quarta-feira, 2 de abril de 2025

Como fica a garantia de R$ 250 mil dos CDBs de Banco Master e Will Bank caso a aquisição do grupo pelo BRB saia do papel?

 

Papéis passariam para o guarda-chuva do BRB caso compra do Banco Master pela instituição brasiliense seja aprovada



Banco de Brasília - BRB (BSLI4)
O Banco de Brasília (BRB) é um banco estatal cujo maior acionista é o governo do Distrito Federal. - Imagem: Divulgação


O Banco de Brasília (BRB) está em vias de adquirir o Banco Master, emissor de CDBs bastante populares entre as pessoas físicas que investem via plataformas de investimento, já que costumam pagar rentabilidades elevadas, bem acima da média de mercado.

A transação, antecipada pelo jornal O Globo na semana passada, deve totalizar R$ 2 bilhões e ainda depende da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e do Banco Central, que, segundo fontes ouvidas pela publicação, tende a barrar a operação.

Caso seja aprovada, porém, ao menos parte dos CDBs do grupo financeiro adquirido deve passar para o guarda-chuva do BRB, um banco estatal cujo sócio majoritário é o governo do Distrito Federal.

Segundo entrevista do presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, à jornalista Malu Gaspar, do jornal O Globo, o grupo financeiro do Master tem hoje R$ 52 bilhões em CDBs emitidos, mas o Banco de Brasília assumiria apenas uma parte deste passivo, totalizando R$ 29 bilhões.

Os CDBs assumidos pelo BRB, segundo Costa, seriam aqueles emitidos pelo próprio Banco Master e pelo Will Bank, banco digital do grupo.

Já os R$ 23 bilhões em CDBs emitidos pelo Banco Master de Investimentos e pelo Voiter — outra instituição financeira que oferecia títulos de rentabilidade elevada a pessoas físicas — não entrariam no pacote, pois estas duas subsidiárias não seriam adquiridas pelo BRB.

Banco Master em risco

Se no mercado financeiro grandes potenciais de retorno também costumam vir acompanhados de grandes riscos, com os CDBs do Master e suas subsidiárias não é diferente.

As rentabilidades oferecidas pelos papéis chegam a superar os 120% do CDI, e em certos casos já chegaram a bater os 140% do CDI, taxas bastante elevadas para esse mercado.

O mercado, porém, tem encarado o Master como um banco de saúde financeira frágil e, nos últimos meses, vinha desconfiando da capacidade da instituição financeira de honrar os compromissos assumidos com os investidores que compraram seus títulos.

Nesse cenário, criou-se uma expectativa em torno da divulgação do balanço de dezembro do banco de Daniel Vorcaro, que ainda não foi publicado.

Outro mau sinal foi o aumento da dificuldade do Master de captar recursos de investidores institucionais. O banco fracassou, por exemplo, em uma tentativa de emissão de títulos no exterior.

Também chamou a atenção a recusa da Caixa Asset, gestora da Caixa Econômica Federal, de investir em um lote de até R$ 500 milhões em CDBs do Master.

O plano inicial era vender R$ 1 bilhão em duas operações, mas o parecer técnico da Caixa classificou a operação como atípica pelo alto valor e pelo risco dos papéis, considerando o modelo de negócios do Master como “de difícil compreensão” e com “alto risco de solvência”.

Ainda segundo fontes do mercado financeiro ouvidos pelo jornal O Globo, o Master vinha com problemas de liquidez e tinha contratado um assessor, a Galápagos Capital, para tentar negociar uma venda.

Mas embora vários bancos grandes tenham sido sondados, incluindo Itaú, Bradesco e Santander, nenhum deles sequer quis conversar, diz o jornal. Só o BTG tinha interesse na carteira de crédito, mas não topou assumir o risco dos CDBs, ainda de acordo com a publicação.

Garantia do FGC para a pessoa física

Para o investidor de CDBs, tudo isso é um sinal amarelo, mas a princípio não eleva tanto o risco dos investimentos.

Isso porque os CDBs contam com a cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) para depósitos de até R$ 250 mil por CPF, por instituição financeira emissora dos papéis, independentemente da plataforma de investimentos em que os títulos tenham sido adquiridos. O montante inclui principal e juros.

Assim, respeitado este limite — além do limite global de R$ 1 milhão por CPF para todas as instituições financeiras emissoras —, o titular do CDB realmente não teria muito com que se preocupar, pois em caso de quebra do banco, seu investimento seria ressarcido pelo FGC.

No caso do Master, porém, o volume de R$ 52 bilhões emitidos pelo grupo assusta, pois representa praticamente metade dos R$ 107,8 bilhões que o FGC tem para socorrer clientes dos bancos que quebram.

A insolvência do Master, portanto, talvez obrigasse os participantes do FGC — uma entidade privada sem fins lucrativos alimentada pelas contribuições das próprias instituições financeiras brasileiras — a aportar mais recursos.

A saída encontrada — a aquisição do Banco Master pelo BRB — ganha ares de resgate de banco encrencado por meio de recursos públicos, dado que o Banco de Brasília é relativamente pequeno e chega a ter patrimônio líquido inferior ao do próprio Master.

O BRB, por sua vez, defende que a compra agrega valor ao banco, que pretende se tornar uma instituição de atuação nacional.

Uma boa e uma má notícia para o investidor de CDBs do Banco Master e do Will Bank

Dito isto, fica claro que, a princípio, a operação de aquisição pelo BRB seria benéfica para os investidores de CDBs do Banco Master e do Will Bank, pois a responsabilidade por arcar com os pagamentos desses títulos ficaria com um banco mais solvente.

Ao Globo, o presidente da instituição garantiu que o BRB tem como pagar a todos os investidores que passarem a fazer parte da sua carteira após o fechamento do negócio.

Mas se esta é uma boa notícia, quem tem simultaneamente CDBs do BRB e do Master/Will Bank deve ficar atento ao limite de garantia do FGC.

Isso porque, CDBs de liquidez diária do Banco Master e do Will Bank passarão a ser considerados dentro do mesmo limite de R$ 250 mil por instituição financeira que os títulos emitidos pelo BRB pouco tempo depois de uma eventual aprovação da aquisição.

Segundo o regulamento do FGC, quando uma instituição associada adquire outra, a garantia referente à adquirida, no caso de CDBs e outros títulos cobertos, dura apenas até a data em que torna-se possível resgatar esses papéis, caso esta data se dê 60 dias corridos (dois meses) após o dia da publicação da aprovação da operação no Diário Oficial da União (DOU).

Isso significa que, se a compra do Master pelo BRB for aprovada, em um primeiro momento as garantias referentes aos títulos emitidos pelo Banco Master e pelo Will Bank irão se manter separadas da garantia referente ao BRB.

Dois meses após a publicação da aprovação no DOU, porém, o FGC passará a considerar uma garantia única de R$ 250 mil para os títulos das três instituições financeiras, como se o BRB os tivesse emitido. Lembrando que isso vale a partir do dia em que os recursos de cada CDB das instituições adquiridas ficarem disponíveis para resgate.

Como os CDBs de liquidez diária ficam disponíveis para resgate imediatamente, os valores aplicados nos papéis de Master ou Will Bank que tenham essa característica vão passar a integrar os mesmos R$ 250 mil de garantia referentes ao BRB já dois meses depois da possível aprovação da operação.

Investidores que tenham aplicações em títulos de renda fixa emitidos tanto por Master/Will Bank como pelo BRB podem, com isso, acabar com parte do valor investido fora do limite da garantia do FGC, caso os montantes aplicados nos papéis dessas três instituições financeiras somem mais de R$ 250 mil.

Assim, seria importante resgatar o valor que ultrapassar este teto, a fim de não ficar desprotegido. Lembrando que a garantia do FGC abarca principal e juros.

Já quem tem CDBs de prazos maiores (e cujos recursos fiquem indisponíveis para resgate antes do vencimento) pode aguardar o vencimento do papel, pois até lá os papéis ficam sujeitos à garantia referente ao emissor original, sem se somarem à garantia referente ao BRB.

Ou seja, esses investidores não precisam se preocupar em ultrapassar o limite do FGC no BRB.

Uma dica para quem investe em CDBs

Fusões e aquisições entre instituições financeiras que emitem CDBs e outros títulos de renda fixa sujeitos à garantia do FGC, como LCIs e LCAs, são frequentes no mercado.

Além disso, às vezes há várias instituições financeiras emissoras dentro de um mesmo grupo empresarial e sujeitas a um mesmo valor de garantia, sem que os investidores se deem conta disso ao investir.

Para evitar passar do limite de R$ 250 mil por emissor, o site do FGC divulga duas páginas onde é possível verificar a relação das instituições participantes que pertencem ao mesmo conglomerado financeiro e que, portanto, ficam sujeitas ao mesmo limite de garantia:

*Com informações do jornal O Globo.
**Matéria atualizada às 11h08 de 1 de abril de 2025 para correção do prazo entre a aprovação da operação de fusão e aquisição e a data em que os depósitos à vista da instituição adquirida passam a ficar sujeitos ao mesmo valor de garantia da instituição adquirente, de acordo com o regulamento mais atualizado do FGC.

 

Crédit Agricole ganha autorização do BCE para ampliar fatia no BPM

 CREDIT AGRICOLE Vector Logo - Download Free SVG Icon ...

O Crédit Agricole foi autorizado pelo Banco Central Europeu (BCE) a ampliar sua participação no banco italiano BPM. Em comunicado, o banco francês disse nesta quarta-feira, 2, que recebeu aval do BCE para aumentar sua fatia no BPM para até 19,9%.

A atual posição do Crédit Agricole no BPM é de 9,9%.

O Crédit acrescentou que pretende ampliar sua participação no BPM para 19,8%, mas não tem planos de lançar uma oferta pública pelo capital do banco.

Arthur Lira será o relator do projeto de isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil

 

O deputado federal e ex-presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Progressistas-AL), foi escolhido como relator do projeto que isenta o Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil. O anúncio deve ser feito nesta quinta-feira, 3.

Lira foi escolha pessoal do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB). Além do relator, Motta deve anunciar a criação de uma comissão especial para analisar o texto.

O ex-presidente da Câmara não estava na lista de cotados para assumir a relatoria do projeto. Motta decidiu pelo nome do padrinho político e guardou o segredo a sete chaves. Antes, Aguinaldo Ribeiro (Progressistas-PB) era o favorito para assumir o texto.

A escolha de Lira teve o aval do Palácio do Planalto, que avalia não ter problemas para negociar o texto. O nome de Lira ainda foi visto por interlocutores de Motta como uma “dívida de gratidão” pelo apoio na disputa pela presidência da Câmara.

Com Arthur Lira no comando da relatoria, deputados do Centrão e da base governista já esperam diversas modificações no projeto ou, até mesmo, a possibilidade de apresentação de um substitutivo.

Trump Media estreia na NYSE Texas, mas nova bolsa ainda deve enfrentar desafios para se consolidar no estado

 


Analistas da Bloomberg veem o movimento da empresa de mídia de Donald Trump mais como simbólico do que prático, já que ela vai seguir com sua listagem primária na Nasdaq

donald trump ação de saúde
Donald Trump - Imagem: Canva/Wikimedia Commons - Montagem: Giovanna Figueredo

 

 

O tiro de  foi dado, e empresas dos Estados Unidos já se movimentam para marcar presença na NYSE Texas, a nova bolsa que terá sede em Downtown Dallas. Nesta segunda-feira (31), a Trump Media & Technology Group (DJT.O) anunciou que se tornou a primeira empresa a ser listada no novo mercado texano.

“Estamos entusiasmados em abrir a NYSE Texas para emissores corporativos e dar as boas-vindas à Trump Media & Technology Group à nossa comunidade NYSE por meio de uma listagem na NYSE Texas”, declarou Lynn Martin, presidente do NYSE Group.

O movimento, no entanto, tem um peso mais simbólico do que prático neste primeiro momento, segundo analistas. A empresa de mídia do presidente dos EUA, Donald Trump, vai listar warrants vinculados às suas ações na nova bolsa, mas manterá sua listagem primária na Nasdaq.

Essa estratégia faz parte de um esforço para alinhar a empresa com estados de perfil mais conservador, segundo o CEO da Trump Media, Devin Nunes. A decisão também acompanha os planos de transferência da sede corporativa para a Flórida.

“Fazemos parte de um movimento crescente para levar nossos negócios a estados que valorizam a livre iniciativa e a liberdade pessoal”, afirmou Nunes em comunicado.

Trump Media e NYSE Texas: um movimento político

Para investidores e usuários da Truth Social, rede social que pertence à empresa, a mudança pode passar despercebida. Mas segundo a Bloomberg, o anúncio ilustra uma tendência mais ampla: a influência do cenário político nas decisões corporativas, com empresas buscando operar em estados que favorecem seus interesses e punindo regiões menos alinhadas.

 

 https://www.seudinheiro.com/2025/internacional/trump-media-estreia-na-nyse-texas-mas-nova-bolsa-ainda-deve-enfrentar-desafios-para-se-consolidar-no-estado-gcsb/

Natura &Co é avaliada em mais de R$ 15 bilhões, em mais um passo no processo de reestruturação — ações caem 27% no ano

 


No processo de simplificação corporativa após massacre na bolsa, Natura &Co divulgou a avaliação do patrimônio líquido da empresa

Fachada de loja da Natura (NTCO3) com propagandas de promoção do dia dos namorados
Fachada de loja da Natura (NTCO3) com propagandas de promoção do dia dos namorados - Imagem: 
 
 
Divulgação/Natura

Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta terça-feira (01), a Natura &Co divulgou avaliação do patrimônio líquido contábil da empresa, no valor de R$ 15,671 bilhões. A auditoria serve para a incorporação da companhia pela Natura Cosméticos.

Recapitulando: com a divulgação do balanço do quarto trimestre de 2024 que frustrou completamente o mercado, as ações da Natura têm enfrentado uma verdadeira sangria na bolsa de valores, com uma queda de mais de 27% no ano — no topo da lista de piores desempenhos desde janeiro. 

Há algumas semanas, na tentativa de conter a hemorragia, a empresa anunciou um plano de reorganização, que prevê simplificação da estrutura corporativa, foco maior nos negócios da América Latina e expansão da marca

Assim, a Natura &Co será incorporada em sua subsidiária integral, a Natura Cosméticos, que se tornaria novamente a holding operacional do grupo. 

A auditoria, realizada pela PwC, leva em consideração o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2024. No pregão desta terça (01), as ações NTCO3 caem mais de 7% por volta das 17h07. 

Os próximos capítulos da Natura 

A proposta de incorporação deve ir à votação em assembleia geral no próximo dia 25 de abril. Caso seja aprovada, também será necessário o aval da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para a conversão da Natura Cosméticos da categoria B da autarquia para a categoria A, bem como sua listagem no segmento Novo Mercado da B3.


https://www.seudinheiro.com/2025/empresas/natura-co-e-avaliada-em-mais-de-r-15-bilhoes-em-mais-um-passo-no-processo-de-reestruturacao-acoes-caem-27-no-ano-bdap/

Gol (GOLL4) terá troca de comandante: Celso Ferrer assume cargo de CEO

 

Constantino Junior, fundador da Gol, será o CEO da holding, enquanto Roberto Kriete, principal acionista da Avianca e outro veterano da indústria aérea da América Latina, será o presidente do conselho de administração.

Tarifaço de Trump será revelado hoje: ‘Diabo vai estar nos detalhes’, diz analista

 

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deverá impor novas e abrangentes tarifas recíprocas sobre parceiros comerciais globais nesta quarta-feira, 2, derrubando décadas de comércio baseado em regras, arriscando aumentos de custos e provavelmente atraindo retaliações de todos os lados.

Os detalhes dos planos tarifários do “Dia da Libertação” de Trump ainda estavam sendo formulados e mantidos em sigilo antes da cerimônia de anúncio no Rose Garden da Casa Branca às 17h (horário de Brasília).

+ Alckmin diz que Brasil vai aguardar anúncio dos EUA sobre tarifas decidir linha de ação

As novas tarifas devem entrar em vigor imediatamente após o anúncio de Trump, enquanto uma tarifa global separada de 25% sobre as importações de automóveis entrará em vigor em 3 de abril.

Trump afirmou que seus planos de tarifas recíprocas são uma medida para igualar as taxas geralmente mais baixas dos EUA com as cobradas por outros países e neutralizar suas barreiras não tarifárias que prejudicam as exportações dos EUA.

Tarifa universal ou individualizada?

Mas o formato das tarifas não ficou claro em meio a relatos de que Trump estava considerando uma tarifa universal de 20%.

“Não me lembro de uma situação em que os riscos fossem tão altos e, ainda assim, o resultado fosse tão imprevisível”, disse Steve Sosnick, estrategista-chefe da Interactive Brokers. “O diabo vai estar nos detalhes e ninguém sabe os detalhes.”

Um ex-funcionário de comércio do primeiro mandato de Trump disse à Reuters que é mais provável que o presidente adote taxas sobre países individuais em níveis um pouco mais baixos.

O ex-funcionário acrescentou que o número de países que enfrentariam essas tarifas provavelmente excederá os cerca de 15 países que o secretário do Tesouro, Scott Bessent, havia dito anteriormente que o governo estava focado devido aos seus altos superávits comerciais com os EUA.

Bessent disse a parlamentares republicanos da Câmara dos Deputados na terça-feira que as tarifas recíprocas representam um “teto” do nível mais alto de tarifas dos EUA que os países enfrentarão e que podem ser reduzidas se atendessem às exigências do governo, de acordo com o deputado republicano Kevin Hern.

Ryan Majerus, ex-funcionário do Departamento de Comércio, disse que uma tarifa universal seria mais fácil de ser implementada devido a um cronograma restrito e pode gerar mais receita, mas as tarifas recíprocas individuais seriam mais adaptadas às práticas comerciais injustas dos países.

“De qualquer forma, os impactos do anúncio de hoje serão significativos em uma ampla gama de setores”, disse Majerus, sócio do escritório de advocacia King and Spalding.

Tarifas já anunciadas

Em pouco mais de 10 semanas desde que assumiu o cargo, o presidente republicano impôs novas tarifas de 20% sobre todas as importações da China por causa do fentanil e restaurou totalmente as tarifas de 25% sobre o aço e o alumínio.

Uma isenção de um mês para a maioria dos produtos canadenses e mexicanos de suas tarifas de 25% relacionadas ao fentanil vai expirar na quarta-feira.

As autoridades do governo afirmaram que todas as tarifas de Trump, incluindo as taxas anteriores, estão se sobrepondo, de modo que um carro fabricado no México, que antes era taxado em 2,5% para entrar nos EUA, estaria sujeito tanto às tarifas sobre o fentanil quanto às tarifas setoriais sobre automóveis, totalizando uma tarifa de 52,5% – mais qualquer tarifa recíproca que Trump possa impor aos produtos mexicanos.

Parceiros comerciais, desde a União Europeia até o Canadá e o México, prometeram responder com tarifas retaliatórias e outras contramedidas, mesmo que alguns tenham tentado negociar com a Casa Branca.