terça-feira, 1 de abril de 2025

Dólar à vista fecha em baixa de 0,42%, a R$ 5,68 na venda

 

O dólar fechou a terça-feira em queda no Brasil, acompanhando o recuo da moeda norte-americana ante divisas pares do real no exterior, um dia antes de o governo dos Estados Unidos anunciar detalhes sobre as tarifas de importação recíprocas prometidas pelo presidente Donald Trump.

O dólar à vista fechou em baixa de 0,42%, aos R$ 5,6830 — menor cotação de fechamento desde 21 de março, quando encerrou em R$5,6761. No ano, a divisa acumula queda de 8,03% ante o real.

Às 17h27, na B3, o dólar para abril — atualmente o mais líquido no Brasil — cedia 0,32%, aos R$ 5,7155.

No início do dia o dólar chegou a oscilar em alta no Brasil, mas no fim da manhã a moeda já migrava para o território negativo, com o real se alinhando a seus pares externos.

O enfraquecimento do dólar ante várias divisas estava em sintonia com a baixa firme dos rendimentos dos Treasuries, com investidores buscando a segurança dos títulos norte-americanos antes da quarta-feira — dia em que o presidente dos EUA, Donald Trump, promete anunciar tarifas recíprocas para todos os países, e não apenas para um grupo menor de 10 a 15 países. Trump vem chamando a quarta de “Liberation Day” (Dia da Libertação).

A queda do dólar estava em sintonia com o avanço do Ibovespa e a baixa das taxas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros), em um dia positivo para os ativos brasileiros.

“O Brasil segue se apropriando de um fluxo positivo do estrangeiro, que em virtude desta política, sobretudo dos EUA, do Trump, de impor tarifas, tem feito com que o investidor repense sua alocação, diminuindo exposição aos EUA, e realocando em outros países”, comentou no fim da tarde Rodrigo Moliterno head de renda variável da Veedha Investimentos.

Após marcar a cotação máxima de R$ 5,7342 (+0,48%) às 10h07, o dólar à vista atingiu a mínima de R$ 5,6735 (-0,59%) às 13h20.

“O dia é de propensão a risco, com percepção de diferencial de juros ‘gordo’, porque os Estados Unidos caminham para cortar juros”, comentou Matheus Spiess, analista da Empiricus Research, ao justificar o recuo do dólar ante o real.

Em tese, quanto maior o diferencial de juros — a diferença entre as taxas norte-americana e brasileira –, maior a atratividade do Brasil ao capital externo, o que pesa sobre as cotações do dólar.

No exterior a moeda norte-americana também cedia no fim da tarde ante outras divisas pares do real, como o peso mexicano, a lira turca e o peso chileno.

O DXY (índice do dólar), que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas, estava em leve alta, influenciado por um lado pelo avanço do iene e por outro pela queda do euro. Às 17h23, o índice do dólar subia 0,05%, a 104,230.

Pela manhã, o Banco Central vendeu toda a oferta de 20.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 2 de maio de 2025.

Banco do Brasil buscará ter 50% de mulheres em cargos de liderança até 2030, diz presidente

 

A presidente do Banco do Brasil, Taciana Medeiros, afirmou nesta segunda-feira, 31, que a instituição deve ter 50% de lideranças femininas até 2030.

“Até eu ser indicada presidente, o banco havia tido apenas uma mulher vice-presidente. E aí eu entendi que diversidade gera diversidade, ou seja, se eu não trouxesse outras mulheres comigo, não seria possível levar adiante um projeto de equidade. Hoje, no conselho diretor do banco, temos 45% de representatividade. Vamos buscar equidade de gênero nos cargos de liderança até 2030”, disse a executiva que é primeira mulher a presidir o Banco do Brasil.

A fala foi dita em um painel durante a 4ª edição do Prêmio Mulheres Exponenciais, evento realizado pela Esfera Brasil, que também premiou a CEO da COP30, Ana Toni; a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck; a secretária de Informação e Saúde Digital do Ministério da Saúde, Ana Estela Haddad; a secretária de Desenvolvimento Social e primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha; a vice-presidente do Grupo Cimed, Karla Marques; conselheira do Instituto de Tecnologia e Liderança (Inteli) Lilian Esteves; a fundadora da ONG Amigos do Bem, Alcione Albanesi; e a influenciadora digital Jamille Rosa.

A escolha das homenageadas é feita a partir de uma análise conjunta da direção e do conselho consultivo da Esfera Brasil, que leva em consideração, em cada uma das áreas, a relevância dos trabalhos de destaque ao longo do ano anterior. O prêmio surgiu por iniciativa da CEO da Esfera Brasil, Camila Funaro Camargo Dantas, para motivar mais as mulheres a participar das discussões de política e economia realizadas pela Esfera Brasil.

Farma Conde anuncia novo Diretor-Geral de Varejo

 

Imagem destaque: Farma Conde anuncia novo Diretor-Geral de Varejo
Crédito: Divulgação / Farma Conde

 

 Como forma de acelerar a transformação e o crescimento do grupo, a Farma Conde elege o executivo Vagner Moraes como diretor-geral. Em seu novo cargo, Vagner tem como objetivo acelerar processos e impulsionar o desempenho através da liderança das áreas Comercial, Licenciamento, Suprimentos, Operações e Marketing. Com uma carreira de mais de 25 anos no varejo farmacêutico, o profissional já teve passagens por empresas como Grupo Carrefour Brasil, Raia Drogasil e Nova Casa Distribuidora. Formado em economia, Moraes tem MBAs em Economia e Gestão Empresarial, e Gestão Estratégica e Econômica de Negócios. Antes de fazer parte da Farma Conde, o executivo atuava como Head Nacional de Farmácias no Grupo Carrefour Brasil, sendo responsável pela gestão e expansão das unidades de farmácia da rede em todo o país.

CDBs do Master serão honrados nas condições em que foram emitidos, diz presidente do BRB

 Paulo Henrique Costa, BRB: 'O início do ciclo de queda de ...

O presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa, afirmou nesta terça-feira, 1º de abril, que os termos dos CDBs emitidos pelo Banco Master serão mantidos e honrados se a operação entre as duas instituições financeiras for adiante. “Todos os CDBs que já estão emitidos serão honrados pelas condições e pelas taxas de juros em que eles foram adquiridos”, garantiu em entrevista à GloboNews.

O Banco Master é conhecido por emitir CDBs com taxas superiores à média do mercado. O BRB pretende comprar 58% das ações da instituição por aproximadamente R$ 2 bilhões. Dos papéis, 49% serão ações ordinárias, com direito a voto, e 100%, preferenciais.

Segundo o executivo, uma vez que a operação entre o BRB e o Master seja aprovada pelas autoridades, os novos CDBs emitidos tenderão a ter taxas menores.

“As taxas que esse novo conglomerado vai praticar – em sendo aprovado pelos devidos órgãos reguladores – serão bem mais baixas, mais compatíveis com as que o BRB pratica hoje”, disse Costa, acrescentando que o custo de captação médio do BRB é de 98% do CDI. “Os novos CDBs emitidos virão com uma taxa mais compatível com a taxa de mercado, com o perfil desse novo banco, portanto, com taxas muito próximas do próprio CDI”, comentou.

O presidente do BRB também disse que, embora após a operação o banco passe a deter “metade menos um” de participação no Master, está previsto um acordo de acionistas que garante ao banco público um “voto afirmativo”, semelhante a um poder de veto, sobre questões do dia a dia da nova empresa.

“Gestão de orçamento, planejamento estratégico, apetite a risco, contratação de executivos e conselheiros, aquisição ou venda de ativos, prestação de garantias: todas essas matérias passam a depender de um posicionamento do BRB. O Master passa a fazer parte do conglomerado prudencial do BRB”, afirmou o executivo.

Costa foi questionado sobre o preço que o BRB pagará na operação, diante da notícia, divulgada pelo colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, de que BTG Pactual teria oferecido um valor simbólico para ficar com o Master, de somente R$ 1.

“As pessoas precisam entender a operação. Está comprando 58% do Banco Master e pagando 75% do valor de patrimônio líquido, com uma série de condições precedentes para que a operação aconteça”, disse Costa.

Ele mencionou que o patrimônio do Master é de R$ 4,2 bilhões, e que o BRB pagará cerca de R$ 2,1 bilhões na operação – valor que pode diminuir até o fechamento do negócio.

Além disso, apontou que uma das condições precedentes para a aquisição avançar é um aumento de capital de R$ 2 bilhões por parte do Master. “Se estou pagando R$ 2,1 bilhões e ele tem a obrigação de realizar aumento de capital de R$ 2 bilhões, acho que cada um consegue chegar à conclusão de qual é o valor exato que o BRB está pagando”, acrescentou.

Alckmin: Brasil deve aguardar anúncio dos EUA sobre tarifas para depois decidir linha de ação

 

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, disse nesta terça-feira, 1º de abril, que o Brasil deve aguardar o anúncio que os Estados Unidos farão nesta quarta-feira, 2, sobre o plano tarifário para decidir qual será a linha de ação do governo brasileiro.

Em entrevista a jornalistas, Alckmin disse que o País tem o dever de proteger e fortalecer a economia brasileira e classificou o relacionamento com os Estados Unidos como “importante”, já que é para lá que exporta mais produtos de valor agregado.

O vice-presidente voltou a dizer que o Brasil não é um problema para os norte-americanos e que o caminho e a disposição são sempre pelo diálogo. “O comércio foi o que estimulou as civilizações, o comércio é civilizatório, ele traz desenvolvimento, aproxima povos; é extremamente positivo e a disposição do Brasil é aberta ao diálogo e a fortalecer o comércio exterior”, comentou.

Sobre o relatório divulgado na segunda-feira pelo governo americano sobre barreiras comerciais, que citou o Brasil, Alckmin afirmou que o documento repete questões que já são antigas para a pauta americana. No caso do etanol, por exemplo, o ministro reconheceu que a tarifa cobrada pelo Brasil é mais alta, mas ponderou que os produtores brasileiros não conseguem “entrar tanto” nos Estados Unidos com a venda de açúcar. “Então é o diálogo, esse é o bom caminho”, afirmou.

Ainda segundo Alckmin, quando conversou com o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, os representantes do governo Trump não colocaram “questões específicas” sobre o comércio com o Brasil, mas um panorama mais geral.

“Então vamos aguardar qual a medida que os Estados Unidos vão tomar – e não só em relação ao Brasil, mas em relação ao mundo”, disse ele. “O diálogo é permanente, o País aberto ao diálogo, defensor do comércio exterior, da aproximação entre os povos, não tem litígio com ninguém, é o ganha-ganha”, concluiu.

Marisa registra lucro de R$ 5,8 milhões e encerra sequência de prejuízos

 


Imagem destaque: Marisa registra lucro de R$ 5,8 milhões e encerra sequência de prejuízos
Crédito: Divulgação



 Como resultado da reestruturação da companhia, a Marisa registrou no quarto trimestre de 2024 um lucro líquido na casa dos R$ 5,8 milhões, encerrando uma sequência de 12 trimestres de prejuízos consecutivos, segundo a Reuters. O lucro, após prejuízo de R$ 112 milhões no quarto trimestre de 2023, também foi ajudado pela contabilização não recorrente de créditos tributários, o que ajudou a linha “outras receitas (despesas) operacionais”, que teve um resultado líquido positivo de R$ 43,9 milhões, contra um desempenho negativo de R$ 64,4 milhões um ano antes. A receita líquida no trimestre cresceu 13% ano a ano, para R$ 468,4 milhões, com expansão de 19% nas vendas mesmas lojas. Na base trimestral, a receita aumentou quase 34%.

  A Marisa reduziu significativamente os investimentos em 2024, para R$ 4,4 milhões, de R$ 15,7 milhões um ano antes, redirecionando os recursos financeiros para a quitação de dívidas com fornecedores e para a reestruturação de lojas e áreas administrativas. No quarto trimestre, houve uma queda de 64% no investimento, para R$ 800 mil. No período, a Marisa redefiniu seu público-alvo, normalizou a cadeia de fornecedores e ajustou o sortimento de produtos. Segundo o presidente-diretor Edson Garcia, a empresa vai buscar aumentar sua participação de mercado em 2025, mesmo com o cenário mais desafiador do ponto de vista macro, com juros e inflação em patamares ainda elevados, além da perspectiva de desaceleração da economia.

 

 https://gironews.com/redes-shopping/marisa-registra-lucro-liquido-de-r-58-milhoes-e-encerra-sequencia-de-prejuizos-consecutivos/

Entregas de fertilizantes em janeiro somam 3,7 milhões de t, diz Anda

 ANDA - Associação Nacional para Difusão de Adubos | LinkedIn

São Paulo, 4 – As entregas de fertilizantes ao mercado brasileiro em janeiro de 2025 somaram 3,69 milhões de toneladas, 0,1% abaixo de igual mês de 2024, informou nesta terça-feira a Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda), em nota. Conforme Anda, Mato Grosso concentrou o maior volume de fertilizantes entregues (27,8%), com 1 milhão de toneladas, seguido do Paraná (532 mil toneladas), Goiás (441 mil toneladas), Minas Gerais (364 mil toneladas) e São Paulo (321 mil toneladas).

A Anda disse, ainda, que a produção nacional de fertilizantes intermediários em janeiro de 2025 foi de 647 mil toneladas, um crescimento de 21,8% ante o mesmo mês de 2024, quando foram fabricadas 531 mil toneladas.

As importações de fertilizantes intermediários alcançaram em janeiro 3 milhões de toneladas, um aumento de 2,5% em relação ao mesmo mês de 2024, quando foram internalizadas 2,93 milhões de toneladas.