sexta-feira, 12 de dezembro de 2025

Ellison perde US$ 31 bi com tombo da Oracle e cai para 3º no ranking de bilionários da Forbes

 

Após as ações da Oracle despencarem mais de 13% na véspera, o fundador e presidente executivo da empresa, Larry Ellison, amanheceu um pouco menos rico nesta sexta-feira, 12. Segundo a Forbes, a fortuna do bilionário diminuiu US$ 31 bilhões em um único dia, para US$ 249,5 bilhões. Ellison caiu para a terceira posição na lista de pessoas mais ricas do mundo elaborada pela revista.

Apenas três meses atrás, no começo do mês de setembro, Ellison chegou pela primeira vez ao topo da lista enquanto sua fortuna decolava, impulsionada por valorizações recordes em meio a corrida das empresas de inteligência artificial (IA). Agora, resultados decepcionantes levantam suspeitas entre os investidores de uma possível bolha no setor.

Na segunda posição do ranking, está o cofundador e ex-CEO do Google, Larry Page, com uma fortuna de US$ 256,7 bilhões. A empresa também sofreu revezes nesta semana por preocupações com seus investimentos em IA, porém atenuados devido a negócios consistentes em outras áreas e um menor endividamento. Já a primeira colocação está com Elon Musk, dono da Tesla, da SpaceX e de um patrimônio de US$ 491,8 bilhões.

Quem é Larry Ellison

Larry Ellison nasceu em 1944 em Nova York e foi criado por seus tios adotivos após abandonar a faculdade. No final dos anos 1960, mudou-se para a Califórnia e, em 1977, co-fundou a Software Development Laboratories (SDL). A inspiração para o principal produto da empresa, um sistema de banco de dados, veio de um modelo conceitual da IBM que Ellison adaptou.

A SDL foi rebatizada como Oracle em 1982 e rapidamente se tornou líder global em sistemas de gerenciamento de banco de dados. Sob sua liderança, a Oracle prosperou, transformando Ellison em um dos CEOs de tecnologia mais influentes da história, comparável a Bill Gates e Steve Jobs.

A crise da Oracle

A Oracle reportou resultados variados para o seu segundo trimestre fiscal na tarde da última quarta-feira, dia 10. O lucro por ação ajustado atingiu US$ 2,26, superando significativamente a estimativa de Wall Street de US$ 1,64. Contudo, essa alta foi em grande parte impulsionada pela venda da participação da Oracle na empresa de chips Ampere para a Softbank, um negócio que gerou US$ 2,7 bilhões.

Para intensificar sua disputa com gigantes do setor de tecnologia, como Amazon, Microsoft e Google, a Oracle tem investido pesado em computação em nuvem. A empresa fechou acordos importantes, incluindo uma parceria com a OpenAI, o que ajudou a impulsionar o valor de suas ações em quase 34% neste ano.

Apesar do sucesso em nuvem e do aumento no preço das ações, a estratégia da Oracle tem levantado preocupações entre os investidores. Os investimentos da empresa, que são financiados por dívidas, e a forte dependência da OpenAI geram temores de que a companhia esteja vulnerável em um cenário de “bolha de IA”.

Veja o atual ranking dos bilionários da Forbes

#NomePatrimônio (Atual)Variação (24h)Fonte da RiquezaPaís
1Elon MuskUS$ 491,9 bi▼ US$ 2,5 bi (-0,52%)Tesla, SpaceXEstados Unidos
2Larry PageUS$ 256,7 bi▼ US$ 5,8 bi (-2,24%)GoogleEstados Unidos
3Larry EllisonUS$ 249,5 bi▼ US$ 26,7 bi (-9,69%)OracleEstados Unidos
4Jeff BezosUS$ 241,9 bi▼ US$ 1,3 bi (-0,54%)AmazonEstados Unidos
5Sergey BrinUS$ 236,8 bi▼ US$ 5,4 bi (-2,24%)GoogleEstados Unidos
6Mark ZuckerbergUS$ 223,8 bi▲ US$ 874,7 mi (+0,39%)FacebookEstados Unidos
7Bernard Arnault & famíliaUS$ 187,7 bi▲ US$ 1,9 bi (+1,07%)LVMHFrança
8Jensen HuangUS$ 157,1 bi▼ US$ 2,4 bi (-1,53%)SemicondutoresEstados Unidos
9Michael DellUS$ 154,3 bi▼ US$ 1,8 bi (-1,20%)Dell TechnologiesEstados Unidos
10Steve BallmerUS$ 147,2 bi▲ US$ 1,2 bi (+0,85%)MicrosoftEstados Unidos

(*com informações de Reuters e Estadão Conteúdo)

Enel SP acumula falhas, multas e questionamentos; veja histórico da empresa

 

Após o vendaval que atingiu a cidade de São Paulo na quarta-feira, 10, com rajadas de até 98 km/h, mais de 800 mil unidades consumidoras na capital e região metropolitana seguiam sem energia nesta sexta-feira, 12. A Enel Distribuição São Paulo afirmou que o evento causou “danos severos à infraestrutura elétrica” e que será necessário reconstruir trechos da rede, sem informar prazo para a normalização do serviço.

A resposta da Enel SP à situação passou a ser acompanhada de perto por equipes da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp), que fiscalizam o cumprimento do plano de contingência e as providências adotadas após o vendaval. O apagão afetou comércio e serviços, que perderam ao menos R$ 1,54 bilhão em faturamento, segundo a FecomercioSP. A Enel afirmou ter mobilizado mais de 1,5 mil equipes e veículos ao longo da quarta-feira para atender os clientes.

Falhas recorrentes e multas

Os problemas no fornecimento não são isolados. Ao longo de 2025, episódios de chuvas intensas deixaram dezenas de milhares de imóveis sem energia em diferentes momentos em janeiro, fevereiro e março, principalmente nas zonas norte e oeste da capital e em municípios da região metropolitana.

Dados apresentados pela Aneel mostram que o tempo médio de atendimento a ocorrências emergenciais da Enel em São Paulo aumentou de 9,13 horas em 2019 para 12,21 horas em 2024, um acréscimo de cerca de três horas.

As falhas recorrentes renderam sanções. Em 2024, a Arsesp aplicou R$ 165,8 milhões em multas à Enel por problemas no fornecimento na Grande São Paulo, valor 4.116% maior do que o registrado em 2019. A concessionária afirma cumprir suas obrigações contratuais e regulatórias e sustenta que realiza “investimentos recordes” para modernizar a rede.

Ainda assim, o contrato virou alvo de questionamentos políticos e judiciais. Em outubro de 2025, a Justiça Federal suspendeu o processo administrativo de prorrogação antecipada da concessão, atendendo a pedido da Prefeitura de São Paulo.

Desde quando a Enel fornece energia em SP?

A Eletropaulo, antecessora da Enel no fornecimento de energia em São Paulo, foi fundada em 1981 e privatizada em 1999, quando o então governador do Estado, Mário Covas (PSDB), a incluiu no Programa Estadual de Desestatização (PED). Na privatização, a companhia foi dividida em quatro: Eletropaulo Metropolitana, Empresa Bandeirante de Energia (EDP Bandeirante), Empresa Paulista de Transmissão de Energia e Empresa Metropolitana de Águas e Energia (EMAE).

A Eletropaulo Metropolitana, responsável pela distribuição na Grande SP, foi adquirida por consórcio liderado pela AES Corporation. Após a compra pela AES de ações das outras empresas do consórcio em 2001, e outras mudanças de reestruturação societária em 2002, a AES assumiu a Eletropaulo – que passou a ser chamada de AES Eletropaulo até 2018.

A Enel Distribuição São Paulo entrou em cena em 2018, após a AES Eletropaulo ser comprada pelo Grupo Enel, multinacional italiana do setor elétrico. Em junho daquele ano, a Enel adquiriu 73,38% das ações da Eletropaulo por R$ 5,55 bilhões, em leilão realizado na B3.

À época, o governo estadual era comandado por Márcio França (PSB). O Estado não vendeu sua participação no processo porque os papéis estavam dados como garantia em outra operação financeira. Com a operação, a marca Eletropaulo deixou de existir, dando origem à Enel Distribuição São Paulo.

História da empresa italiana

O Grupo Enel foi fundado na Itália em 1962, inicialmente como estatal. A empresa passou por um processo de privatização nas décadas de 1990 e 2000 e hoje tem capital aberto, com ações negociadas nas bolsas de Milão e Nova York. O governo italiano mantém uma participação minoritária, de cerca de 23,6%. No Brasil, além de São Paulo, a Enel atua na distribuição de energia no Rio de Janeiro e no Ceará.

Somente em São Paulo, a concessionária atende 7,5 milhões de unidades consumidoras em 24 municípios da região metropolitana, sendo responsável por cerca de 70% da energia distribuída no Estado. Apesar do porte, a empresa acumula críticas de moradores, prefeitos e governos estadual e federal.

Nove dias antes do último blecaute, uma auditoria técnica do Tribunal de Contas da União (TCU) recomendou que a Aneel avaliasse a possibilidade de intervenção federal na Enel, apontando o descumprimento de sete dos onze Planos de Resultados firmados e a baixa efetividade das punições, muitas delas travadas pela judicialização das multas.

Tarifaço pressiona indústria e EUA ‘não ganharam nada até agora’, diz presidente da Abimaq

 

A indústria brasileira de máquinas e equipamentos espera um desempenho mais tímido em 2026, com uma estimativa de crescimento da receita líquida de vendas em torno de 4%. A expectativa para este ano, revisada para baixo é de um crescimento de 6,1% pressionado pelo tarifaço.

Em entrevista à IstoÉ Dinheiro, o presidente executivo da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), José Velloso, afirmou que o cenário é preocupante para a indústria brasileira e ressaltou que os Estados Unidos “não ganharam nada” com a ofensiva tarifária até agora.

Os Estados Unidos absorvem cerca de 26% das exportações brasileiras de máquinas e equipamentos, o que representa aproximadamente 300 milhões de dólares por mês, segundo dados da Abimaq. O país é o principal mercado para a indústria nacional, que embarcou cerca de 3,5 bilhões de dólares em produtos no ano passado.

Mas, com as tarifas, o setor enfrenta prejuízos. Velloso explica que, no mês de setembro, houve uma queda de 13% no faturamento em relação a setembro do ano anterior. Em outubro, a queda foi de 42% em relação ao mesmo mês do ano passado. A projeção é de uma queda ainda maior em novembro.

O setor de máquinas e equipamentos deve enfrentar queda de 30% nas exportações para os Estados Unidos em 2025. Caso a taxação seja mantida, a tendência é de que as vendas ao país cheguem a zero em 2026.

“As exceções já foram dadas. Elas contemplaram os produtos que os Estados Unidos não produzem e aqueles que afetam diretamente o cálculo da inflação. Agora chegamos aos itens que ficam fora desse cálculo e onde temos concorrentes no mercado americano. Por isso é fundamental iniciar uma negociação comercial quanto antes”, aponta.

Otimismo cauteloso

O presidente da Abimaq avalia que a retirada de alguns itens da lista sujeita à tarifa de 40% já representa um avanço relevante.

“Estamos otimistas porque acreditamos que as negociações devem começar em breve. Os Estados Unidos têm interesse nisso. Veja: os EUA não ganharam nada com o tarifaço até agora. Eles não ampliaram acesso ao mercado e tampouco reduziram as tarifas, que seguem elevadas no Brasil”, disse.

Ainda assim, o fator tempo preocupa o setor, observa Velloso, que teme que a demora nas negociações amplie as perdas para a indústria. A expectativa é que um possível acordo só saia em 2026.

“Acreditamos que isso vai ficar lá para fevereiro, março do ano que vem, porque uma negociação dessas leva muito tempo, aproximadamente 90 dias. Então, daí vem o nosso receio, porque, nesse período, um produto industrial pode ser substituído por um concorrente. Uma vez substituído, a gente não consegue voltar”, disse.

Governo intensifica negociações

O vice-presidente Geraldo Alckim disse nesta semana que os trabalhos devem ser redobrados para reduzir a lista de produtos brasileiros afetados pelas tarifas.

Ele afirmou que atualmente, 22% dos produtos brasileiros exportados para os EUA seguem sujeitos às taxas mais elevadas (10% + 40%). Antes do anúncio de Trump na semana passada, eram 36%.

“O próximo passo é excluirmos mais produtos e reduzirmos a alíquota. Temos o desafio da manufatura: máquinas, motores, produtos industrializados, madeira, muita coisa mesmo. Alimentos ficaram de fora, o mel por exemplo. Então, o trabalho agora será continuar após esse anúncio”, disse.

Alckmin reiterou que as discussões com os Estados Unidos nas próximas semanas devem ir além das tarifas, incluindo temas como a importação brasileira de biocombustível americano, terras raras e investimentos ligados ao programa Redata, que incentiva a instalação de data centers no Brasil.

Veja como fica a situação das exportações brasileiras aos EUA

  •  Isentos de sobretaxa: 37,1% das exportações (US$ 15,7 bilhões)
  •  Total de exportações sujeitas a algum tipo de tarifa: 62,9%
  • Tarifa recíproca de 10%: 7,0% das exportações (US$ 2,9 bilhões)
  • Tarifa adicional de 40%: 3,8% das exportações (US$ 1,6 bilhão)
  • Tarifa combinada de 50% (10% de tarifa recíproca + 40% específica ao Brasil): 32,7% das exportações (US$ 13,8 bilhões)
  • Tarifa setorial de 50% (Seção 232): 11,9% das exportações (US$ 5 bilhões)
  • Isenção da tarifa de 40% condicionada à destinação para a aviação civil, instituída pela Ordem Executiva de julho: 7,5% das exportações (US$ 3,2 bilhões)

quinta-feira, 11 de dezembro de 2025

BNDES aprovou R$ 16,18 bi em crédito a empresas brasileiras afetadas pelo tarifaço dos EUA

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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou nesta quinta-feira, 11, ter aprovado R$ 16,18 bilhões em crédito para empresas brasileiras afetadas pelo tarifaço imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre produtos exportados pelo Brasil.

O montante aprovado significa um atendimento de 99,75% de todos os pedidos de crédito protocolados no banco de fomento desde 18 de setembro. A demanda total foi de R$ 16,22 bilhões.

Foram realizadas 1.131 operações de crédito, sendo 810 delas com micro, pequenas e médias empresas. O total aprovado inclui R$ 8,37 bilhões da linha Giro Diversificação, que fomenta a busca de novos mercados, R$ 7,48 bilhões para a linha Capital de Giro, voltada ao fomento a despesas gerais, e R$ 295,6 milhões para a linha Bens de Capital.

“Com agilidade e competência, o BNDES cumpriu a missão dada pelo presidente de Lula de apoiar as empresas exportadoras brasileiras e fornecedores diante das medidas tarifárias impostas de maneira unilateral e injustificada. O tempo para a aprovação do crédito no Brasil Soberano pelo BNDES foi de apenas 26 dias, sete vezes mais rápido do que a média. Uma atuação fundamental para garantir a manutenção dos empregos no Brasil”, relatou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, em nota distribuída à imprensa.

Segundo o banco de fomento, as aprovações somaram R$ 12,4 bilhões para a indústria de transformação, R$ 2 bilhões para o setor de comércio e serviços, R$ 1 bilhão para a agropecuária e R$ 203 milhões para a indústria extrativa.

O Estado de São Paulo concentrou a maior fatia de aprovações, com R$ 4,7 bilhões, seguido por Santa Catarina (R$ 2,3 bilhões), Rio Grande do Sul e Paraná (R$ 2 bilhões), Minas Gerais (R$ 1,1 bilhão) e Bahia (R$ 500 milhões).


JHSF faz ‘maior IPO do setor imobiliário’ e levanta R$ 5,2 bilhões em imóveis

 

A JHSF levantou R$ 5,2 bilhões em uma operação que já é o maior IPO de um fundo de investimento imobiliário (FII) e do setor como um todo na história do mercado de capitais brasileiro. A operação foi feita pelos bancos XP, Bradesco e Itaú, e a gestão do fundo ficará sob responsabilidade da JHSF Capital.

A incorporadora informa que a carteira do fundo é composta por produtos prontos ou em desenvolvimento da própria construtora. Entre os empreendimentos, estão os condomínios de luxo Boa Vista Village, Boa Vista Estates, Reserva Cidade Jardim, São Paulo Surf Club Residences e Fazenda Santa Helena.

O fundo não será negociado em bolsa de valores, mantendo-se como um fundo fechado. A JHSF irá deter participação correspondente a 24,9% das cotas.

“Uma estrutura de capital mais dinâmica ajuda a nos preparar para seguir crescendo de forma sustentável”, afirma José Auriemo Neto, presidente do Conselho de Administração da JHSF.

JHSF é construtora e financeira

Apesar de existir como construtora desde 1972, a JHSF Capital surgiu apenas em 2022, ou seja, há cerca de três anos. A gestora já conta com 18 fundos em atividade, como um FII composto pelos três shopping centers do grupo, que captou R$ 780 milhões.

Investimentos em Guarulhos e Congonhas devem somar R$ 8 bi, diz ministro Costa Filho

 Ministro de Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho ...

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, disse que investimentos nos aeroportos de Guarulhos e de Congonhas, em São Paulo, somam mais de R$ 8 bilhões. Nesta quinta-feira, 11, o plano de investimentos do aeroporto internacional de Guarulhos foi anunciado, com um total de R$ 2,5 bilhões até 2029.

O montante inclui aportes públicos e das concessionárias dos aeroportos. O grupo Aena, que controla o Aeroporto de Congonhas, já anunciou em 2024 o investimento de R$ 2 bilhões para ampliação e modernização das instalações.

Em Guarulhos, há também R$ 1,8 bilhão direcionado para galpões nos terminais logísticos. O valor vem do programa Investe + Aeroportos, de acordo com o ministro.

Costa Filho disse ainda que o ministério montou um grupo de trabalho junto com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para acompanhar os eventos meteorológicos no Estado de São Paulo nos últimos dois dias. Foram mais de 110 voos cancelados no período por causa dos fortes ventos.

Weg compra indiana Sanelec Excitation Systems por US$ 5,2 milhões

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São Paulo, 11 – A Weg anunciou nesta quinta-feira, 11, que fechou a compra da Sanelec Excitation Systems, empresa indiana especializada na fabricação de reguladores de tensão e sistemas de excitação, e atual parceira exclusiva na Índia da Reivax, empresa do Grupo Weg. Segundo comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o negócio foi avaliado em US$ 5,2 milhões, valor a ser pago após a conclusão da transação, estando sujeito a ajustes de preços comuns a este tipo de operação.

De acordo com a Weg, a companhia foi fundada em 1998 na cidade de Bangalore, Karnataka, e é uma empresa especializada no projeto e fabricação de reguladores automáticos de tensão para geradores e motores elétricos síncronos, além de sistemas de controle de excitação para geração de energia.

A Sanelec conta com aproximadamente 40 colaboradores e apresentou uma receita operacional líquida de US$ 2,3 milhões em 2024, com uma margem Ebitda de 29%.

“A aquisição visa ampliar a presença da Reivax no mercado internacional, apoiando o atual portfólio de clientes e buscando aumentar sua participação no mercado de soluções de controle de geração de energia”, diz a Weg. “A conclusão da transação está sujeita ao cumprimento de determinadas condições precedentes, usuais neste tipo de operação.”