que podem acontecer na Margem Equatorial podem se configurar como um exemplo perfeito em que é possível equilibrar o ganho do petróleo com a mudança do perfil energético nacional.

Durante coletiva com jornalistas, o executivo comentou que existem discussões acontecendo no Ibama. Segundo Prates, uma sonda realizou recentemente a perfuração da Bacia de Potiguar e deverá ser transferida para o Sudeste.

A previsão é que o equipamento ficará livre em outubro. Enquanto isso, o planejamento da estatal será avançar na busca pelas autorizações junto ao Ministério do Meio Ambiente (MMA) para, caso ocorra avanço na obtenção de licenças, a empresa consiga enviar o produto para a Margem Equatorial.

“Queremos fazer a Avaliação Preliminar Operacional (APO) antes de outubro. Esse é um grande simulado de operações onde a Petrobras tem condição de mostrar exatamente como funciona uma operação diante de um incidente ambiental”, afirmou Prates, sobre o próximo passo em conjunto com o MMA.

“Assim, o Ibama pode liberar a empresa para realizar a perfuração e assim descobrir onde há a existência do petróleo”, acrescentou Prates, reforçando que haverá apenas a prospecção para saber se na região de perfuração há ou não petróleo.

O processo entre fase inicial de exploração de petróleo até a produção comercial deve levar de seis a oito anos, conforme Prates mencionou durante o evento.

Fluxo de passageiros para o exterior cresce pelo 24º mês seguido, mostra Anac

 Silvio Costa Filho assume Ministério de Portos e Aeroportos


O mercado de aviação comercial brasileiro registrou, em março, a 24ª alta seguida do fluxo de passageiros transportados para o exterior. De acordo com os dados da Anac, em março deste ano foram transportados quase 2 milhões de viajantes nesse segmento, aumento de 20,8% na comparação com o mesmo período de 2023, quando 1,6 milhão de pessoas voaram em destinos internacionais.

Em balanço divulgado pelo Ministério de Portos e Aeroportos, (MPor), a pasta destaca que a quantidade de voos realizados nesse mercado também segue em ritmo acelerado. No terceiro mês deste ano, houve um incremento de quase 2 mil voos em relação a março de 2023, quando as companhias brasileiras e estrangeiras realizaram 11.531 operações aéreas nesse período contra 9.863 no último ano, ou seja, crescimento de 16,9%. No trimestre, a alta foi de 18,75%.

Para o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, os números refletem o crescimento da economia brasileira frente aos outros mercados mundiais. “Com o presidente Lula, o Brasil voltou a figurar entre as maiores economias do mundo e isso tem reflexo direto na nossa aviação, com o interesse de companhias estrangeiras retornarem as operações aéreas no nosso país”, afirmou o ministro.

Com o objetivo de expandir os voos para o exterior, no último mês, os Ministérios de Portos e Aeroportos, do Turismo e a Embratur lançaram o Programa de Aceleração do Turismo Internacional . Executado com recursos do Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac), o programa convida as companhias aéreas e aeroportos a apresentarem propostas de investimento em promoção de novos voos.

Mercado sul-americano

De acordo com os dados do setor aéreo, o movimento cresceu ainda mais nas viagens para a América do Sul, o que justifica as novas rotas anunciadas nos últimos dias pelas companhias aéreas para atender a crescente demanda.

O número de passageiros saindo para países do continente cresceu 36% no primeiro trimestre em relação ao mesmo período de 2023. Foram 1,2 milhão de pessoas.

A Argentina lidera o ranking com 541 mil passageiros embarcados. Mas os destinos que mais cresceram, em relação ao ano passado, foram Peru (90%), Uruguai (58%) e Chile (57%).

Lula cobra ministros: Alckmin ‘tem de ser mais ágil’ e Haddad tem que falar com Congresso ’em vez de ler livro’


Lula - Crédito: Fabio Rodrigues-Pozzebom

 

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, cobrou a participação de alguns de seus principais ministros na articulação política. Ele deu a declaração no lançamento do programa Acredita, voltado para crédito, no Palácio do Planalto.

O Acredita tramitará no Congresso em forma de medida provisória, e precisará de aprovação do Legislativo em até 120 dias para continuar vigorando.

Lula mencionou que seu partido, o PT, tem poucos congressistas num universo de 513 deputados e 81 senadores.

“Isso significa que o vice presidente Geraldo Alckmin tem que ser mais ágil, tem que conversar mais. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad tem que, sabe, ao invés de ler um livro, ele tem que perder algumas horas conversando no Senado e na Câmara. O Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento Social, o Rui Costa ministro da Casa Civil passar uma parte do tempo conversando”, disse o presidente da República.

E declarou: “Conversa com bancada A, com bancada B. É difícil, mas a gente não pode reclamar porque a política é exatamente assim. Ou você faz assim ou não entra na política.”

O governo do petista passa por um momento de desgaste no Congresso.

É possível que, nos próximos dias, Lula encontre os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para tentar melhorar a relação do governo com o Congresso. As prováveis reuniões serão individuais, e não com os dois congressistas ao mesmo tempo.

quinta-feira, 18 de abril de 2024

Exportações do Brasil aos EUA atingem recorde no 1º trimestre, de US$ 9,8 bi, diz Amcham

 


O Brasil registrou pela primeira vez desde 2008 um superávit na balança comercial com os Estados Unidos no primeiro trimestre do ano, de US$ 855,6 milhões, após as exportações para o país norte-americano atingirem US$ 9,8 bilhões – um novo recorde para o período. Os dados são do Monitor do Comércio Brasil-EUA, da Amcham Brasil.

O Monitor aponta que o aumento das exportações aos Estados Unidos ocorreu de forma disseminada entre todos os setores produtivos brasileiros, com destaque para os produtos industriais, que corresponderam a US$ 7,3 bilhões das exportações.

Os dados compilados pela câmara apontam também que a corrente de comércio bilateral entre o Brasil e os Estados Unidos somou US$ 18,8 bilhões, a segunda maior marca na série histórica.

“Isso reflete a importância da parceria entre os dois países, especialmente para produtos de maior valor agregado”, afirmou a Amcham Brasil.

Expectativas para 2024

Para este ano, a Amcham projeta aumento no comércio bilateral, orientado pelo crescimento das exportações brasileiras e pela expectativa de expansão das economias e consequente aumento da demanda de ambos os países.

“Além de celebrar os resultados dessa longa e sólida trajetória de parceria, o bicentenário das relações Brasil-EUA oferece um contexto emblemático para lançar as bases de um novo ciclo para o aprofundamento da integração bilateral comercial”, destaca Abrão Neto, CEO da Amcham.