terça-feira, 8 de abril de 2025

Funcionários da Eletronuclear entram em greve por reajuste salarial e contra cortes

 

Funcionários da Eletronuclear iniciaram nesta terça-feira, 08, uma paralisação por tempo indeterminado para pressionar a estatal a conceder aumento salarial e a recuar no desligamento compulsório de empregados previsto para este ano.

A empresa, operadora das usinas Angra 1 e 2, afirmou que foi informada da paralisação na central nuclear e que está adotando “todas as providências necessárias para garantir a operação segura de suas usinas”.

“Reitera-se, assim, o compromisso da Eletronuclear com a manutenção das atividades essenciais, em estrita conformidade com os protocolos internos e as normas regulatórias do setor”, disse, em nota.

Empregados da Eletronuclear, que exigem da empresa a assinatura de um acordo coletivo com a categoria, estão se concentrando na manhã desta terça-feira na porta da unidade em Angra dos Reis.

Os manifestantes carregam faixas e cartazes e usam sistema de som para fazer cobranças à direção da Eletronuclear, que vem implementando uma série de medidas de cortes de custos e redução de seu quadro devido a um desequilíbrio financeiro.

A estatal nuclear abriu no ano passado um plano de demissão voluntária (PDV), mas apenas 133 empregados aderiram. Como a meta do PDV não foi alcançada, a Eletronuclear decidiu desligar este ano 90 funcionários já aposentados, buscando maior equilíbrio econômico-financeiro.

A Eletronuclear informou que apresentou proposta de acordo com reajuste integral de salários e benefícios pelo IPCA, em percentual de 3,69%.

Segundo a empresa, as entidades sindicais condicionam a assinatura do acordo à inclusão de cláusula que lhes dá participação no poder de gestão da companhia.

“Desta forma, a Eletronuclear ficaria obrigada a ter anuência destas entidades para poder modificar normativos internos, o que fere a legislação vigente… e suas próprias regras de governança”, explicou.

“A Eletronuclear reforça que está aberta ao diálogo com as entidades sindicais, tendo mantida sua proposta de acordo com reajuste integral do IPCA para salários e benefícios. A questão segue agora na esfera da Justiça trabalhista e a empresa continua buscando um entendimento, até o momento sem sucesso.”

Brasil, Egito e Cingapura podem tirar proveito da guerra comercial de Trump; entenda

 

Dias após o anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de tarifas que chocaram vários parceiros comerciais e os mercados globais, alguns países estão surgindo como possíveis vencedores, embora o risco de uma recessão induzida limite os ganhos.

Com aliados de longa data e parceiros comerciais próximos dos EUA, incluindo a União Europeia, o Japão e a Coreia do Sul, entre os mais atingidos – com tarifas de 20% ou mais – rivais que vão do Brasil à Índia e da Turquia ao Quênia veem uma luz no fim do túnel.

O Brasil está entre as economias que escaparam com a menor tarifa “recíproca” dos EUA, de 10%. Além disso, o país pode se beneficiar das tarifas retaliatórias da China, que provavelmente atingirão os exportadores agrícolas dos EUA.

As mais recentes tarifas dos EUA entrarão em vigor em 9 de abril.

O Brasil, como importador líquido de mercadorias dos Estados Unidos, exemplifica a maneira como alguns países podem tirar proveito da guerra comercial que Trump está travando principalmente contra a China e outros grandes exportadores que têm superávits comerciais com os EUA.

Marrocos, Egito, Turquia e Cingapura, todos com déficits comerciais com os EUA, podem encontrar uma oportunidade nas dificuldades de países como Bangladesh e Vietnã, que têm grandes superávits e foram duramente atingidos por Trump.

Enquanto os dois últimos estão enfrentando tarifas esperadas de 37% e 46%, respectivamente, os outros, como o Brasil e a maioria de seus vizinhos, terão tarifas de 10% cada – mais como um tapinha na mão na nova ordem mundial de Trump.

“Os EUA não impuseram tarifas apenas ao Egito”, disse Magdy Tolba, presidente da joint venture egípcio-turca T&C Garments. “Eles impuseram tarifas muito mais altas a outros países. Isso dá ao Egito uma excelente oportunidade de crescimento.”

Tolba listou a China, Bangladesh e Vietnã como principais concorrentes do Egito no setor têxtil.

“A oportunidade está à vista de todos”, disse ele. “Nós só precisamos agarrá-la”.

A Turquia, cujas exportações de ferro, aço e alumínio foram afetadas pelas tarifas anteriores dos EUA, agora deve se beneficiar à medida que outros comerciantes globais enfrentam taxas ainda mais altas.

O ministro do Comércio, Omer Bolat, chamou as tarifas sobre a Turquia de “as melhores das piores”, considerando as taxas impostas a muitos outros países.

Da mesma forma, o Marrocos, que tem um acordo de livre comércio com os EUA, poderia emergir como um beneficiário relativo do sofrimento tanto da UE quanto das antigas potências asiáticas.

“A tarifa é uma oportunidade para o Marrocos atrair investimentos de investidores estrangeiros dispostos a exportar para os EUA, dada a tarifa comparativamente baixa de 10%”, disse um ex-funcionário do governo, falando sob condição de anonimato.

Ainda assim, o funcionário e outros observaram que os riscos se aproximam, com o perigo de que grandes investimentos chineses recentes, incluindo US$ 6,5 bilhões da Gotion High Tech para o que seria a primeira gigafábrica da África, possam atrair atenção negativa de Trump.

Rachid Aourraz, economista do Instituto Marroquino de Análise de Políticas (MIPA), um think tank independente em Rabat, observou que os setores aeroespacial e de fertilizantes do país ainda podem ser afetados.

“Embora o impacto direto pareça limitado, já que os EUA não são um mercado importante para as exportações do Marrocos, as ondas de choque criadas pelas tarifas e o espectro da recessão podem afetar o crescimento econômico marroquino”, disse ele.

O Quênia, país com o qual os EUA têm um superávit comercial, também pode ter efeitos mistos de um golpe tarifário relativamente leve. Os produtores de têxteis, em particular, expressaram a expectativa de que poderiam obter uma vantagem comparativa em relação aos concorrentes dos países mais afetados pelas tarifas.

Preocupações

Preocupações semelhantes estão ocorrendo em Cingapura, onde o índice de referência Straits Times caiu 7,5% na segunda-feira, a maior queda desde 2008, e ampliou as perdas nesta terça-feira.

Embora a cidade-Estado possa se beneficiar de alguns fluxos de investimento à medida que os fabricantes buscam diversificar, eles ainda estariam sujeitos a regras substanciais de fabricação e conteúdo local, disse Selena Ling, economista do OCBC.

“A história absoluta é que não há ‘vencedores’ se a economia dos EUA e/ou global sofrer uma parada brusca ou uma recessão”, disse ela. “É tudo relativo.”

Chua Hak Bin, economista do Maybank, acrescentou: “Cingapura não pode vencer em uma guerra comercial global, dada a forte dependência do comércio.”

A Índia, apesar de uma tarifa de 26%, ainda está procurando oportunidades nas dores de seus rivais asiáticos.

De acordo com uma avaliação interna do governo compartilhada com a Reuters, os setores em que a Índia pode ganhar participação de mercado nos embarques para os EUA incluem têxteis, vestuário e calçados. Logo após o anúncio da tarifa, o Ministério do Comércio indiano disse que estava “estudando as oportunidades que podem surgir devido a esse novo acontecimento na política comercial dos EUA”.

segunda-feira, 7 de abril de 2025

Mercado Livre planeja investir R$ 34 bi no Brasil e criar 14 mil empregos em 2025

 

O Mercado Livre planeja investir R$ 34 bilhões este ano no Brasil, seu principal mercado, informou o vice-presidente sênior do Mercado Livre e líder das operações de marketplace da companhia no Brasil, Fernando Yunes, nesta segunda-feira, 7.

O valor, que também inclui certas despesas operacionais, é um recorde para o Mercado Livre no Brasil, à medida que a empresa tem intensificado seus investimentos no país nos últimos oito anos. O valor marca um crescimento de 47,8% nos aportes em relação ao ano anterior e um aumento exponencial em relação a 2018, quando o Mercado Livre investiu R$1 bilhão no Brasil.

Em evento com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em um dos centros de distribuição do Mercado Livre no Estado de São Paulo, o executivo acrescentou que a empresa de comércio eletrônico espera criar cerca de 14 mil empregos no Brasil em 2025, chegando a mais de 50 mil funcionários no país até o final do ano.

Atualmente, o país responde por mais de 50% das receitas do Mercado Livre. Em um comunicado, a empresa afirmou que os recursos serão direcionados para logística e tecnologia em seus negócios de e-commerce e fintech, além de programas de fidelização, entretenimento, marketing e contratação.

No mês passado, o Mercado Livre, cujas ações são negociadas em Nova York, anunciou investimentos de US$ 3,4 bilhões no México, seu segundo maior mercado, para 2025.

Trump diz que não está pensando em pausar tarifas, mas fala em negociar ‘acordos justos’

 

 

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira, 7, que não pensa em fazer uma pausa nas tarifas para permitir negociações com parceiros comerciais, mas disse que deve conversar com a China, o Japão e outros países sobre as tarifas.

Questionado em coletiva de imprensa na Casa Branca com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, se estaria aberto a uma pausa nas tarifas, Trump disse: “Bem, não estamos analisando isso. Temos muitos, muitos países que estão vindo para negociar acordos conosco e eles serão acordos justos. E, em certos casos, eles pagarão tarifas substanciais. Haverá acordos justos.”

Mais cedo, Trump disse que adotará uma tarifa adicional de 50% sobre a China se Pequim não retirar suas tarifas retaliatórias sobre os EUA.

+ China chama tarifas dos EUA de ‘abuso’ e ‘bullying econômico’

“Além disso, todas as negociações com a China referentes às reuniões solicitadas por eles conosco serão encerradas! As negociações com outros países, que também solicitaram reuniões, começarão a ocorrer imediatamente”, disse Trump em uma postagem no Truth Social.

Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês disse que ameaças e pressão não são as maneiras corretas de lidar com a China, depois de descrever as “tarifas recíprocas” do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, como “bullying”.

As tarifas são “unilateralismo e protecionismo típicos, e bullying econômico”, disse o porta-voz Lin Jian em uma coletiva de imprensa regular. Ele afirmou que as tarifas dos EUA em nome da reciprocidade servem apenas a seus próprios interesses em detrimento de outros países.

Na semana passada, Trump introduziu uma tarifa adicional de 34% sobre os produtos chineses, como parte das taxas impostas à maioria dos parceiros comerciais dos EUA, elevando o total de tarifas sobre a China este ano para 54%. A China retaliou com uma série de contramedidas.

Agentes alfandegários dos EUA estão cobrando a tarifa unilateral de 10% de Trump sobre todas as importações de muitos países desde sábado.

“O abuso de tarifas pelos Estados Unidos equivale a privar os países, especialmente os do Sul Global, de seu direito ao desenvolvimento”, disse Lin, citando uma diferença cada vez maior entre ricos e pobres em cada país, e que os países menos desenvolvidos sofrem um impacto maior.

Todos os países deveriam sustentar consultas, a construção e o compartilhamento conjuntos e o “multilateralismo genuíno”, disse ele.

A China apresentará as tarifas recíprocas dos EUA como uma “nova preocupação comercial” em reunião da Organização Mundial do Comércio em 9 de abril, de acordo com um documento da OMC, um movimento visto por fontes comerciais como um passo em direção à formação de uma coalizão mais ampla para se opor a elas. A China já apresentou uma reclamação formal ao órgão de fiscalização com sede em Genebra.

Lin também pediu aos países que se oponham conjuntamente a todas as formas de unilateralismo e protecionismo, e que protejam o sistema internacional e o sistema de comércio multilateral de acordo com os valores das Nações Unidas e da OMC, respectivamente.

CNBC diz que exibiu ‘informações não confirmadas’ em reportagem sobre pausa tarifária

 

A CNBC disse que exibiu informações não confirmadas na manhã de segunda-feira, 7, quando relatou que o governo do presidente norte-americano, Donald Trump, estava considerando pausar as tarifas por 90 dias. A informação foi retransmitida por vários outros veículos, incluindo a Reuters, que lamentou o erro e retirou a reportagem publicada erroneamente do ar.

“Enquanto estávamos acompanhando as notícias dos movimentos do mercado em tempo real, exibimos informações não confirmadas em um banner. Nossos repórteres rapidamente fizeram uma correção no ar”, disse uma porta-voz da emissora.

A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, disse logo após as manchetes iniciais aparecerem que as reportagens de uma pausa eram “notícias falsas”. 

 

Fonte: Dow Jones Newswires.

Gabriela Priolli comenta negociações entre Banco Master e BRB: ‘Quem desdenha quer comprar’

 

A advogada e influenciadora Gabriela Priolli entrou na polêmica envolvendo a negociação de compra do Banco Master pelo Banco de Brasília (BRB). Em um vídeo de três minutos publicado em seu perfil no Instagram no último fim de semana, ela ironizou críticos da operação financeira anunciada no dia 28 de março e atualmente em análise no Banco Central.

Gabriela inicia o vídeo com a pergunta “Quem desdenha quer comprar?” e diz que seu interesse no caso se dá em função de uma série de vídeos sobre dinheiro e finanças que planeja lançar em breve. Em seguida, ela explica o modelo de negócio do Banco Master baseado em investimentos de renda fixa com taxa mais alta que a oferecida nos grandes bancos.

“É o modelo de todos os bancos médios, porque se os bancos maiores oferecem retornos muito parecidos nos investimentos, e no geral bem baixos, é assim que os menores conseguem competir e crescer. E no caso do CDB, é mais seguro porque é garantido pelo FGC, o Fundo Garntidor de Crédito”, diz.

A influenciadora segue comentando os argumentos de que a estratégia do Banco Master é potencialmente arriscada em comparação a dos bancos grandes. “Pode-se dizer que não vai acontecer nada com um banco grande, mas aí a gente acaba preso na concentração bancária, em um mercado fechado, só com alguns grandes agentes. Com isso, nós vamos continuar pagando juros inacreditáveis no cheque especial e no cartão de crédito”, diz.

“Manter um mercado fechado é um interesse legítimo, afinal quem é grande quer continuar grande, não quer mais concorrência. Mas também é legítimo que os consumidores também possam entender o que de fato está em disputa”.

Ela encerra a postagem voltando à questão inicial, “Quem desdenha quer comprar?”.

“Todo mundo que diz que, caso o Master representasse um risco, a compra pelo BRB seria uma coisa boa. Mas se é uma coisa boa, por que tanto barulho? Parece aquela situação em que se coloca defeitos em um imóvel que se quer comprar. Fiquei intrigada e preocupada com o efeito de toda essa discussão sobre pessoas comuns, que podem se sentir em risco quando nem estão efetivamente. E tudo pelo potencial interesse de um jogador poderoso interessado em comprar ativos com um preço menor”, conclui.

Desde a publicação no sábado, o vídeo ultrapassou 420 mil visualizações no Instagram – ao todo, Gabriela Priolli tem 2,3 milhões de seguidores na rede.

Confira no link abaixo o vídeo completo:

https://www.instagram.com/share/_rjeNuw66

Taxa dos EUA não impede exportação de suco de laranja do Brasil, mas custo sobe US$ 100 mi

 

As tarifas adicionais anunciadas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, não inviabilizarão exportações de suco de laranja do Brasil para o seu segundo maior mercado, mas o custo anual da taxa foi estimado em US$100 milhões ao ano, em momento em que os preços da commodity estão em queda acentuada, segundo estudo da associação de exportadores CitrusBR, divulgado nesta segunda-feira, 07.

O cálculo considera a exportação anualizada de aproximadamente 235,5 mil toneladas ao mercado norte-americano, que só perde para os europeus no ranking dos importadores do produto brasileiro. Esse valor se soma aos tributos dos EUA já incidentes, como a tarifa de US$ 415 por tonelada de suco de laranja (FCOJ equivalente a 66 Brix).

Somando-se as tarifas atuais e a nova medida, o total de impostos pode atingir cerca de US$ 200 milhões anuais, ou aproximadamente R$ 1,1 bilhão, estimou a CitrusBR. Esse valor representa cerca de 8% da receita com as exportações totais do Brasil, que somaram US$ 2,5 bilhões na safra completa 2023/24.

“Quem paga é sempre o importador, que no caso é uma empresa vinculada e do mesmo grupo econômico (do exportador), então não tem como fugir. A partir daí cada empresa vai lidar com seus clientes… As exportações para os EUA devem continuar, mas com um custo maior para a nossa cadeia de valor…”, disse o diretor-executivo da CitrusBR, Ibiapaba Netto.

Os Estados Unidos respondem por cerca de 37% das exportações brasileiras do produto.

As tarifas adicionais chegam em momento de queda livre nos preços do suco de laranja negociados em Nova York, após as máximas históricas de mais de US$ 5 por libra-peso vistas ao final do ano passado.

Expectativas de melhora da safra brasileira, maior produtor e exportador mundial de suco de laranja, e até impactos no consumo colaboraram para a derrocada dos preços altos, que tinham caído cerca de 50% até o final de março, antes do anúncio das tarifas. Após as taxas, os contratos futuros do suco caíram mais alguns pontos percentuais, para US$ 2,58/libra-peso.

“É uma conjuntura bastante incômoda porque, de fato, junta esses dois fatores. Por um lado houve uma depreciação nos preços dos contratos futuros e, por outro, essa tarifa que toma 10% da receita do setor”, disse Netto.

A situação só não é pior porque concorrentes do Brasil, como o México, tiveram tarifas maiores do governo Trump.

O México, segundo maior fornecedor de suco para os norte-americanos, recebeu uma taxação ainda maior, de 25%.

“As empresas brasileiras seguem, de forma individual e com base em suas estratégias comerciais, abastecendo o mercado dos Estados Unidos com suco de laranja de alta qualidade”, acrescentou a CitrusBR, em nota.

A associação lamentou a medida do governo dos EUA, que não considerou “o histórico de complementaridade entre a produção brasileira e a indústria da Flórida, além da relação de longo prazo com empresas engarrafadoras que atuam nos Estados Unidos”.

A busca por outros mercados poderia ser uma alternativa, mas os chamados “outros destinos” não se criam do dia para a noite, disse Neto.

“Mas estamos na luta. Abrimos recentemente uma cota na Coreia do Sul com tarifa de 10% ante 54% e estamos negociando com Índia, sempre por meio do governo brasileiro”, comentou.

 

 https://istoedinheiro.com.br/taxa-dos-eua-nao-impede-exportacao-de-suco-de-laranja-do-brasil-mas-custo-sobe-us-100-mi/