segunda-feira, 16 de setembro de 2024

Petrobras conclui oferta de títulos globais no valor de US$ 1 bi realizada pela PGF

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A Petrobras informou na manhã desta segunda-feira, 16, a conclusão da oferta de títulos globais e a recompra de títulos emitidos no mercado internacional. Essa emissão, no valor de US$ 1 bilhão e com vencimento em 2035, foi realizada pela sua subsidiária, Petrobras Global Finance (PGF).

Em um comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa divulgou os detalhes da emissão, que incluem um volume de US$ 1 bilhão, um cupom de 6,00% ao ano, preço de 98,128%, um rendimento de 6,25% ao ano e um vencimento em 13 de janeiro de 2035. Os pagamentos de juros serão semestrais, começando em 13 de janeiro de 2025.

Os ratings recebidos foram BB pela Fitch, Ba1 pela Moody’s e BB pela S&P. A operação, que teve seu preço definido em 3 de setembro de 2024, alcançou o menor spread em relação aos títulos da República desde 2006 e aos do Tesouro dos EUA desde 2011.

A demanda superou a oferta em 3,2 vezes, com a participação de investidores da América do Norte, Europa, Ásia e América Latina.

A companhia informou ainda que também concluiu a oferta de recompra de títulos pela PGF, aceitando a totalidade ofertada pelos investidores.

O valor principal entregue pelos investidores, descontando juros capitalizados e não pagos, foi de US$ 941.945.000,00, resultando em um pagamento total de US$ 918.372.939,11, de acordo com os preços ofertados pela Petrobras e desconsiderando juros até a data de liquidação.

Construtora anuncia investimento de R$ 3 bi para erguer maior prédio residencial do mundo em SC

 


Projeto foi desenvolvido pela FG em cobranding com a Marca Senna, do piloto Ayrton Senna, e promete uma "obra-prima arquitetônica" com mais de 500 metros de altura

 

 

Fase final do projeto de alargamento da faixa de areia em Balneário Camboriú (SC)

A construtora e incorporadora FG anunciou nesta segunda-feira detalhes do que promete ser o empreendimento residencial mais alto do mundo, após obter as licenças necessárias para construção do Senna Tower, em Balneário Camboriú (SC), que demandará investimentos de aproximadamente R$ 3 bilhões.

O projeto foi desenvolvido pela FG em cobranding com a Marca Senna, do piloto Ayrton Senna, e promete uma “obra-prima arquitetônica” com mais de 500 metros de altura. A previsão é de que os trabalhos comecem no segundo semestre de 2025, com previsão de até 10 anos para a conclusão.

De acordo com a FG, serão 228 unidades no empreendimento, contando com 18 “mansões suspensas” de 420 a 563 m², 204 apartamentos de até 400 m², 4 coberturas duplex de 600 m², 2 mega coberturas triplex de 903 m² e 8 elevadores de ultravelocidade.

Haverá 6 pavimentos de lazer privados, distribuídos em vários andares, além de roof top destinado exclusivamente ao residencial, totalizando mais de 6 mil m² de área de lazer. Ainda existirão áreas de entretenimento, lazer, gastronomia abertas ao público e espaço imersivo sobre Ayrton Senna.

“Estamos estabelecendo um marco global na construção”, afirmou o cofundador e presidente da FG Empreendimentos, Jean Graciola, no comunicado com o anúncio do Senna Tower. “Será o residencial mais alto do mundo”, acrescentou. A catarinense FG afirma já assinar oito dos dez maiores prédios do país.

De acordo com o ranking The Skyscraper Center, o prédio exclusivamente residencial mais alto do mundo hoje é o 111 West 57th Street, na cidade de Nova York, nos Estados Unidos, com 435 metros de altura e 84 andares

As vendas do Senna Tower terão início após o lançamento, que está previsto para o último trimestre de 2024. Também apenas o lançamento será conhecido o número de andares do edifício que ficará na região da Barra Sul da cidade, localizada no litoral de Santa Catarina.

O empreendimento, de acordo com a FG, já recebeu a aprovação do Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV), a Licença de Implantação Ambiental (LAI) e a aprovação na prefeitura municipal de Balneário Camboriú.

“A chegada da Marca Senna ao mercado imobiliário materializa o espírito de Ayrton em uma obra-prima arquitetônica, um legado que transcende gerações”, afirmou Bianca Senna, presidente-executiva da Senna Brands, empresa que gerencia as marcas do tricampeão de Fórmula 1.

O conceito é assinado pela artista plástica e antropóloga Lalalli Senna, sobrinha do piloto, morto em um acidente em 1994.

Além do metro quadrado mais caro do Brasil, Balneário Camboriú tem os prédios mais altos do país, segundo o Skyscraper Center: o Yachthouse Residence Club (com duas torres de 294 m cada), famoso também por uma das coberturas pertencer ao jogador Neymar, o One Tower (290 m) e o Infinity Coast Tower (235 m)– esses dois últimos da FG.

Com mais de 40 anos de atuação no mercado da construção civil, a FG já entregou 63 mega empreendimentos, com aproximadamente 5,5 mil unidades e tem o maior landbank da região, com três milhões e quinhentos mil metros quadrados de empreendimentos futuros, o que projeta mais de 100 bilhões de reais em valor geral de vendas (VGV).

A companhia afirma ter atualmente 15 “mega obras” em andamento, sendo que a meta para 2024 é de 2,1 bilhões de reais em VGV. A construtora disse que trabalha com mais de 90% das transações com financiamento direto com a FG. O Senna Tower será construído com investimentos da FG em parceria com a Família Hang — do dono da varejista Havan, Luciano Hang.

A FG Empreendimentos integra o Grupo FG Brazil Holding, uma empresa de capital fechado, que administra os negócios da Família Graciola.

Previsão para o IGP-M de 2024 passa de 3,69% para 3,70% no Focus do BC

 Ficheiro:Banco Central do Brasil logo.png – Wikipédia, a ...


A mediana das expectativas do mercado financeiro no relatório Focus do Banco Central para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) de 2024 aumentou de 3,69% para 3,70%. Um mês antes, ela era de 3,75%.

A estimativa intermediária para o IGP-M de 2025 passou de 3,99% para 4,00%, mesmo nível de quatro semanas antes.

Os índices gerais de preços, da Fundação Getulio Vargas (FGV), medem um agregado da inflação para três grupos: produtores (atacado, com impacto do câmbio e da variação e commodities), com peso de 60%; consumidores, com peso de 30%; e construção, com peso de 10%.

Boeing vai pagar R$ 825 milhões para Embraer após arbitragem; entenda

 


cordo marca a conclusão de um processo iniciado depois que a Boeing desistiu de um acordo para comprar a principal divisão da Embraer, a de jatos comerciais, em 2020

A Embraer anunciou nesta segunda-feira, 16, que a Boeing pagará 150 milhões de dólares (cerca de R$ 825 milhões) à empresa após a conclusão de um processo de arbitragem entre as duas fabricantes de aeronaves.

O acordo marca a conclusão de um processo iniciado depois que a Boeing desistiu de um acordo para comprar a principal divisão da Embraer, a de jatos comerciais, por 4,2 bilhões de dólares, em 2020.

Na época, a Boeing disse que a Embraer não cumpriu condições para a conclusão da transação, enquanto a fabricante brasileira disse que a rival norte-americana desistiu por causa de problemas financeiros mais amplos. A discussão iniciou o processo arbitral.

A companhia brasileira não informou quando o pagamento deverá ser feito.

A Boeing afirmou em comunicado que “está satisfeita” por ter concluído o processo de arbitragem com a Embraer.

“De forma mais ampla, temos orgulho de nossos mais de 90 anos de parceria com o Brasil e esperamos continuar contribuindo para a indústria aeroespacial brasileira”, acrescentou.

Na bolsa paulista, por volta de 11h, as ações da Embraer recuavam 4,43%, a 49,63 reais. No ano, porém, ainda acumula uma valorização de mais de 120%.

De acordo com analistas Victor Mizusaki e Andre Ferreira, do Bradesco BBI, o valor ficou abaixo da expectativa do mercado de 300 milhões de dólares. Os analistas calculam que o valor líquido a ser recebido pela Embraer deve ser de cerca de 85 milhões de dólares ajustado para PIS/Cofins (9,25%) e imposto de renda (34%).

Mercado projeta Selic subindo para 10,75% nesta quarta e eleva previsão para 2025

 


Prédio do Banco Central em Brasília

Os economistas do mercado financeiro avaliam que a taxa Selic irá subir dos atuais 10,50% para 10,75% ao ano na reunião desta semana do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.

Segundo relatório “Focus” divulgado nesta segunda-feira, 16, pelo Banco Central, o mercado manteve também a projeção de que a taxa de juros irá encerrar o ano no patamar de 11,25%. Ou seja, é esperado um novo ciclo de aperto monetário.

Para o final de 2025, a expectativa para a Selic passou de 10,25% para 10,50%.

A decisão do Copom será anunciada nesta quarta-feira, 18, às 18h30.

A mudança nas expectativas para a taxa de juros vem na esteira de crescentes alterações nas previsões de instituições financeiras sobre a trajetória da Selic neste ano e no próximo, à medida que os membros do BC têm mostrado desconforto com o fato de a inflação ter se distanciado do centro da meta em leituras recentes.

IPCA e PIB

A nova projeção no Focus vem na esteira de alteração nas avaliações para o IPCA e o PIB. A expectativa para o índice de preços ao consumidor é de alta de 4,35% ao fim deste ano, ante 4,30% há uma semana, a nona vez consecutiva de aumento na expectativa. No próximo ano, os analistas preveem que a inflação atinja 3,95%, de 3,92% anteriormente.

O centro da meta oficial para a inflação é de 3%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

Para o PIB brasileiro a projeção é de crescimento de 2,96% neste ano, de 2,68% na semana anterior. Para o próximo ano, não houve mudança na expectativa de expansão de 1,90%.

A série de mudanças nas previsões dos entrevistados pelo BC ocorrem após a divulgação de uma bateria de dados econômicos mostrar ao longo do último mês uma atividade econômica mais aquecida do que o esperado no país, além de alterações nas previsões do próprio Ministério da Fazenda.

Como destaque na parte de dados, o IBGE informou que o PIB cresceu 1,4% entre abril e junho deste ano em relação ao trimestre anterior, acima da expectativa de alta de 0,9%.

Na semana passada, a Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda elevou sua projeção para o crescimento econômico do Brasil em 2024 a 3,2%, ante estimativa anterior de 2,5%, prevendo também um nível mais alto de inflação à frente.

O documento apontou uma deterioração na visão do governo para a inflação, com a projeção para o IPCA indo a 4,25% em 2024, ante previsão de 3,9% feita em julho, enquanto o índice para 2025 foi ajustado de 3,3% para 3,4%.

Dólar

A pesquisa semanal do BC com uma centena de economistas mostrou ainda um aumento para o valor do dólar nos dois próximos anos. Em 2024, a moeda norte-americano foi projetada em 5,40 reais, de 5,35 reais há uma semana. No próximo ano, a expectativa é que a divisa chegue a 5,35 reais, de 5,30 reais anteriormente.

domingo, 15 de setembro de 2024

App da Justiça Eleitoral recebe mais de 38 mil denúncias de publicidade irregular em campanhas

 

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De acordo com o monitor do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a maior parte dos casos se refere às eleições ao cargo de vereador – são mais de 20,7 mil pedidos de apuração de irregularidades. Já na campanha para prefeito, são mais de 10 mil denúncias.

 Quanto ao tipo de irregularidade, 11% dos relatos dizem respeito a propagandas na internet e 89% a outras formas de propaganda geral nas ruas. De acordo com o TSE, as denúncias são encaminhadas ao juízo eleitoral competente, “a fim de exercer o poder de polícia eleitoral”.

Entre os Estados, São Paulo (SP) lidera o ranking, com 7.586 denúncias. Minas Gerais (MG) aparece em segundo, com 4.705, e o Rio Grande do Sul (RS) em terceiro, com 3.930.

Não dá para abrir franquia do Outback? Entenda modelo que prioriza ex-funcionários

 


Outback

Bloomin Brands, a controladora da marca, é responsável pela construção dos restaurantes (Crédito: Divulgação/ Outback)

 

Bruno Pavani

Os olhos mais atentos já devem ter notado que na porta de entrada de cada restaurante do Outback há um nome do operador da loja. Essa pessoa, no entanto, não é um franqueado, já que a rede trabalha com um outro modelo de negócio e parceria.

A própria empresa explica que não conta com franqueados, mas sim sócios-proprietários. E não é qualquer pessoa que pode se candidatar ao cargo.

 Segundo a Bloomin’ Brands, que também é dona das marcas Abraccio e Aussie Grill, 84% dos parceiros escolhidos para lojas do Outback no Brasil são ex-funcionários que começaram na empresa no salão ou na cozinha. Os 16% que vem de fora da companhia, são pessoas que vêm dos setores de alimentação e de hospitalidade.

Não há possibilidade de ser cadastrar para abrir um restaurante da marca.

Como é a preparação dos sócios? 

Após a escolha, a empresa explica que há um período de preparação dos profissionais que dura mais de um ano. Esse curso consiste em uma trilha de aprendizados que revisita e aprofunda seus conhecimentos em todas as áreas do restaurante, garantindo uma compreensão completa do negócio, preparando o colaborador para assumir esse cargo de liderança dentro do restaurante. 

De quanto é o investimento? 

A Bloomin Brands, controladora dos restaurantes da rede, arca com a maior parte dos investimentos iniciais que cobrem uma variedade de despesas, incluindo construção do restaurante, equipamentos, mobiliário, treinamento de equipe e despesas operacionais iniciais. 

O investimento total na construção de uma unidade é de cerca de R$ 5 milhões. O sócio-proprietário arca com um valor menor, que não é divulgado pela companhia. Como parceiro, esse líder recebe um pró-labore e participa dos lucros do restaurante. 

Como os locais dos novos restaurantes são pensados?   

A Bloomin explica que é a única responsável por pensar onde os próximos Outbacks serão lançados no país. Logo, os profissionais não são escolhidos exclusivamente com base em regiões estratégicas para o negócio, mas sim por serem pessoas que estão presentes no dia a dia da companhia, podendo ser realocados de outras partes do país. 

Números no Brasil

O Outback está presente hoje em 70 cidades de 22 estados e Distrito Federal. Atualmente, são 172 lojas no país. Até outubro, o grupo prevê abrir uma nova unidade em Fortaleza, chegando a um total de 18 novos restaurantes em 2024.

Com as inaugurações, o grupo tenta reforçar a mensagem de o plano de expansão da rede segue em andamento no país, mesmo após a matriz da rede internacional ter anunciado em maio estar estudando alternativas estratégicas para os restaurantes no Brasil, incluindo até uma possível venda.

No mundo está em 23 países nas Américas, Ásia e Oceania.