quinta-feira, 29 de abril de 2021

Toshiba fecha aliança com Multilaser e vai voltar a vender TVs no Brasil

 


Crédito: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

O mercado de televisão do Brasil é dominado pela Samsung e a Toshiba chega como nome conhecido para tornar a disputa competitiva (Crédito: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

Separada da Semp, hoje com a TCL, a Toshiba planeja retornar ao mercado de televisões brasileiro, após sucesso na década de 1990 e 2000. E a aliança para voltar a fabricar no Brasil chegou através da Multilaser, união que deve produzir as primeiras unidades prontas para venda ainda neste primeiro semestre.

A Multilaser fechou parceria com o grupo chinês Hisense, parceiro global da Toshiba, colocando a companhia japonesa como uma das 20 marcas do portfólio que a Multi controla no mercado atualmente.

O anúncio marca a volta de uma marca conhecida no mercado brasileiro e em um momento em que a Samsung é o principal nome de vendas quando o assunto é televisão no País. Além disso, é uma forma de manter a competitividade no setor, já que a Sony deixou a produção de eletrônicos no Brasil no início deste ano.

A programação da Toshiba, segunda a Exame, é lançar dois modelos de TV em maio. As televisões contarão com telas de 55 e 65 polegadas, resolução 4K e tecnologia de pontos quânticos no painel, usada nos aparelhos da Samsung e TCL, e rival dos painéis OLED da LG.

As TVs contarão com a assistente virtual da Amazon, a Alexa, além de aplicativos de transmissão como Netflix e YouTube.

Até o fim do ano a ideia é lançar modelos com telas menores, entre 32 e 50 polegadas e a projeção a Multilaser é vender 100 mil peças em 2021 e 1 milhão de televisores até 2026.

 https://www.istoedinheiro.com.br/toshiba-fecha-alianca-com-multilaser-e-vai-voltar-a-vender-tvs-no-brasil/

 

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terça-feira, 13 de abril de 2021

Cármen Lúcia pede que STF julgue queixa contra Bolsonaro por genocídio


 Cármen Lúcia pede que STF julgue queixa contra Bolsonaro por genocídio

Marcelo Camargo / Agência Brasil / Wikipédia

 

Brasil 247 – A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia pediu que o presidente da Corte, Luiz Fux, marque julgamento de uma notícia-crime contra Jair Bolsonaro por suspeita de genocídio contra indígenas na pandemia do coronavírus. A ideia do STF é avaliar se a Procuradoria-Geral da República (PGR) deve ou não abrir um inquérito para investigar Bolsonaro por sua conduta ao vetar trecho de lei para assistência a indígenas durante a maior crise sanitária, que previa garantia de fornecimento de água potável e insumos médicos.


O procurador-geral, Augusto Aras, já se manifestou contra a abertura do inquérito – o chefe da PGR foi indicado por Bolsonaro ao cargo sem estar na lista tríplice do Ministério Público.

Após pedido do ministro Edson Fachin, o caso foi remetido ao plenário comum do Supremo. “A manifestação do senhor ministro sobre a questão posta será oportunamente apresentada, quando da prolação de seu voto”, disse o gabinete de Fachin em resposta ao portal UOL.

A queixa-crime foi apresentada pelo advogado André Barros. De acordo com a defesa dele, feita pelo advogado Luís Maximiliano Telesca, os crimes de genocídio não afetam somente os indígenas, mas a toda a população.

“O presidente da República buscou, de maneira concreta, que a população saísse às ruas, como de fato saiu, para que contraísse rapidamente a doença, sob a falsa informação da imunização de rebanho”, afirmou Telesca na sexta-feira (9), em petição ao Supremo.

 

 https://leragora.net/carmen-lucia-pede-que-stf-julgue-queixa-contra-bolsonaro-por-genocidio/

 

Lira nega viagem de Bolsonaro e Mourão ao exterior para sanção do Orçamento


Lira nega viagem de Bolsonaro e Mourão ao exterior para sanção do Orçamento

Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, em Brasília

Por Maria Carolina Marcello

 

 BRASÍLIA (Reuters) – O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), negou nesta terça-feira reportagem do Estado de S. Paulo segundo a qual o presidente Jair Bolsonaro estaria sendo aconselhado a sair do país, assim como o vice-presidente Hamilton Mourão, deixando a responsabilidade pela sanção do Orçamento de 2021 –e por eventuais problemas– nas mãos do deputado.

Bolsonaro tem até o dia 22 de abril para sancionar o Orçamento deste ano, mas a proposta orçamentária tem enfrentado um impasse em torno das despesas obrigatórias. Enquanto o presidente e Mourão estivessem fora do país, é Lira quem assumiria a Presidência da República e suas funções.

“Desminto com veemência o conteúdo desta matéria do Estadão. O cidadão merece uma apuração sem ‘disse me disse’ e calcada na verdade”, publicou o presidente da Câmara no Twitter.

“O país vive um momento grave de perdas e crise sanitária. O Orçamento é crucial e será tratado por mim e pela Câmara com responsabilidade”, tuitou Lira.

Para a equipe econômica do governo, as despesas obrigatórias foram subestimadas, ao passo que houve uma elevação de recursos direcionados a emendas parlamentares.

Lira e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), por outro lado, afirmam que não há problema na proposta e lembram que o governo participou de todo o processo de elaboração e votação, sem apontar irregularidades. 

 

 https://www.istoedinheiro.com.br/lira-nega-viagem-de/


 

Comissão Europeia pode elevar em maio estimativa para crescimento da zona do euro em 2021



Comissão Europeia pode elevar em maio estimativa para crescimento da zona do euro em 2021

Comissão Europeia em Bruxelas

BRUXELAS (Reuters) – A Comissão Europeia pode aumentar sua previsão de crescimento para a zona do euro em 2021 quando divulgar novas projeções econômicas em maio, aproximando-as das estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI), disse o comissário econômico da União Europeia (UE), Paolo Gentiloni.

Em declaração nas reuniões de primavera do FMI, realizadas virtualmente por causa da pandemia de Covid-19, Gentiloni disse que a recuperação econômica está em andamento porque, apesar das novas restrições à pandemia em alguns países do bloco, as vacinações estão acelerando.

“A recuperação vai ganhar velocidade no segundo semestre, e provavelmente nossa previsão daqui a um mês será mais otimista… pode ser mais otimista do que as (do relatório) de inverno”, disse Gentiloni em debate com a diretoria-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, e referindo-se aos prognósticos de relatório divulgado em fevereiro, período de inverno no Hemisfério Norte.

No documento daquele mês, a Comissão previu que o crescimento da zona do euro seria de 3,8% neste ano e em 2022. O FMI estimou na semana passada que a expansão da economia do bloco monetário seria de 4,4% em 2021.

“A perspectiva do FMI é um pouco mais otimista, e isso é bastante possível porque a recuperação… está em andamento”, disse Gentiloni.

(Por Jan Strupczewski)

 

 https://www.istoedinheiro.com.br/comissao-europeia-pode-elevar/

 

Grab é avaliada em US$40 bi após maior fusão do tipo no mundo


Crédito: Reprodução/Site Grab

A fusão significa o maior acordo com uma empresa de aquisição de propósito específico (Crédito: Reprodução/Site Grab)

Por Anshuman Daga e Aradhana Aravindan

 

CINGAPURA (Reuters) – A Grab Holdings, maior empresa de transporte urbano e de entregas por aplicativo do sudeste da Ásia, anunciou nesta terça-feira acordo para uma fusão com a empresa de propósito específico Altimeter Growth Corp, assegurando uma avaliação de quase 40 bilhões de dólares que abre caminho para uma listagem nos Estados Unidos.

A fusão, o maior acordo com uma empresa de aquisição de propósito específico (SPAC, na sigla em inglês) da história, ressalta o frenesi em Wall Street em torno da sigla, já que as “spacs” levantaram 99 bilhões de dólares nos EUA até agora este ano, após um recorde de 83 bilhões em 2020.

O acordo da Grab com a spac da Altimeter Capital inclui investimento privado de mais de 4 bilhões de dólares por investidores que incluem BlackRock, Fidelity International, Janus Henderson Investors e Temasek Holdings.

O investimento será liderado por fundos administrados pela Altimeter Capital, que vão aportar 750 milhões de dólares. As transações proporcionarão à Grab cerca de 4,5 bilhões de dólares em dinheiro. A Grab disse que sua decisão de se tornar uma empresa pública foi impulsionada por um forte desempenho financeiro em 2020, apesar da pandemia.

O anúncio marca uma grande vitória para os primeiros investidores da Grab, que incluem o SoftBank Group e a rival chinesa Didi Chuxing. A Grab foi avaliada em pouco mais de 16 bilhões de dólares no ano passado.

O aumento no valor da empresa valida a estratégia do cofundador da Grab, Anthony Tan, de explorar agressivamente o crescimento em novos setores e aumentar a participação de mercado ao injetar bilhões de dólares para localizar seus serviços e investir em economias de alto crescimento.

Com operações em oito países e 398 cidades, Grab é a startup mais valiosa do Sudeste Asiático.

A Grab, cuja receita líquida cresceu 70% no ano passado, ainda não se tornou lucrativa. Mas a companhia espera que seu maior segmento – entregas de comida – se equilibre até o final de 2021, à medida que mais consumidores adotem o delivery de refeições após a pandemia.

A empresa teve receita líquida ajustada de 1,6 bilhão dólares em 2020 e prevê alta para 4,5 bilhões em 2023. A companhia espera ter lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) em 2023.

 

 https://www.istoedinheiro.com.br/grab-e-avaliada-em-2/

 

quarta-feira, 7 de abril de 2021

Conceito de “avião modular” com colaboração da Embraer recebe prêmio internacional de design

Não foi fornecido texto alternativo para esta imagem

Évora, Portugal - 6 de abril de 2021 - O FLEXCRAFT, um conceito de aeronave modular e pilotada remotamente, que permite reconfiguração rápida de cabine para múltiplas missões, venceu o International Design Awards (IDA), na categoria de Design de Transportes. Com capacidade de pouso e decolagem em pistas curtas e uso de fontes alternativas de energia, o conceito busca fomentar ideias de transformação do futuro da mobilidade aérea, combinando as perspectivas humana, tecnológica, social e econômica de forma sustentável. O IDA destacou a experiência dos passageiros por meio da flexibilidade de design das fuselagens e novas tecnologias. Entre as possibilidades estudadas para utilização estão o transporte de passageiros e carga, apoio a atividades de proteção civil, vigilância, evacuação aeromédica, agricultura, entre outros. O projeto futurista foi resultado do trabalho de um consórcio português liderado pela Sociedade de Engenharia e Transformação, S.A.(SET.SA) que reuniu a Embraer Portugal, Instituto Superior Técnico (IST), Almadesign, Instituto de Ciência e Inovação em Engenharia Mecânica e Engenharia Industrial (INEGI) e apoio da Embraer SA (Brasil).

 A iniciativa contou com financiamento do programa Portugal 2020, no âmbito do Programa Operacional Competitividade e Internacionalização através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional. “Essa premiação é um reconhecimento aos esforços, inovação e pesquisa científica da Embraer e de todos os parceiros desse projeto conceitual, que aponta oportunidades e caminhos para a transformação da mobilidade aérea futura”, disse Maurílio Albanese Novaes Júnior, Head de Desenvolvimento Tecnológico da Embraer. “Agradecemos também a iniciativa do Governo de Portugal que, no âmbito do Sistema de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico (SI I&DT) do Programa Portugal 2020, fomenta a pesquisa científica e confia na Embraer como um catalisador da cadeia local e do desenvolvimento da indústria aeronáutica portuguesa.” 

A pesquisa científica teve o objetivo de elevar de forma integrada as tecnologias críticas deste conceito, tais como configuração, soluções de flexibilidade e processos de produção e materiais. Por meio do projeto FLEXCRAFT foi possível avaliar, entre outros, o desenvolvimento de novos processos de produção, tecnologias ecoeficientes e integração de novos materiais, entre outras frentes de pesquisas. Siga-nos no Twitter: @Embraer Sobre a Embraer Empresa aeroespacial global com sede no Brasil, a Embraer atua nos segmentos de Aviação Comercial, Aviação Executiva, Defesa & Segurança e Aviação Agrícola. 

A Companhia projeta, desenvolve, fabrica e comercializa aeronaves e sistemas, além de fornecer Serviços & Suporte a clientes no pós-venda. Desde sua fundação, em 1969, a Embraer já entregou mais de 8 mil aeronaves. Em média, a cada 10 segundos uma aeronave fabricada pela Embraer decola de algum lugar do mundo, transportando anualmente mais de 145 milhões de passageiros. A Embraer é líder na fabricação de jatos comerciais de até 150 assentos e a principal exportadora de bens de alto valor agregado do Brasil. A empresa mantém unidades industriais, escritórios, centros de serviço e de distribuição de peças, entre outras atividades, nas Américas, África, Ásia e Europa. 

 

https://embraer.com/br/pt/noticias?slug=1206841-conceito-de-aviao-modular-com-colaboracao-da-embraer-recebe-premio-internacional-de-design

 

Vacina contra todos os coronavírus deve começar a ser testada em humanos


Crédito: Pixabay

A projeção é desenvolver um reforço para prevenir futuras pandemias (Crédito: Pixabay)

Conserv Bioscience, empresa de biotecnologia com sede no Reino Unido, desenvolveu uma vacina de mRNA que pode proteger contra todo o espectro de coronavírus e está pronta para iniciar os testes em humanos, segundo divulgado pelo site Futurism.

A projeção é desenvolver um reforço para prevenir futuras pandemias provocadas pelos coronavírus. 

 A reportagem diz que os coronavírus compartilham de algumas semelhanças, como as proteínas “spike”. Uma vacina universal precisaria encontrar algum aspecto dos coronavírus que não seja apenas idêntico ou pelo menos muito semelhante em toda a linha, mas crucial para a sua sobrevivência.

 

 https://www.istoedinheiro.com.br/vacina-contra-todos-os-coronavirus-deve-comecar-a-ser-testada-em-humanos/


 

Transplante inédito de traqueia pode ajudar intubados por covid-19


  • Alessandra Corrêa
  • De Washington (EUA) para a BBC News Brasil
Médico sentado ao lado de paciente em maca, ambos sorrindo e conversando

Crédito, Mount Sinai Health System

Legenda da foto,

O médico Eric Genden e a paciente Sonia Sein, que recebeu transplante inédito de traqueia de um doador. Ela havia sofrido danos graves ao ser submetida a intubação após um ataque de asma

Médicos do hospital Mount Sinai, em Nova York, anunciaram nesta terça-feira (06/04) a realização de um transplante inovador que poderá ajudar pacientes com covid-19 que sofreram danos na traqueia como resultado de intubação.

Segundo o hospital, cirurgiões realizaram o que acreditam ser o primeiro transplante humano completo de traqueia bem-sucedido do mundo.

De acordo com o hospital, é a primeira vez que a traqueia de um doador é transplantada diretamente ao receptor.

A paciente, Sonia Sein, uma assistente social de 56 anos, sofreu danos graves na traqueia depois de ficar intubada por várias semanas por um ataque de asma há seis anos.

Ela recebeu a traqueia do doador, não identificado pelo hospital, no dia 13 de janeiro, em uma operação complexa que durou 18 horas e envolveu mais de 50 especialistas, incluindo cirurgiões, enfermeiros, anestesistas e médicos residentes.

 

De acordo com o cirurgião e pesquisador Eric Genden, que liderou a equipe, o procedimento pode salvar a vida de pacientes com defeitos congênitos, doenças intratáveis, queimaduras, tumores e danos severos por intubação, incluindo aqueles hospitalizados por covid-19.

Milhares de pessoas morrem todos os anos por falta de soluções de longo prazo para quadros clínicos como estes.

"Pela primeira vez, podemos oferecer uma opção de tratamento viável a pacientes com defeitos traqueais de segmento longo que correm risco de vida", afirma Genden, que é diretor de otorrinolaringologia e cirurgia de cabeça e pescoço do Mount Sinai e professor da Escola de Medicina Icahn, o braço acadêmico do sistema hospitalar.

"É particularmente oportuno diante do crescente número de pacientes com problemas extensivos na traqueia devido à intubação por covid-19. Tanto por causa da ventilação mecânica quanto pela natureza da doença nas vias aéreas provocada pela covid-19, o número de casos de danos na traqueia vem aumentando", observa.

A história da paciente

Paciente sentada e rodeada da equipe médica em ambiente hospitalar

Crédito, Mount Sinai Health System

Legenda da foto,

A cirurgia, realizada em janeiro deste ano, durou 18 horas e envolveu mais de 50 especialistas, incluindo cirurgiões, enfermeiros, anestesistas e médicos residentes

Depois que a intubação danificou sua traqueia, Sein passou por uma série de cirurgias para tentar reparar os danos. Mas essas intervenções agravaram ainda mais o problema.

Segundo os médicos, Sein respirava por traqueostomia e corria alto risco de sufocamento e morte por causa da progressão da doença em suas vias aéreas e do risco de colapso da traqueia.

Traqueostomia é como se chama a abertura da traqueia por um orifício para permitir a respiração de pacientes com dificuldades.

"Eu estava nervosa, estava com medo, mas tentei pensar que poderia finalmente ver minha neta e conseguir respirar", diz Sein sobre a cirurgia, em depoimento divulgado pelo hospital.

Para fazer o transplante, os cirurgiões removeram a traqueia e vasos sanguíneos associados ao órgão do doador e reconstruíram a traqueia na paciente, dos pulmões até a laringe.

Os médicos então conectaram os pequenos vasos sanguíneos que alimentam a traqueia do doador aos vasos sanguíneos da receptora.

Segundo o hospital, os médicos usaram parte do esôfago e da tireóide para ajudar a fornecer sangue à traqueia, o que levou a uma revascularização bem-sucedida.

Com o sucesso da cirurgia, foi possível retirar a traqueostomia, e Sein conseguiu respirar pela boca pela primeira vez em seis anos.

Ela não sofreu complicações e continuará sendo monitorada pelos médicos, que avaliam como está respondendo aos medicamentos para evitar a rejeição.

Desafio

A traqueia é um órgão cilíndrico e em formato de tubo que conecta a laringe aos pulmões e é essencial para a respiração e as funções pulmonares.

Sua parte interna é revestida por cílios e muco, que ajudam a remover partículas poluentes ao transportar o ar para os pulmões.

paciente intubado no Brasil

Crédito, REUTERS/Amanda Perobelli

Legenda da foto,

'Tanto por causa da ventilação mecânica quanto pela natureza da doença nas vias aéreas provocada pela covid-19, vem aumentando o número de casos de danos na traqueia', explica Eric Genden

O transplante de traqueia é considerado um dos mais desafiadores, pela extrema dificuldade técnica de garantir o fluxo sanguíneo ao órgão.

"Durante anos, o consenso médico e científico era de que o transplante de traqueia não podia ser feito, porque a complexidade do órgão tornava a revascularização impossível. Todas as tentativas anteriores de realizar transplante em humanos falharam", afirma o médico.

Esse tipo de transplante também tem uma história marcada por escândalos.

Uma década atrás, um cirurgião italiano ganhou fama ao implantar traqueias artificiais revestidas de células-tronco dos próprios pacientes.

Mas, posteriormente, foi revelado que muitos de seus pacientes haviam morrido, e ele foi acusado de má conduta médica.

Genden se dedica a pesquisas sobre transplante de traqueia há 30 anos, grande parte deles estudando como revascularizar, ou garantir fluxo de sangue para a traqueia.

"Apesar de extensa pesquisa sobre o suprimento vascular do órgão usando modelos humanos e animais, não há maneira real de se preparar completamente para conduzir o primeiro transplante em humanos desse tipo", afirma o médico.

Ele diz que a sensação ao ver o resultado positivo após 18 horas de operação foi "uma experiência maravilhosa".

O cirurgião acredita que o protocolo de transplante e revascularização usado por sua equipe pode ser reproduzido por outros médicos e representar uma opção para pacientes que tiveram a traqueia inteira danificada e até então não tinham tratamento de longo prazo.

 

 https://www.bbc.com/portuguese/geral-56657861

 

Copagaz fecha acordo inédito para importar gás de cozinha da Argentina


Copagaz fecha acordo inédito para importar gás de cozinha da Argentina

Refinaria da Petrobras em Paulínia (SP)


Por Marta Nogueira

 

RIO DE JANEIRO (Reuters) – A Copagaz, maior comercializadora de gás de cozinha no Brasil, fechou um acordo histórico para a importação de 7,6 mil toneladas do insumo da Argentina, tornando-se a primeira empresa privada a trazer um navio de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) ao país, disse à Reuters o vice-presidente de operações.

O movimento marca um importante passo na estratégia da empresa que busca diversificar seus supridores além da Petrobras, ao mesmo tempo em que deseja reduzir sua dependência do produto doméstico, diante de preocupações de que os futuros novos donos de unidades de refino não priorizem o GLP –a petroleira estatatal planeja vender oito refinarias.

A Copagaz se tornou líder absoluta do segmento de GLP após comprar no ano passado a Liquigás, em consórcio com a Itaúsa e a Nacional Gás Butano. Com a aquisição junto à Petrobras, a empresa tem hoje operações em 24 Estados e no Distrito Federal, e cerca de 90 mil colaboradores diretos e indiretos.

Em entrevista, Agnaldo Inojosa explicou que o contrato spot, assinado com a Transportadora de Gas del Sur (TGS) em dezembro, prevê a entrega de três cargas de GLP, em 8 e 15 de abril e 1º de maio, no Terminal de Gás do Sul (Tergasul), em Canoas, no Rio Grande do Sul. O primeiro navio já saiu da Argentina.

“Será o primeiro navio privado nacionalizado de GLP no Brasil fora do Sistema Petrobras”, disse Inojosa, explicando que historicamente todos os navios que importaram o produto foram negociados pela petroleira. “A primeira empresa privada a trazer um navio de GLP é a Copagaz.”

A finalidade, destacou o executivo, será complementar o abastecimento da região Sul do Brasil, deficitária no insumo. O contrato prevê, ainda, a possibilidade de prorrogação até o fim deste ano.

A região Sul teve um consumo de GLP em 2020 de 870 mil toneladas, segundo dados da Copagaz compilados da reguladora ANP. Desse volume, 80% foi atendido por oferta regional e os 20% restantes precisaram ser trazidos de refinarias da região Sudeste.

O negócio com a TGS, segundo Inojosa, foi possível a partir da conclusão em dezembro passado da compra da Liquigás, que tem acesso ao Tergasul.

Uma vez que o produto veio de um país do Mercosul, a transação contou com isenção de tributos. Além disso, a proximidade entre as nações possibilitará que o transporte seja feito em apenas dois dias, segundo a empresa.

Inojosa pontuou que é preciso vencer gargalos logísticos para importar GLP no país, em um mercado historicamente dominado pela Petrobras. No entanto, ressaltou que as dificuldades não a impediram de já trabalhar nisso anteriormente.

Em 2019, antes de comprar a Liquigás, a Copagaz já havia sido a primeira privada a importar GLP da Bolívia, por caminhões, com um contrato de 72 mil toneladas por ano com a YPFB, a fim de abastecer a região Centro-Oeste.

Considerando volumes do gás importado por navio da Argentina e por caminhões da Bolívia, as compras externas previstas pela Copagaz representam atualmente 1% do consumo nacional e aproximadamente 5% das vendas da Copagaz e Liquigás no país, segundo o executivo.

 

Mas a empresa –que detém hoje 25% de participação de mercado no GLP– não vai parar por aí.

Inojosa ressaltou que a meta da Copagaz é contratar importações que representem 10% de suas vendas anuais até o fim de 2021, além de buscar ainda mais volumes no exterior nos anos seguintes.

 

INVESTIMENTOS E MAIS INDEPENDÊNCIA

 

Para aumentar as importações, a Copagaz planeja realizar investimentos em infraestrutura ao longo da costa brasileira, podendo adquirir terminais no Sul e no Nordeste. A estratégia para esse fim ainda está em elaboração.

“Nosso foco é como conseguir nos manter competitivos independentemente de quem vencer as refinarias à venda pela Petrobras”, disse Inojosa.

A petroleira estatal colocou à venda oito refinarias, que representam metade da capacidade de refino do Brasil, como parte de um plano no governo federal para quebrar o monopólio no setor.

“Só assistir esse ‘game’ pode ser perigoso”, ponderou Inojosa, pontuando uma preocupação relacionada com os preços que poderão ser praticados por eventuais vencedores das refinarias, que estão bem distantes umas das outras, com cada uma delas dominando as regiões onde atua. 

 O executivo também se preocupa com decisões estratégicas a serem tomadas pelos novos donos das refinarias, uma vez que o GLP é um subproduto e eventualmente pode deixar de ser produzido em alguma unidade por não trazer retorno financeiro.

“A gente quer trazer molécula de fora para ter competitividade… e precisamos ter garantia de suprimento.”

(Por Marta Nogueira)

 

 https://www.istoedinheiro.com.br/copagaz-fecha-acordo-inedito/


 

terça-feira, 6 de abril de 2021

Cade aprova parceria da Telefônica e CPDQ para redes neutras de fibra ótica

cade-aprova-parceria-da-telefonica-vivt3-para-fibra-otica

A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições parceria entre a Telefônica Brasil (dono da Vivo) e o fundo de pensão canadense Caisse de dépôt et placement du Québec (CPDQ) para a constituição da joint venture FiBrasil, que proverá infraestrutura de conexões de banda larga através de redes neutras de fibra ótica. A decisão do Cade está publicada no Diário Oficial da União (DOU).

A nova empresa será detida meio a meio pelas duas companhias: o CDPQ adquirirá ações representativas de 50% do capital social da FiBrasil e a Telefônica será proprietária dos outros 50%.

O Fundo CPDQ tem cerca de US$ 300 bilhões em recursos sob gestão ao redor do mundo. Aqui no Brasil, conforme a Coluna do Broadcast informou no mês passado, terá o compromisso de investir R$ 1,8 bilhão na construção das redes nos próximos dez anos.

Já a Telefônica vai ceder à nova empresa parte de sua rede, com cobertura de 1,6 milhão de residências. Além disso, a operadora será a primeira cliente da FiBrasil, passando a “alugar” essas redes.

Ainda de acordo com a apuração da reportagem, a meta das empresas é chegar a 5,5 milhões de casas em todas as regiões do País até o fim de 2024, com exceção de São Paulo, onde a operadora atua por meio de concessão. Com as redes instaladas, a estimativa é de adesão de 30% dos clientes ao longo de dois a três anos, o que representa um potencial de 1,65 milhão de assinantes ao final desse ciclo.

Com o aval do Cade, a FiBrasil deve iniciar os trabalhos já neste segundo trimestre. A operação, no entanto, também está sujeita à aprovação da autoridade de defesa da concorrência da União Europeia e à aprovação regulatória da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

 

 https://www.istoedinheiro.com.br/cade-aprova-parceria-da-telefonica-e-cpdq-para-redes-neutras-de-fibra-otica/

 

Startup brasileira Solinftec inicia operação no Canadá

 

Solinftec - Ag/Evolution | Hub Agrodigital

A Solinftec, startup brasileira de soluções digitais para o agronegócio, iniciou operação no Canadá. É o décimo primeiro país para qual a startup exporta suas soluções digitais, informa a agtech em nota. A fase de testes começará nas próximas semanas a partir da atuação nas fazendas da produtora de grãos Coutts Agro Ltd. “Será a principal operação canadense para a solução da Solinftec em 2021”, diz a companhia.

Segundo a Solinftec, os serviços prestados aos produtores canadenses serão com tecnologias desenvolvidas pela empresa no Brasil em parceria com agricultores nacionais. “Temos orgulho de ver que nossas soluções desenvolvidas com base na plataforma criada pelo nosso time de tecnologia no Brasil, e que hoje já opera em cerca de 09 milhões de hectares em diversos pontos do país, possibilita nossa expansão em novas regiões”, afirmou Henrique Nomura, diretor Técnico da Solinftec.

A operação no Canadá será liderada pelo diretor de Desenvolvimento de Negócios para as operações canadenses, Leonardo Carvalho, que ficará baseado na cidade de Saskatoon, província de Saskatchewan.

“Queremos compreender as necessidades específicas e os pontos de melhorias dos produtores canadenses, varejistas agrícolas e outros participantes importantes do setor”, observou Carvalho, destacando que a empresa vai priorizar parcerias com agricultores locais para desenvolvimento de soluções customizadas, incluindo plantio, pulverização, logística, otimização de equipamentos e monitoramento de clima.

Líder brasileira em SaaS (software como serviço) para o agronegócio, a Solinftec tem sede em Araçatuba, São Paulo, e possui outros seis escritórios no País. Também tem escritório nos Estados Unidos e na Colômbia.

A companhia gerencia 9 milhões de hectares na América Latina, especialmente de culturas como cana-de-açúcar, algodão, arroz, soja, café, trigo, milho, laranja e eucalipto, e monitora 36 mil equipamentos agrícolas.

 

https://www.istoedinheiro.com.br/startup-brasileira-solinftec-inicia-operacao-no-canada-2/

 

Benefícios por incapacidade devido à Covid-19 despontam no INSS


 

Após mais de um ano de epidemia da Covid-19, o requerimento de benefícios por incapacidade provocada pela doença representa 10% do total de pedidos ao INSS. O número de afastamentos no trabalho decorrentes do coronavírus só fica atrás daquele referente a doenças ortopédicas.

Mais de 13 milhões de brasileiros foram infectados pelo coronavírus
Reprodução

O INSS registrou mais de 37 mil pedidos sob tais condições, segundo dados da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho. Houve também aumento de 165% nos pedidos de afastamento por doenças respiratórias: 51.327 em 2020 em contraste com 19.344 em 2019.

Os benefícios por incapacidade temporária, antigo auxílio-doença, são garantidos mediante provas da impossibilidade de se efetuar o trabalho, mesmo que por período determinado. É necessária a perícia no INSS caso o trabalhador deva se ausentar por mais de 15 dias. Mas uma lei (Lei 14.131/2) editada em março autoriza a concessão do auxílio por incapacidade temporária apenas com a apresentação de atestado médico, sem necessidade de perícia. Caso o pedido seja negado administrativamente, ainda é possível propor ação na Justiça.

Para tais pedidos, também deve ser analisada a procedência do agente incapacitante. No caso de trabalhadores que estão na linha de frente contra a Covid-19, por exemplo, o afastamento seria considerado decorrente do trabalho, já que há clara relação entre a enfermidade e a atividade efetuada.

Quando não existe presunção de causalidade, devem ser avaliadas as condições concretas que envolvem o funcionário, desde método de trabalho e fornecimento de equipamentos de proteção até condições adequadas de exercício da atividade sob este contexto. Fica a cargo do empregador, então,  provar que a doença não é ocasionada pelo ofício. 


Revista Consultor Jurídico, 5 de abril de 2021, 21h20



https://www.conjur.com.br/2021-abr-05/beneficios-incapacidade-devido-covid-19-despontam-inss

 

Credit Suisse reestrutura gestão após perda de US$ 4,7 bilhões com Archegos

 



É o segundo grande escândalo para o Credit Suisse em pouco mais de um mês após o colapso da Greensill Capital, com as ações do banco caindo um quarto desde 1º de março (Imagem: Flckr/ Credit Suisse)

O Credit Suisse disse nesta terça-feira que sofrerá uma perda de 4,4 bilhões de francos suíços (4,7 bilhões de dólares) relacionada às negociações com a Archegos Capital Management, o que o levou a reestruturar o comando das divisões de banco de investimento e risco.

O banco agora espera registrar um prejuízo no primeiro trimestre de cerca de 900 milhões de francos suíços. Também suspendeu planos de recompra de ações e cortou dividendos em dois terços.

O segundo maior banco da Suíça, que se desfez de mais de 2 bilhões de dólares em ações para encerrar a exposição ao fundo de investimento de Nova York, disse que a diretora de risco e conformidade Lara Warner e o diretor de banco de investimentos Brian Chin estão saindo após as perdas.

Os eventos relacionados à Archegos ofuscam o lucro líquido de 2,7 bilhões de francos suíços do banco no ano passado, com questões sobre como sua exposição à gestora se tornou tão grande, que ainda não foram respondidas.

“A perda significativa em nosso negócio de serviços Prime relacionada ao fracasso de um hedge fund com sede nos Estados Unidos é inaceitável”, disse o presidente-executivo do Credit Suisse, Thomas Gottstein, em um comunicado. “Lições sérias serão aprendidas.”

É o segundo grande escândalo para o Credit Suisse em pouco mais de um mês após o colapso da Greensill Capital, com as ações do banco caindo um quarto desde 1º de março.

O conselho do banco lançou uma investigação sobre as perdas da Archegos e também iniciou uma investigação sobre seus fundos de 10 bilhões de dólares que investiram em títulos da Greensill.

Os bônus propostos para os membros do conselho executivo foram descartados e o presidente de saída Urs Rohner, que preside o banco desde 2011, renunciará à sua gratificação de presidente de 1,5 milhão de francos suíços para o ano.

O novo presidente António Horta-Osório, atual CEO do Lloyds Bank do Reino Unido, está sendo informado das investigações conduzidas por um “membro muito importante” do conselho de administração, disse uma fonte familiarizada com o assunto.

O banco disse que a perda da Archegos ofuscou um início de ano “forte” em suas unidades de banco de investimento e de gestão de patrimônio.

O banco disse que Christian Meissner, que dirigia o banco de investimentos no Bank of America antes de ingressar no Credit Suisse no ano passado, seria nomeado chefe do banco de investimentos a partir de 1º de maio. Joachim Oechslin retomará temporariamente o cargo de diretor de risco , que ocupou anteriormente até fevereiro de 2019, enquanto Thomas Grotzer se tornará o chefe global interino de conformidade.

Warner e Chin estão pagando o preço por um ano em que os protocolos de gerenciamento de risco do Credit Suisse foram submetidos a severas análises. Analistas do JPMorgan estimam que as perdas combinadas dos escândalos de Archegos e Greensill podem chegar a 7,5 bilhões de dólares.

A australiana Warner só assumiu a função de gerenciamento de risco e conformidade em agosto do ano passado, tendo sido anteriormente chefe do grupo de conformidade e diretora financeiro do banco de investimento. Chin dirigiu a unidade de mercados globais do banco entre 2016 e 2020, antes de ser transferido para o banco de investimento.

O Credit Suisse também está em contato com todos os membros de seu colégio regulatório central – composto pelo supervisor do mercado financeiro suíço FINMA, a Autoridade de Regulação Prudencial do Reino Unido e o Federal Reserve dos EUA – sobre o assunto Archegos, acrescentou a fonte familiarizada com o assunto. A FINMA confirmou que está em contato com o Credit Suisse sobre o assunto, mas recusou comentários adicionais.

 

 https://www.moneytimes.com.br/credit-suisse-reestrutura-gestao-apos-perda-de-us-47-bilhoes-com-archegos/

Serviços do Brasil têm em março maior contração em 8 meses com demanda afetada por pandemia



Indústria Serviços
O resultado foi atribuído à fraqueza contínua da demanda, intensificação da crise de Covid-19 e restrições mais rigorosas para conter a doença, o que levou a forte queda na entrada de novos trabalhos (Imagem: Pixabay)

A intensificação da pandemia de Covid-19 e as restrições mais rígidas para conter sua disseminação golpearam em cheio em março o setor de serviços do Brasil, que encolheu no ritmo mais forte em oito meses, mostrou a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) nesta terça-feira.

O PMI de serviços para o Brasil caiu a 44,1 em março, de 47,1 em fevereiro, aprofundando-se pelo terceiro mês seguido ainda mais abaixo da marca de 50, que separa crescimento de contração, segundo dados do IHS Markit. Além disso, foi o ritmo mais forte de redução desde julho de 2020.

O resultado foi atribuído à fraqueza contínua da demanda, intensificação da crise de Covid-19 e restrições mais rigorosas para conter a doença, o que levou a forte queda na entrada de novos trabalhos.

O fluxo de novos trabalhos recuou em março pelo terceiro mês seguido e no ritmo mais forte desde junho passado, com os cinco subsetores em contração –Serviços ao Consumidor registrou o decréscimo mais acentuado.

O mês foi marcado ainda por renovado declínio nas encomendas do exterior, o mais intenso desde outubro, depois de registrarem crescimento em fevereiro.

A queda na entrada de novos trabalhos associada aos esforços para reduzir custos provocou mais cortes de empregos entre os fornecedores de serviços em março. A diminuição foi a quarta seguida e a mais forte desde outubro do ano passado.

Quatro dos cinco subsetores registraram perdas de emprego, sendo a única exceção o das empresas de Informação e Comunicação.

Os prestadores de serviços também viram seus gastos aumentarem mais, com a inflação de insumos acelerando para o nível mais elevado em mais de cinco anos, devido a preços elevados de alimentos, combustíveis, insumos, equipamentos de proteção individual e serviços públicos.

Também foram mencionadas a depreciação do real frente ao dólar e a escassez de matérias-primas.

Em resposta, os preços de venda foram elevados, mas a taxa de aumento diminuiu ante a máxima recente de fevereiro, com algumas empresas dando descontos para tentar ganhar competitividade. 

Diante dessa situação, a confiança de que a atividade aumentará ao longo dos próximos 12 meses permaneceu entre os fornecedores de serviços do Brasil, mas foi contida pelas crescentes preocupações com o aumento de casos de Covid-19.

Serviços
Também foram mencionadas a depreciação do real frente ao dólar e a escassez de matérias-primas (Imagem: Pixabay)

A fraqueza no setor de serviços e a redução no ritmo de crescimento da indústria no Brasil levaram o PMI Composto a cair a uma mínima em nove meses de 45,1 em março, ante 49,6 em fevereiro.

“A confiança empresarial sofreu um golpe com as empresas cada vez mais preocupadas com o aumento no número de casos (de Covid-19) e a possibilidade de as restrições permanecerem por um tempo. Onde foi registrado otimismo, os entrevistados mostraram esperanças de distribuição mais rápida de vacinas contra a Covid-19”, disse a diretora associada de economia da IHS Markit, Pollyanna De Lima.

 

 https://www.moneytimes.com.br/servicos-do-brasil-tem-em-marco-maior-contracao-em-8-meses-com-demanda-afetada-por-pandemia/

BTG Pactual compra fatia da Caixa por R$ 3,7 bilhões e assume 100% do Banco Pan


O grupo financeiro de André Esteves agora detém o controle da instituição que já foi do apresentador Silvio Santos e reforça sua presença no varejo

A conta digital do Banco Pan

O BTG Pactual está comprando a fatia da Caixa Participações por R$ 3,7 bilhões e está assumindo 100% do Banco Pan, informaram as duas instituições financeiras em fato relevante ao mercado nesta terça-feira, 6 de abril.

A CaixaPart detinha uma fatia de 49,2% das ações ordinárias do Pan, o equivalente a 26,8% do capital social total da instituição financeira.

O banco de André Esteves está pagando o equivalente a R$ 11,42 por cada ação do Pan, um valor 1,6% superior ao fechamento das ações de ontem. O valor de mercado da instituição financeira é de R$ 13,54 bilhões, uma valorização de 17,94% desde o início do ano.

Com 100% do banco nas mãos, o BTG poderá colocar em prática seu plano de entrar com mais força na área digital, principalmente no varejo mais popular.

Em fevereiro do ano passado, o Pan lançou uma conta digital para atrair esse público de desbancarizados – um perfil bem diferente do coberto pelo BTG+, um banco digital lançado no ano passado e que atinge mais o público de alta renda.

O desafio do Banco Pan, entretanto, não é só levar o seu cliente das classes C, D e E a usar o meio digital. Em entrevista ao NeoFeed, um executivo do mercado financeiro havia dito que “eles estão querendo capturar os clientes que hoje contratam os financiamentos de carros e motos e fazem o consignado”.

“Historicamente, eles sempre foram bons nesses serviços, mas nunca conseguiram perpetuar os clientes.” O nicho em que o Banco Pan atua desde que o controlador era o empresário e apresentador Silvo Santos conta com mais 120 milhões de pessoas.

Fontes de mercado afirmam que nos próximos dois meses o banco vai entrar em novas linhas de negócios e o controle na mão do BTG é fundamental para acelerar esse processo.


https://neofeed.com.br/blog/home/btg-pactual-compra-fatia-da-caixa-por-r-37-bilhoes-e-assume-100-do-banco-pan/?utm_source=Emails+Site&utm_campaign=6a20707fe3-EMAIL_CAMPAIGN_2021_04_06_10_51&utm_medium=email&utm_term=0_c1ecfd7b45-6a20707fe3-404839180

Haja fibra: com um cheque bilionário, EB Fibra prepara sete aquisições


A companhia da EB Capital, que pretende consolidar os provedores regionais de banda larga em fibra óptica, vai ganhar presença nacional. O CEO da EB Fibra, Pedro Parente, que tem R$ 1,5 bilhão para investir, conta os próximos passos ao NeoFeed


Pedro Parente, CEO da EB Fibra

Aos 68 anos, Pedro Parente já atuou na esfera pública e em grandes empresas de diversos setores da economia. Ele foi ministro da Casa Civil de Fernando Henrique Cardoso e esteve à frente da crise do apagão de energia em 2001. O executivo também comandou RBS, Bunge, Petrobras e BRF, na qual ainda preside o conselho de administração da empresa de alimentos.

Mas, pela primeira vez, segundo suas próprias palavras, está vivendo uma experiência nova: a de empreender. Parente é o CEO da EB Fibra, companhia de fibra óptica da EB Capital, da qual é um dos sócios, ao lado de Eduardo Sirotsky Melzer, Luciana Antonini Ribeiro e Fernando Iunes.

Com um cheque de R$ 1,5 bilhão em mãos, Parente está agora empenhado em consolidar provedores regionais de internet para construir uma das maiores empresas independentes de banda larga baseada em fibra óptica sem estar ligada às grandes empresas de telefonia, como Oi, Claro, TIM e Vivo.

Nos próximos meses, o empreendedor Parente vai anunciar um pacote de sete aquisições que vai dar um novo porte à EB Fibra – três delas em até duas semanas e as demais até junho. “Com essas aquisições, vamos alcançar 1 milhão de assinantes e R$ 1 bilhão de receita até o fim de 2021”, diz Parente ao NeoFeed,

Os nomes das empresas não são revelados, pois ainda faltam poucos detalhes para assinar as compras, bem como questões regulatórias a serem resolvidas. Atualmente, a EB Fibra conta com 380 mil assinantes. Ela já é dona da Sumicity, na região Sudeste, e da Mob Telecom, no Nordeste.

Com as aquisições, a EB Fibra teria um número de assinantes, pro forma, de 635 mil assinantes em dezembro de 2020. Com esse resultado, seria do mesmo porte da Brisanet, com 645 mil assinantes, e estaria à frente da Algar Telecom, que contava com 526 mil clientes, quando se leva em conta apenas os acessos com fibra óptica.

Como a meta é chegar a 1 milhão de assinantes até o fim de 2021, a disputa com Brisanet, que atua no Nordeste, e com a companhia do grupo Algar, que tem o GIC, fundo soberano de Cingapura entre seus investidores, será cabeça a cabeça, ou melhor, fibra a fibra ao longo deste ano para saber quem chegará à frente no ranking das operadoras competitivas.

Pequenas operadoras que surgiram por diversas cidades do País, as chamadas operadoras competitivas dominavam 60,5% do mercado de fibra óptica em janeiro de 2021, segundo dados da consultoria Teleco, especializada em telecomunicações. Somadas, elas tinham quase 9,6 milhões de conexões de banda larga. Claro, Vivo e Oi chegavam a quase 6,6 milhões de conexões. Mas seus assinantes estão concentrados em grandes centros urbanos, ao contrário de suas rivais de menor porte.

“As operadoras competitivas são todas candidatas a serem novas GVTs. Elas podem se viabilizar e se tornar uma quarta operadora grande de banda larga fixa ou podem ser compradas pelas grandes telcos”, diz Eduardo Tude, presidente da Teleco, em uma referência à GVT, que surgiu na época das privatizações da telefonia, no fim dos anos 1990, como empresa-espelho da Brasil Telecom e que foi comprada primeiro pela francesa Vivendi e depois pela espanhola Telefônica Vivo.

As transações vão consumir 80% dos R$ 1,5 bilhão que a EB Fibra tem para investir em aquisições, mas Parente alega que boa parte dos recursos será usada para investimentos das próprias empresas adquiridas na construção de infraestrutura, na compra de equipamentos para as casas dos clientes e em aquisições de menor porte.

O backbone (a infra de fibra) atual da EB Fibra tem 73 mil quilômetros, isso sem levar em conta a última milha, quando a fibra chega à casa do consumidor. Parente acrescenta que as aquisições estão sendo feitas sem a necessidade de se endividar. “Temos oportunidade de melhorar o projeto com alavancagem”, afirma o CEO da EB Fibra.

Com as aquisições que deve anunciar, a EB Fibra passará a atuar em 18 Estados brasileiros – só não terá presença no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, no Sul; em Mato Grosso, no Centro-Oeste; e no Amazonas, Acre, Rondônia, Roraima e Amapá, no Norte.

A ideia é que EB Fibra funcione como uma holding e as marcas adquiridas sejam indepedentes e tenham atuações regionais. A Sumicity ficará responsável pelo Sudeste. A Mob Telecom, pelo Nordeste. Uma das recentes aquisições cuidará do Sul – a presença, por enquanto, será apenas no Paraná.

Para ajudá-lo nesta missão, Parente conta com Felipe Matsunaga, responsável pela área de M&A, e com Mariano de Beer, que atua na supervisão dos provedores adquiridos.

Ex-presidente da Microsoft Brasil, de Beer é um executivo reconhecido no setor de telecomunicações, onde atuou como CEO da Telefônica Brasil de 2010 a 2011. Teve passagens pela RBS e voltou ao grupo espanhol de 2016 a 2020, época em que esteve ao lado do presidente da operadora, Amos Genish.

“A EB Fibra montou um time de primeira linha. O Mariano é um cara de respeito no setor e Pedro Parente está se envolvendo diretamente no projeto”, diz um executivo do setor de telecomunicações. “Mas é uma empresa de investidor: uma hora eles vão sair.”

A empresa da EB Capital não é a única a apostar nessa estratégia. A Vero, com 339 mil assinantes, é uma empresa que está sendo construída pela Vinci Partners, com um modelo bem parecido com o da EB Fibra. A empresa surgiu em 2019 através da fusão de oito provedores de Minas Gerais. Desde então, comprou mais quatro empresas e tem um plano de investimento de R$ 1 bilhão até 2023.

Até as grandes operadoras de telefonia estão atrás de investidores para acelerar seus planos de investimento em fibra óptica. A Oi, que está em recuperação judicial, está vendendo uma fatia majoritária da InfraCo, sua divisão de fibra óptica que conta com uma rede de 400 mil quilômetros de fibra e já alcança 2,2 mil cidades no País.

Um fundo gerido pelo BTG Pactual está em negociações exclusivas com a Oi, em um negócio que pode superar os R$ 20 bilhões. Caso saia vencedor da disputa, o chairman da InfraCo será Amos Genish, fundador da GVT.

Em 2020, o negócio de fibra da Oi atingiu 9 milhões de casas passadas pelo Brasil, com 2,1 milhões de clientes. No fim de março, a Oi anunciou que vai entrar no mercado de São Paulo no segundo trimestre de 2021. O plano é ter 400 mil domicílios cobertos até o fim deste ano e com potencial de chegar a 2 milhões de lares em 2022.

A Telefônica Vivo também buscou um investidor para sua empresa de fibra óptica, a FiBrasil. O fundo canadense CDQP pagou R$ 1,8 bilhão por uma participação de 50% na companhia, cujo objetivo é crescer para fora de São Paulo e ter uma cobertura de 5,5 milhões de domicílios em cidades de médio porte em até quatro anos.

A TIM está também em negociação exclusiva com a empresa de torres IHS Tower que pode se tornar sócia majoritária da FiberCo, a empresa que criou para acomodar sua operação de fibra. A IHS possui mais de 28 mil torres e busca a expansão em infraestrutura na tecnologia de fibra.

Como se nota, não vai faltar fibra para os brasileiros nos próximos anos. Mas será haverá espaço para todos os que querem um lugar ao sol? Haja fibra para competir e sobreviver.


 https://neofeed.com.br/blog/home/haja-fibra-com-um-cheque-bilionario-eb-fibra-prepara-sete-aquisicoes/?utm_source=Emails+Site&utm_campaign=6a20707fe3-EMAIL_CAMPAIGN_2021_04_06_10_51&utm_medium=email&utm_term=0_c1ecfd7b45-6a20707fe3-404839180

quinta-feira, 1 de abril de 2021

Lactalis adquire operações da cooperativa paranaense Cativa


O valor do negócio não foi informado pelas empresas 
 
A Cativa foi fundada em 1964 e é uma das líderes de captação e processamento de leite no Paraná

 

A Lactalis do Brasil, braço da gigante francesa de lácteos, anunciou hoje a aquisição da Cooperativa Cativa, de Londrina (PR). O acordo inclui as unidades da cooperativa em Cerqueira César (SP) e Londrina (PR), o centro de coleta de Pato Branco (PR) e também sua estrutura comercial. A transação, de valor não revelado, ainda passará pela avaliação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

O acordo prevê uma parceria de longo prazo, tendo como base um contrato de fornecimento exclusivo de leite por parte da Cativa à Lactalis por 10 anos e renovável por mais 10 anos. A Cativa foi fundada em 1964 e é uma das líderes de captação e processamento de leite no Paraná. Em 2020, seu faturamento foi de R$ 1,1 bilhão e a captação anual de leite de 360 milhões de litros.

A Lactalis do Brasil, líder do segmento de lácteos no país, teve um faturamento de R$ 9,8 bilhões em 2020 e um volume de captação de 2,7 bilhões de litros de leite. "Após o acordo assinado com a CCPR em 2019 em Minas Gerais, número 1 em produção de leite no Brasil, essa parceria com a Cativa reforça nossa presença no Paraná, segundo estado produtor, consolidando assim nossa ação em favor do desenvolvimento do setor de laticínios do Brasil", assegura Patrick Sauvageot, presidente da Lactalis América Latina, em nota.

 

 

 https://amanha.com.br/categoria/negocios-do-sul1/lactalis-adquire-operacoes-da-cooperativa-paranaense-cativa

Google cancela brincadeiras de 1° de abril pelo segundo ano consecutivo


Empresa costuma colocar funções engraçadas em seus produtos nesta data. Companhia ainda considera que o momento não é ideal para pegadinhas.

Por G1


Logo do Google — Foto: Arnd Wiegmann/Reuters

Logo do Google — Foto: Arnd Wiegmann/Reuters

O Google cancelou pelo segundo ano consecutivo as brincadeiras de 1º de abril. A companhia avaliou que, diante da pandemia, o momento ainda não é propício para pegadinhas.

O vice-presidente de marketing da empresa, Marvin Chow, enviou um e-mail para funcionários pedindo que as pegadinhas não acontecessem novamente neste ano, segundo o site "Business Insider". A mensagem foi confirmada ao G1 pela assessoria da empresa.

"Em 2020, nós tomamos a decisão de fazer uma pausa em nossa tradição de celebrar o 1º de abril no Google em respeito a todos que estão lutando contra a Covid-19. Com uma grande parte do mundo ainda enfrentando sérios desafios, vamos novamente pausar as brincadeiras de 1º de abril em 2021", disse o executivo.

Em outros anos, o Google já havia feito piadas como implementar um tradutor para animais na ferramenta de tradução ou "photobomb" com celebridades.

Em 2016 um botão que enviava um GIF de um Minion (do filme Meu Malvado Favorito) soltando um microfone foi incluído ao lado do botão "enviar" no Gmail.

A brincadeira causou confusão e gerou críticas de usuários que não perceberam a mudança— muita gente acabou enviando o GIF em conversas profissionais.


https://g1.globo.com/economia/tecnologia/noticia/2021/04/01/google-cancela-brincadeiras-de-1-de-abril-pelo-segundo-ano-consecutivo.ghtml?utm_source=linkedin&utm_medium=social&utm_content=post&utm_campaign=g1