sexta-feira, 28 de junho de 2024

Bolsas da Europa fecham na maioria em baixa, com maior queda em Paris, antes de eleições

 


As bolsas da Europa fecharam na maioria em baixa nesta sexta-feira, 28, com o maior recuo ocorrendo em Paris. No domingo, 30, será realizado o primeiro turno das eleições parlamentares na França, e as pesquisas apontam resultados que podem pesar para o quadro fiscal nacional, o que poderia ter repercussões orçamentárias em toda zona do euro. Além disso, investidores observaram a publicação do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) de maio dos Estados Unidos.

O índice pan-europeu Stoxx 600 caiu 0,24%, a 511,37 pontos.

A emissora francesa LCI revelou os resultados de uma pesquisa conduzida pelo instituto Ifop, que mostrou o partido de extrema-direita Reagrupamento Nacional com 36,5% das intenções de voto, enquanto a Frente Popular, de extrema-esquerda, aparece com 29%. Bem atrás, a coalizão do presidente Emmanuel Macron soma 20,5%.

Na quinta-feira, o ministro de Finanças da Alemanha, Christian Lindner, disse que pode ser ilegal para o Banco Central Europeu (BCE) intervir se a eleição na França desencadear uma venda massiva de títulos públicos. “Uma forte intervenção do BCE levantaria algumas questões econômicas e constitucionais”, disse.

Ele se referiu às ferramentas disponíveis para sob o Instrumento de Proteção de Transmissão (TPI). Seu uso “também testaria o ministro de finanças alemão, para ver se tudo isso continua em conformidade com o direito dos tratados”, acrescentou.

O Rabobank lembra que a Comissão Europeia propôs que o Conselho colocasse a França, juntamente com outros seis Estados-Membros, sob o procedimento de déficit excessivo, o que os desqualificaria para o TPI do BCE. Em Paris, o CAC 40 caiu 0,68%, a 7.479,40 pontos.

Da agenda europeia desta sexta, destaque para o Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido do primeiro trimestre, que foi revisado para cima e mostrou avanço de 0,7% ante os três meses anteriores, na leitura final.

No outro lado do Atlântico, o PCE norte-americano veio conforme o esperado, mostrando desaceleração gradual da inflação no país. A rápida queda da inflação na zona do euro e nos EUA sugere que a economia global está no fim do período de alta volatilidade, apontou o dirigente do Banco Central Europeu (BCE), François Villeroy de Galhau.

Um decepcionante resultado de receita da americana Nike e um alerta de que suas vendas deverão cair no ano fiscal de 2025 pesaram em ações europeias do ramo de tênis e vestuário esportivo.

A alemã Puma caía 4,72% em Frankfurt, onde o DAX avançou 0,14%, a 18.235,45 pontos, enquanto a multinacional britânica de moda esportiva JD Sports tinha queda de 5,42% em Londres, onde o FTSE 100 caiu 0,19%, a 8.164,12 pontos. A Nokia fechou a compra da americana Infinera, em um acordo avaliado em US$ 2,3 bilhões, e as ações da compradora subiram 1,53% em Helsinque.

Em Milão, o FTSE MIB caiu 0,10%, a 33.154,05 pontos. Em Madri, o Ibex35 cedeu 0,07%, a 10.943,70 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 recuou 0,65%, a 6.480,06 pontos.

Taxa de desemprego cai para 7,1% em maio, menor taxa para o período desde 2014

 


População ocupada e massa de rendimentos batem recorde; país, porém, ainda tem 7,8 milhões de pessoas desempregadas.

 

 

Desocupação cresce em oito e cai em apenas uma Unidade da Federação no primeiro trimestre do ano

O desemprego no Brasil caiu para 7,1% no trimestre encerrado em maio, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta sexta-feira, 28, pelo IBGE.

A taxa recuou 0,7 ponto percentual frente ao trimestre de dezembro a fevereiro de 2024 (7,8%) e caiu 1,2 ponto percentual ante o mesmo trimestre móvel de 2023 (8,3%).  “Com isso, a taxa de desocupação foi a menor para um trimestre móvel encerrado em maio, desde 2014 (7,1%)”, destacou o IBGE.

Resultado veio melhor do que o esperado. A mediana das previsões em pesquisa da Reuters era de que a taxa ficaria em 7,3% no período.

O número de desempregados no país somou 7,8 milhões, o que representa uma diminuição de 8,8% (menos 751 mil pessoas) no trimestre e de 13,0% (menos 1,2 milhão de pessoas) no ano. Foi o menor contingente de pessoas desocupadas desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015.

“O crescimento contínuo da população ocupada tem sido impulsionado pela expansão dos empregados, tanto no segmento formal como informal. Isso mostra que diversas atividades econômicas vêm registrando tendência de aumento de seus contingentes. Além disso, há um fator sazonal no crescimento do grupamento de atividades Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais”, disse Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE.

Número de pessoas ocupadas atingiu recorde de 101,3 milhões, crescendo em ambas as comparações: 1,1% (mais 1,1 milhão de pessoas) no trimestre e 3,0% (mais 2,9 milhões de pessoas) no ano.

Contingentes de trabalhadores com carteira (38,3 milhões) e sem carteira (13,7 milhões) também foram recordes, além do total de empregados no setor privado (52,0 milhões). Já a população fora da força de trabalho não mostrou variações significativas em nenhuma das duas comparações, permanecendo em 66,8 milhões.

A população desalentada (que desistiu de procurar emprego somou 3,3 milhões e chegou ao seu menor contingente desde o trimestre encerrado em junho de 2016.

Rendimento médio cresce 5,6% em 1 ano

O rendimento médio real no trimestre encerrado em maio foi de R$ 3.181, sem variação significativa no trimestre, mas com alta de 5,6% na comparação anual.

Com as altas do rendimento e recordes na ocupação, a massa de rendimentos, que é a soma das remunerações de todos os trabalhadores do país, chegou a R$ 317,9 bilhões, novo recorde da série histórica, subindo 2,2% (mais R$ 6,8 bilhões) na comparação trimestral e 9% (mais R$ 26,1 bilhões) no ano.

quinta-feira, 27 de junho de 2024

BRAZIL JOURNAL: Odebrecht Engenharia pede recuperação judicial

 


Logo da Odebrecht, em São Paulo

A Odebrecht Engenharia e Construção (OEC) está protocolando hoje um pedido de recuperação judicial — tentando reestruturar uma dívida pesada de US$ 4,6 bilhões.

Como parte do processo, a OEC levantou US$ 120 milhões (R$ 650 milhões ao câmbio de hoje) por meio de um DIP, que será usado para pagar parte das dívidas e reforçar seu caixa. Esse tipo de empréstimo garante a preferência no recebimento dentro do processo de RJ.

A companhia não divulgou quem é o investidor por trás do DIP, mas a especulação no mercado é de que seja o BTG Pactual.

A OEC tem 60 dias para apresentar seu plano de recuperação judicial, que depois terá que ser votado em assembleia pelos credores.

No ano passado, a OEC fez uma receita de cerca de US$ 800 milhões, mas teve um prejuízo de mais de R$ 700 milhões. Hoje, a OEC tem 31 obras em andamento, 21 no Brasil e 10 no exterior.

Leia mais no Brazil Journal.

 

https://istoedinheiro.com.br/brazil-journal-odebrecht-engenharia-pede-recuperacao-judicial/

Quem apostar no fortalecimento do dólar ante o real vai quebrar a cara, diz Lula

 


Presidente Luiz Inácio Lula da Silva

(Reuters) -O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou nesta quinta-feira aqueles que apostam no fortalecimento do dólar contra o real e chamou de “cretinos” quem associou a aceleração da alta da moeda norte-americana na véspera a declarações dele sobre a área fiscal.

“Quem apostar no fortalecimento do dólar ante o real vai quebrar a cara”, disse Lula em discurso durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, o “Conselhão”.

“Quem apostar em derivativo vai perder dinheiro nesse país”, acrescentou.

Na quarta-feira, o dólar superou a barreira dos 5,50 reais, com a cotação de fechamento atingindo o maior valor em dois anos e meio, após declarações de Lula ao portal UOL demonstrando resistência a realizar cortes de gastos, dando preferência ao ajuste fiscal pelo lado da receita — algo que vêm sendo criticado por economistas do mercado.

O movimento da moeda norte-americana na véspera também foi favorecido pelo avanço firme do dólar no exterior.

“Os cretinos não perceberam que o dólar tinha subido 15 minutos antes de eu dar a entrevista”, disse Lula, ao criticar o que chamou de “a manchete de alguns comentaristas” que faziam a associação do movimento do mercado com suas falas.

Mais tarde nesta quinta-feira, em entrevista à rádio Itatiaia, Lula voltou a negar que tenha tido responsabilidade pela alta do dólar. “Que o dólar subiu, subiu, mas não foi por causa da minha entrevista”, afirmou.

(Por Fernando Cardoso e Eduardo Simões, em São PauloEdição de Pedro Fonseca, Alexandre Caverni e Isabel Versiani)

Escândalo da Selic: instituição fez previsões divergentes no mesmo período, comenta mercado

 


"Instituição que botou 8% no anonimato, no relatório do Broadcast, onde tem que mostrar o nome, colocou 4,5%na mesma data", diz Edu Moreira
 





 

Eduardo Moreira já tinha denunciado no ICL Notícias — 1ª Edição que o Relatório Focus — um dos principais instrumentos para estabelecer a taxa Selic de juros — é passível de manipulação, por manter em anonimato os bancos e instituições financeiras que fazem os prognósticos. Ele apontou divergência entre as previsões que bancos fizeram sem se identificar e as publicadas na pesquisa da Broadcast, em que todos sabem quem fez a análise.

Em algumas edições do Focus, como na do dia 20, houve instituição financeira que estimou juros futuros a 8%, enquanto no Broadcast nenhuma delas foi a mais de 3,5%, 4,5%.

No programa de hoje, Eduardo tornou público os comentários que são feitos nos bastidores do mercado.

“O mercado todo sabe quem colocou 8% e eu sei quem colocou 8%. Eu sei, mas não posso dizer. E todo mundo que é do mercado e me assiste, ou tem um amigo que assiste, sabe que eu sei”, revelou o criador do Instituto Conhecimento Liberta. “Essa é a bomba do dia: a mesma instituição que botou 8% no anonimato, no relatório do Broadcast, onde tem que mostrar o nome, colocou 4,5%na mesma data”.

Segundo Eduardo, esse é o comentário que corre no mercado.

“Ou seja, se o Banco Central liberar essa informação, o que todos nós vamos descobrir? Que foi uma manipulação. Se naquele relatório que o cara não informa o nome ele bota 4,5%, e no que não mostra o nome ele bota 8%, é manipulação”, ressalta Edu.

Por meio da Lei de Acesso a Informação (LAI), o ICL Notícias fez ao BC pedido para identificar qual (ou quais) instituições destoou (ou destoaram) das demais com a previsão de 8% para o futuro. A resposta ainda não veio, mas o BC negou pedido semelhante feito pelo site Brasil de Fato.

Transparência zero do BC

O BdF, então, protocolou um pedido ao BC baseado na LAI solicitando acesso à base completa de previsões enviadas por bancos que basearam todas as edições do Boletim Focus em 2024. O órgão negou acesso aos dados argumentando que eles são “informação passível de gerar vantagem competitiva a outros agentes econômicos”.

Segundo o BC, dados como esses não podem ser divulgados. Isso, inclusive, está previsto no decreto que regulamentou a LAI (Decreto 7.724, de 2012).

O BdF recorreu da decisão questionando como as previsões dos bancos poderiam “gerar vantagem competitiva”. O BC argumentou que os dados são produzidos por profissionais, com apoio de estudos e pesquisas desenvolvidos nessas instituições. “Dar publicidade a esses dados pode ter implicações diversas, que podem resultar em vantagens/desvantagens competitivas para as instituições participantes ou outras, concorrentes. Esses dados constituem propriedade intelectual, que possibilita a quem a detém auferir eventuais benefícios, diretos ou indiretos.”

O BC, aliás, divulga periodicamente um ranking dos cinco bancos que mais acertaram previsões enviadas para o Focus. O BdF pediu acesso ao ranking completo, considerando que o banco (ou bancos) que exagerou propositalmente em sua previsão poderia aparecer nas últimas colocações.

O BC negou acesso. “O ranking Top 5, tal como foi concebido, pressupõe a divulgação das instituições que obtiveram melhores resultados com as suas projeções. Os participantes estão cientes e de acordo e não há, portanto, quebra de confidencialidade quando o BC faz a divulgação”, argumentou. “A divulgação dos rankings completos traria impactos bastante diferentes. Esse tipo de exposição não foi previsto pelos participantes, que não autorizaram a divulgação de seu resultado nessas condições.”

Brecha para manipular a Selic

No dia 24 de maio, no ICL Notícias — 1ª Edição, Eduardo chamou atenção para o problema. Um dos componentes usados para definir a taxa de juros do Comitê de Política Monetária (Copom) é a expectativa do mercado em relação à inflação. Em casos de expectativa de inflação alta, a prática mais comum é não baixar ou até subir os juros. E vice-versa.

Essa expectativa de mercado é medida por um levantamento que se chama Relatório Focus, ou Boletim Focus, feito por questionário enviado aos bancos e agentes financeiros para que respondam qual a previsão do mercado. Os participantes ficam no anonimato, só Banco Central sabe quem respondeu e qual resposta deu.

Essa falta de transparência possibilita a eventual ação de algum banco ou instituição que queira manipular a Selic.

 

 https://iclnoticias.com.br/escandalo-da-selic-instituicao-fez-previsoes/

quarta-feira, 26 de junho de 2024

Entenda o que muda com decreto de meta contínua de inflação a partir de 2025

 


Marcos Strecker: "A pressão sobre o ministro não vai diminuir, já que as dúvidas sobre a fidelidade do governo Lula ao plano de austeridade de Haddad nunca se dirimiram por completo" (Crédito:Mateus Bonomi)

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva editou nesta quarta-feira, 26, decreto que formaliza a adoção de uma meta contínua de inflação a partir de 2025, com centro do alvo e o intervalo de tolerância definidos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), mediante proposta do ministro da Fazenda.

O novo sistema para substituir o modelo atual de busca pela meta em cada ano-calendário foi normatizado um ano após o anúncio de sua adoção pelo governo. A aguardada regulamentação, com detalhes sobre a dinâmica do novo modelo, foi publicada no Diário Oficial da União nesta quarta.

+  Reancoragem das expectativas de inflação é essencial para ajustes na Selic, diz BC

+ IPCA-15: Prévia da inflação desacelera em junho, mas atinge 4,06% em 12 meses

De acordo com a medida, a meta será representada por variações acumuladas da inflação em doze meses, apuradas mês a mês. A partir de 1º de janeiro de 2025, será considerado que a meta foi descumprida quando essa inflação acumulada se desviar por seis meses consecutivos da faixa do intervalo de tolerância.

A meta e o intervalo de tolerância continuarão sendo fixados pelo Conselho Monetário Nacional.

O texto também define que a partir de 2025, o BC divulgará trimestralmente um Relatório de Política Monetária, que conterá o desempenho da nova sistemática de meta para a inflação, os resultados das decisões passadas de política monetária e a avaliação prospectiva da inflação.

Em caso de descumprimento, o BC divulgará publicamente as razões do ocorrido no Relatório de Política Monetária e em carta aberta ao Ministro da Fazenda, com a descrição detalhada das causas, as medidas necessárias para assegurar o retorno da inflação aos limites estabelecidos e o prazo esperado para que as medidas produzam efeito.

A mudança ocorre 25 anos depois de o CMN ter estabelecido, pela primeira vez, uma meta de inflação a ser perseguida pelo BC. Em resolução de junho de 1999, o CMN definiu o sistema, dando início ao chamado “regime de metas”.

O centro da meta oficial para a inflação em 2024, 2025 e 2026 está definido em 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

A publicação do decreto ocorre antes da reunião do CMN, na qual o colegiado deve fixar a meta contínua de inflação com alvo em 3%. O encontro do CMN está marcado para esta quarta-feira, das 15h às 17h.

O que muda na meta de inflação

O CMN, que reúne os ministros da Fazenda e do Planejamento e também o presidente do Banco Central, define, periodicamente, uma meta para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para o ano. Cabe ao Banco Central perseguir essa meta, usando os instrumentos de política monetária ao seu alcance – sendo a taxa de juros (Selic) o principal deles.

Até agora, a meta de inflação era válida para o ano-calendário. Ou seja, o que importava era que estivesse dentro da meta em 31 de dezembro, mesmo que ficasse fora durante todo o ano. A partir de 2025, quando o Banco Central terá um novo presidente, essa meta passará a ser contínua, como já ocorre na maioria dos países que adotam o sistema de metas de inflação. Isso significa que o BC terá de olhar permanentemente para a meta, e não apenas para o resultado no fim do ano.

Para os especialistas, a mudança para a meta contínua pode ajudar o Banco Central a administrar choques inflacionários. Entre março de 2021 e agosto de 2022, por exemplo, o Copom elevou os juros de 2% ao ano para o atual patamar de 13,75% ao ano para tentar combater o aumento da inflação em função dos choques provocados pela pandemia.

Outro ponto destacado é o de que o novo regime reduz o risco de populismo econômico. Para deixar a inflação nos limites estabelecidos pela meta no fim do ano, muitos governantes optavam por segurar tarifas de transporte público, preços de combustíveis e de energia elétrica.

O BC tem demonstrado preocupação com um processo contínuo de desancoragem das expectativas do mercado para a inflação, que têm se afastado do centro da meta mesmo diante de dados benignos na inflação corrente.

O mais recente boletim Focus do BC, que capta projeções de mercado, apontou para uma inflação de 3,85% em 2025, atual foco da política monetária, já que alterações nos juros básicos geram efeito defasado na economia. Um mês antes, a estimativa estava em 3,75%.

Embraer recebe certificação global Great Place to Work

 


Embraer recebe certificação global Great Place to Work
(Foto: Reprodução)

O Grupo Embraer, com sede em São José dos Campos, informou, nesta terça-feira (25), que recebeu a certificação global Great Place to Work, que atesta a qualidade do ambiente de trabalho e coligadas em diferentes países.

A conquista é resultado de uma pesquisa global com colaboradores, que avaliaram – de forma voluntária e anônima – diferentes dimensões da cultura organizacional. A certificação obtida vale para as operações no Brasil, na China, nos Estados Unidos, na França e em Singapura.

Em um comunicado, a empresa afirmou que “trata-se de um trabalho que progride acompanhando as mudanças no mercado e respeitando as particularidades culturais de cada país”.

Sobre a certificação Great Place To Work

O Great Place To Work é uma consultoria global que apoia organizações a obter melhores resultados por meio de uma cultura de confiança, alto desempenho e inovação.

Em 2023, foram certificadas 2307 empresas. Mais de 117 mil práticas foram avaliadas.

Sobre a Embraer

A Embraer é uma empresa aeroespacial global com sede no Brasil, especificamente em São José dos Campos.

Fabrica aeronaves para clientes da aviação comercial e executiva, defesa e segurança e agrícola. A empresa também fornece serviços pós-venda e suporte por meio de uma rede mundial de entidades de propriedade integral e agentes autorizados.

Desde sua fundação, em 1969, a Embraer já entregou mais de 8.000 aeronaves. Em média, a cada 10 segundos uma aeronave fabricada pela Embraer decola em algum lugar do mundo, transportando mais de 145 milhões de passageiros por ano.

A Embraer é líder na fabricação de jatos comerciais de até 150 assentos e é a principal exportadora de bens de alto valor agregado do Brasil.

A empresa mantém unidades industriais, escritórios, centros de distribuição de serviços e peças nas Américas, África, Ásia e Europa. A sede da APAC da Embraer está localizada em Singapura e a sede na China está em Pequim.