quinta-feira, 21 de novembro de 2024

PayPal diz que corrigiu problema que interrompeu operações por duas horas

 

 

A empresa de meio de pagamentos PayPal disse nesta quinta-feira, 21, que resolveu um problema que causou uma interrupção global da plataforma por quase duas horas, afetando milhares de usuários em todo o mundo.

A companhia enfrentou um problema no sistema que afetou vários produtos, incluindo retiradas de contas, o serviço de pagamentos Venmo, checkout online e criptomoedas.

As bolsas Coinbase e Kraken também alertaram em seus sites sobre, respectivamente, interrupções nas transações do PayPal e atrasos nos depósitos.

A falha ocorreu no dia em que o bitcoin, a maior criptomoeda do mundo, subiu para níveis superiores a 98 mil dólares, puxando outras criptomoedas consigo.

O PayPal permite que seus clientes comprem, vendam e mantenham criptomoedas.

Com base no Downdetector, que rastreia relatórios enviados por usuários, por volta das 9h30 (horário de Brasília), havia quase 9 mil relatos de problemas com transações do PayPal.

WEG anuncia investimento de US$ 62 milhões para expandir produção na China

 

 

A Weg anunciou nesta quarta-feira, 20, que irá investir cerca de US$ 62 milhões nos próximos anos para a expansão da capacidade produtiva do parque fabril da companhia localizado em Rugao, na China. O plano, de acordo com comunicado da empresa veiculado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), busca “atender à crescente demanda do mercado e aumentar a presença da empresa na região”.

O investimento envolve o aumento da capacidade de fabricação de componentes e montagem local, com a construção de um prédio de 30 mil metros quadrados para a fabricação de motores de alta tensão. O empreendimento deve ficar pronto em 2026, diz o comunicado.

Carrefour diz que veto à carne do Mercosul se aplica ‘apenas às lojas na França’; leia nota

 


Carrefour Brasil tem prejuízo de R$ 795 milhões em 2023 e fecha 123 lojas

Carrefour. (Crédito: Divulgação)

O Carrefour França afirmou, em nota divulgada nesta quinta-feira, 21, que o veto à carne do Mercosul se aplica “apenas às lojas na França” e que a medida de deve “somente a uma demanda do setor agrícola francês, atualmente em um contexto de crise”.

“O Carrefour França informa que a medida anunciada ontem, 20/11, se aplica apenas às lojas na França. Em nenhum momento ela se refere à qualidade do produto do Mercosul, mas somente a uma demanda do setor agrícola francês, atualmente em um contexto de crise”, diz a nota da companhia.

“Todos os outros países onde o Grupo Carrefour opera, incluindo Brasil e Argentina, continuam a operar sem qualquer alteração e podem continuar adquirindo carne do Mercosul. Nos outros países, onde há o modelo de franquia, também não há mudanças”, completa a empresa, em seu comunicado.

Esse pronunciamento ocorre após o CEO do Carrefour, Alexandre Bompard, publicar na rede social X (antigo Twitter) um comunicado que dizia que a varejista se comprometia a não vender carnes do Mercosul, bloco formado por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai.

Isso, independentemente dos “preços e quantidades de carne” que esses países possam oferecer. Veja a postagem do CEO aqui.

Entenda o caso

A carta assinada por Alexandre Bompard, CEO do Carrefour, foi endereçada ao presidente da Federação Nacional dos Sindicatos dos Operadores Agrícolas (FNSEA), Arnaud Rousseau.

Segundo o executivo, a decisão de vetar a carne do Mercosul foi tomada após ouvir o “desânimo e a raiva” de agricultores franceses – que protestam contra a proposta de acordo de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul.

Em suma, o Carrefour atendeu aos pedidos de agricultores do seu país de origem, que não querem competir com os exportadores de carne do Mercosul, que inclui o Brasil.

Entidades reagem negativamente à decisão do Carrefour

Entidades brasileiras têm reagido negativamente à decisão do Carrefour de vetar carne brasileira em suas lojas na França.

A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) se pronunciou lamentando a decisão.

Segundo a associação, “tal posicionamento vai contra os princípios do livre mercado e é contraditório, vindo de uma empresa que opera cerca de 1.200 lojas no Brasil, abastecidas majoritariamente com carnes brasileiras, reconhecidas mundialmente por qualidade e segurança”.

“Ao adotar um discurso protecionista em defesa dos produtores franceses, o Carrefour fragiliza seu próprio negócio e expõe o mercado europeu a riscos de abastecimento, já que a produção local não supre a demanda interna”, continuou a Abiec.

A entidade frisou que o Brasil é líder global em exportação de carne bovina, “com o maior rebanho comercial do mundo, produção sustentável e rigorosos controles sanitários que garantem qualidade para mais de 160 países”.

“Nos últimos 30 anos, a pecuária brasileira aumentou sua produtividade em 172%, reduzindo a área de pastagem em 16%, demonstrando compromisso com eficiência e sustentabilidade”.

Governo brasileiro chama de ‘ação orquestrada’

Ainda na quarta-feira, 20, o Governo Federal também tomou posição com relação à decisão da varejista francesa.

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, disse que a atitude do grupo “parece uma ação orquestrada” de companhias francesas contra o país, dizendo estar “indignado” com o veto.

Ele citou a declaração dada pelo diretor financeiro da Danone, Jurgen Esser, veiculada pela agência de noticias Reuters, de que a empresa parou de comprar soja do Brasil e agora adquire o produto de países da Ásia como antecipação à lei antidesmatamento da União Europeia.

Diante desse episódio recente, o ministro afirmou que “não faz sentido achar que é coincidência”.

Na avaliação do ministro, a declaração do CEO do Carrefour aponta “de forma inverídica” as condições de produção brasileira.

“De forma a ferir a soberania brasileira, desrespeitando nossa produção, que é sustentável. Me parece que é querendo arrumar o pretexto para que a França não assine e continue com a posição contra a finalização do acordo Mercosul União Europeia”, disse o ministro da Agricultura.

Em sua visão, era mais “bonito e legítimo” só manter a posição contra o acordo.

Ministério da Agricultura alega ‘protecionismo’

Além das declarações de Fávaro, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) enquanto entidade também rechaçou, em nota, a posição de Alexandre Bompard.

“O Mapa não aceitará tentativas vãs de manchar ou desmerecer a reconhecida qualidade e segurança dos produtos brasileiros e dos compromissos ambientais brasileiros. Mais uma vez, o Mapa reitera o compromisso da agropecuária brasileira com a qualidade, sanidade e sustentabilidade dos alimentos produzidos no Brasil para contribuir com a segurança alimentar e nutricional de todo o mundo”, defendeu o ministério.

A pasta ainda frisou o rigor do sistema de defesa agropecuária nacional e o Código Florestal Brasileiro.

“O que garante ao País o posto de maior exportador de carne bovina e de aves do mundo, mantendo relações comerciais com aproximadamente 160 países, atendendo aos padrões mais rigorosos, inclusive para a União Europeia que compra e atesta, por meio de suas autoridades sanitárias, a qualidade e sanidade das carnes produzidas no Brasil há mais de 40 anos”, disse, após o veto do Carrefour.

Comercial Zaffari anuncia 36ª loja do Stok Center

 

Imagem destaque: Comercial Zaffari anuncia 36ª loja do Stok Center


 

  A inauguração da 36ª unidade da bandeira Stok Center está prevista para 17 de dezembro e reflete o plano de expansão da Comercial Zaffari, que passará a contar com 46 lojas, incluindo as operações de varejo e atacarejo. O novo ponto de venda funcionará em São Leopoldo, na Região Metropolitana de Porto Alegre (RS). Serão 9.929 m² de área total, 30 checkouts e mais de 9 mil itens no mix. Neste semestre, o Stok Center também ganhou novas operações nas cidades gaúchas de Caxias do Sul, Novo Hamburgo e Torres.

 

 

 https://gironews.com/atacado-cash-carry/comercial-zaffari-anuncia-36a-loja-do-stok-center/

 

Google deve ser forçado a vender o navegador Chrome, diz governo dos EUA

 

 

Logotipo do Google em Las Vegas em 5 de janeiro de 2023 - AFP/Arquivos

 

O governo dos Estados Unidos pediu na quarta-feira, 20,  à noite a um juiz que ordene o desmantelamento do Google por meio da venda de seu navegador Chrome, amplamente utilizado, em uma grande ofensiva antimonopólio contra o gigante da Internet.

Em uma ação judicial, o Departamento de Justiça americano exige uma reorganização do negócio do Google que inclua a proibição de acordos para que o Google seja o mecanismo de busca padrão em smartphones e impedir que a empresa explore seu sistema operacional móvel Android.

As autoridades antimonopólio afirmaram no documento que o Google também pode ter que vender o Android caso as soluções propostas não impeçam a empresa de usar o controle do sistema operacional a seu favor.

A possibilidade de exigir a cisão do Google marca uma mudança profunda por parte das autoridades de concorrência americanas, que em grande medida deixaram os gigantes da tecnologia em paz desde o fracasso da tentativa de desmantelar a Microsoft há 20 anos.

Google deve apresentar suas recomendações em dezembro em um documento. As duas partes apresentarão seus argumentos ao juiz federal Amit Mehta, de Washington.

Independente da decisão do juiz, a empresa deve apresentar recurso, o que prorrogará o processo por vários anos e deixará a decisão final para a Suprema Corte.

Trump

O caso também pode ser afetado pela chegada do presidente eleito, Donald Trump, ao poder em janeiro. Seu governo pode mudar a equipe atualmente responsável pela divisão antimonopólio do Departamento de Justiça.

Trump expressou opiniões conflitantes sobre o Google e a hegemonia das grandes empresas de tecnologia.

Ele acusou o mecanismo de busca de ter um viés contra os conteúdos conservadores, mas ao mesmo tempo disse que forçar a divisão da empresa poderia ser uma exigência muito grande para o governo.

Em agosto, o juiz Mehta declarou o Google culpado de práticas ilegais para estabelecer e manter seu monopólio nas buscas online.

O próximo passo no julgamento histórico é determinar como abordar as práticas do Google.

O juiz poderia anunciar a sentença em agosto de 2025, depois de ouvir as partes em uma audiência especial em abril.

O Departamento de Justiça quer que o Google se desvincule do Chrome, o navegador web mais utilizado do mundo, porque é um dos principais pontos de acesso ao mecanismo de busca, o que prejudica as possibilidades de outros concorrentes.

Segundo o site StatCounter, em setembro o Google acumulava 90% do mercado mundial de pesquisas online e 94% nos smartphones.

IA pode aumentar comércio global em 14 pontos porcentuais até 2040, diz OMC

 

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A inteligência artificial (IA) pode impulsionar o comércio global até 2040, mas sua efetividade dependerá da capacidade de países adotarem a tecnologia de modo conjunto, avalia a Organização Mundial do Comércio (OMC), em relatório divulgado nesta quinta-feira, 21.

Segundo o documento, o melhor cenário requer a participação conjunta de economias desenvolvidas e emergentes, sendo capaz de aumentar o comércio global em 14 pontos porcentuais até 2040. Do contrário, um cenário de “divergência tecnológica” pode reduzir pela metade os ganhos do comércio com inteligência artificial, a um aumento de 7% até 2040.

A organização projeta que a adoção de inteligência artificial pode reduzir custos, melhorar a produtividade entre setores e reconstruir padrões tradicionais do comércio global. Somente o comércio de serviços digitais deve crescer 18% até 2040, estima a OMC. O relatório prevê ainda que podem ser criadas novas categorias de bens relacionadas a IA, como veículos elétricos (EVs, em inglês) e robôs.

“Em outras palavras, falhar em difundir tecnologias de IA entre diferentes economias pode significar deixar de lado muitos dos ganhos potenciais”, afirmou a diretora-geral da OMC, Ngozi Okonjo-Iweala, em nota. “Além disso, a inteligência artificial pode apoiar a transição verde ao otimizar recursos e reduzir a pegada de carbono de cadeias de suprimento.”

Entre as possíveis utilidades da IA no comércio global, a OMC pontua a melhora de processos logísticos, facilitação do gerenciamento de cadeias de suprimento e diminuição de barreiras linguísticas em controles de fronteira. Ferramentas com IA podem, por exemplo, providenciar análises de dados em tempo real, insights preditivos e automatizar alguns processos de tomada de decisão.

Exportadores de carne dizem que veto do Carrefour é ‘contraditório’ e ‘protecionista

 


China libera retomada de importações de carne bovina do Brasil

Frigorífico em Promissão, São Paulo (Crédito: Paulo Whitaker/Reuters)

 

A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) lamentou, em nota, a declaração da quarta-feira, 20, do CEO do Carrefour, Alexandre Bompard, na rede social X. Bompard divulgou comunicado no qual afirma que a varejista se compromete a não vender carnes do Mercosul, bloco formado por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, independentemente dos “preços e quantidades de carne” que esses países possam oferecer.

Segundo a Abiec, “tal posicionamento vai contra os princípios do livre mercado e é contraditório, vindo de uma empresa que opera cerca de 1.200 lojas no Brasil, abastecidas majoritariamente com carnes brasileiras, reconhecidas mundialmente por qualidade e segurança”.

“Ao adotar um discurso protecionista em defesa dos produtores franceses, o Carrefour fragiliza seu próprio negócio e expõe o mercado europeu a riscos de abastecimento, já que a produção local não supre a demanda interna”, continuou a Abiec.

Conforme a associação, “o Brasil é líder global em exportação de carne bovina, com o maior rebanho comercial do mundo, produção sustentável e rigorosos controles sanitários que garantem qualidade para mais de 160 países. Nos últimos 30 anos, a pecuária brasileira aumentou sua produtividade em 172%, reduzindo a área de pastagem em 16%, demonstrando compromisso com eficiência e sustentabilidade”.

A Abiec destacou que “a visão protecionista do Sr. Bompard coloca em risco a estabilidade de um mercado global interdependente. Em 2023, o Brasil respondeu por 27% das importações de carne bovina da União Europeia fora do bloco, enquanto o Mercosul, somado, alcançou mais de 55%. Essa parceria, que há décadas atende aos padrões europeus, reafirma o potencial de cooperação entre as nações”.

“Decisões como essa não prejudicam apenas o Brasil, mas também a França, que depende de diversas commodities brasileiras. Em um mundo de desafios crescentes para a segurança alimentar global, o diálogo e a cooperação são mais urgentes do que nunca”, conclui a Abiec na nota.

Procurado na quarta-feira, o Grupo Carrefour Brasil afirmou que “nada muda nas operações no País.”

Reação do governo brasileiro

Na quarta-feira, o governo brasileiro também reagiu à decisão do Carrefour. O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, disse que a atitude do grupo “parece uma ação orquestrada” de companhias francesas contra o Brasil. O ministro disse ficar “indignado” com o posicionamento.

Ele citou a declaração dada pelo diretor financeiro da Danone, Jurgen Esser, veiculada pela agência de noticias Reuters, de que a empresa parou de comprar soja do Brasil e agora adquire o produto de países da Ásia como antecipação à lei antidesmatamento da União Europeia.

Diante desse episódio recente, o ministro afirmou que “não faz sentido achar que é coincidência”.

Na avaliação de Fávaro, a declaração do CEO do Carrefour aponta “de forma inverídica” as condições de produção brasileira. “De forma a ferir a soberania brasileira, desrespeitando nossa produção, que é sustentável.”

“Me parece que é querendo arrumar o pretexto para que a França não assine e continue com a posição contra a finalização do acordo Mercosul União Europeia”, avaliou o ministro.

Em sua visão, era mais “bonito e legítimo” só manter a posição contra o acordo.