quinta-feira, 3 de abril de 2025

Softys conclui aquisição das operações da Ontex no Brasil

 


Imagem destaque: Softys conclui aquisição das operações da Ontex no Brasil
Crédito: Reprodução / Pom Pom



 Em uma transação no valor de R$ 670,9 milhões, a Softys comprou o negócio da Ontex no Brasil e, a partir de abril, assume a gestão local da multinacional. Com a transação aprovada pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), a Softys consolida o seu crescimento nos mercados de consumer tissue e personal care. “Esta aquisição reforça nosso foco no país, fortalecendo nossa parceria com nossos clientes e permitindo levar o cuidado a mais famílias brasileiras. A integração será cuidadosamente planejada, buscando pontos de sinergia que maximizem uma cultura de aprendizado”, afirma Gonzalo Darraidou, CEO da Softys na América Latina. Com foco no mercado brasileiro de tissue, em 2019 e 2021, a Softys também adquiriu a SEPAC e a Carta Fabril.


Portfólio

 A Softys é proprietária das marcas Cotton, Duetto, Kitchen, Paloma, Social Clean, Sublime, Elite Professional, Babysec, Ladysoft e Looping. Agora, a companhia passa a contar também com marcas como Pom Pom, Cremer e Sapeka em cuidado infantil, além de Bigfral para cuidado adulto. A transação adiciona ao negócio mais 1.400 colaboradores e uma nova planta em Senador Canedo (GO), além das plantas atuais da Softys nas cidades de Mogi das Cruzes, Caieiras (SP), Piraí (RJ), Anápolis (GO) e Mallet (PR).

 

 https://gironews.com/informacoes-de-fornecedores/softys-conclui-aquisicao-das-operacoes-da-ontex-no-brasil/

Tarifa de 50% pode ‘matar’ Lesoto, chamado por Trump de país que ‘ninguém nunca ouviu falar’

 

Uma tarifa comercial recíproca de 50% imposta ao Lesoto, a mais alta anunciada pelo presidente dos EUA, matará o pequeno reino do sul da África que Donald Trump ridicularizou no mês passado, disse um analista econômico nesta quinta-feira, 03.

O Lesoto, que Trump descreveu em março como um país do qual “ninguém nunca ouviu falar”, é uma das nações mais pobres do mundo, com um PIB (Produto Interno Bruto) de pouco mais de US$ 2 bilhões.

O país tem um grande superávit comercial com os Estados Unidos, graças principalmente às suas exportações de diamantes e têxteis, incluindo jeans Levi’s, para o mercado norte-americano.

Suas vendas para os Estados Unidos, que em 2024 totalizaram US$ 237 milhões, representam mais de 10% de seu PIB.

Na quarta-feira, 2, Trump impôs novas e abrangentes tarifas aos parceiros comerciais globais, derrubando décadas de comércio baseado em regras e ameaçando aumentar os custos para os consumidores.

Ele disse que as tarifas “recíprocas” eram uma resposta às taxas e outras barreiras não tarifárias impostas aos produtos americanos. O Lesoto cobra 99% de tarifas sobre os produtos americanos, de acordo com o governo dos EUA.

Na África, a medida sinalizou o fim do acordo comercial AGOA (Lei de Crescimento e Oportunidades para a África), que deveria ajudar as economias africanas a se desenvolverem por meio de acesso preferencial aos mercados dos EUA, segundo especialistas em comércio.

A iniciativa também aumentou as dificuldades para a região depois que Trump desmantelou a Usaid, agência governamental que era uma das principais fornecedoras de assistência ao continente.

“A tarifa recíproca de 50% introduzida pelo governo dos EUA vai acabar com o setor têxtil e de vestuário do Lesoto”, disse à Reuters Thabo Qhesi, analista econômico independente baseado em Maseru.

A Oxford Economics disse que o setor têxtil, com cerca de 40 mil trabalhadores, é o maior empregador privado do Lesoto e responde por aproximadamente 90% dos empregos no setor industrial e das exportações.

“Depois temos os varejistas que vendem alimentos. E há os proprietários de imóveis residenciais que alugam casas para os trabalhadores. Isso significa que, se houver o fechamento de fábricas, o setor morrerá e haverá efeitos multiplicadores”, disse Qhesi.

“Portanto, o Lesoto estará morto, por assim dizer.”

O governo do Lesoto, uma nação montanhosa de cerca de 2 milhões de habitantes cercada pela África do Sul, não fez comentários imediatos sobre as tarifas comerciais na quinta-feira.

Seu ministro das Relações Exteriores disse à Reuters no mês passado que o país, que tem uma das maiores taxas de infecção por HIV/Aids do mundo, já estava sentindo o impacto dos cortes na assistência, pois seu setor de saúde dependia deles.

A fórmula usada para calcular as tarifas dos EUA considerou o déficit comercial dos EUA em mercadorias com cada país como um indicador de supostas práticas desleais e também a quantidade de mercadorias importadas para os Estados Unidos daquele país.

Na prática, países que importam apenas pequenas quantidades de mercadorias dos EUA, como Lesoto e Madagascar, foram atingidos por tarifas mais punitivas do que países muito mais ricos.

Esse também é o caso do Vietnã, Nicarágua e Camboja, cujas exportações para os Estados Unidos representam mais de 25% do PIB, de acordo com a Oxford Economics.

Um vendedor de milho em Maseru, Sekhoane Masokela, viu o anúncio de Trump como um motivo para buscar novos mercados.

“O país dele (de Trump) não é o único, então ele está nos dando uma oportunidade de cortar os laços com ele e procurar outros países. É evidente que ele não quer mais ter nada a ver conosco”, disse Masokela.

Tarifas de Trump afetam ações de fabricantes de agroquímicos

Donald Trump: o que está por trás de nova foto oficial - BBC ...

Temores de que o plano tarifário do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, possa causar mais turbulência no setor agrícola afetaram as ações de fabricantes de agroquímicos. As ações de empresas como FMC e Corteva – que fornecem agrotóxicos e sementes para agricultores – caíram ontem no after hours em Nova York.

Organizações do setor agrícola alertaram que tarifas retaliatórias sobre produtos agrícolas dos EUA podem pressionar as cotações do milho, da soja e de outras commodities, prejudicando a capacidade dos agricultores de investir em sementes e pesticidas de alta tecnologia. Fonte: Dow Jones Newswires.

Presidente do México diz que país assinará acordo de troca comercial com União Europeia

 Eleições no México: quem é Claudia Sheinbaun, futura ...

O México buscará diversificar suas relações comerciais com outros países além dos Estados Unidos, afirmou a presidente mexicana Claudia Sheinbaum durante coletiva de imprensa nesta quinta-feira, 3. O discurso vem no dia seguinte ao anúncio das tarifas recíprocas do presidente norte-americano, Donald Trump.

“O México vai assinar e vai manter um acordo de trocas comerciais com a União Europeia”, declarou Sheinbaum, sem dar mais detalhes.

Ainda segundo a líder mexicana, o país segue em negociações com os Estados Unidos em relação às tarifas sobre a indústria automotiva, aço e alumínio.

Bradesco libera Pix automático para clientes pessoa física e pessoa jurídica

 

O Bradesco liberou o Pix automático para clientes pessoas físicas e jurídicas. A modalidade permite que pagamentos recorrentes sejam programados para ser feitos com o método instantâneo, para contas como luz, Internet, planos de saúde e outros tipos de consumo. O funcionamento é similar ao do débito automático, mas o trilho é o do Pix.

A princípio, podem utilizar o serviço empresas que sejam correntistas do banco e que o utilizem para receber pagamentos de clientes que também tenham conta no Bradesco.

Para pagadores que são clientes de outros bancos, o serviço seguirá o cronograma do Banco Central, sendo liberado em 16 de junho.

O cliente PF tem de verificar se a empresa que receberá o pagamento oferece essa opção, e se este for o caso, basta cadastrar o pagamento lendo o QR Code disponível no aplicativo do banco.

É possível definir valores máximos para o agendamento, e os débitos são feitos inclusive em feriados e fins de semana, de forma gratuita.

As empresas que queiram receber via Pix automático devem entrar em contato com o gerente do banco para ativá-lo.

Lula assina decreto que regulamenta Fundo Social, assegurando repasses ao Minha Casa Minha Vida

 

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, assinou decreto que regulamenta o Fundo Social com o repasse de recursos oriundos do pré-sal ao Programa Minha Casa Minha Vida, nesta quinta-feira, 3. Na ocasião, ele celebrou os dois anos do atual governo em uma solenidade com autoridades em Brasília.

De acordo com o anúncio do evento, estão previstos R$ 18 bilhões na lei orçamentária aprovada pelo Congresso Nacional para a finalidade do decreto.

O Fundo Social do Pré-sal foi criado em 2010 como uma fonte de recursos vinculada à Presidência da República para programas e projetos nas áreas de combate à pobreza e de desenvolvimento de áreas como educação, saúde e ciência.

A cerimônia também teve a divulgação de vídeos que citam iniciativas do governo, como obras em universidades federais, o Programa Pé-de-Meia, o Bolsa Família e investimentos no sistema público de saúde.

Vendas de imóveis em fevereiro crescem 37% e lançamentos disparam 136,5%, diz Secovi-SP

 

O mercado imobiliário da cidade de São Paulo teve uma expansão significativa dos lançamentos e das vendas no mês de fevereiro, de acordo com pesquisa divulgada nesta quinta-feira, 3, pelo Sindicato da Habitação (Secovi-SP).

As vendas de imóveis residenciais novos em fevereiro subiram 57,6% na comparação com o mesmo mês do ano passado, para 10,4 mil unidades. No acumulado dos últimos 12 meses, a comercialização avançou 37%, para 108,3 mil unidades – maior patamar já registrado pela pesquisa.

A velocidade de vendas (quantidade de unidades vendidas em relação ao estoque disponível) em 12 meses foi a 60,1% em fevereiro, alta de 7,7 pontos porcentuais na comparação com o mesmo mês do ano passado, mas 1,5 ponto menor que janeiro deste ano.

Apesar dos juros mais altos nos financiamentos, a demanda por imóveis permanece aquecida em função do crescimento da economia brasileira, com elevação do emprego e da renda da população.

Outro ponto fundamental são os incentivos públicos – especialmente do Minha Casa Minha Vida (MCMV) e dos programas estaduais que conferem subsídios para aquisição das moradias.

Lançamentos e estoques

O resultado forte de vendas tem motivado as incorporadoras a lançar mais projetos. Os lançamentos em fevereiro dispararam 136,5% na comparação anual, para 10,5 mil imóveis. No acumulado dos últimos 12 meses, os lançamentos aumentaram 48%, totalizando 114 mil unidades – nível mais alto já registrado pelo Secovi-SP no período.

O estoque de imóveis novos disponíveis para venda (considerando unidades na planta, em obras e recém-construídas) aumentou 2% em um ano, para 60,8 mil unidades. No ritmo atual das vendas, o estoque seria suficiente para abastecer a demanda por seis a sete meses, de acordo com o levantamento.