Atuação:
Consultoria multidisciplinar, onde desenvolvemos trabalhos nas seguintes áreas: fusão e aquisição e internacionalização de empresas, tributária, linhas de crédito nacionais e internacionais, inclusive para as áreas culturais e políticas públicas.
A
Strategy, maior detentora corporativa de Bitcoin do mundo, adquiriu 168
Bitcoins por US$ 18,8 milhões, com preço médio de US$ 112 mil por moeda
digital, de acordo com um documento da Comissão de Valores Mobiliários
dos EUA (SEC) divulgado nesta segunda-feira, 20.
A compra é um
novo esforço de expansão da tesouraria companhia. No fim de agosto, a
Strategy anunciou que havia adquirido mais de três mil Bitcoins.
Às
15h (de Brasília), a ação da Strategy subia 3,05% em Nova York,
enquanto o bitcoin acumulava alta de cerca de 1,12% em 24 horas, a US$
110.367,48, segundo cotação da Binance.
Brasília,
20 – A balança comercial brasileira registrou superávit comercial de
US$ 1,108 bilhão na terceira semana de outubro. De acordo com dados da
Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento,
Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) divulgados nesta segunda-feira,
20, o valor foi alcançado com exportações de US$ 7,085 bilhões e
importações de US$ 5,976 bilhões.
No ano, de janeiro a outubro de
2025, o superávit soma um total de US$ 48,776 bilhões, resultado de US$
276,143 bilhões em exportações e US$ 227,367 bilhões em importações.
Outubro
Nas três primeiras semanas de outubro, o superávit na balança foi de US$ 3,297 bilhões.
Até
a terceira semana de outubro, comparado ao mesmo período de outubro de
2024, as exportações cresceram 6% e somaram US$ 18,351 bilhões. O
desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 12,7% em
Agropecuária, que somou US$ 3,742 bilhões; crescimento de 23,4% em
Indústria Extrativa, que chegou a US$ 4,606 bilhões e, por fim, queda de
2,5% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 9,890 bilhões.
As
importações também subiram 1,1% nas primeiras três semanas de outubro e
totalizaram US$ 15,053 bilhões na mesma comparação, com queda de 0,5%
em Agropecuária, que somou US$ 274 milhões; queda de 22% em Indústria
Extrativa, que chegou a US$ 709 milhões e, por fim, crescimento de 2,6%
em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 13,975 bilhões.
Governo lança programa Reforma Casa Brasil (Crédito: Wirestock/Freepik)
Da redação com Reutersi
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva lança nesta segunda-feira, 20, um programa com R$ 40 bilhões em crédito
para reforma de casas no país que envolverá recursos do Fundo Social e
do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), informou o
Palácio do Planalto em comunicado.
Inicialmente, o programa Reforma Casa Brasil
beneficiará moradores de áreas urbanas em capitais, municípios com mais
de 300 mil habitantes, ou que façam parte de arranjos populacionais com
esse porte.
Dos
recursos, R$ 30 bilhões virão do Fundo Social e serão destinados a
famílias com renda de até R$ 9.600. Os R$ 10 bilhões restantes serão
disponibilizados pela Caixa via SBPE para famílias com rendas superiores
a esse valor.
Taxas de juros variam conforme a faixa de renda
Faixa 1: renda de até R$ 3.200, juros a partir de 1,17% ao mês
Faixa 2: renda entre R$ 3.200,01 e R$ 9.600, juros de 1,95% ao mês
Acima de R$ 9.600: condições estabelecidas pela Caixa
Para
famílias com renda acima de R$ 9,6 mil, as condições serão
estabelecidas pela Caixa, contemplando valores de financiamento a partir
de R$ 30 mil, prazo de pagamento até 180 meses e taxa de acordo com o
valor do crédito.
As operações serão feitas digitalmente pelo site ou aplicativo da Caixa a partir de 3 de novembro, segundo o Planalto.
Recentemente,
o governo Lula também anunciou um novo modelo de crédito imobiliário
que prevê uma flexibilização gradual do direcionamento obrigatório dos
depósitos nas cadernetas de poupança a essa modalidade de financiamento e
também da parcela recolhida compulsoriamente ao Banco Central, visando
aumentar os recursos disponíveis para o financiamento da casa própria.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sofreu críticas de
ambientalistas que argumentam que seus planos de exploração de petróleo
vão de encontro ao papel de líder da luta contra o aquecimento global
que ele reivindica - AFP/Arquivos
AFPi
A
Petrobras anunciou, nesta segunda-feira (20), que recebeu uma licença
para iniciar a perfuração de “um poço exploratório” de petróleo em águas
profundas do Amapá, a aproximadamente 500 km da foz do rio Amazonas, na
Margem Equatorial brasileira.
“A Petrobras atendeu a todos os
requisitos estabelecidos pelo Ibama, cumprindo integralmente o processo
de licenciamento ambiental”, afirmou a empresa em um comunicado enviado à
AFP às vésperas da COP30, a cúpula climática da ONU, que será realizada
em novembro em Belém do Pará.
O órgão ambiental autorizou a
perfuração de um poço exploratório em águas profundas da Margem
Equatorial, próximo à foz do caudaloso rio Amazonas, um projeto que tem
colocado o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em conflito
com ambientalistas.
Segundo a Petrobras, a perfuração está prevista para começar “imediatamente” e sua duração estimada é de cinco meses.
Esta
região, situada a 175 km da costa, faz parte de uma vasta área marítima
denominada Margem Equatorial, onde a Guiana e o Suriname já descobriram
enormes reservas de petróleo.
O potencial destas novas jazidas é considerável, estimado em 10 bilhões de barris.
A
exploração desta nova fronteira petrolífera no Brasil pode parecer um
paradoxo para um país que tenta se posicionar na vanguarda da luta
contra o aquecimento global, intensificado pela queima de combustíveis
fósseis.
O Brasil sediará entre 10 e 21 de novembro a COP30 na cidade amazônica de Belém.
Frente
às críticas dos ambientalistas, o presidente Lula afirma que a
exploração de hidrocarbonetos é necessária para financiar a transição
para fontes limpas de energia.
Em 2023, o Ibama já tinha negado à
Petrobras uma licença exploratória, alegando que a empresa não tinha
apresentado as garantias necessárias para proteger a fauna no caso de um
vazamento de petróleo.
A Petrobras apresentou um recurso para que
esta decisão fosse reconsiderada e Lula aumentou a pressão, ao afirmar
que o Ibama é um órgão do governo que agia como se fosse “contra o
governo”.
Em fevereiro, uma nota técnica do Ibama à qual a AFP
teve acesso recomendava negar a licença ambiental, ao ressaltar o risco
de perda maciça de biodiversidade em um ecossistema marinho altamente
sensível.
A aprovação da licença ocorreu após testes prospectivos
realizados pela Petrobras em agosto, com os quais a empresa buscou
demonstrar sua capacidade de responder a um possível vazamento.
O
Brasil é o maior produtor de petróleo da América Latina, com 3,4 milhões
de barris por dia em 2024, embora sua matriz energética seja baseada
majoritariamente em fontes renováveis.
Brasília,
20 – Os títulos para o financiamento do agronegócio com recursos
privados somaram R$ 1,379 trilhão em estoques até o fim de setembro. O
avanço é de 22,5% de setembro de 2024 a setembro de 2025, segundo dados
do “Boletim de Finanças Privadas do Agro” do Ministério da Agricultura
compilados pela reportagem. Há um ano, os estoques de Cédulas de Produto
Rural (CPR), Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), Certificados de
Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCA), Certificados de Recebíveis
do Agronegócio (CRA) e Fundos de Investimento nas Cadeias Produtivas do
Agronegócio (Fiagros) somavam R$ 1,125 trilhão. Em agosto deste ano, o
estoque era de R$ 1,370 trilhão.
O maior crescimento foi reportado
no estoque de Cédulas de Produto Rural (CPR), que cresceu 27% em
setembro ante igual mês do ano anterior, de R$ 415,07 bilhões para R$
527,43 bilhões, distribuídos em 390 mil certificados. O tíquete médio
dos títulos avançou 4% na comparação anual, de R$ 1,30 milhão para R$
1,35 milhão. Já na comparação entre as safras, houve alta de 1% no
registro de CPRs de julho a setembro da temporada 2025/26 ante 2024/25,
passando de R$ 104,52 bilhões para R$ 105,64 bilhões registrados.
As
Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) apresentaram alta de 23% nos
estoques na comparação anual, a R$ 608,13 bilhões. A LCA é hoje a
principal fonte de recursos livres direcionados à concessão de crédito
rural. Do total, pelo menos R$ 364,88 bilhões foram reaplicados no
financiamento rural, 47% mais do que um ano antes.
Os Certificados
de Recebíveis do Agronegócio (CRA), por sua vez, subiram 17%, para um
estoque de R$ 167,60 bilhões em setembro. Já o estoque dos Certificados
de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCA) recuou 17%, a R$ 32,36
bilhões ao fim de setembro.
O
patrimônio líquido dos Fiagros era de R$ 43,1 bilhões ao fim de março,
dados mais recentes, avanço anual de 13%, em 142 fundos administrados,
distribuído em 44,6% em fundos imobiliários, 39,4% em fundos de
participações e 16% em direitos creditórios.
O levantamento de
títulos do agronegócio é feito pela Coordenação Geral de Instrumentos de
Mercado e Financiamento, do Departamento de Política de Financiamento
ao Setor Agropecuário, da Secretaria de Política Agrícola do Ministério
da Agricultura. O balanço considera dados da B3, CERC e CRDC, Anbima,
Comissão de Valores Mobiliários e Banco Central do Brasil.
O
Fleury confirmou nesta segunda-feira (20) negociações com o grupo de
hospitais Rede D’Or, mas que não há qualquer decisão no momento sobre
seguir ou não seguir com uma eventual transação.
O
colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, publicou no domingo que a
Rede D’Or abriu negociação com outras empresas do setor de medicina
diagnóstica após suspender a negociação para a compra do laboratório
Fleury por discordar do preço pedido.
“Apesar
de existirem tratativas, não há qualquer decisão de sua administração
de suspender, seguir ou não seguir com qualquer transação envolvendo a
Rede D’Or, tampouco quaisquer compromissos ou documentos celebrados
entre a companhia e a Rede D’Or, vinculantes ou não, tendo por objeto
uma potencial operação”, afirmou o Fleury em fato relevante.
Por
volta de 10h30, as ações da companhia caíam 5,07%, a R$14,79, pior
desempenho do Ibovespa, que subia 0,23%. Rede D’Or tinha elevação de
0,76%.
Quem são as outras interessadas
De
acordo com o colunista do O Globo, as duas outras empresas que negociam
com a Rede D’Or são Alliança e Dasa, cujas ações reagiram com alta na
bolsa paulista em um primeiro momento nesta segunda-feira.
Os
papéis da Alliança chegaram a subir 3,2% nos primeiros negócios, mas
perderam o fôlego e apuravam acréscimo de 0,36%, enquanto as ações da
Dasa valorizavam-se 3,08%, após saltarem 10% na abertura.
Procuradas
pela Reuters, Rede D’Or, Alliança e Dasa não responderam de imediato. O
colunista citou em sua nota publicada no domingo que Henrique Grossi,
do conselho de administração do Dasa, negou qualquer negociação recente
com a Rede D’Or.
Analistas do UBS BB avaliaram que a notícia sobre
a Rede D’Or estar conversando com outras empresas é negativa, conforme
relatório a clientes neste domingo.
Os analistas citaram que um
possível acordo poderia trazer sinergias adicionais à operação combinada
das empresas, mas que a notícia pode aumentar as incertezas sobre esse
possível acordo, trazendo volatilidade para as ações da Fleury.
Do
ponto de vista da Rede D’Or, os analistas ponderaram que um eventual
acordo envolvendo as empresas mencionadas pode trazer outros desafios
para a combinação dos negócios, entre eles nível mais alto de
endividamento.
Um homem passa pela entrada do prédio do Banco Central do Brasil em Brasília, em 21 de agosto de 2025 - AFP
Da redaçãoi
O mercado financeiro reduziu a expectativa para a inflação neste ano pela quarta semana seguida e também revisou para baixo as projeções de 2026 a 2028, mostra o Boletim Focus divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira, 20.
O levantamento, que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, apontou que a expectativa para a alta do IPCA agora é de 4,70% para este ano e o próximo, ante 4,72% uma semana antes.
Para
os três anos seguintes as projeções para a inflação oficial do país
também foram reduzidas, com os analistas vendo agora taxas de 4,27% em
2026, 3,83% em 2027 e 3,60% em 2028, ante 4,28%, 3,90% e 3,68% no
levantamento anterior.
Apesar
da melhora das expectativas, ainda não há perspectiva de que a inflação
atinja nos próximos anos o centro da meta oficial, que é de 3% com
margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.
Projeções atualizadas do Focus (Crédito:Reprodução/Instagram)
PIB e Selic
Para a alta do Produto Interno Bruto (PIB), a estimativa para 2025 subiu de 2,16% para 2,17%, permanecendo em 1,80% para 2026.
Já
para a taxa básica de juros não houve mudança, e perspectiva é de que a
Selic termine este ano nos atuais 15% e o próximo a 12,25%.
A
projeção para o fim de 2027 continuou em 10,50% pela 36ª semana seguida.
A mediana para a Selic no fim de 2028 se manteve em 10,% pela 43ª
semana consecutiva.
Dólar
A pesquisa semanal mostrou ainda que a perspectiva para o dólar segue em R$ 5,45 para 2025 e em R$ 5,50 para 2026. Veja cotações.
A
projeção para a moeda americana no fim de 2027 seguiu em R$ 5,51.
Quatro semanas atrás, era de R$ 5,60. A estimativa para o fim de 2028
permaneceu em R$ 5,56. Um mês antes, era de R$ 5,54.
A projeção
anual de câmbio publicada no Focus é calculada com base na média para a
taxa no mês de dezembro, e não no valor projetado para o último dia útil
de cada ano, como era até 2020.