segunda-feira, 20 de outubro de 2025

Strategy compra mais de 160 Bitcoins por US$ 18,8 milhões

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A Strategy, maior detentora corporativa de Bitcoin do mundo, adquiriu 168 Bitcoins por US$ 18,8 milhões, com preço médio de US$ 112 mil por moeda digital, de acordo com um documento da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) divulgado nesta segunda-feira, 20.

A compra é um novo esforço de expansão da tesouraria companhia. No fim de agosto, a Strategy anunciou que havia adquirido mais de três mil Bitcoins.

Às 15h (de Brasília), a ação da Strategy subia 3,05% em Nova York, enquanto o bitcoin acumulava alta de cerca de 1,12% em 24 horas, a US$ 110.367,48, segundo cotação da Binance.

Balança comercial tem superávit de US$ 1,108 bilhão na 3ª semana de outubro

 

Brasília, 20 – A balança comercial brasileira registrou superávit comercial de US$ 1,108 bilhão na terceira semana de outubro. De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) divulgados nesta segunda-feira, 20, o valor foi alcançado com exportações de US$ 7,085 bilhões e importações de US$ 5,976 bilhões.

No ano, de janeiro a outubro de 2025, o superávit soma um total de US$ 48,776 bilhões, resultado de US$ 276,143 bilhões em exportações e US$ 227,367 bilhões em importações.

Outubro

Nas três primeiras semanas de outubro, o superávit na balança foi de US$ 3,297 bilhões.

Até a terceira semana de outubro, comparado ao mesmo período de outubro de 2024, as exportações cresceram 6% e somaram US$ 18,351 bilhões. O desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 12,7% em Agropecuária, que somou US$ 3,742 bilhões; crescimento de 23,4% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 4,606 bilhões e, por fim, queda de 2,5% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 9,890 bilhões.

As importações também subiram 1,1% nas primeiras três semanas de outubro e totalizaram US$ 15,053 bilhões na mesma comparação, com queda de 0,5% em Agropecuária, que somou US$ 274 milhões; queda de 22% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 709 milhões e, por fim, crescimento de 2,6% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 13,975 bilhões.

Lula lança programa com R$ 40 bi em crédito para reforma de casas; veja taxas de juros

 

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva lança nesta segunda-feira, 20, um programa com R$ 40 bilhões em crédito para reforma de casas no país que envolverá recursos do Fundo Social e do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), informou o Palácio do Planalto em comunicado.

Inicialmente, o programa Reforma Casa Brasil beneficiará moradores de áreas urbanas em capitais, municípios com mais de 300 mil habitantes, ou que façam parte de arranjos populacionais com esse porte.

Dos recursos, R$ 30 bilhões virão do Fundo Social e serão destinados a famílias com renda de até R$ 9.600. Os R$ 10 bilhões restantes serão disponibilizados pela Caixa via SBPE para famílias com rendas superiores a esse valor.

Taxas de juros variam conforme a faixa de renda

  • Faixa 1: renda de até R$ 3.200, juros a partir de 1,17% ao mês
  • Faixa 2: renda entre R$ 3.200,01 e R$ 9.600, juros de 1,95% ao mês
  • Acima de R$ 9.600: condições estabelecidas pela Caixa

Para famílias com renda acima de R$ 9,6 mil, as condições serão estabelecidas pela Caixa, contemplando valores de financiamento a partir de R$ 30 mil, prazo de pagamento até 180 meses e taxa de acordo com o valor do crédito.

As operações serão feitas digitalmente pelo site ou aplicativo da Caixa a partir de 3 de novembro, segundo o Planalto.

Recentemente, o governo Lula também anunciou um novo modelo de crédito imobiliário que prevê uma flexibilização gradual do direcionamento obrigatório dos depósitos nas cadernetas de poupança a essa modalidade de financiamento e também da parcela recolhida compulsoriamente ao Banco Central, visando aumentar os recursos disponíveis para o financiamento da casa própria.

Petrobras anuncia licença para explorar petróleo na Margem Equatorial

 

A Petrobras anunciou, nesta segunda-feira (20), que recebeu uma licença para iniciar a perfuração de “um poço exploratório” de petróleo em águas profundas do Amapá, a aproximadamente 500 km da foz do rio Amazonas, na Margem Equatorial brasileira.

“A Petrobras atendeu a todos os requisitos estabelecidos pelo Ibama, cumprindo integralmente o processo de licenciamento ambiental”, afirmou a empresa em um comunicado enviado à AFP às vésperas da COP30, a cúpula climática da ONU, que será realizada em novembro em Belém do Pará.

O órgão ambiental autorizou a perfuração de um poço exploratório em águas profundas da Margem Equatorial, próximo à foz do caudaloso rio Amazonas, um projeto que tem colocado o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em conflito com ambientalistas.

Segundo a Petrobras, a perfuração está prevista para começar “imediatamente” e sua duração estimada é de cinco meses.

Esta região, situada a 175 km da costa, faz parte de uma vasta área marítima denominada Margem Equatorial, onde a Guiana e o Suriname já descobriram enormes reservas de petróleo.

O potencial destas novas jazidas é considerável, estimado em 10 bilhões de barris.

A exploração desta nova fronteira petrolífera no Brasil pode parecer um paradoxo para um país que tenta se posicionar na vanguarda da luta contra o aquecimento global, intensificado pela queima de combustíveis fósseis.

O Brasil sediará entre 10 e 21 de novembro a COP30 na cidade amazônica de Belém.

Frente às críticas dos ambientalistas, o presidente Lula afirma que a exploração de hidrocarbonetos é necessária para financiar a transição para fontes limpas de energia.

Em 2023, o Ibama já tinha negado à Petrobras uma licença exploratória, alegando que a empresa não tinha apresentado as garantias necessárias para proteger a fauna no caso de um vazamento de petróleo.

A Petrobras apresentou um recurso para que esta decisão fosse reconsiderada e Lula aumentou a pressão, ao afirmar que o Ibama é um órgão do governo que agia como se fosse “contra o governo”.

Em fevereiro, uma nota técnica do Ibama à qual a AFP teve acesso recomendava negar a licença ambiental, ao ressaltar o risco de perda maciça de biodiversidade em um ecossistema marinho altamente sensível.

A aprovação da licença ocorreu após testes prospectivos realizados pela Petrobras em agosto, com os quais a empresa buscou demonstrar sua capacidade de responder a um possível vazamento.

O Brasil é o maior produtor de petróleo da América Latina, com 3,4 milhões de barris por dia em 2024, embora sua matriz energética seja baseada majoritariamente em fontes renováveis.

Crédito: títulos do agronegócio crescem 22,5% em 12M até setembro, a R$ 1,38 tri

 

Brasília, 20 – Os títulos para o financiamento do agronegócio com recursos privados somaram R$ 1,379 trilhão em estoques até o fim de setembro. O avanço é de 22,5% de setembro de 2024 a setembro de 2025, segundo dados do “Boletim de Finanças Privadas do Agro” do Ministério da Agricultura compilados pela reportagem. Há um ano, os estoques de Cédulas de Produto Rural (CPR), Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), Certificados de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCA), Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) e Fundos de Investimento nas Cadeias Produtivas do Agronegócio (Fiagros) somavam R$ 1,125 trilhão. Em agosto deste ano, o estoque era de R$ 1,370 trilhão.

O maior crescimento foi reportado no estoque de Cédulas de Produto Rural (CPR), que cresceu 27% em setembro ante igual mês do ano anterior, de R$ 415,07 bilhões para R$ 527,43 bilhões, distribuídos em 390 mil certificados. O tíquete médio dos títulos avançou 4% na comparação anual, de R$ 1,30 milhão para R$ 1,35 milhão. Já na comparação entre as safras, houve alta de 1% no registro de CPRs de julho a setembro da temporada 2025/26 ante 2024/25, passando de R$ 104,52 bilhões para R$ 105,64 bilhões registrados.

As Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) apresentaram alta de 23% nos estoques na comparação anual, a R$ 608,13 bilhões. A LCA é hoje a principal fonte de recursos livres direcionados à concessão de crédito rural. Do total, pelo menos R$ 364,88 bilhões foram reaplicados no financiamento rural, 47% mais do que um ano antes.

Os Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA), por sua vez, subiram 17%, para um estoque de R$ 167,60 bilhões em setembro. Já o estoque dos Certificados de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCA) recuou 17%, a R$ 32,36 bilhões ao fim de setembro.

O patrimônio líquido dos Fiagros era de R$ 43,1 bilhões ao fim de março, dados mais recentes, avanço anual de 13%, em 142 fundos administrados, distribuído em 44,6% em fundos imobiliários, 39,4% em fundos de participações e 16% em direitos creditórios.

O levantamento de títulos do agronegócio é feito pela Coordenação Geral de Instrumentos de Mercado e Financiamento, do Departamento de Política de Financiamento ao Setor Agropecuário, da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura. O balanço considera dados da B3, CERC e CRDC, Anbima, Comissão de Valores Mobiliários e Banco Central do Brasil.

Fleury confirma conversas com Rede D’Or, mas nega decisão sobre transação

 

O Fleury confirmou nesta segunda-feira (20) negociações com o grupo de hospitais Rede D’Or, mas que não há qualquer decisão no momento sobre seguir ou não seguir com uma eventual transação.

O colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, publicou no domingo que a Rede D’Or abriu negociação com outras empresas do setor de medicina diagnóstica após suspender a negociação para a compra do laboratório Fleury por discordar do preço pedido.

“Apesar de existirem tratativas, não há qualquer decisão de sua administração de suspender, seguir ou não seguir com qualquer transação envolvendo a Rede D’Or, tampouco quaisquer compromissos ou documentos celebrados entre a companhia e a Rede D’Or, vinculantes ou não, tendo por objeto uma potencial operação”, afirmou o Fleury em fato relevante.

Por volta de 10h30, as ações da companhia caíam 5,07%, a R$14,79, pior desempenho do Ibovespa, que subia 0,23%. Rede D’Or tinha elevação de 0,76%.

Quem são as outras interessadas

De acordo com o colunista do O Globo, as duas outras empresas que negociam com a Rede D’Or são Alliança e Dasa, cujas ações reagiram com alta na bolsa paulista em um primeiro momento nesta segunda-feira.

Os papéis da Alliança chegaram a subir 3,2% nos primeiros negócios, mas perderam o fôlego e apuravam acréscimo de 0,36%, enquanto as ações da Dasa valorizavam-se 3,08%, após saltarem 10% na abertura.

Procuradas pela Reuters, Rede D’Or, Alliança e Dasa não responderam de imediato. O colunista citou em sua nota publicada no domingo que Henrique Grossi, do conselho de administração do Dasa, negou qualquer negociação recente com a Rede D’Or.

Analistas do UBS BB avaliaram que a notícia sobre a Rede D’Or estar conversando com outras empresas é negativa, conforme relatório a clientes neste domingo.

Os analistas citaram que um possível acordo poderia trazer sinergias adicionais à operação combinada das empresas, mas que a notícia pode aumentar as incertezas sobre esse possível acordo, trazendo volatilidade para as ações da Fleury.

Do ponto de vista da Rede D’Or, os analistas ponderaram que um eventual acordo envolvendo as empresas mencionadas pode trazer outros desafios para a combinação dos negócios, entre eles nível mais alto de endividamento.

Mercado reduz perspectivas para inflação até 2028, mostra Focus; veja as projeções

 

O mercado financeiro reduziu a expectativa para a inflação neste ano pela quarta semana seguida e também revisou para baixo as projeções de 2026 a 2028, mostra o Boletim Focus divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira, 20.

O levantamento, que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, apontou que a expectativa para a alta do IPCA agora é de 4,70% para este ano e o próximo, ante 4,72% uma semana antes.

 Para os três anos seguintes as projeções para a inflação oficial do país também foram reduzidas, com os analistas vendo agora taxas de 4,27% em 2026, 3,83% em 2027 e 3,60% em 2028, ante 4,28%, 3,90% e 3,68% no levantamento anterior.

Apesar da melhora das expectativas, ainda não há perspectiva de que a inflação atinja nos próximos anos o centro da meta oficial, que é de 3% com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

Veja aqui todos os números do Focus.

Projeções atualizadas do Focus (Crédito:Reprodução/Instagram)

PIB e Selic

Para a alta do Produto Interno Bruto (PIB), a estimativa para 2025 subiu de 2,16% para 2,17%, permanecendo em 1,80% para 2026.

Já para a taxa básica de juros não houve mudança, e perspectiva é de que a Selic termine este ano nos atuais 15% e o próximo a 12,25%.

A projeção para o fim de 2027 continuou em 10,50% pela 36ª semana seguida. A mediana para a Selic no fim de 2028 se manteve em 10,% pela 43ª semana consecutiva.

Dólar

A pesquisa semanal mostrou ainda que a perspectiva para o dólar segue em R$ 5,45 para 2025 e em R$ 5,50 para 2026. Veja cotações.

A projeção para a moeda americana no fim de 2027 seguiu em R$ 5,51. Quatro semanas atrás, era de R$ 5,60. A estimativa para o fim de 2028 permaneceu em R$ 5,56. Um mês antes, era de R$ 5,54.

A projeção anual de câmbio publicada no Focus é calculada com base na média para a taxa no mês de dezembro, e não no valor projetado para o último dia útil de cada ano, como era até 2020.

Com informações da Reuters com Estadão Conteúdo