sexta-feira, 3 de maio de 2024

Laticínio mineiro Bom Destino se prepara para expansão internacional

 


Comemorando 35 anos, empresa líder em laticínios de búfala no Brasil e na América Latina planeja crescer 40% em vendas

 

 

Os irmãos Marcelo e João Batista, que a partir de uma fazenda de leite criaram o quarto maior laticínio de búfalas no mundo (Crédito:Lucaa Loyola)

Os caminhos do empreendedorismo nem sempre são traçados com linhas retas. No caso dos irmãos pecuaristas Marcelo e João Batista Souza, fundadores da empresa Laticínios Bom Destino, no Distrito de Oliveira (MG), a morte do pai foi um marco. Ao lado da mãe, eles não apenas honraram o legado da família na produção de leite como deram início a um negócio promissor ao agregar a produção de queijos. No início, faziam muçarela com o leite de vaca que ordenhavam. Era tudo artesanal, na cozinha de casa, mas com todo carinho e dedicação. A ponto de obter o registro do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) para montar uma pequena fábrica.

Quando ouviram falar do leite de búfala foi quase por acaso. Enxergando ali a oportunidade, decidiram atender aos pedidos de dois clientes de Belo Horizonte para fornecer mozzarella bufalina. Passados 35 anos, os irmãos comemoram uma história de sucesso e planejam um futuro ainda mais próspero. Para 2024, a expectativa é que as vendas cresçam 40%. E, depois de conquistar o Brasil, os irmãos se preparam para ganhar o mundo.

Hoje, o rebanho próprio soma cerca de 5 mil animais, distribuídos em duas fazendas de criação e quatro produtoras.
A capacidade de processamento da fábrica é de 1 milhão de litros de leite de búfala, em parte adquirido por meio de parcerias com produtores locais.
Isso permite produzir 260 toneladas mensais de laticínios — volume que garante à empresa a liderança de mercado do setor, tanto no Brasil quanto na América Latina, além de ser a quarta maior do mundo em produção e capacidade de processamento de laticínios de búfala.

A partir da mozzarella, a empresa criou um portfólio de 50 produtos que inclui queijos, manteiga, requeijão, iogurte, doce de leite e produtos sem lactose (Crédito:Divulgação )

SELO DE PUREZA

Segundo os irmãos, hoje o portfólio da empresa está distribuído em 50 itens, entre queijos dos mais diferentes tipos, coalhadas, iogurtes, manteiga, doce de leite e produtos zero lactose, garantidos pelo Selo de Pureza 100% Búfalo da Associação Brasileira de Criadores de Búfalos (ABCB).

O laticínio adotou um programa de criação responsável, com uma série de práticas para promover o bem-estar e a saúde dos animais. A preocupação se alinha às novas exigências de consumidores, que buscam não apenas laticínios mais leves e saudáveis como também práticas sustentáveis na criação.

A evolução nos negócios reflete o avanço da categoria. Segundo dados da ABCB, o volume de leite de búfala processado saltou de cerca de 9 milhões de litros em 2020 para mais de 17,5 milhões de litros em 2023.

 

 https://istoedinheiro.com.br/laticinio-mineiro-bom-destino-se-prepara-para-expansao-internacional/

Banco do Brasil tem R$ 3,2 bi em propostas na Agrishow e bate recorde para feiras

 Ficheiro:BB-logo1.jpg – Wikipédia, a enciclopédia livre

O Banco do Brasil acolheu R$ 3,2 bilhões em propostas de negócios na edição 2024 da Agrishow, a maior feira de agronegócios do País, realizada em Ribeirão Preto (SP). O número é recorde na participação do banco em feiras. Neste ano, foram acolhidos até aqui R$ 11,9 bilhões em propostas nestes eventos, 20,2% a mais que no mesmo período do ano passado.

Líder em financiamento ao segmento agro no Brasil, o BB participa da Agrishow desde a primeira edição, em 1994, e neste ano, realizou 320 eventos pré-feira em cidades da região. Foram cerca de 100 funcionários atuando junto às principais revendas de maquinário.

A presidente do BB, Tarciana Medeiros, afirma que o recorde é resultado do trabalho conjunto de várias áreas de negócio do banco.

“Assim, estamos contribuindo com o desenvolvimento do agronegócio e da agricultura familiar e, consequentemente, com o crescimento da economia brasileira”, diz ela, em nota.

A Agrishow termina nesta sexta-feira. A meta do BB era realizar R$ 3 bilhões em negócios durante todo o evento, mas esse objetivo já tinha sido alcançado na tarde de quinta, 2.

ONS aciona termelétricas e importa energia do Uruguai para atender o Rio Grande do Sul

 ONS


O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) solicitou o despacho da termelétrica Canoas e a elevação da usina Pampa Sul à sua capacidade máxima de 345 megawatts (MW) para suprir a demanda energética do Rio Grande do Sul. As medidas ocorrem em meio aos fortes temporais no Estado esta semana.

Além disso, foi pedida a importação de energia do Uruguai, por meio da conversora Melo, com valores variando de 120 MW a 390 MW.

Em nota, o ONS informou que, no primeiro momento do grande volume de chuva, as ações foram direcionadas para garantir a segurança das usinas hidrelétricas das bacias dos rios Jacuí e Taquari-Antas. Além disso, o Operador segue monitorando a situação da UHE 14 de Julho, que teve situação de emergência decretada após o rompimento parcial de sua barragem, assim como a evolução do armazenamento dos reservatórios de outras hidrelétricas da região.

Petrobras investe R$ 20 milhões em pesquisa sobre hidrogênio branco

 

Análise: Governo assumiu gestão da Petrobras | Blogs CNN | CNN Brasil

A Petrobras anunciou que vai investir R$ 20 milhões em pesquisas sobre os processos de geração e viabilidade de extração do hidrogênio natural no Brasil, também chamado de hidrogênio geológico ou branco, que é produzido naturalmente na crosta terrestre. A Petrobras é a maior consumidora de hidrogênio cinza do Brasil, de origem fóssil, e vem buscando alternativas para descarbonizar seus processos de refino. A estatal também avalia a produção de hidrogênio verde, a partir da eletrólise.

O hidrogênio natural é considerado um potencial recurso de energia renovável, cuja utilização não gera gases de efeito estufa. Também pode ser encontrado nas profundezas da crosta oceânica ou em gases vulcânicos e sistemas hidrotermais.O trabalho de pesquisa sobre o tema ocorre desde outubro de 2023, inicialmente no estado da Bahia, com previsão de ser realizado em outros estados do País, informa a companhia.

Em março, a empresa promoveu o primeiro Workshop de Hidrogênio Natural, no Centro de Pesquisa (Cenpes), no Rio de Janeiro, reunindo estudiosos do Brasil e do exterior, com objetivo de capacitar o seu corpo técnico. Segundo a estatal, a realização das pesquisas e o teste de ferramentas para prospecção do hidrogênio natural envolvem parcerias com instituições e empresas nacionais e internacionais.

“O hidrogênio é uma das alternativas mais promissoras para o atingimento das metas de descarbonização. A Petrobras está, conforme previsto em seu Planejamento Estratégico, estudando a cadeia de valor do hidrogênio com estudos de projetos, parcerias estratégicas com foco no mercado de produtos e atividades de pesquisa e desenvolvimento”, disse em nota o diretor de Engenharia, Tecnologia e Inovação, Carlos José do Nascimento Travassos.

Segundo ele, os estudos em pesquisas referentes ao hidrogênio natural colocam a Petrobras na vanguarda na análise do potencial desta fonte no Brasil.

Os investimentos da Petrobras em pesquisa e desenvolvimento (P&D) previstos até 2028 para a economia de baixo carbono devem somar US$ 700 milhões, subindo de 15% do total de investimentos em P&D da Petrobras em 2024 para 30% ao final do período.

Taxas futuras de juros operam em queda, alinhadas ao cenário internacional

 O que é mercado futuro? - Fala, Tubarão

As taxas de juros negociadas no mercado futuro operam em baixa nesta sexta-feira, 3, acompanhando de perto a movimentação no mercado internacional, com queda de juros e enfraquecimento do dólar. Os números mais fracos do relatório de empregos dos Estados Unidos em abril reacenderam apostas na possibilidade de o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) promover alguma redução nos juros básicos do país.

No Brasil, a produção industrial subiu 0,90%, abaixo da expectativa média dos analistas (1,4%), o que, apesar da frustração, também favorece a tese de um corte de juros mais significativo por parte do Banco Central brasileiro.

O ponto negativo ficou com o a divulgação do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços dos Estados Unidos medido pelo Instituto para Gestão da Oferta (ISM). O índice caiu para 49,4 em abril, ante 51,4 em março. O resultado contrariou expectativa de analistas consultados pela FactSet, que previam alta do índice no mês passado, a 52. Após a divulgação do índice, as bolsas de Nova York reduziram o ritmo de alta, mas seguem com valorização significativa.

Os juros dos Treasuries, títulos do Tesouro americano, também reduziram o ritmo de queda, mas seguem em campo negativo em todos os vencimentos.

Aqui, às 11h41, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2025 tinha taxa de 10,150%, ante 10,201% do ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2027 projetava 10,64%, ante 10,75% do ajuste anterior.

Indústria nacional avança 0,9% em março e cresce pelo 2º mês seguido, diz IBGE

 


Indústria nacional avança 0,9% em março

EIndústria nacional avança 0,9% em março (Crédito: José Paulo Lacerda/CNI)

A produção industrial brasileira cresceu 0,9% na passagem de fevereiro para março, no segundo mês consecutivo de avanço, segundo divulgou nesta sexta-feira, 3, o IBGE.

O setor ganhou ritmo em março após a variação de 0,1% verificada no mês anterior. Em relação a março de 2023, porém, a indústria teve retração de 2,8% na sua produção.

No ano, acumula alta de 1,9% e, em 12 meses, variação positiva de 0,7%.

Com esses resultados, a indústria se encontra 0,4% acima do nível pré-pandemia (fevereiro de 2020) e 16,3% aquém do ponto mais alto da série histórica, obtido em maio de 2011.

O resultado veio um pouco abaixo do esperado. As expectativas em pesquisa da Reuters com economistas eram de alta de 1% na variação mensal e de queda de 2,6% na base anual.

 

 https://istoedinheiro.com.br/industria-nacional-avanca-09-em-marco-e-cresce-pelo-2o-mes-seguido-diz-ibge/

quinta-feira, 2 de maio de 2024

Latam bate lucro recorde no 1º trimestre e revisa previsões para 2024

 B9 | TAM e LAN adotam novo nome e logotipo: LATAM • B9


No Brasil, aérea alcançou maior nível de participação de mercado em 11 anos 
 

A Latam revisou para cima as projeções para o ano de 2024 após os resultados do primeiro trimestre. Entre janeiro e março deste ano, a companhia área registrou lucro líquido consolidado de US$ 258 milhões, com alta de 112% em relação ao mesmo período em 2023. O número é recorde, segundo a empresa, e é atribuído ao desempenho da alta temporada do setor na América do Sul.

O lucro antes de juros, impostos, depreciações, amortizações e aluguéis (Ebitdar, na sigla em inglês) ajustado da companhia foi de US$ 796 milhões. Na projeção atualizada para 2024, a empresa acredita que o indicador deve terminar o ano entre R$ 2,75 bilhões e R$ 3,05 bilhões (ante a projeção de dezembro, entre US$ 2,6 bilhões e US$ 2,9 bilhões).

As receitas operacionais cresceram 18,4%, para R$ 3,3 bilhões. O número foi impulsionado pelo avanço de 21% nas receitas de passageiros, para R$ 3,321 bilhões. A margem operacional da companhia no primeiro trimestre foi de 13,9%, com crescimento anual de 3,4 pontos percentuais.

Número recorde de passageiros

A empresa transportou 20,2 milhões de passageiros, número 19% maior que o do primeiro trimestre de 2023 e que representa um fluxo de 2 milhões a mais do que antes da pandemia. Segundo a Latam, foi o maior número de passageiros transportados pela companhia em um único trimestre.

O número de passageiros transportados para o exterior cresceu 32,5% na mesma base de comparação.

A capacidade de oferta de assentos (ASK) das operações consolidadas cresceu 17,5% em relação ao primeiro trimestre de 2023 e superou os níveis de 2019. O crescimento foi liderado pelas operações internacionais.

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A receita operacional gerada por assento a cada quilômetro voado (RASK) atingiu 7,5 centavos de dólar, com alta de 3%.

As despesas operacionais totais ajustado foram de US$2,9 bilhões durante o trimestre, aumentando 13,9% em relação a um ano antes, explicado principalmente pelo aumento nas operações de passageiros , e um aumento ainda maior nas operações
internacionais.

Os custos com combustível de aeronaves diminuíram 3,3% em relação ao mesmo período de 2023. Por outro lado, durante o primeiro trimestre de 2024, o grupo Latam relatou um CASK de passageiros ajustado ex-combustível de 4,3 centavos, um aumento de 7,5% em comparação com o mesmo trimestre de 2023.

A taxa de ocupação consolidada foi de 84,4%.

Nos três primeiros meses do ano, a Latam gerou US$ 137 milhões em caixa e encerrou o período com liquidez de US$ 3 bilhões. A relação dívida líquida/Ebitda da companhia ficou em 1,9x. A empresa espera terminar o ano de 2024 com alavancagem entre 1,6x e 1,8x.

Operações no Brasil

A participação da Latam no mercado aéreo brasileiro chegou a 39% no primeiro trimestre de 2024. Levando em conta o mês de março, o market share foi de 41%. “Foi a melhor participação de mercado dos últimos 11 anos”, afirmou Jerome Cardier, CEO da Latam no Brasil, em coletiva de imprensa sobre os resultados. Questionado ele destacou a captura de demanda por viagens corporativas.

“Que o momento de um concorrente influencia, nao tenha dúvida que influencia. mas quando vemos aumento do mercado corporativo, aumento de satisfação e redução de reclamações, podemos dizer que é um crescimento de market share com qualidade”, complementou.

O volume de passageiros transportados no Brasil, no mercado doméstico, cresceu 9% em relação ao primeiro trimestre de 2023. No mercado internacional, o crescimento foi 30%.

Com base nos números do primeiro trimestre, a companhia aérea também revisou para cima suas projeções de ASK para o mercado brasileiro, prevendo crescimento entre 8% e 10% (ante 7% a 9% na previsão anterior). A operação consolidada, por sua vez, prevê crescimento entre 14% e 16%.