quinta-feira, 19 de setembro de 2024

"Esforços para trabalhar com o governo brasileiro": nova decisão da empresa de Elon Musk muda rumo do X no Brasil

 


Agora, a empresa afirma que quer colaborar com a Justiça brasileira.

O X/Twitter foi suspenso no Brasil no dia 31 de agosto, mas tudo indica que poderá voltar a funcionar, de forma regularizada, em breve. Isso porque, apesar de ter burlado o bloqueio ao adotar um novo IP na última quarta-feira (18), a empresa de Elon Musk decidiu agora seguir as determinações judiciais impostas pelo Ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.

A atitude da empresa representa uma mudança de postura diante das consequências que a longa disputa com o STF resultou. As novas medidas adotadas pelo X, como a de eleger dois representantes legais no país, podem indicar que a rede social voltará a funcionar para os usuários.

Em nota à BBC News Brasil, o advogado responsável por representar a empresa processualmente afirmou que querem cooperar com a Justiça brasileira. "A empresa decidiu cumprir com todas as determinações judiciais. Isso será esclarecido, ainda, ao ministro. E, inicialmente, o importante é regularizar a situação da empresa no Brasil".

Ainda na quarta-feira, após receber uma multa de R$5 milhões por dia pela mudança técnica que burlou o bloqueio da rede social no Brasil, a empresa também mostrou, em nota, que gostaria de colaborar com o STF. "Continuamos os esforços para trabalhar com o governo brasileiro para que ela retorne o mais breve possível para o povo brasileiro".

 

 https://br.ign.com/twitter-2/130016/news/esforcos-para-trabalhar-com-o-governo-brasileiro-nova-decisao-da-empresa-de-elon-musk-muda-rumo-do-x

"O desemprego precisa crescer em 40% ou 50%": empresário afirma que economia deve ser prejudicada para colocar trabalhadores "no seu devido lugar"

 Quem é o CEO milionário que sugeriu alta do desemprego para ...


"Quero deixar claro: eu aprecio que quando alguém perde o emprego, isso tem um impacto profundo sobre ele e suas famílias".
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Diante das mudanças constantes, muitos homens de negócio dão sua opinião, como um bilionário da Índia com a afirmação de que os jovens deveriam trabalhar bem mais, pois se trata de um dever patriótico. O caso que vamos ver agora é de um empresário que busca "colocar os trabalhadores no seu devido lugar".

Trabalhadores se esqueceram quem manda?

Tim Gurner é o fundador e CEO do Gurner Group, uma empresa imobiliária australiana de sucesso dedicada ao setor imobiliário de luxo. Ele deu um discurso em um fórum financeiro sobre o setor imobiliário (na AFR Property Summit) em 2023 e proferiu palavras duras sobre a situação dos funcionários.

"Os funcionários sentem que a empresa tem muita sorte em tê-los, e não o contrário. Temos que acabar com essa atitude, e isso precisa acontecer com prejuízos na economia", disse o empresário. "Precisamos lembrar às pessoas que elas trabalham para o empregador, e não o contrário".

"O desemprego precisa crescer em 40% ou 50% e ver como a economia sofre para lembrar às pessoas que elas trabalham para empresas, e não o contrário", disse Tim Gurner.

Tim Gurner se desculpou

Depois da repercussão negativa, ele rapidamente se desculpou, embora os internautas não tenham "comprado a ideia" e acreditam que ele só falou o que realmente pensa e acredita.

Ele declarou: "Quero deixar claro: eu aprecio que quando alguém perde o emprego, isso tem um impacto profundo sobre ele e suas famílias, e lamento sinceramente que minhas palavras não tenham transmitido empatia por aqueles nessa situação."

A palavra que ele usou "appreciate", neste caso tem um significado de "entender", então é correto deduzir que ele quis expressar "eu entendo que quando alguém perde o emprego...". Caso contrário, o pedido de desculpas seria bastante duvidoso. De toda forma, parece uma escolha ruim de palavras, mesmo para o inglês australiano.

"No AFR Property Summit desta semana, fiz alguns comentários sobre desemprego e produtividade na Austrália dos quais me arrependo profundamente e que estavam errados", disse Gurner em um comunicado divulgado.

"Há claramente conversas importantes a serem feitas neste ambiente de alta inflação, pressões de preços em moradias e aluguéis devido à falta de oferta e outros problemas de custo de vida", acrescentou.

"Meus comentários foram profundamente insensíveis aos funcionários, comerciantes e famílias em toda a Austrália que são afetados por essas pressões de custo de vida e perdas de empregos."


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Ações da AgroGalaxy desabam 23%, a maior queda do mercado brasileiro, após pedido de recuperação judicial

 


Cotação dos papéis da empresa chegou a R$ 0,75

 

 

AgroGalaxy amplia prejuízo líquido para R$ 96,6 milhões no 1º trimestre

A AgroGalaxy, grupo varejista de insumos agrícolas, protocolou na quarta-feira, 18, um pedido de recuperação judicial. O anúncio ocorreu pouco após ela ter comunicado a renúncia do diretor-presidente, Axel Jorge Labourt, e de cinco membros do Conselho de Administração. O então diretor financeiro da companhia, Eron Martins, foi nomeado para o cargo de CEO.

A empresa disse, em comunicado, que o pedido de recuperação judicial foi protocolado em caráter emergencial diante do vencimento antecipado de operações financeiras, visando à proteção de seus ativos e de suas investidas e para viabilizar a readequação de sua estrutura de capital diante dos desafios do agronegócio brasileiro.

Nesta quinta-feira, 19, as ações da AgroGalaxy chegaram a cair 23,47%, na maior queda do mercado brasileiro. A cotação chegou a R$ 0,75, o menor preço de tela desde IPO (oferta pública inicial de ações), em 2021.

Nos últimos anos, a combinação da queda nos preços das commodities, eventos climáticos adversos, juros elevados e aumento dos custos de produção provocou um aumento expressivo na inadimplência dos produtores rurais, com forte impacto na liquidez da companhia, disse a empresa, em comunicado.

Procurada pelo Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), a AgroGalaxy não quis se manifestar.

“O AgroGalaxy tentou, de todas as formas, evitar recorrer à Justiça, mas a medida é necessária para proteger o negócio e, mais importante, permitir que a empresa siga trabalhando lado a lado com os agricultores”, disse Eron Martins no comunicado.

A companhia disse também que vai adotar medidas adicionais para aumentar sua eficiência operacional, com redução de custos fixos, melhoria do mix de produtos, além da otimização do capital de giro, com foco em estoques e recebíveis, para assegurar a sustentabilidade da empresa no médio e no longo prazo.

“Conduziremos todo o processo sempre com muita transparência e respeito a todos os envolvidos, especialmente os produtores rurais. Estamos seguros de que as relações estabelecidas com nossos clientes e fornecedores nos darão a base necessária para enfrentar este desafio, bem como seguirmos fortalecendo o agronegócio brasileiro”, finalizou Eron Martins.

Para o Citi, a empresa passa por um período desafiador e parece depender da potencial recuperação do mercado brasileiro de insumos agrícolas, um processo que “pode demorar”, na visão do banco.

A queda nas vendas de insumos

Apesar de o pedido de recuperação judicial ter surpreendido o mercado, os resultados financeiros da companhia já mostravam dificuldade de reação e continuidade de atraso nas vendas de insumos aos produtores rurais.

A empresa registra prejuízo ajustado, margens de rentabilidade negativas e queda na receita líquida consecutivamente desde o primeiro trimestre de 2023, à exceção do quarto trimestre do ano passado. Fora os indicadores de rentabilidade, a dívida líquida da companhia se mantinha em uma constante ao longo dos últimos meses.

Os números mais recentes da AgroGalaxy, referentes ao segundo trimestre deste ano, apontam para prejuízo líquido ajustado de R$ 362,4 milhões, 41% maior na comparação com igual período do ano passado.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado foi negativo em R$ 83,4 milhões no segundo trimestre de 2024, ante R$ 72,5 milhões negativos um ano antes.

O agravamento do prejuízo

Em um ano, a margem Ebitda ajustado da companhia saiu de 4% negativa para 7,9% negativa. A receita líquida diminuiu 42,4% em um ano, do segundo trimestre de 2023 para R$ 1,056 bilhão no segundo trimestre deste ano. A alavancagem do grupo (relação entre dívida líquida e Ebitda ajustado) saltou de 3,3 vezes para 8,5 vezes, acima do covenant (cláusula restritiva para endividamento firmada em contratos de dívida) estabelecido pela companhia, de 3 vezes.

A dívida líquida da AgroGalaxy ao fim de junho totalizava R$ 1,512 bilhão, considerando empréstimos e financiamentos bancários e obrigações com títulos securitizados de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) e sem incluir débitos com fornecedores.

A companhia encerrou o primeiro semestre do ano com geração de caixa negativa em R$ 156,6 milhões.

Na quarta, além do pedido de recuperação judicial, a Agrogalaxy atrasou um pagamento de R$ 70 milhões de títulos de dívida.

Mesmo com os desafios financeiros e operacionais apresentados desde o início de 2023, o mercado apostava em outros mecanismos de reestruturação pela AgroGalaxy.

As tentativas de evitar a recuperação judicial

Uma operador do setor financeiro que acompanhou de perto a situação da empresa diz que a possibilidade de recuperação judicial sempre foi descartada publicamente pelos executivos, mas era de conhecimento que a situação era ruim, sem capacidade de pagamento de algumas dívidas, embora havia esperança de alguma intervenção com aportes do Aqua (Capital, fundo de investimento de private equity controlador da empresa).

Em dezembro, o Aqua fez uma injeção de R$ 150 milhões no grupo para reforço de caixa e redução do endividamento, a fim de que a empresa cumprisse os covenants (compromissos de contratos de financiamento ou empréstimos que servem para proteger os interesses dos credores) de alavancagem de 2023.

A AgroGalaxy sinalizava ao mercado a retomada do mercado de insumos agrícolas e a melhor equalização de estoques. Nas teleconferências aos investidores, executivos citavam que “o pior já passou”, a “tempestade ficou para trás” e que “o dever de casa foi feito” em controle de margens e redução de despesas, mas os balanços seguiam mostrando redução na receita.

A expectativa era de um ano mais favorável ao varejo agrícola. “Esperamos um ano mais estável em commodities e insumos, mas ainda entendemos que precisamos de estrutura financeira mais robusta. Não usaremos os recursos para comprar nenhuma empresa ou para comprar à vista, mas para enfrentar 2024 e estarmos mais preparados para passar por desafios”, disse o atual CEO e então CFO (diretor financeiro) e diretor de Relações com Investidores do AgroGalaxy, Eron Martins, ao Broadcast no início do ano.
O enxugamento da estrutura

O foco da companhia neste ano, segundo os executivos, era ampliar a sua rentabilidade com mix de produtos e ter uma estrutura mais enxuta. As intervenções incluíram desligamento de 80 posições corporativas e fechamento de 19 lojas, de um total de 169.

Em agosto, na última divulgação de resultados financeiros, Martins afirmou não estar nos planos da empresa novas ações de reestruturação, como demissão de funcionários ou fechamento de unidades adicionais. “Estamos avaliando o desempenho de nossas unidades e regiões e, neste momento, mantemos a configuração estabelecida em fevereiro. Temos obtido sucesso nas renegociações de dívidas; todas as que venceram até agora foram prorrogadas por pelo menos 12 meses”, afirmou na ocasião.

Segundo ele, os indicadores de saúde financeira da empresa estavam intactos, aguardando a retomada do mercado. “As adversidades fazem parte do negócio, assim como faz parte termos uma estrutura capaz de se adaptar a esse contexto”, disse.

A crise refletiu também no valor de mercado da AgroGalaxy, com desvalorização de cerca de 90%. “A empresa, que chegou a valer R$ 1,7 bilhão no auge, hoje está avaliada em cerca de R$ 250 milhões”, disse o sócio-fundador da L4 Investimentos, Hugo Queiroz.

O desafio do setor

Na avaliação de consultores do mercado de distribuição de insumos, o pedido de recuperação judicial do grupo reflete a conjuntura desafiadora do setor, com demanda fraca pelos produtores rurais, atraso no pagamento pelos agricultores e descasamento entre estoques.

“Há questões específicas também ligadas à gestão, sobretudo de estoques e preços de produtos. O grupo expandiu em momento de euforia do setor, em 2021 e 2022, e a desaceleração da abertura de lojas parece que foi tardia, dado que o mercado dava sinais de retração”, afirmou uma fonte do setor.

Para o sócio diretor da Blink Consultoria, Lars Schobinger, a queda na margem operacional do mercado nacional de distribuição de insumos agrícolas somado ao baixo fluxo de insumos contribuíram para a situação financeira delicada da empresa. “Com as distribuidoras com margens achatadas e um movimento de RJs relevante de agricultores, há pouco espaço de manobra para as empresas lidarem com o baixo fluxo de caixa. O setor está em uma crise de fluxo de caixa”, classificou Schobinger.

Colégio público de SP está no top 3 de prêmio de melhores escolas do mundo

 


 

A Escola Estadual Deputado Pedro Costa, na Vila Isolina Mazzei, zona norte de São Paulo, está entre as três finalistas no prêmio World’s Best School Prizes 2024, de melhor escola do mundo, na categoria ‘Colaboração Comunitária’. É a única representante brasileira na disputa.

A rede de ensino oferece ensino integral para mais de 300 alunos do 1º ao 5º ano do ensino fundamental. Ela conquistou a nomeação em razão de iniciativas, como o clube de xadrez e as aulas de atletismo, que envolvem estudantes, familiares, educadores e a comunidade local, conforme a Secretaria de Estado da Educação.

A categoria ‘Colaboração Comunitária’, em que a escola disputa o prêmio, foi criada para reconhecer unidades escolares que desenvolveram parcerias significativas com grupos sociais além dos alunos, como pais e vizinhos. A premiação é oferecida anualmente por uma entidade educacional sediada no Reino Unido, a T4 Education.

Os critérios analisados pela banca avaliadora para escolher as finalistas da categoria Colaboração da Comunidade são:

Liderança e prática colaborativa;

Engajamento ativo dos pais;

Serviços integrados ao aluno;

Aprendizagem ampliada

O projeto de xadrez ajuda a estimular o raciocínio lógico, além de influenciar na disciplina e aprendizado. “O xadrez deu disciplina, concentração, estratégia. Tudo isso reflete na sala de aula, diminui as dificuldades do aluno em sala de aula”, diz a diretora escolar Janaína Pereira Freire.

Já o atletismo tem o objetivo de promover a saúde física e bem-estar. “Melhora a capacidade de concentração, de focar mais. O desenvolvimento cognitivo do aluno é ampliado”, afirma o professor de Educação Física Luiz Fernando Junqueira, responsável pelas aulas de atletismo na escola.

Para implementar as iniciativas, desde o início de 2023 a escola conta com o apoio da ONG Parceiros da Educação, que atua para impulsionar a qualidade da educação básica em São Paulo. O apoio inclui capacitação em gestão escolar, formação para a equipe de professores, suporte com materiais didáticos e melhoria na infraestrutura escolar.

“A E.E. Dep. Pedro Costa entrou para o nosso Programa de Apoio às Escolas no início de 2023 e, já no primeiro ano de parceria, conquistou resultados importantes, como o envolvimento da comunidade escolar e o aumento nos índices de aprendizagem. Observamos melhoria nos resultados educacionais”, avalia Rafael Machiaverni, diretor geral da Parceiros da Educação.

Conforme Machiaverni, o último Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) demonstra uma subida de 422 posições no ranking entre as 2211 escolas do Estado que oferecem os anos iniciais do ensino fundamental. Em 2019, a nota foi de 6,8 e, em 2023, o resultado subiu para 7,2 (em uma escala que vai até dez).

“O projeto desenvolvido com a Escola Deputado Pedro Costa evidencia o papel fundamental do engajamento da equipe gestora e de professores, que não medem esforços para garantir a aprendizagem dos alunos. Estudantes que aprendem mais, se engajam mais, criando assim, um ciclo virtuoso”, acrescenta ele.

Para a parceria com a Escola Estadual Deputado Pedro Costa, a ONG conta ainda com o patrocínio do Instituto SYN, responsável pela atuação social da SYN Empreendimentos.

“Estamos muito orgulhosos de mais uma etapa vencida”, afirma secretário da Educação do Estado, Renato Feder.

Com 20 anos de atuação dedicados à transformação da educação em São Paulo, a Parceiros da Educação está em mais de 700 escolas públicas, impactando diretamente mais de 400 mil alunos, de acordo com a secretaria estadual.

No mês que vem, em outubro, os vencedores do World’s Best School Prizes 2024 serão revelados. Os ganhadores, escolhidos pela academia de julgadores, vão dividir o prêmio de US$ 50 mil.

Também será revelado o vencedor do Community Choice Award, conforme determinado pela votação pública realizada em junho. Eles receberão a filiação ao programa Best School to Work. A cerimônia virtual de premiação ocorrerá em 24 de outubro. Para mais informações, acesse o link.

Kopenhagen lança chocolates e pins para comemorar os 30 anos de Friends

 


A série Friends completa 30 anos de lançamento em 2024. Exibida entre 1994 e 2004, é considerada até hoje uma das séries de maior sucesso da televisão, exibida em diversos países na época, e que voltou a conquistar mais fãs nos anos 2020.

Aproveitando a data comemorativa e a popularidade da série, a Kopenhagen está lançando uma linha de chocolates temática de Friends. A linha Friends é composta por duas opções de mini tabletes de 10g e três opções de tabletes de chocolate 100g, nos sabores:

  • chocolate ao leite
  • chocolate branco
  • chocolate e nuts – pistache, macadâmia e avelã (apenas na versão 100g)

As embalagens trazem imagem dos personagens em versão cartoon, elementos icônicos da série como canecas, sofá e a moldura amarela da porta. As embalagens também exploram as frases clássicas ditas em Friends, como:

  • “You’re my lobster”
  • “Life is better with friends”
  • “Joey doesn’t share food”

Vale já avisar aos fãs da série que, apesar da marca de 30 anos, não tem opção com frases do episódio “Aquele em que todos fazem 30 anos”.

A Kopenhagen também lançou uma promoção “compre e ganhe” com pins colecionáveis para divulgar a linha. Na compra de 2 tabletes, o cliente leva 1 pin colecionável (válido para tabletes de 90g e 100g, sendo pelo menos 1 tablete da linha Friends).

A linha comemorativa já está à venda nas lojas físicas, no site, no app Kopenhagen e nos aplicativos de delivery parceiros, como Rappi e IFood.

Após Copom ‘duro’, analistas projetam alta de 0,5 ponto na próxima reunião

 


Comitê de Política Monetária afirmou, em comunicado, que passou a ver um cenário com risco mais elevado de alta da inflação à frente, além de sugerir um possível superaquecimento da economia brasileira

 

 

Após abrir ciclo de aperto monetário com uma alta modesta da taxa de juros, o Banco Central será mais agressivo em seus próximos movimentos e os ativos brasileiros devem experimentar um período positivo, ainda que curto, na esteira dessa campanha, disseram analistas nesta quinta-feira ao avaliarem a mais recente decisão do Comitê de Política Monetária (Copom).

Na noite de quarta-feira, após o fechamento dos mercados, os membros do Copom decidiram elevar a Selic em 25 pontos-base, para 10,75% ao ano, no primeiro aumento de juros da autarquia em pouco mais de dois anos, que veio na contramão da onda de flexibilização nas grandes economias.

Em decisão unânime da diretoria, o Copom afirmou, segundo comunicado, que passou a ver um cenário com risco mais elevado de alta da inflação à frente, além de sugerir um possível superaquecimento da economia brasileira, o que justificou o movimento.

Apesar de o aumento da Selic ter sido amplamente projetado pelo mercado, analistas avaliaram o comunicado do Comitê como “duro” e mais inclinado para o “lado hawkish” (propenso a alta de juros), concluindo que os próximos movimentos do BC devem ser mais agressivos.

Para analistas do BTG Pactual, a mensagem geral do Copom veio possivelmente mais “hawkish” do que a maioria dos participantes do mercado esperavam. “O guidance para os próximos passos ficou em aberto, mas não parece tender a um ciclo gradual”, afirmaram em relatório.

A instituição acrescentou que manterá sua projeção de duas altas de 50 pontos-base até o fim do ano — novembro e dezembro — e um aumento de 25 pontos no início de 2025, com a taxa chegando a 12,00%.

Entre elementos que chamaram a atenção de analistas no comunicado do BC, houve diversas menções à piora nas projeções da autarquia, com destaque para a reavaliação do hiato do produto, antes visto como no nível neutro, para o campo positivo — quando a economia está operando acima do seu potencial, indicando superaquecimento.

Em relatório do UBS BB, analistas mencionaram que a reavaliação do hiato foi particularmente importante para “todas as mudanças” em suas projeções, afirmando que “nosso modelo sugere que vamos precisar de uma taxa de juros mais alta.”

O banco mudou sua previsão sobre o aperto total deste ciclo de 100 pontos-base para 175 pontos, com a taxa de juros indo a 12,25%.

Também chamou atenção o fato de o BC ter BC deixado de ver uma equivalência de riscos que podem pressionar a inflação para cima ou para baixo, apresentando agora visão mais pessimista, com risco maior de alta.

Efeito nos ativos brasileiros

De acordo com analistas, o esperado ciclo de aperto monetário do BC deve ter um efeito positivo no curto prazo para os ativos brasileiros, conforme a autarquia se mostra determinada a perseguir o centro da meta de inflação de 3%, mas eles alertaram para um impacto negativo no médio e longo prazos.

“Embora no curto prazo o efeito (da alta de juros) seja positivo, para o médio e longo prazo pode trazer aos investidores uma perspectiva de que nosso ciclo econômico seja prejudicado”, disse Fernando Bergallo, diretor de operações da FB Capital.

Também contribuindo para o cenário positivo no curto prazo, o Federal Reserve, banco central dos EUA, cortou sua taxa de juros na quarta-feira em 50 pontos-base e indicou novos cortes à frente, elevando ainda mais o diferencial de juros entre Brasil e Estados Unidos. O Banco Central Europeu também promoveu flexibilização equivalente desde junho, com dois cortes de 0,25 p.p.

No entanto, para que os ganhos dos ativos brasileiros com esse diferencial sejam sustentados, especialistas apontam ser necessário ver avanços, principalmente na frente fiscal.

“O real será favorecido, invariavelmente. Porém, sabemos que a questão fiscal sempre limita uma maior valorização do real. Então entendo que essa pressão de queda do dólar tende a se dissipar em breve”, afirmou Bergallo.

“A bolsa será penalizada. Principalmente ações de empresas mais sensíveis à recuperação econômica do país, que tendem a ser prejudicadas pela Selic mais alta.”

O mercado tem se mostrado receoso durante todo o ano em relação ao compromisso do governo com as contas públicas e a sua capacidade de atingir a meta de déficit zero para este ano.

Para analistas, a falha no ajuste fiscal aumenta a desancoragem das expectativas de inflação e demanda que a Selic fique alta por mais tempo, o que prejudica a economia brasileira no longo prazo.

“Um real mais forte e a melhora das expectativas e do balanço de riscos para a inflação pode provocar um ciclo de aperto mais moderado”, ponderaram analistas do Goldman Sachs em relatório.

“Desenvolvimentos positivos na frente fiscal (embora não seja o cenário mais provável) vão contribuir para… a reancoragem gradual das expectativas de inflação.”

quarta-feira, 18 de setembro de 2024

Recessão na Argentina se aprofunda com economia encolhendo mais do que o esperado

 

Argentina


A Argentina entrou em uma recessão técnica no primeiro trimestre deste ano (Crédito: REUTERS/Agustin Marcarian)

A economia da Argentina contraiu 1,7% no segundo trimestre do ano sobre os três meses imediatamente anteriores, informou a agência de estatísticas do país nesta quarta-feira, evidenciando um aprofundamento da recessão no país.

O Produto Interno Bruto da Argentina também caiu 1,7% no comparativo anual, mais do que o 1,4% previsto por analistas.

Isso marca a quinta contração trimestral anualizada consecutiva da economia do país e o terceiro declínio trimestral em relação ao trimestre anterior.

O setor agrícola chave da Argentina liderou o crescimento, com um aumento de 81,2% em relação ao ano anterior, enquanto a pesca cresceu 41,3%. No entanto, a construção civil caiu 22,2%, a manufatura, 17,4% e a atividade varejista, 15,7%, informou o INDEC.

O consumo e o investimento privado também continuaram a cair, embora a Argentina tenha reduzido suas importações e aumentado suas exportações. Os serviços financeiros, o setor imobiliário e os hotéis e restaurantes também registraram queda na atividade.

A Argentina entrou em uma recessão técnica — dois períodos consecutivos de contração do PIB na comparação trimestral — no primeiro trimestre deste ano. Ela encerrou 2023 com uma contração de 1,6%.

O governo do presidente libertário Javier Milei, que promoveu uma dura política de austeridade que prejudicou a atividade econômica e aumentou a pobreza e o desemprego, afirma que as medidas de corte de custos são necessárias para controlar a inflação mais alta do mundo, que está acima de 250%, reconstruir suas reservas internacionais e reverter anos de profundos déficits fiscais.

(Por Sarah Morland e Hernan Nessi)