segunda-feira, 7 de abril de 2025

Mercado Livre planeja investir R$ 34 bi no Brasil e criar 14 mil empregos em 2025

 

O Mercado Livre planeja investir R$ 34 bilhões este ano no Brasil, seu principal mercado, informou o vice-presidente sênior do Mercado Livre e líder das operações de marketplace da companhia no Brasil, Fernando Yunes, nesta segunda-feira, 7.

O valor, que também inclui certas despesas operacionais, é um recorde para o Mercado Livre no Brasil, à medida que a empresa tem intensificado seus investimentos no país nos últimos oito anos. O valor marca um crescimento de 47,8% nos aportes em relação ao ano anterior e um aumento exponencial em relação a 2018, quando o Mercado Livre investiu R$1 bilhão no Brasil.

Em evento com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em um dos centros de distribuição do Mercado Livre no Estado de São Paulo, o executivo acrescentou que a empresa de comércio eletrônico espera criar cerca de 14 mil empregos no Brasil em 2025, chegando a mais de 50 mil funcionários no país até o final do ano.

Atualmente, o país responde por mais de 50% das receitas do Mercado Livre. Em um comunicado, a empresa afirmou que os recursos serão direcionados para logística e tecnologia em seus negócios de e-commerce e fintech, além de programas de fidelização, entretenimento, marketing e contratação.

No mês passado, o Mercado Livre, cujas ações são negociadas em Nova York, anunciou investimentos de US$ 3,4 bilhões no México, seu segundo maior mercado, para 2025.

Trump diz que não está pensando em pausar tarifas, mas fala em negociar ‘acordos justos’

 

 

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira, 7, que não pensa em fazer uma pausa nas tarifas para permitir negociações com parceiros comerciais, mas disse que deve conversar com a China, o Japão e outros países sobre as tarifas.

Questionado em coletiva de imprensa na Casa Branca com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, se estaria aberto a uma pausa nas tarifas, Trump disse: “Bem, não estamos analisando isso. Temos muitos, muitos países que estão vindo para negociar acordos conosco e eles serão acordos justos. E, em certos casos, eles pagarão tarifas substanciais. Haverá acordos justos.”

Mais cedo, Trump disse que adotará uma tarifa adicional de 50% sobre a China se Pequim não retirar suas tarifas retaliatórias sobre os EUA.

+ China chama tarifas dos EUA de ‘abuso’ e ‘bullying econômico’

“Além disso, todas as negociações com a China referentes às reuniões solicitadas por eles conosco serão encerradas! As negociações com outros países, que também solicitaram reuniões, começarão a ocorrer imediatamente”, disse Trump em uma postagem no Truth Social.

Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês disse que ameaças e pressão não são as maneiras corretas de lidar com a China, depois de descrever as “tarifas recíprocas” do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, como “bullying”.

As tarifas são “unilateralismo e protecionismo típicos, e bullying econômico”, disse o porta-voz Lin Jian em uma coletiva de imprensa regular. Ele afirmou que as tarifas dos EUA em nome da reciprocidade servem apenas a seus próprios interesses em detrimento de outros países.

Na semana passada, Trump introduziu uma tarifa adicional de 34% sobre os produtos chineses, como parte das taxas impostas à maioria dos parceiros comerciais dos EUA, elevando o total de tarifas sobre a China este ano para 54%. A China retaliou com uma série de contramedidas.

Agentes alfandegários dos EUA estão cobrando a tarifa unilateral de 10% de Trump sobre todas as importações de muitos países desde sábado.

“O abuso de tarifas pelos Estados Unidos equivale a privar os países, especialmente os do Sul Global, de seu direito ao desenvolvimento”, disse Lin, citando uma diferença cada vez maior entre ricos e pobres em cada país, e que os países menos desenvolvidos sofrem um impacto maior.

Todos os países deveriam sustentar consultas, a construção e o compartilhamento conjuntos e o “multilateralismo genuíno”, disse ele.

A China apresentará as tarifas recíprocas dos EUA como uma “nova preocupação comercial” em reunião da Organização Mundial do Comércio em 9 de abril, de acordo com um documento da OMC, um movimento visto por fontes comerciais como um passo em direção à formação de uma coalizão mais ampla para se opor a elas. A China já apresentou uma reclamação formal ao órgão de fiscalização com sede em Genebra.

Lin também pediu aos países que se oponham conjuntamente a todas as formas de unilateralismo e protecionismo, e que protejam o sistema internacional e o sistema de comércio multilateral de acordo com os valores das Nações Unidas e da OMC, respectivamente.

CNBC diz que exibiu ‘informações não confirmadas’ em reportagem sobre pausa tarifária

 

A CNBC disse que exibiu informações não confirmadas na manhã de segunda-feira, 7, quando relatou que o governo do presidente norte-americano, Donald Trump, estava considerando pausar as tarifas por 90 dias. A informação foi retransmitida por vários outros veículos, incluindo a Reuters, que lamentou o erro e retirou a reportagem publicada erroneamente do ar.

“Enquanto estávamos acompanhando as notícias dos movimentos do mercado em tempo real, exibimos informações não confirmadas em um banner. Nossos repórteres rapidamente fizeram uma correção no ar”, disse uma porta-voz da emissora.

A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, disse logo após as manchetes iniciais aparecerem que as reportagens de uma pausa eram “notícias falsas”. 

 

Fonte: Dow Jones Newswires.

Gabriela Priolli comenta negociações entre Banco Master e BRB: ‘Quem desdenha quer comprar’

 

A advogada e influenciadora Gabriela Priolli entrou na polêmica envolvendo a negociação de compra do Banco Master pelo Banco de Brasília (BRB). Em um vídeo de três minutos publicado em seu perfil no Instagram no último fim de semana, ela ironizou críticos da operação financeira anunciada no dia 28 de março e atualmente em análise no Banco Central.

Gabriela inicia o vídeo com a pergunta “Quem desdenha quer comprar?” e diz que seu interesse no caso se dá em função de uma série de vídeos sobre dinheiro e finanças que planeja lançar em breve. Em seguida, ela explica o modelo de negócio do Banco Master baseado em investimentos de renda fixa com taxa mais alta que a oferecida nos grandes bancos.

“É o modelo de todos os bancos médios, porque se os bancos maiores oferecem retornos muito parecidos nos investimentos, e no geral bem baixos, é assim que os menores conseguem competir e crescer. E no caso do CDB, é mais seguro porque é garantido pelo FGC, o Fundo Garntidor de Crédito”, diz.

A influenciadora segue comentando os argumentos de que a estratégia do Banco Master é potencialmente arriscada em comparação a dos bancos grandes. “Pode-se dizer que não vai acontecer nada com um banco grande, mas aí a gente acaba preso na concentração bancária, em um mercado fechado, só com alguns grandes agentes. Com isso, nós vamos continuar pagando juros inacreditáveis no cheque especial e no cartão de crédito”, diz.

“Manter um mercado fechado é um interesse legítimo, afinal quem é grande quer continuar grande, não quer mais concorrência. Mas também é legítimo que os consumidores também possam entender o que de fato está em disputa”.

Ela encerra a postagem voltando à questão inicial, “Quem desdenha quer comprar?”.

“Todo mundo que diz que, caso o Master representasse um risco, a compra pelo BRB seria uma coisa boa. Mas se é uma coisa boa, por que tanto barulho? Parece aquela situação em que se coloca defeitos em um imóvel que se quer comprar. Fiquei intrigada e preocupada com o efeito de toda essa discussão sobre pessoas comuns, que podem se sentir em risco quando nem estão efetivamente. E tudo pelo potencial interesse de um jogador poderoso interessado em comprar ativos com um preço menor”, conclui.

Desde a publicação no sábado, o vídeo ultrapassou 420 mil visualizações no Instagram – ao todo, Gabriela Priolli tem 2,3 milhões de seguidores na rede.

Confira no link abaixo o vídeo completo:

https://www.instagram.com/share/_rjeNuw66

Taxa dos EUA não impede exportação de suco de laranja do Brasil, mas custo sobe US$ 100 mi

 

As tarifas adicionais anunciadas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, não inviabilizarão exportações de suco de laranja do Brasil para o seu segundo maior mercado, mas o custo anual da taxa foi estimado em US$100 milhões ao ano, em momento em que os preços da commodity estão em queda acentuada, segundo estudo da associação de exportadores CitrusBR, divulgado nesta segunda-feira, 07.

O cálculo considera a exportação anualizada de aproximadamente 235,5 mil toneladas ao mercado norte-americano, que só perde para os europeus no ranking dos importadores do produto brasileiro. Esse valor se soma aos tributos dos EUA já incidentes, como a tarifa de US$ 415 por tonelada de suco de laranja (FCOJ equivalente a 66 Brix).

Somando-se as tarifas atuais e a nova medida, o total de impostos pode atingir cerca de US$ 200 milhões anuais, ou aproximadamente R$ 1,1 bilhão, estimou a CitrusBR. Esse valor representa cerca de 8% da receita com as exportações totais do Brasil, que somaram US$ 2,5 bilhões na safra completa 2023/24.

“Quem paga é sempre o importador, que no caso é uma empresa vinculada e do mesmo grupo econômico (do exportador), então não tem como fugir. A partir daí cada empresa vai lidar com seus clientes… As exportações para os EUA devem continuar, mas com um custo maior para a nossa cadeia de valor…”, disse o diretor-executivo da CitrusBR, Ibiapaba Netto.

Os Estados Unidos respondem por cerca de 37% das exportações brasileiras do produto.

As tarifas adicionais chegam em momento de queda livre nos preços do suco de laranja negociados em Nova York, após as máximas históricas de mais de US$ 5 por libra-peso vistas ao final do ano passado.

Expectativas de melhora da safra brasileira, maior produtor e exportador mundial de suco de laranja, e até impactos no consumo colaboraram para a derrocada dos preços altos, que tinham caído cerca de 50% até o final de março, antes do anúncio das tarifas. Após as taxas, os contratos futuros do suco caíram mais alguns pontos percentuais, para US$ 2,58/libra-peso.

“É uma conjuntura bastante incômoda porque, de fato, junta esses dois fatores. Por um lado houve uma depreciação nos preços dos contratos futuros e, por outro, essa tarifa que toma 10% da receita do setor”, disse Netto.

A situação só não é pior porque concorrentes do Brasil, como o México, tiveram tarifas maiores do governo Trump.

O México, segundo maior fornecedor de suco para os norte-americanos, recebeu uma taxação ainda maior, de 25%.

“As empresas brasileiras seguem, de forma individual e com base em suas estratégias comerciais, abastecendo o mercado dos Estados Unidos com suco de laranja de alta qualidade”, acrescentou a CitrusBR, em nota.

A associação lamentou a medida do governo dos EUA, que não considerou “o histórico de complementaridade entre a produção brasileira e a indústria da Flórida, além da relação de longo prazo com empresas engarrafadoras que atuam nos Estados Unidos”.

A busca por outros mercados poderia ser uma alternativa, mas os chamados “outros destinos” não se criam do dia para a noite, disse Neto.

“Mas estamos na luta. Abrimos recentemente uma cota na Coreia do Sul com tarifa de 10% ante 54% e estamos negociando com Índia, sempre por meio do governo brasileiro”, comentou.

 

 https://istoedinheiro.com.br/taxa-dos-eua-nao-impede-exportacao-de-suco-de-laranja-do-brasil-mas-custo-sobe-us-100-mi/

Alessandra Souza assume a diretoria de marketing da marca Cryovac

 

Imagem destaque: Alessandra Souza assume a diretoria de marketing da marca Cryovac
Crédito: Divulgação / Sealed Air


 A Sealed Air, empresa de soluções de embalagens para alimentos por meio da marca Cryovac, anuncia a promoção de Alessandra Souza ao cargo de Diretora de Marketing para a América do Sul. Com 25 anos de experiência na Sealed Air, a executiva ocupava anteriormente a posição de Diretora de Desenvolvimento de Novos Negócios no Brasil. 

Agora, ela será responsável por liderar as estratégias de marketing na região, impulsionando o crescimento e a inovação nos negócios de embalagens para alimentos. Além disso, Alessandra continuará a liderar o Cryovac Studio, departamento de design e criação, especializado no desenvolvimento e aplicação visual em embalagens flexíveis, assim como o time de artes e clicheria. A profissional iniciou a sua trajetória na empresa no setor de qualidade e passou por áreas como portfólio, vendas, gestão de contas-chave e marketing para o mercado de carne vermelha. A diretora é formada em Química e tem MBA focado em gestão e engenharia de produto.

 

 https://gironews.com/informacoes-de-fornecedores/alessandra-souza-assume-a-diretoria-de-marketing-da-marca-cryovac/

Balança comercial tem superávit de US$ 1,769 bilhão na 1º semana de abril

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Brasília, 7 – A balança comercial brasileira registrou superávit comercial de US$ 1,769 bilhão na primeira semana de abril. De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) divulgados nesta segunda-feira, 7, o valor foi alcançado com exportações de US$ 6,145 bilhões e importações de US$ 4,376 bilhões.

No ano, o superávit acumulado é de US$ 11,751 bilhões.

Até a primeira semana de abril, a média diária das exportações registrou alta de 11,4% em relação à média diária do mesmo mês de 2024.

O resultado se deu devido a crescimento de US$ 13,64 milhões (3,7%) em Agropecuária, avanço de US$ 19,92 milhões (5,9%) em Indústria Extrativa e aumento de US$ 126,63 milhões (19,0%) em produtos da Indústria de Transformação.

Já as importações tiveram crescimento de 9,9% na mesma comparação, com avanço de US$ 12,76 milhões (51,2%) em Agropecuária, alta de US$ 4,2 milhões (5,7%) em Indústria Extrativa e aumento de US$ 84,35 milhões (9,5%) em produtos da Indústria de Transformação.