segunda-feira, 17 de março de 2025

Pacheco diz a Lula que não pretende assumir ministério e vai focar no mandato no Senado

 

O ex-presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG) se reuniu com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e comunicou a ele que não pretende assumir nenhum ministério, apurou o Estadão/Broadcast Político. O encontro entre os dois ocorreu no sábado, 15, no Palácio da Alvorada. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), também participou da reunião.

Pacheco disse que pretende focar, nos próximos meses, em seu mandato no Senado. Ele afirmou ao presidente da República que quer se esforçar para fazer com que algumas propostas avancem na Casa Alta do Congresso. Declarou, ainda, que será um apoiador do governo no Senado e que pretende ajudar o Palácio do Planalto.

Esse, porém, não foi o único motivo que fez o senador dizer que não pretende assumir um ministério. Como o Estadão/Broadcast Político já havia revelado, Pacheco gostaria de ocupar um dos dois ministérios: ou o do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços ou o da Justiça. O primeiro é ocupado por Geraldo Alckmin. O segundo, por Ricardo Lewandowski. Os dois deram indicativos, nos bastidores, de que não pretendiam abrir mão de suas pastas para Pacheco. Lula também não fez movimentos claros para trocar nenhum dos dois ministros.

O entorno do senador vinha dizendo, desde que começaram as especulações sobre eventual entrada dele em algum ministério, que não apoiaria a saída de um ministro para que Pacheco assumisse o cargo, entendendo que essa seria uma função do presidente da República. Uma possível troca de Alckmin ou de Lewandowski foi vista como uma saída traumática e, por isso, o ex-presidente do Senado decidiu comunicar o presidente sobre sua decisão.

A escolha de não assumir nenhum ministério não surpreendeu aliados do senador. Desde o ano passado, Pacheco adotou uma posição dúbia sobre o caso. Em encontros com amigos, por exemplo, chegou a dizer que não pretendia assumir nenhum ministério e que queria ter alguns meses de descanso, como informou o Estadão/Broadcast Político. Por outro, passou a indicar a outros aliados que gostaria de assumir o Ministério do Desenvolvimento ou o Ministério da Justiça.

Pacheco passou algumas semanas nos Estados Unidos após deixar a presidência do Senado, no início de fevereiro. Petistas fizeram alguns gestos no sentido de aproximá-lo do governo federal e garantir a ele um ministério. Alguns chegaram a dar como certa sua ida para o governo, o que não se concretizou, até o momento.

Em janeiro, Lula admitiu desejo de lançar Pacheco como governador de Minas Gerais em 2026. Porém, na avaliação do Palácio do Planalto, se Pacheco não assumir um ministério com capilaridade, a exemplo do de Desenvolvimento, é difícil para o senador conseguir cacifar um nome para o próximo pleito eleitoral. De olho nesse objetivo, na avaliação de ministros, é melhor para Pacheco se concentrar em continuar com agendas de parlamentar no Estado do que se tornar ministro e, assim, ter que dividir sua agenda com o governo federal.

Armínio Fraga: Lula tinha razão ao dizer para as pessoas procurarem alimentos mais baratos

 Arminio Fraga: Se não houver isolamento, economia pode ...

O economista e ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga disse nesta segunda-feira, 17, que o presidente da República, Luiz Inácio da Silva, tinha razão ao dizer para a população não comprar alimentos mais caros e buscar substituí-los por outros mais baratos. Segundo Armínio, é assim que o mercado funciona e a inflação dos alimentos flutua de acordo com os preços internacionais, com a taxa de câmbio e fatores climáticos.

“É difícil mesmo”, disse Fraga a jornalistas antes de uma aula magna no ImpaTech, o curso de graduação do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa). “O presidente Lula apanhou quando falou então não come, procura outro alimento. Mas ele tem razão. O preço dos alimentos varia. Ele não está sendo muito feliz em algumas declarações, mas isso que ele falou está correto. É assim que o mercado funciona. Em tudo, e em alimentos também”, disse Armínio.

Segundo ele, a inflação dos alimentos é parte do mundo da inflação e sua contenção no tem milagre.

Questionado se as medidas de redução de imposto de importação sobre alimentos poderiam ajudar, Armínio disse que, de forma geral, não gosta de medidas pontuais porque dão a impressão de que podem resolver um problema no médio prazo, quando isso não é tão preciso. Mas se disse também a favor de uma revisão mais ampla das alíquotas de importação do País.

“Há muitos anos eu sou a favor de uma revisão geral das nossas alíquotas de importação. O Brasil já passou por momentos de abertura, e o certo mesmo seria uma revisão geral das tarifas de importação, que exibem uma variância muito grande, inexplicável para a grande maioria dos setores, por fatores econômicos ou mesmo sociais”, disse ele.

Declaração de Lula

Armínio fez referência à fala de Lula a rádios da Bahia no início de fevereiro. Na ocasião Lula disse que “uma das coisas mais importantes para que a gente possa controlar o preço é o próprio povo”.

“Se você vai no supermercado aí em Salvador e você desconfia que tal produto tá caro, não compra. Ora, se todo mundo tiver essa consciência e não comprar aquilo que acha que está caro, quem está vendendo vai ter que baixar (o preço) pra vender, porque se não vai estragar”, acrescentou Lula.

Francesa Nutrisens adquire empresa de nutrição clínica paranaense

 


Prodiet Medical Nutrition foi fundada em Curitiba em 2005 
 
 
Atualmente, a empresa possui duas unidades de produção na capital paranaense e emprega cerca de 200 pessoas em todo o Brasil

 

O Grupo Nutrisens, empresa francesa especializada em nutrição clínica e dietética, anunciou a expansão de sua presença na América Latina a partir da aquisição do controle acionário da Prodiet Medical Nutrition, um dos principais players do setor no mercado latino-americano. Fundada em 2005 e sediada em Curitiba, no Paraná, a Prodiet é uma fabricante brasileira especializada em nutrição clínica, com produtos de nutrição oral e enteral para pacientes com condições neurológicas, dificuldades alimentares pós-cirúrgicas, distúrbios musculares, doenças crônicas e diversas enfermidades relacionadas à idade.

A Prodiet comercializa seus produtos por meio de diversos canais, incluindo hospitais, farmácias, plataformas online e uma ampla rede de distribuidores. Atualmente, a empresa possui duas unidades de produção na capital paranaense e emprega cerca de 200 pessoas em todo o Brasil. Nos últimos vinte anos, a Prodiet tem apresentado um crescimento contínuo, posicionando-se como uma das principais empresas no setor de nutrição clínica na América Latina. O valor da negociação não foi revelado pelas empresas. Armando Tortelli e Ana Paula Celes, fundadores da Prodiet, permanecem acionistas da empresa.

Com a aquisição, a Nutrisens não apenas entra no Brasil, promovendo sua expansão internacional, mas também estabelece uma forte conexão local para atender ao mercado mais amplo da América Latina. "Monitoramos atentamente a trajetória da Prodiet nos últimos cinco anos. O Brasil é, de longe, o maior mercado de nutrição clínica da América Latina. Por isso, esperamos sinergias significativas entre esta nova região e a Europa, devido à complementaridade dos nossos respectivos portfólios", declarou Georges Devesa, CEO da Nutrisens, por meio de nota.

 

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BRDE alcança R$ 278 milhões em financiamentos na Expodireto

 


O volume de negócios nos cinco dias de feira supera em 8,2% o montante alcançado na última edição 
 
A Cotrijal buscou junto ao BRDE uma linha de financiamento no valor de R$ 50 milhões

 

 O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) fechou sua participação na Expodireto Cotrijal registrando R$ 278,7 milhões em novos financiamentos. Mesmo diante do cenário de perdas na safra de grãos por conta de uma nova estiagem que afeta o Rio Grande do Sul, o volume de negócios nos cinco dias de feira supera em 8,2% o montante alcançado na última edição. A necessidade de crédito emergencial para capital de giro representou a maior demanda que chegou ao banco durante a Expodireto. Ao todo, o BRDE celebrou R$ 70 milhões em operações para atenuar os impactos dos últimos eventos climáticos sobre a produção. É o caso da Cotrijal que buscou junto ao BRDE uma linha no valor de R$ 50 milhões, cujo termo foi celebrado em ato com a presença do governador Eduardo Leite. A Cotrijal ainda firmou outra operação de R$ 22 milhões para ampliação e modernização de seis unidades de recebimento de grãos.

Na avaliação do diretor-presidente do BRDE, Ranolfo Vieira Júnior, o desempenho alcançado durante a Expodireto confirma a capacidade de resiliência da cadeia do agronegócio. "Mesmo com todos os desafios que o clima nos impõe, representa uma demonstração de confiança do setor. Apesar das recentes elevações da taxa Selic, o que restringe o acesso ao crédito, percebemos também uma demanda por investimentos voltados aos ganhos de produtividade no campo, o que é estratégico para a nossa economia", frisou Ranolfo.

Os projetos para construção de silos e unidades de recebimento de grãos representou o segundo segmento mais demandado durante a Expodireto, com R$ 62,7 milhões (22% do total). Linhas para aquisição de máquinas e equipamentos vêm na sequência, com R$ 55,5 milhões em propostas recebidas pelo banco (20%). A demanda por financiamento para projetos de inovação seguiu com destaque na atuação do BRDE durante a feira, com R$ 38,7 milhões. Os pedidos estão relacionados em especial para desenvolvimento de novos produtos e modernização dos processos industriais (Indústria 4.0). Já os novos financiamentos para construção e ampliação de unidades industriais somaram R$ 32 milhões. Os projetos de geração de energia com fontes renováveis totalizaram R$ 19,9 milhões em demanda.

A partir de uma carta fiança aprovada pelo BRDE, a Cooperativa Tritícola Sepeense (Cotrisel) terá acesso a uma linha de R$ 20 milhões em crédito emergencial. O recurso irá auxiliar a cooperativa, com sede no município de São Sepé, a enfrentar os impactos dos últimos eventos climáticos na produção de grãos na região central do estado. Com 64 anos de atividade, a Cotrisel está entre as maiores cooperativas agrícolas do estado, reunindo mais de 7.400 associados. Atuando em especial no beneficiamento e comercialização de arroz, a Cotrisel tem uma capacidade instalada de armazenar mais cinco milhões de sacas de grãos (275 mil toneladas). A cooperativa atua, também, na comercialização de soja, trigo, milho e sorgo, além da fabricação de rações e na assistência técnica aos produtores rurais. Além de São Sepé, a Cotrisel tem unidades nos municípios de Formigueiro, Restinga Sêca, São Gabriel, São Pedro do Sul, São Vicente do Sul e Vila Nova do Sul. "Esse aporte de recursos em favor dos nossos produtores é muito importante para a retomada. Mesmo com as perdas recentes na produção, acreditamos que estamos perto de uma normalização no nosso setor", acredita o presidente da cooperativa, José Paulo Salermo.

Fundopem

 
Com a presença do governador Eduardo Leite, foi assinado o termo de ajuste para implementação de R$ 20,6 milhões oriundos de três projetos aprovados pelo Fundo Operação Empresa do Rio Grande do Sul (Fundopem), sendo um na modalidade Tradicional e dois na versão Recupera (exclusivo para empresas localizadas em municípios impactados pela enchente). O ato ocorreu no início da semana. Na modalidade Tradicional, a Dubai Indústria e Comércio de Produtos Alimentícios, de Ijuí, vai realizar um investimento de R$ 4,2 milhões. No formato do Recupera, a Fontana, de Encantado, fará um aporte de R$ 11,3 milhões, ao passo que a Travicar Tecnologia Agrícola, de Porto Alegre, investirá R$ 5 milhões.

Ângelo Fontana, sócio proprietário da Fontana, empresa que virou símbolo de resiliência por ter sido atingida por três enchentes, agradeceu em nome dos empresários beneficiados e falou sobre a reconstrução das empresas gaúchas após os eventos adversos. "Tenho muita esperança que nós vamos superar nossas dificuldades. O Rio Grande do Sul é muito forte e nós somos resilientes", concluiu. Também participaram da solenidade o gerente da Dubai Indústria e Comércio de Produtos Alimentícios, Marcos Antonio Trevizan, e o consultor da Travicar Tecnologia Agrícola, William da Silva.


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SLC Agrícola investe R$ 913 milhões na compra de terras na BA e em MG

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São Paulo, 17 – A SLC Agrícola anunciou, na sexta-feira, 14, após o fechamento do mercado financeiro, a aquisição de 47.822 hectares de terras na Bahia e em Minas Gerais por R$ 913 milhões. A compra ocorre um dia após a teleconferência de resultados, na qual o diretor financeiro, Ivo Brum, afirmou que a companhia mantém alavancagem sob controle e vê espaço para continuar crescendo caso surjam oportunidades estratégicas.

Em São Desidério (BA), a empresa adquiriu 39.987 hectares da Fazenda Paladino, atualmente arrendados pela SLC-MIT, subsidiária da companhia. O valor da transação foi de R$ 723 milhões, correspondendo a R$ 32.876 por hectare agricultável. O pagamento será dividido em duas parcelas de R$ 361,5 milhões, sem correção monetária, com a segunda prevista para março de 2026.

Na Fazenda Pamplona, em Unaí (MG), foram adquiridos 7.835 hectares por R$ 190 milhões, ao preço de R$ 36.176 por hectare agricultável. Deste total, apenas 502 hectares não eram previamente operados pela companhia através de arrendamento. A compra inclui também infraestrutura como silos, alojamentos, sede administrativa e armazéns, além de 647,6 hectares de área irrigada.

A aquisição se insere na estratégia de crescimento da SLC, que já havia expandido sua área plantada em 60 mil hectares para a safra 2024/25, chegando a 731 mil hectares, e recentemente adquiriu a Sierentz Agro Brasil por US$ 135 milhões. Durante teleconferência realizada, Brum destacou que a dívida da empresa está em “nível confortável”, bem inferior aos R$ 11 bilhões que a companhia possui em terras. “Nossa dívida está em um nível confortável, bem inferior aos R$ 11 bilhões que possuímos em terras, um ativo que sempre nos suporta, se necessário”, disse Brum na teleconferência. A empresa fechou 2024 com dívida líquida de R$ 3,648 bilhões e uma relação Dívida Líquida/Ebitda de 1,8 vezes, abaixo do limite de duas vezes recomendado pelo conselho.

O movimento ocorre após a companhia registrar uma queda de 48,6% no lucro líquido em 2024, totalizando R$ 481,723 milhões, impactado principalmente pela redução de 17% na produtividade da soja devido a problemas climáticos. Apesar disso, o CEO Aurélio Pavinato afirmou em entrevista recente que a produtividade da soja atual está sendo “a melhor da história”, o que deve contribuir para melhores resultados em 2025.

A empresa também tem avançado em sua estratégia de diversificação, com crescimento de 39% nas vendas de sementes para terceiros em 2024. O segmento registrou um Ebitda de R$ 106,2 milhões no ano passado, com margem de 14,4% e lucro líquido de R$ 54 milhões.

Adicionalmente, a SLC Agrícola informou durante a teleconferência que está com seu planejamento de compra de insumos para a safra 2025/26 mais adiantado do que no mesmo período do ano passado, já tendo adquirido potássio, fósforo e sulfato de amônio, faltando apenas a ureia. Essa antecipação deve contribuir para uma redução nos custos de produção.

Idec move ação judicial contra ANS para barrar planos de saúde com menor cobertura

 Ficheiro:Logo idec.svg – Wikipédia, a enciclopédia livre

O Instituto de Defesa de Consumidores (Idec) protocolou uma ação civil pública contra a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e a proposta de criação de planos de saúde que cubram apenas consultas e exames eletivos.

Segundo o Idec, a medida que permitiria adotar um “ambiente regulatório experimental” – chamada de sandbox regulatório e base para a proposta de planos com menor cobertura – foi aprovada mediante irregularidades. Na ação, apresentada na última semana, o instituto pede a anulação da Resolução Normativa nº 621, que regulamenta o sandbox.

A ANS afirma que não foi notificada e que não comenta ações judiciais em andamento. A agência diz que, caso seja notificada, “apresentará as informações necessárias para demonstrar a absoluta lisura de suas decisões”.

Pedido de anulação

O Idec afirma que a ANS aprovou a normativa de sandbox às pressas, dispensando a realização da análise de impacto regulatório (AIR), “procedimento essencial e obrigatório para entender o impacto que a nova regulação terá no setor”, em especial os riscos aos consumidores que contratam planos de saúde.

“A lei que autoriza as agências reguladoras a abrirem processos de sandbox regulatório determina que a inovação é requisito indispensável para ser observado. No entanto, o tipo de plano proposto pela ANS não traz qualquer inovação ao setor de planos de saúde. Trata, na realidade, de um pleito antigo das operadoras de saúde”, acrescenta o Idec em comunicado.

O instituto defende que a proposta viola a Lei de Planos de Saúde (Lei 9.656/1998), em especial os artigos 10 e 12, que estipulam os procedimentos que devem ou não ser cobertos, e prioriza os interesses das empresas.

“Medidas como essa criam a expectativa enganosa de que as pessoas terão suas necessidades de saúde atendidas. Na prática, a proposta ampliará problemas que já existem hoje, como negativas de cobertura, reajustes descontrolados, cancelamentos sem motivo, piora na rede credenciada e na qualidade dos serviços”, afirma Lucas Andrietta, coordenador do programa de Saúde do Idec, em nota.

‘Competência para decidir’

A ANS afirma que tem competência para decidir sobre o estabelecimento de subsegmentações nos tipos de planos definidos na Lei 9.656/1998, “sendo certo que a proposta para a avaliação de um produto com consultas estritamente eletivas e exames não viola a Lei de Planos de Saúde”.

A agência argumenta que consultou a Procuradoria-Geral Federal e que “não há impedimentos jurídicos quanto a possibilidade de a ANS regulamentar a subsegmentação”.

A ANS destaca ainda que a medida é inovadora ao alcançar uma parte nova do mercado, “disciplinando agentes econômicos que nunca foram alcançados pela regulação”, e que a proposta segue recebendo contribuições por meio de uma consulta pública.

São os malandros de sempre’, diz Rubens Ometto sobre concorrência no biodiesel

 

As grandes distribuidoras de combustível pediram à ANP na semana passada para suspender temporariamente a obrigação de misturar biodiesel no diesel.

O pedido é uma reação do setor ao aumento das fraudes em distribuidoras irregulares e postos bandeira branca — que estão deixando de fazer a mistura do biodiesel no diesel e, com isso, vendendo o diesel a preços menores que os concorrentes formais.

Rubens Ometto, o controlador e chairman da Raízen, dona dos postos Shell, diz que não é nada disso. “O agronegócio é nosso aliado, não nosso inimigo. Sempre trabalhamos juntos e vamos continuar trabalhando,” ele disse ao Brazil Journal.

“Agora, as pessoas precisam entender que a distribuição de combustíveis séria — que paga impostos e cumpre todas as leis — nós estamos sofrendo, estamos perdendo mercado e vendas para a concorrência desleal. Esse assunto da mistura é só mais uma faceta do mesmo problema. São os mesmos fraudadores e sonegadores que estão agindo aqui, deixando de fazer a mistura. São os malandros de sempre.”

Leia a matéria completa no Brazil Journal.