quarta-feira, 18 de setembro de 2024

Fed faz forte corte de juros semanas antes das eleições nos EUA

 


O presidente do Fed em coletiva de imprensa em Washington em 31 de julho de 2024 - AFP/Arquivos

O Federal Reserve (Fed, banco central americano) baixou, nesta quarta-feira (18), suas taxas de juros de referência pela primeira vez desde 2020 e optou por uma forte redução de meio ponto percentual, para 4,75%-5,00%, a poucas semanas da eleição presidencial nos Estados Unidos.

A decisão reduz o custo do crédito para pessoas e empresas, uma boa notícia para o governo de Joe Biden e para a vice-presidente Kamala Harris, que é candidata à Presidência.

Além disso, o banco central anunciou que planeja fazer um novo corte de meio ponto percentual até o final do ano, segundo um comunicado no qual destacou “maior confiança de que a inflação está se movendo de forma sustentável em direção à meta de 2%”.

A decisão não foi unânime na última reunião antes da eleição de 5 de novembro. A governadora Michelle Bowman votou por um corte menor, de 25 pontos-base.

O Fed revisou para baixo sua previsão de inflação, para 2,3% no fim deste ano e 2,1% em 2025. A meta de 2%, considerada saudável para a economia, seria alcançada em 2026.

Já o prognóstico do desemprego do banco central subiu para 4,4% em 2024 e no próximo ano.

O órgão espera ainda que o PIB da maior economia do mundo cresça 2% em 2024, um pouco menos do que a previsão anterior de 2,1%.

“Nossa economia é, em geral, forte e fez progressos significativos em direção aos nossos objetivos nos últimos dois anos”, afirmou Jerome Powell, presidente do Fed, em uma coletiva de imprensa após o comunicado do Comitê Monetário.

Powell acrescentou que é “hora de recalibrar” a política monetária para algo mais apropriado, e que este primeiro corte marca o “início” desse processo.

– Impacto eleitoral –

A decisão do Fed, que é um banco central independente do governo, terá impacto sobre o poder de compra dos americanos, ao baratear o crédito, o que poderia beneficiar a candidatura de Harris.

Powell, no entanto, garantiu que o Federal Reserve considera apenas questões econômicas em suas decisões.

O candidato republicano à Presidência, o ex-presidente Donald Trump (2017-2021), acredita que o Fed pode flexibilizar sua política monetária porque “a economia não está indo bem”, conforme disse em um comício em Flint, Michigan. Trump é um forte defensor de taxas de juros baixas.

O corte nos juros está alinhado com as previsões da maior parte dos operadores de futuros, segundo o CME Group.

– Mandato duplo –

Em junho, o Fed esperava reduzir as taxas apenas uma vez em 2024, em um quarto de ponto. Mas desde então o mercado de trabalho perdeu força e ressurgiram os temores de um impacto na economia.

Agora, o órgão está focado em evitar o aumento do desemprego. O banco central tem o mandato duplo de assegurar a estabilidade dos preços e o pleno emprego.

O corte nas taxas reflete “nossa crescente confiança” de que, com a política monetária adequada, “o vigor do mercado de trabalho pode ser mantido em um contexto de crescimento moderado e de inflação em queda constante até 2%”, afirmou Powell.

Antes da reunião de terça e quarta-feira, os dados de inflação já indicavam um progressivo retorno à meta anual do Fed.

O índice PCE, que é o mais acompanhado pelo Fed, manteve-se estável em julho, em 2,5% a 12 meses. Os dados de agosto serão divulgados em 27 de setembro.

Por outro lado, o IPC caiu em agosto para seu nível mais baixo desde fevereiro de 2021, também em 2,5% a 12 meses.

A taxa de desemprego baixou para 4,2% em agosto, embora a criação de empregos tenha perdido impulso.

“Os riscos” associados a esses dois mandatos do Fed “estão bastante equilibrados”, segundo o Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC).

Fabricante dos carros voadores, Eve anuncia nova diretora comercial

 


Fabricante dos carros voadores, Eve anuncia nova diretora comercial
Fabricante dos carros voadores, Eve anuncia Megha Bhatia como nova diretora comercial – Foto: Reprodução

 

 

A Eve Air Mobility, empresa responsável pela produção dos carros voadores, anunciou nesta terça-feira (17) Megha Bhatia como a nova Chief Commercial Officer (CCO). Em Melbourne, Flórida, Bhatia será responsável pelas divisões de vendas globais, inteligência de mercado e relações governamentais.

Bhatia chega à empresa após uma trajetória na Jet Support Services, Inc. (JSSI), onde atuou como Diretora de Estratégia.

Segundo a EVE, a passagem de Bhatia pela JSSI foi marcada por iniciativas estratégicas que impulsionaram as vendas, integração de dados e vendas cruzadas entre as unidades de negócios.

Ainda de acordo com as informações divulgadas, em posições anteriores, Bhatia ocupou diversos cargos de liderança na Rolls-Royce ao longo de mais de uma década, culminando em seu papel como Vice-Presidente de Vendas e Marketing para Aviação Executiva.

Bhatia fez contribuições de impacto e transformou o desempenho da equipe para alcançar vendas recordes e aumentar as experiências técnicas e comerciais dos clientes por meio de melhorias de processos e colaboração multifuncional.

“A vasta experiência e liderança estratégica de Megha serão fundamentais enquanto a Eve se prepara para converter LOIs em pedidos firmes”, disse Johann Bordais, CEO da Eve, em nota.

Produção em Taubaté

Em julho de 2023, a Eve Air Mobility anunciou Taubaté como a cidade sede da produção dos primeiros carros voadores do Brasil.

Com produção total prevista para até 480 aeronaves por ano, a Eve está planejando expandir sua capacidade de produção de forma modular, com quatro módulos para 120 aeronaves cada. A empresa já possui 2,9 mil encomendas de eVTOLs, com previsão de serem entregues a partir de 2026.

De acordo com a Eve, Taubaté se beneficia de uma logística estratégica, oferecendo fácil acesso por meio de rodovias como a BR-116, rodovia Presidente Dutra, e por sua proximidade de uma linha de vôo.

Outra vantagem é a localização próxima à sede da Embraer em São José dos Campos e da equipe de engenharia e recursos humanos da Eve, o que facilitará o desenvolvimento e a sustentabilidade de novos processos de produção, aumentando a agilidade e a competitividade da empresa.

Sobre os eVTOLS

Arte com modelo do eVTOL da embraer. 'Carros voadores' da Embraer lideram ranking mundial de pedidos; empresa estima lucro acima de US$ 8 bilhões
(Foto: Divulgação/Eve)

 

O eVTOL, popularmente conhecido como ‘carro voador’, é uma aeronave de emissão zero, baixo ruído e design simples, que permite com que haja decolagens e pousos verticais com o uso da energia elétrica.

Um levantamento feito pelo site Reset mostra que a Embraer e a Eve estão na vice-liderança do mercado de eVtol, com até 635 unidades encomendadas da aeronave que é movida por eletricidade.

Um outro contrato anunciado recentemente foi com a empresa britânica Bristow, para o fornecimento de até 100 unidades do ‘carro elétrico’ da Embraer.

Início dos voos

Os carros voadores que estão em produção em Taubaté devem iniciar os voos ainda em 2024. É o que afirmou Johann Bordais, CEO da Eve Air Mobility, empresa derivada da Embraer, responsável pelo projeto.

A declaração foi dada no dia 9 de junho, em entrevista à Rádio CBN, durante o campeonato de miniplanadores realizado no Clube de Campo da ADC Embraer, em São José dos Campos.

De acordo com Johann Bordais, o andamento do projeto dos carros voadores está “indo bem” e os desenvolvedores estão otimistas para iniciar os testes e os voos logo.

“O desenvolvimento tem ido bem. Nós temos agora um protótipo que está em Gavião Peixoto para poder ser desenvolvido. E até o fim do ano a gente vai começar os testes e, quem sabe, talvez até voar”, disse.

Durante a entrevista, o CEO da Eve Air Mobility também explicou que, apesar do nome, o “carro” não estará disponível para venda nas concessionárias.

” A gente fala ‘carro voador’, mas na verdade não é bem assim. Não é bem um carro que você vai na concessionária, que você vai comprar e vai colocar na garagem para voar, infelizmente ainda não”, disse.

O CEO ainda destacou quem serão os possíveis compradores dos veículos.

“São operadores de aviões, companhias aéreas, operadoras de helicópteros… Essa aeronave vai se inserir na frota que eles já têm. São vários modelos de negócios. […] Um voo entre um aeroporto internacional e o centro da cidade, por exemplo. Numa cidade congestionada, isso vai [economizar] muito tempo para as pessoas. E nós temos outros tipos de operações, de carga também, missões especiais… Um time de médicos que poderá ir a cena de um acidente. Todas as possibilidades estão abertas.

Entregas oficiais

Apesar do início dos voos estar programado para 2024, a entrega oficial dos carros voadores deve acontecer somente em 2026.

Até lá, a EVE tem expandido a lista de fornecedores para seu eVTOL, que inclui empresas como Aciturri, Crouzet, Thales, Honeywell, RECARO Aircraft Seating, FACC, Garmin, Liebherr-Aerospace, Intergalactic, Nidec Aerospace LLC, BAE Systems e Duc Hélice Propellers.

Em abril, a Korea Aerospace Industries Ltd. (KAI) foi a escolhida para ser a fornecedora dos pilones, componentes essenciais da estrutura da aeronave, responsáveis por suportar as unidades de energia elétrica e os oito rotores necessários para a decolagem e pouso verticais.

Também em abril deste ano, a Eve assinou uma carta de intenção de compra com AirX para até 50 eVTOLs, Vector e serviços. O pedido de compra apoiará o desenvolvimento contínuo e o dimensionamento de operações inovadoras de transporte no Japão.

 

 https://www.cbnvale.com.br/fabricante-dos-carros-voadores-eve-anuncia-nova-diretora-comercial/

Acordo de cooperação para a reconstrução do RS é assinado

 


Será criado fundo de R$ 6,5 bilhões para obras no estado 
 
 
Dos 497 municípios gaúchos, 478 foram afetados pelas enchentes de abril e maio

 

 

As obras de modernização e construção dos sistemas de contenção contra cheias no Rio Grande do Sul serão geridas em conjunto pelo governo gaúcho e a União. Nesta terça-feira (17), o governador Eduardo Leite reuniu-se em Brasília com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a assinatura da portaria federal que cria o conselho de gestão dos projetos. As iniciativas terão planejamento, contratação e execução por parte do governo do Rio Grande do Sul, com aporte de R$ 6,5 bilhões por parte da União. O estado foi fortemente atingido por enchentes nos meses de abril e maio, no pior desastre climático da história gaúcha. Dos 497 municípios gaúchos, 478 foram afetados.

O colegiado, criado a partir de portaria editada pelo ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, será composto por três integrantes do governo gaúcho e outros dois do governo federal. Além do documento, foi assinado um acordo de cooperação interfederativo entre Estado e União, formalizando o compromisso de trabalho conjunto, compartilhamento de informações e de dados com o objetivo de conduzir o processo de reconstrução do Rio Grande do Sul. "O conselho vai fazer o acompanhamento das obras e a gestão da liberação dos recursos, especialmente olhando para as obras de contenção das cheias. O governo federal já anunciou que vai disponibilizar pelo menos R$ 6,5 bilhões para um fundo. Esses recursos vão financiar as obras de contenção de cheias, especialmente da Região Metropolitana", detalhou Leite.

"São obras complexas, que levarão tempo para serem executadas e, portanto, essa governança é muito importante", destacou o governador. Ainda durante a reunião com o presidente, Leite manifestou preocupação em relação às medidas de apoio ao agronegócio no Rio Grande do Sul. O governador afirmou ao presidente que algumas regulamentações feitas nas últimas semanas ainda não atendem ao setor. "A nossa preocupação é que, dado o prazo que se tem até 15 de outubro para que possam aderir a esse formato de financiamento das dívidas, os recursos que estão hoje sinalizados pelo governo federal via fundo social parecem que não serão suficientes. Há um compromisso do governo federal de ir ampliando os recursos mediante a demanda. O que a gente quer é que isso já fique no radar para o governo federal para que possa ser atendida toda a demanda do setor produtivo, do setor primário da nossa produção agrícola, que foi muito afetado não apenas pelas enchentes, como também pelas estiagens em períodos anteriores", destacou. Após a audiência com o presidente, o governador participou de reunião no Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional sobre o andamento da contratação de projetos para reconstrução de pontes afetadas pela enchente.

 

 https://amanha.com.br/categoria/brasil/acordo-de-cooperacao-para-a-reconstrucao-do-rs-e-assinado?utm_campaign=NEWS+DI%C3%81RIA+PORTAL+AMANH%C3%83&utm_content=Acordo+de+coopera%C3%A7%C3%A3o+para+a+reconstru%C3%A7%C3%A3o+do+RS+%C3%A9+assinado+-+Grupo+Amanh%C3%A3&utm_medium=email&utm_source=dinamize&utm_term=News+Amanh%C3%A3+18_09_2024

Feira em Xangai deve gerar mais de US$ 150 milhões em negócios para o couro do Brasil

 

Feira em Xangai deve gerar mais de US$ 150 milhões em negócios para o couro do Brasil


Evento teve atividades adicionais, como rodadas de negócio organizadas pelo projeto Brazilian Leather com importadores de couros para o setor moveleiro

 

As atenções do mundo do couro estiveram voltadas para Xangai, na China, com a realização da feira All China Leather Exhibition (ACLE). O Brasil participou com 15 empresas apoiadas pelo projeto Brazilian Leather, uma parceria entre o Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB) e Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). Há a projeção de negócios na ordem de US$ 153,8 milhões para os próximos 12 meses para os curtumes do Brasil, após a feira.

Em Xangai, foram mais de 31 mil visitantes na ACLE, um crescimento de 11,2% em relação à edição de 2023. Gerente do projeto Brazilian Leather, Letícia Luft destaca que esse é um acontecimento-chave para todos os países com atividade curtidora no mundo, definindo negócios no longo prazo. “Tivemos um retorno positivo dos curtumes brasileiros, e o reforço de que essa feira é fundamental para quem mantém negócios com a China. Como é o principal mercado comprador de couro do Brasil, nossa participação é imprescindível e muito aguardada”, ressalta Letícia, que foi palestrante da Cúpula Internacional de Executivos da Indústria de Curtumes (evento que ocorreu no primeiro dia da ACLE).

Ainda compondo as atividades do Brasil em Xangai, o projeto Brazilian Leather realizou um momento especial com importadores de couro do polo de Foshan, tradicional região chinesa de fabricação de móveis. Foi na véspera da ACLE, com apresentações sobre o couro brasileiro (com Letícia Luft), o trabalho da ApexBrasil (com Viviane Iark, gestora do Brazilian Leather pela ApexBrasil, e o apoio de Carlos Pan, analista da ApexBrasil na Ásia e Pacífico), a Associação Moveleira de Foshan (com seu presidente, ZhenYang Zhou) e a diplomacia brasileira (com o cônsul-geral do Brasil em Xangai, Augusto Pestana). A atividade teve também rodadas de negócios e a assinatura de um termo de cooperação entre os curtumes brasileiros e os importadores de couros de Foshan. A iniciativa é um resultado do projeto Exporta Mais Brasil, que teve sua edição de couros realizada em maio, em São Luís (Maranhão), e que contou com a participação do presidente da Associação Moveleira de Foshan.

 

Sobre o Brazilian Leather

Projeto setorial de internacionalização do couro brasileiro, o Brazilian Leather é conduzido pelo Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB) em parceria com a ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos). Várias são as estratégias de consolidação do produto nacional em mercados estrangeiros - incentivo à participação de curtumes nas principais feiras mundiais ligadas ao ramo e missões empresariais focadas ao estreitamento de relações entre fornecedores brasileiros e compradores de outros países são algumas delas. Mais informações em www.brazilianleather.com.br

SOBRE A APEXBRASIL

A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) atua para promover os produtos e serviços brasileiros no exterior e atrair investimentos estrangeiros para setores estratégicos da economia brasileira. Para alcançar os objetivos, a ApexBrasil realiza ações diversificadas de promoção comercial que visam promover as exportações e valorizar os produtos e serviços brasileiros no exterior, como missões prospectivas e comerciais, rodadas de negócios, apoio à participação de empresas brasileiras em grandes feiras internacionais, visitas de compradores estrangeiros e formadores de opinião para conhecer a estrutura produtiva brasileira entre outras plataformas de negócios que também têm por objetivo fortalecer a marca Brasil. A Agência também atua de forma coordenada com atores públicos e privados para atração de investimentos estrangeiros diretos (IED) para o Brasil com foco em setores estratégicos para o desenvolvimento da competitividade das empresas brasileiras e do país.

Sobre o CICB

O Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB) é a entidade que representa as empresas que produzem couro no país. Desde 1957 – ano de sua fundação – o CICB busca o crescimento, a qualificação, o fortalecimento e a união do setor. O direcionador da organização é a sustentabilidade, por meio da qual a entidade atua em projetos de tecnologia e formação de novos profissionais, diálogo com entes governamentais, fazendo a interface das pautas da indústria com os poderes públicos, promoção comercial do couro e defesa de interesses, construção de reputação e promoção de imagem, qualificação técnica, de design e pesquisa e informação de mercado. Também atua com representação institucional, conexão e diálogo com a cadeia produtiva e realiza grupos de trabalho – Rastreabilidade e Comunicação – com associados em todo o país.

Tema: Promoção Comercial
Mercado: Ásia (Exclusive Oriente Médio)
Setor de Exportação: Moda — Couros
Setor de Investimento: Não se aplica
Idioma de Publicação: Português
 
 
 https://apexbrasil.com.br/br/pt/conteudo/noticias/feira-em-xangai-deve-gerar-mais-de-us--150-milhoes-em-negocios-p.html

Weg vai investir R$ 670 milhões no México e no Brasil

 


Aporte prevê expansão da capacidade e verticalização dos negócios de transformadores e motores elétricos 
 
 
Praticamente metade do investimento será feito em fábricas de Santa Catarina

 

 

A Weg comunicou nesta quarta-feira (18) que investirá aproximadamente R$ 670 milhões ao longo dos próximos cinco anos na expansão da capacidade e verticalização dos negócios de transformadores e motores elétricos no México e no Brasil. No México os investimentos serão destinados para a construção de um novo prédio para fabricação de fios, em Atotonilco de Tula, além da aquisição e instalação de equipamentos. O objetivo é atender a demanda atual e projetada para fios e cabos empregados nos negócios de transformadores e motores elétricos na América do Norte. O investimento previsto é de aproximadamente R$ 336 milhões, também longo dos próximos cinco anos.

No Brasil, os investimentos serão aplicados nos parques fabris de Itajaí e Guaramirim, ambos em Santa Catarina. Em Itajaí, a companhia vai expandir em 9.500 metros quadrados sua fábrica de fios, atualmente com 8.500 metros quadrados, para atender a demanda atual e projetada para transformadores no Brasil. O investimento previsto neste projeto, próximo a R$ 169 milhões, tem um cronograma estimado de cinco anos. Já em Guaramirim, o plano consiste na expansão de um dos prédios da fundição, atualmente com 11 mil metros quadrados, em mais 6 mil metros quadrados, bem como a modernização do maquinário, com um aporte previsto de cerca de R$ 165 milhões no decorrer dos próximos três anos.

"Com estes novos investimentos, é dado um passo importante que faltava na verticalização da fabricação de motores elétricos no México e demonstra otimismo com as perspectivas de crescimento, tanto neste mercado quanto de transformadores no Brasil e no exterior", avalia a companhia sediada em Jaraguá do Sul, por meio de nota.

 

 

 https://amanha.com.br/categoria/negocios-do-sul1/weg-anuncia-investimento-de-r-670-milhoes-no-mexico-e-no-brasil?utm_campaign=NEWS+DI%C3%81RIA+PORTAL+AMANH%C3%83&utm_content=Weg+vai+investir+R%24+670+milh%C3%B5es+no+M%C3%A9xico+e+no+Brasil+-+Grupo+Amanh%C3%A3&utm_medium=email&utm_source=dinamize&utm_term=News+Amanh%C3%A3+18_09_2024

 

Banco central dos EUA corta 0,5 ponto percentual na taxa de juros do país

 


Patamar dos juros no país fica agora ente 4,75% e 5% ao ano 

 

 

Sede do Federal Reserve em Washington

 

O Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, anunciou nesta quarta-feira, 18, a redução de 0,5 ponto percentual na taxa de juros do país, levando o patamos dos juros para 4,75% a 5%.

(em atualização)

Convênios devem impulsionar R$ 185 bilhões em exportações

 Exportação aérea no Brasil: tudo o que você precisa saber

Brasília, 18 – A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) firmaram na terça-feira, 17, sete convênios para estimular exportações de empresas do agronegócio brasileiro. Os acordos, com participação das entidades setoriais, visam incentivar cooperativas, micro e pequenas empresas (MPE), especialmente das regiões Norte e Nordeste, a iniciar ou aperfeiçoar estratégias voltadas para a exportação, informou a Apex, em nota. A expectativa é de que os convênios direcionados ao agronegócio possam gerar R$ 185 bilhões em exportações entre 2024 e 2025.

No campo da agropecuária, os sete convênios são voltados a ampliar a presença no exterior de arroz beneficiado; chocolate, balas, doces e amendoim; carne bovina; frutas e polpas congeladas; máquinas, equipamentos, insumos e tecnologia para produção de etanol e açúcar; etanol e farelo de milho; e produtos para animais de estimação.

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, ressaltou que a intenção é ampliar o acesso ao mercado internacional de cooperativas e micro e pequenas empresas do setor.

“O Brasil é líder em exportações em soja, café, suco de laranja, açúcar, carne bovina e de frango, algodão e agora chegou a oportunidade de fazer muito mais”, disse Fávaro após participar da assinatura dos convênios juntamente com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente, Geraldo Alckmin. “Esses recursos vão impulsionar ainda mais o agro brasileiro. O Brasil é um dos principais exportadores globais e lidera as exportações de sete produtos que também serão contemplados por esses investimentos. Isso é um incentivo aos produtores rurais e ao governo federal”, destacou o ministro.

Os convênios estão alinhados à Política Nacional da Cultura Exportadora do governo federal. Os acordos preveem a promoção de negócios brasileiros em feiras internacionais, rodadas de negócios com compradores de todo o mundo, missões de importadores ao Brasil para conhecerem a produção nacional, além de estudos de mercado, defesa de interesses e acesso a novos mercados.