sexta-feira, 3 de outubro de 2025

Embraer entrega 62 aviões e registra melhor 3º trimestre desde 2016

 


Embraer entrega 62 aviões e registra melhor 3º trimestre desde 2016
Foto: Chris, Norfolk – 62 aviões

 

 

A Embraer divulgou nessa quinta-feira (2), que realizou a entregou 62 aeronaves no terceiro trimestre de 2025, alcançando o melhor resultado para o período desde 2016, segundo a própria empresa. O número supera as 61 entregas do segundo trimestre e as 59 do mesmo período de 2024.

No setor de Aviação Comercial, foram entregues 20 jatos, sendo 11 do modelo E195-E2, considerado pela empresa o maior avião em produção no segmento.

Na Aviação Executiva, a Embraer registrou 41 entregas, destacando o Phenom 300, apontado pela companhia como o jato leve mais rápido em produção e líder de mercado há 13 anos, com 20 unidades entregues.

No segmento de Defesa & Segurança, a companhia completou a entrega de uma unidade do KC-390 Millennium, aeronave de transporte militar de última geração.

Para o restante de 2025, a Embraer projeta entregar entre 77 e 85 aeronaves na Aviação Comercial e entre 145 e 155 jatos na Aviação Executiva, com crescimento projetado em relação ao ano anterior, conforme informado pela empresa.


Casa Branca volta a afirmar que democratas são culpados pela paralisação do governo dos EUA

 Imagem colorida de Karoline Leavitt - Metrópoles

A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, voltou a afirmar nesta sexta-feira, 3, que a culpa da paralisação do governo dos EUA é dos democratas. “É preciso apenas cinco democratas para fazer a coisa certa”, disse à respeito da nova votação para aprovar o orçamento federal na tarde desta sexta. Em coletiva de imprensa, Leavitt acrescentou que o diretor de Orçamento de Donald Trump, Russell Vought, está discutindo as consequências de uma paralisação contínua e possíveis demissões em massa.

Regulamentação da tributária deve ser aprovada na Câmara com apoio do governo, diz secretário

 

O secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Pinto, disse nesta sexta-feira, 3, que houve mudanças inesperadas no projeto de regulamentação da reforma tributária aprovado pelo Senado, mas que o governo deve apoiar a aprovação desse texto na Câmara. “Entraram algumas coisas que não estavam previstas, mas, no geral, eu acho que os objetivos da reforma, que eram neutralidade, simplicidade e eficiência, estão totalmente preservados. E o texto que foi aprovado no Senado deve ser aprovado na Câmara com o apoio do governo”, disse em entrevista à GloboNews.

Ele também elogiou a reforma administrativa que está em discussão na Câmara dos Deputados, dizendo que ela vai na direção certa. Criticou os excessos de “penduricalhos” em algumas carreiras que levam salários até a passar o teto constitucional. “Os supersalários que a gente vê nos diversos poderes, ultrapassando o teto, são um absurdo”, afirmou.

Perguntado se a agenda legislativa da Fazenda poderia ser comprometida com a proximidade das eleições do ano que vem, Pinto afirmou que seria a hora de focar em reformas microeconômicas. Para ele, são essas reformas que podem ajudar a reduzir o custo do crédito no País, derrubando o spread bancário.

“A Selic está hoje em 15%. Mas o custo médio bancário do Banco Central é de 25%. Então, a gente tem que lutar para reduzir a Selic, mas temos 10 pontos porcentuais de spread bancário que precisamos atacar. Isso dói muito na vida do empresário e da população”, declarou Marcos Pinto.

O secretário afirmou que vê espaço para que o governo avance com as pautas microeconômicas no Congresso ainda em 2025 e em 2026 mesmo com as eleições do próximo ano.

IOF

Marcos Pinto disse ainda que o governo deve ceder em vários pontos na Medida Provisória (MP) alternativa à alta do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF). “Realmente a gente vai ceder em vários pontos, inclusive reduzindo a tributação dos títulos que a gente propôs para os títulos isentos”, comentou.

Segundo ele, há uma resistência muito grande no Congresso a aumentar o imposto principalmente das Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e das Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), apesar de essas isenções resultarem em uma renúncia fiscal de R$ 40 bilhões.

“Os setores que são beneficiados por essa medida, por essa isenção, como o setor agrícola, o setor imobiliário, estão resistindo bastante. É muito provável que a gente tenha que ceder nesse ponto, senão, em tudo, pelo menos uma boa parte da aplicação que a gente está propondo”, declarou.

Ainda assim, ele afirmou que o Congresso deve se sensibilizar e encerrar as negociações até a próxima quarta-feira, 8. “Eu acredito que o Congresso vai ser sensível aos nossos apelos. A gente vai concluir uma boa negociação até quarta-feira”, disse.

A vitória agridoce do agronegócio em aprovação de isenção do Imposto de Renda

Guilherme Amado - do PlatôBRi

 
 

A aprovação do projeto de isenção do Imposto de Renda, na quarta-feira, 1º, rendeu vitórias e derrotas à bancada do agronegócio. A frente parlamentar do setor negociava com Arthur Lira emendas ao projeto em temas importantes ao agro, como a taxação de títulos de investimento do agronegócio.

O relatório aprovado na Câmara garantiu duas vitórias centrais ao agro: a tributação do produtor rural passa a ser baseada no lucro, e não no faturamento, e os rendimentos de títulos do setor — como LCA, CRA, CDCA, CDA/WA, CPR e Fiagro — ficaram fora da base de cálculo do imposto mínimo.

No plenário, das mais de cem emendas apresentadas pelos parlamentares, apenas três foram acolhidas por Lira. Pontos pleiteados pelo agro ficaram de fora, como a emenda mais cara ao setor: a faixa de isenção do Imposto de Renda para produtores pessoas físicas com receita anual de até R$ 508 mil, corrigida pelo IPCA.

Também caíram as propostas de atualizar automaticamente os gatilhos de tributação e de flexibilizar a distribuição de lucros acumulados, ambas demandas do agronegócio.

Aprovado na Câmara, o texto segue para o Senado, onde o agronegócio já se articula para tentar reinserir parte das demandas.


 

A J&F, holding dos irmãos Joesley e Wesley Batista, controladores da JBS, decidiu sair às compras. Estão na mira duas empresas do segmento de energia, que podem alavancar as operações da Âmbar, empresa com que a holding opera no setor energético.

Um dos alvos é a distribuidora de energia elétrica de Roraima, operada hoje pelo grupo Oliveira Energia. Duas fontes consultadas pela Reuters disseram que a J&F já fez uma proposta para aquisição da empresa.

O negócio pode representar um crescimento relevante no segmento de distribuição de energia elétrica, já que a J&F deverá ingressar com a assunção do controle da concessionária do Amazonas, em processo que está em fase final de avaliação.

O segundo grande negócio em vista é a aquisição de uma usina termelétrica da companhia francesa EDF no Rio de Janeiro. Segundo fontes consultadas pela Reuters, as negociações já estão em andamento.

A venda, que pode chegar a até R$ 2 bilhões, também atraiu o interesse de outros potenciais compradores, de acordo com uma das fontes. Uma delas destacou que o processo de venda do ativo, coordenado pelo Bank of America, ainda está em estágio inicial e que a J&F ainda não apresentou uma proposta vinculante.

A J&F e o Bank of America não quiseram comentar. A EDF não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

Quem é a Âmbar Energia

A Âmbar é atualmente o segundo maior gerador privado de energia a gás natural no Brasil em termos de capacidade instalada. São 39 unidades hidrelétricas, solares, a biomassa, a biogás, e térmicas a gás natural e carvão mineral, além de 700 km de gasodutos.

A empresa possui 4 gigawatts (GW) em capacidade de geração de energia, fundamentais para garantir a segurança do abastecimento de eletricidade. A Âmbar também desenvolve, implanta e executa projetos de comercialização, importação e exportação de energia.

Dirigente do Fed diz estar ‘um pouco receoso’ em antecipar cortes de juros nos EUA

 Federal logo: 23 mil imagens, fotos e ilustrações stock livres de direitos  | Shutterstock

O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de Chicago, Austan Goolsbee, afirmou nesta sexta-feira, 3, que está “um pouco receoso” em antecipar muitos cortes nas taxa e juros e simplesmente ter que contar com o desaparecimento da inflação. Em entrevista à CNBC, o dirigente disse estar vendo a deterioração dos dois lados do mandato: o arrefecimento de mercado de trabalho e a inflação acima da meta.

Segundo ele, o aumento na inflação dos serviços provavelmente não é decorrente das tarifas.

Sobre a não divulgação do principal indicador de emprego dos EUA, o payroll, na manhã desta sexta – devido à paralisação do governo norte-americano – Goolsbee pontuou que, quanto mais o dado atrasar, mais ele vai se distanciar da realidade. “Quanto mais tempo ficarmos sem estatísticas oficiais, mais cegos estaremos sobre o que está acontecendo na economia”, acrescentou.

Ainda assim, Goolsbee comentou que os dados que saíram até o momento indicam um mercado de trabalho bastante estável e que o Fed de Chicago estima que a taxa de desemprego em setembro teria sido de 4,3%.

Consultorias vão ajudar em relatório sobre mortos e desaparecidos

 

O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDH) vai contratar cinco consultorias especializadas, na busca por subsídios ao relatório de atividades da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, relativa ao período de 2007 a 2025.

O edital prevendo a contratação das consultorias, que podem ser tanto de pessoa física quanto na modalidade produto, está publicado no site do ministério.

De acordo com a pasta, as consultorias serão remotas, em todo o país. Está vedada a contratação de servidores públicos de qualquer esfera da administração pública, direta ou indireta, bem como empregados de suas subsidiárias e controladas.

Para participar da seleção, os interessados têm de enviar currículo para o e-mail da comissão (editais.cemdp@mdh.gov.br) até o dia 13 de outubro de 2025.

O MDH ressalta que o currículo precisa estar de acordo com o modelo apresentado no Anexo IV do edital, limitado a quatro páginas em arquivo PDF.

“No assunto do e-mail, é obrigatório indicar o número do edital e a consultoria pretendida, conforme indicado no edital. A preferência por até dois objetos de consultoria também deve ser indicada no e-mail”, informou o MDH.