Atuação:
Consultoria multidisciplinar, onde desenvolvemos trabalhos nas seguintes áreas: fusão e aquisição e internacionalização de empresas, tributária, linhas de crédito nacionais e internacionais, inclusive para as áreas culturais e políticas públicas.
A
Vultr anunciou um novo passo em sua parceria com a Advanced Micro
Devices (AMD) ao confirmar a construção de um supercluster de chips para
inteligência artificial (IA) avaliado em US$ 1 bilhão, iniciativa que
amplia a influência da empresa no mercado de nuvens independentes. Em
comunicado, a companhia afirmou que vai lançar um supercluster de IA
equipado com GPUs AMD Instinct MI355X em seu novo data center em
Springfield, Ohio, citando uma expansão de 50 megawatts que promete
“desempenho sem precedentes por dólar para treinamento e inferência”.
A
empresa destacou que está adicionando 24 mil GPUs MI355X ao campus e
que pretende adotar também a próxima geração da linha Instinct,
incluindo a série MI450 e a infraestrutura “Helios”. O projeto também
conta com apoio de autoridades estaduais de Ohio, o que marca a estreia
da Vultr no estado e reforça a ambição local de se consolidar como polo
de infraestrutura digital.
O
movimento ocorre no mesmo dia em que a Hewlett Packard Enterprise (HPE)
apresentou, em Barcelona, a primeira arquitetura de rack de IA baseada
no “Helios”.
A
empresa afirmou que a solução entrega “maior flexibilidade e menor
risco” para provedores que buscam escalar clusters de IA. A CEO da AMD,
Lisa Su, disse que o Helios reúne o “pacote completo” de tecnologias da
companhia e promete novos níveis de eficiência, escalabilidade e
desempenho.
A arquitetura será oferecida globalmente a
partir de 2026 e integra a estratégia da AMD de ampliar presença em
infraestrutura aberta para IA – uma agenda que ganha tração à medida que
empresas independentes como a Vultr elevam seus investimentos em
clusters dedicados.
O
Ministério Público Federal recorreu contra a decisão do Tribunal
Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) que soltou o empresário Daniel
Vorcaro, do Banco Master, e pediu o restabelecimento de sua prisão. A
decisão liminar (provisória) foi proferida pela desembargadora Solange
Salgado na sexta-feira, 28. Ela reconsiderou seu entendimento inicial,
no qual havia negado o pedido de liberdade, e deu uma nova decisão
soltando Vorcaro e os outros quatro presos nesse caso.
Ainda no
final de semana, a Procuradoria Regional da República da 1.ª Região
apresentou, em regime de plantão, um recurso contra a decisão da
desembargadora.
Argumentou que havia fundamentos para a prisão de
Vorcaro e que a própria desembargadora revogasse a liberdade dele. Caso
ela não aceitasse, a Procuradoria pediu que o caso fosse levado para o
julgamento colegiado.
Em resposta, a desembargadora pediu para que
o mérito do habeas corpus seja julgado na sessão do dia 9 de dezembro
da 10.ª Turma do TRF-1, que inclui também os desembargadores Daniele
Maranhão e Marcus Bastos.
A
turma vai julgar se confirma a liminar que soltou o empresário,
analisando os fundamentos da prisão preventiva, ou se acolhe os
fundamentos do Ministério Público Federal sobre a necessidade do
encarceramento cautelar.
Em tese, os desembargadores podem mandar o
empresário de volta para a prisão, mas em geral é incomum reverter uma
ordem de soltura no julgamento do mérito do habeas corpus.
A
defesa de Vorcaro também apresentou uma reclamação ao Supremo Tribunal
Federal (STF) pedindo que o caso fosse enviado à competência do Supremo
porque foram apreendidos documentos de uma transação imobiliária do
empresário com o deputado João Carlos Bacelar (PL-BA).
O processo
está com o ministro Dias Toffoli. Caso ele decida avocar tudo para o
STF, os habeas corpus também passam para a competência da corte.
Desembargadora mudou de posição
Quando
analisou o habeas corpus de Daniel Vorcaro, a desembargadora Solange
Salgado entendeu que os fatos sob investigação eram graves e
justificavam a prisão preventiva, em decisão do dia 20 de novembro.
Uma
semana depois, ela reconsiderou os fundamentos e entendeu que não havia
motivo para a prisão. “Ademais, não há demonstração de periculosidade
acentuada ou de risco atual à ordem pública que, de forma excepcional,
justifique a manutenção da medida extrema da prisão preventiva.
Ressalte-se que, embora se tenha apontado risco à aplicação da lei
penal, o mesmo pode atualmente ser mitigado com a adoção de medidas
cautelares diversas da prisão, tais como a retenção de passaporte e a
monitoração eletrônica, suficientes para conter o periculum libertatis e
atender aos fins cautelares, em consonância com o caráter subsidiário e
excepcional da segregação antecipada.”
Vorcaro foi preso na noite
do dia 17 de novembro, no Aeroporto Internacional de Guarulhos, quando
se preparava para embarcar em um jato particular para Dubai, segundo
ele. Ele é investigado por crimes financeiros na gestão do Banco Master e
na tentativa de venda da instituição ao Banco de Brasília (BRB).
A
desembargadora entendeu que a viagem ao exterior estava justificada e
não representava risco de fuga. A decisão do TRF-1 também beneficiou
Augusto Ferreira Lima, Luiz Bull, Alberto Feliz de Oliveira e Angelo
Ribeiro da Silva.
Ela converteu a ordem prisão em medidas alternativas. Determinou que os quatro sejam submetidos as seguintes restrições:
– uso de tornozeleira eletrônica; – comparecimento periódico em juízo; – proibição de manter contato com outros investigados; – proibição de ausentar-se da Comarca; – recolhimento domiciliar no período noturno; – proibição de exercer atividade financeira; – entrega do passaporte com proibição de sair do País.
Seus advogados tentaram soltar o empresário também no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e no STF, sem sucesso.
Sob pressão, Vorcaro chegou a ser transferido da carceragem da PF para uma unidade prisional em Guarulhos (SP).
Caso
não haja apresentação de recurso, texto segue diretamente para
aprovação na Câmara dos Deputados, sem necessidade de aprovação do
plenário do Senado
A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou nesta terça-feira, 2, o projeto de lei que eleva a tributação sobre apostas online (bets) e fintechs, passando a incluir uma elevação gradual das alíquotas.
O
texto tem tramitação terminativa, o que significa que após aprovado na
CAE poderá ser encaminhado diretamente para a Câmara dos Deputados sem
necessidade de aprovação do plenário do Senado, caso não haja apresentação de recurso.Medidas
incluídas no texto faziam parte da MP 1303, que o Congresso deixou
expirar, em uma derrota para o governo do presidente Luiz Inácio Lula da
Silva.
O texto aprovado nesta terça eleva a Contribuição Social
sobre o Lucro Líquido (CSLL) de 9% para 15% para instituições de
pagamento, administradoras de mercado de balcão organizado, bolsas de
valores e de mercadorias e futuros e entidades de liquidação e
compensação.
Durante
a tramitação, foi incluído um período de transição. Com o ajuste, a
alíquota irá a 12% em 2026, subindo a 15% apenas a partir de 2028.
No
caso das sociedades de capitalização e as sociedades de crédito,
financiamento e investimentos, a alíquota subirá de 15% para 17,5% em
2026 e para 20% em 2028. A taxação sobre bancos será mantida em 20%.
Em
outro ponto, o texto estabelece que a tributação sobre a receita bruta
de bets passará de 12% para 18%, nível mais baixo que os 24% previstos
na versão anterior do projeto. Também foi incluída no texto a previsão
de que essa elevação será feita gradualmente até 2028.
No caso da distribuição de JCP por empresas a acionistas, haverá uma elevação da cobrança de Imposto de Renda de 15% para 17,5%.
Em
sua versão final, o texto também incluiu uma permissão para que a
distribuição de dividendos por empresas aprovados até 30 de abril de
2026 fique isenta.
O ajuste foi feito após o projeto sancionado
pelo governo com mudanças no IR prever uma taxação de 10% sobre
distribuições de dividendos superiores a R$ 50 mil por mês a partir de
janeiro. A regra criaria, segundo parlamentares, um conflito contábil já
que empresas aprovam os valores repassados a acionistas apenas nos
primeiros meses após o fechamento do ano.
Sem prazo maior para aprovação de lucros e dividendos
O
senador Eduardo Braga (MDB-AM), relator do projeto que aumenta a
tributação de bets e fintechs, retirou trechos do texto de mudanças à
lei sancionada em novembro para aumentar a isenção do Imposto de Renda
para salários até R$ 5 mil.
Um dos trechos é o que estendia o
prazo para que empresas aprovassem a distribuição de lucros e dividendos
auferidos em 2025, com isenção do Imposto de Renda (IR). Braga afirmou
que a retirada dos pontos foi um pedido do Ministério da Fazenda e se
disse “indignado” com as negociações com o governo.
“Comecei a
receber sinalização do Ministério da Fazenda muito estranhas, de que
alterações propostas alteravam a lei que acabava de ser sancionada e que
não havia entendimento com a Fazenda, e que a Fazenda preferia, então,
não votar o projeto autônomo”, disse Braga durante sessão da Comissão de
Assuntos Econômicos nesta terça-feira, 2, que debate o texto.
O
projeto sobre bets e fintechs nasceu com o objetivo de conter mudanças
propostas pelos senadores ao projeto do IR. Sem as mudanças, os
senadores se viram desatendidos, por terem tido que chancelar o projeto
da Câmara. Braga reclamou das negociações e afirmou que os colegas
poderiam apresentar mudanças ao texto das bets e das fintechs, mesmo sem
acordo.
“Eu cansei, de tantos embates, tantas idas e vindas,
disse me disse. Cansei. De minha parte, estão todos liberados para
apresentar destaques que quiserem”, declarou. “Eu que já relatei dezenas
de projetos nesta Casa, nunca vi conduta da forma que vi na construção
deste relatório. Creio que é porque há interesse de muita gente grande e
os interesses são difusos”, disse.
A lei sancionada no mês
passado prevê taxação de 10% sobre lucros e dividendos de uma pessoa
jurídica à pessoa física superior a R$ 50 mil. A lei estabelece, porém,
que lucros e dividendos com distribuição aprovada até 31 de dezembro de
2025 poderão ter isenção do IR, com distribuição permitida até 2028.
As
empresas, porém, alegaram que fecham sua contabilidade no ano seguinte à
apuração dos lucros. Após a pressão, Braga incluiu, na semana passada,
no projeto sobre bets e fintechs, um trecho para adiar o prazo de
aprovação de distribuição até 30 de abril de 2026. Sem acordo com a
Fazenda, Braga retirou a mudança e segue como está – o prazo de dezembro
de 2025.
“O pagamento do dividendo pode ser feito de forma
fracionada. Fechado o trimestre, anuncio parte dos dividendos. Feito o
pagamento dos dividendos, seria feito o pagamento do imposto de renda.
Mas não poderia impedir de que a apuração fosse na declaração de imposto
de renda. Nem isso a Receita Federal acatou. Tive de retirar a emenda
acatada”, afirmou Braga.
Esse valor é o somatório de danos à sociedade, como suicídios, desemprego, gastos com saúde e afastamento do trabalho.
Para
ter uma noção do tamanho da perda, o valor de R$ 38,8 bilhões projetado
pela pesquisa representaria expansão de 26% no orçamento do programa
habitacional Minha Casa, Minha Vida do ano passado, ou 23% a mais no
Bolsa Família de 2024.
*Com informações de Agência Brasil, Estadão Conteúdo e Reuters
Ibovespa ultrapassa pela primeira vez os 160 mil pontos (Crédito: REUTERS/Carla Carniel)
Da redação com Reutersi
O Ibovespa
avançava nesta terça-feira, 2, ultrapassando os 160 mil pontos pela
primeira vez na sua história, em movimento endossado pelo viés positivo
de praças acionárias no exterior, enquanto as ações do Grupo Ultra
figuravam entre as maiores altas após anúncio de dividendo bilionário.
Por
volta de 11h, o Ibovespa, referência do mercado acionário brasileiro,
subia 0,85%, a 159.953,35 pontos, após alcançar 160.053,88 pontos no
melhor momento, novo recorde intradia. Perto do mesmo horário, o dólar era negociado em queda, a R$ 5,34. Veja cotações.
De
acordo com analistas do Itaú BBA, o Ibovespa segue em tendência de alta
e com espaço para seguir em direção aos 165.000 e 180.000 pontos.
“A
maioria dos índices setoriais negocia na máxima do ano. Esse movimento
significa que os ‘astros do mercado’ estão alinhados, o que aumenta a
confiança de que o movimento de alta está firme”, afirmaram no relatório
Diário do Grafista, enviado a clientes nesta terça-feira.
Entre os destaques do dia, Itaú Unibanco avançava 1,09%, Bradesco subia 0,81%, e Petrobras tinha alta de 0,25%.
Na
véspera, dados divulgados no exterior reforçaram as expectativas de
corte na taxa de juros pelo Federal Reserve em dezembro, com o setor
manufatureiro registrando contração pelo nono mês consecutivo em
novembro.
Localmente, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) mostraram que a produção industrial brasileira
registrou alta de 0,1% em outubro na comparação com o mês anterior. Em
relação ao mesmo mês do ano anterior, a produção caiu 0,5%. As
expectativas em pesquisa da Reuters com economistas eram de alta de 0,4%
na variação mensal e de 0,2% na base anual.
Natura na posição 57 é a brasileira mais bem colocada; Bradesco, Nubank e outras três estreiam na lista
Mulheres no trabalho (Crédito: Freepik)
Da redaçãoi
O ranking Global de Melhores Empresas para Mulheres,
elaborado pela Forbes, destacou 400 companhias de mais de 36 países que
se sobressaem por suas práticas de gestão inclusivas e iniciativas
voltadas à igualdade de gênero.
Neste ano, a lista tem a Microsoft
liderando como a melhor empresa do mundo para mulheres trabalharem,
saindo do 8º lugar na edição anterior (2024) e passando para a ponta.
A
segunda colocação é ocupada pela farmacêutica Roche Holding, seguida
pelo National Bank of Canada, no terceiro lugar. Hewlett Packard
Enterprise e IKEA completam o top 5.
Entre as empresas brasileiras que aparecem na lista, a Natura & CO é a mais bem colocada, ocupando a 57º posição ( 39º em 2024). Nubank (247º), Bradesco (269º), Vale (282º), Gerdau (358º) e Embraer estrearam na lista.
Para
realizar o ranking a Forbes ouviu cerca de 120 mil mulheres de mais de
26 paises que trabalham em multinacionais. Para ser considerada para a
lista, cada companhia precisava atuar em pelo menos dois continentes
diferentes.
Veja o quais são 10 melhores empresas do mundo para mulheres
A
Ares Management anunciou nesta segunda-feira, 1, a adoção do nome Marq
Logistics para todas as suas empresas de empreendimentos imobiliários
logísticos ao redor do mundo. A medida ocorre após a Ares concluir, em
março, a aquisição dos negócios da GLP, gigante de galpões logísticos. A
operação abrangeu os negócios da GLP em todo o mundo, inclusive no
Brasil, deixando apenas os imóveis da China de fora. O negócio foi
avaliado em US$ 3,7 bilhões, pagos em ações e dinheiro.
A Ares
Real Estate é uma das maiores gestoras imobiliárias do mundo, com
aproximadamente US$ 110 bilhões em ativos sob gestão. Por sua vez, a
Marq terá portfólio de cerca de 2 mil propriedades, totalizando cerca de
55 milhões de metros quadrados.
No Brasil, a Marq (antiga GLP)
administra 3,2 milhões de metros quadrados de área bruta locável, sendo
2,3 milhões de área já construída e 0,9 milhão em desenvolvimento. Ao
todo, são 55 empreendimentos nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro.
“A
chegada da Marq ao Brasil reforça o nosso compromisso com inovação,
sustentabilidade e excelência operacional no setor de logística,
alinhando o mercado brasileiro à escala global da Ares”, afirmou Mauro
Dias, sócio e Head de Real Estate no Brasil da Ares Management, e
anteriormente presidente da GLP Brasil.
Aeroporto em São Paulo receberá maior fatia dos investimentos e dobrará a capacidade
São Paulo (SP), 05/03/2025 - Movimentação de passageiros no Aeroporto
de Congonhas, em Campo Belo, zona sul da capital. Foto: Rovena
Rosa/Agência Brasil
Da Reutersi
O
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um
empréstimo de R$4,64 bilhões para o grupo espanhol Aena investir em 11
aeroportos administrados pela companhia no Brasil, entre eles Congonhas,
em São Paulo.
Os
recursos serão usados em ampliação e modernização dos terminais, que
além de Congonhas incluem os aeroportos de Campo Grande, Ponta Porã e
Corumbá, no Mato Grosso do Sul; Santarém, Marabá, Carajás e Altamira, no
Pará; e Uberlândia, Uberaba e Montes Claros, em Minas Gerais.
O valor total do investimento nos aeroportos será de R$5,7 bilhões.
“O
apoio financeiro do BNDES inclui a subscrição de debêntures, no valor
de R$4,24 bilhões e um financiamento no valor de R$400 milhões”, afirmou
o banco em comunicado. “Somando debêntures (R$5,3 bilhões) e linha
Finem do BNDES (R$400 milhões), o financiamento total para a Aena será
de R$5,7 bilhões”, acrescentou.
O
prazo para a conclusão dos investimentos em Congonhas é junho de 2028
enquanto nos demais aeroportos a data prevista é junho de 2026.
Aeroporto de Congonhas dobrará capacidade
Os
investimentos em Congonhas incluem R$2 bilhões para a construção de um
novo terminal de passageiros, com mais que o dobro do tamanho atual,
passando de 40 mil metros quadrados para 105 mil, afirmou o banco. Os
aportes preveem ainda a ampliação do pátio de aeronaves e novas pontes
de embarque.
“O número de passageiros em aeroportos do país vem
crescendo com a expansão sustentada da economia”, disse o presidente do
BNDES, Aloizio Mercadante, no comunicado. Segundo Mercadante, em 2024,
os 11 aeroportos operados pela Aena movimentaram 27,5 milhões de
passageiros, representando 12,8% do total dos aeroportos brasileiros.
“Além
do volume financeiro relevante, essa operação conta com uma estrutura
inovadora, com opção de ‘repricing’, em condições específicas,
desenvolvidos pelas equipes Aena, BNDES e Santander, muito importante
para os retornos adequados de nosso projeto”, disse o diretor financeiro
da Aena Brasil, Rodrigo Rosa, no comunicado.
Economistas reduziram as estimativas para o IPCA deste ano pela terceira semana consecutiva
(Arquivo) Sede do Banco Central do Brasil (BCB) em Brasília, em 29 de maio de 2012 - AFP/Arquivos
Da redaçãoi
Os
economistas do mercado financeiro reduziram novamente a expectativa
para a inflação do ano. A expectativa passou de 4,45% para 4,43%,
segundo mostrou pesquisa Focus do BC divulgada nesta segunda-feira, 1º.
Para 2026, a previsão passou de 4,18% para 4,17%.
A meta para a inflação é de 3% ao ano, com margem de tolerância de 1,5 ponto para mais ou para menos.
Para o IPCA de 2027, a projeção foi mantida em 3,80%.
Selic e PIB
Para
a taxa básica de juros, foi mantida a projeção de que a Selic fechará o
ano no atual patamar de 15%. Já para 2026, a expectativa foi mantida,
com o mercado ainda apostando que a taxa encerrará o ano em 12%, no
mesmo patamar da pesquisa anterior.
A última reunião do ano do Copom ocorre nos dias 9 e 10 de dezembro.
Já as expectativas para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) ficaram inalteradas: 2,16% em 2025 e 1,78% para 2026.
Dólar
Para o câmbio, a projeção para o final de 2025 e 2026 foram mantidas, respectivamente, em R$ 5,40 e R$ 5,50.
Foi
inaugurada nesta sexta-feira, 28, em São Paulo uma delegacia do Inmetro
que vai monitorar sites de comércio eletrônico para identificar
produtos vendidos de forma irregular. A cerimônia de inauguração,
promovida em meio à Black Friday, teve a participação do vice-presidente
da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e
Serviços, Geraldo Alckmin, e do presidente do Inmetro, Márcio André
Brito.
A delegacia cibernética está localizada na rua Teixeira da
Silva, uma travessa da avenida Paulista, onde também funciona a
Defensoria Pública da União.
Foi criada para enfrentar o avanço
das fraudes digitais no comércio online, especialmente a venda de
produtos sem certificação obrigatória, registro e instrumentos sem
aprovação, com informações técnicas manipuladas ou com selos do Inmetro
aplicados de forma enganosa.
A delegacia funcionará de forma
integrada a uma plataforma de inteligência artificial desenvolvida para
monitorar sites e plataformas de e-commerce, identificando também
anúncios de produtos suspeitos.
O sistema cruzará informações com as bases oficiais de produtos certificados para identificar possíveis irregularidades.
Quando
forem detectados indícios de irregularidade, a delegacia cibernética
comunicará a plataforma de e-commerce para orientar a retirada do
anúncio, notificando o responsável.
Caso seja confirmada uma irregularidade, o Inmetro aplicará auto de infração e multa, que pode chegar a R$ 1,5 milhão.
Fundador
e presidente da Atmosphera&Partners.Co e Biosphera.ntwk aposta nas
vendas ao vivo como o futuro do varejo, com um potencial de conversão
média de até 30%, enquanto o e-commerce tradicional fica entre 1% e 2%
Bazinho Ferraz, Fundador e Presidente da Atmosphera&Partners.Co e
Biosphera.ntwk, em participação no Dinheiro Entrevista (Crédito: Rodrigo
Nobre/CDI)
Eduardo Vargasi
De olho no crescimento expressivo do mercado chinês com o live commerce – venda de produtos em transmissões ao vivo – e a tendência impulsionada pelo TikTok Shop,
agências e empresas brasileiras vislumbram no modelo uma estratégia
relevante que deve gerar receita e oportunidades no Brasil.
Bazinho Ferraz,
fundador e presidente da Atmosphera&Partners.Co e Biosphera.ntwk –
antigas B&Partners e B&P Ventures – avalia que o modelo tem
‘explodido’ para todas as categorias de venda.
O formato se tornou tão promissor que uma das empresas dentro do guarda-chuva da holding, a rede de canais Snack Content, abriu uma vertical dedicada inteiramente ao live commerce. A toada vai de encontro à cultura dos influencers, que é presente no Brasil e faz brilhar os olhos das marcas.
“Eu diria que nessa parte de vendas, a mistura do D2C (Direct-to-Consumer), nos marketplaces que sabem trabalhar o retail media e toda a parte de live shop, ou seja, toda a parte de vendas, é a tendência de sofisticação e de mudanças que está sendo trazida”, conta Ferraz.
Na
avaliação de Ferraz, aliás, o marketing de influenciadores não está
saturado, apenas tem sofrido transformações. Com essa nova possibilidade
para gerar leads e vendas, o Brasil tem uma avenida de crescimento para o nicho, dado que o empresário relata que a China, atual benchmark dessa prática, é cerca de quatro vezes maior que o mercado doméstico em live commerce.
Por que a indústria adora live commerce
O Live Commerce (ou shopstreaming, live shop) não é nada mais do que a fusão entre streaming de vídeo ao vivo e e-commerce – uma estratégia de vendas na qual uma marca realiza uma transmissão ao vivo
para demonstrar produtos, tirar dúvidas e interagir com a audiência,
permitindo que o cliente compre o produto instantaneamente, muitas vezes
sem sair da tela do vídeo.
O modelo se torna atrativo para as
companhias à medida que gera um senso de urgência com gatilho de
escassez, dando vazão a ofertas exclusivas da live e encurtando a jornada de compra.
Como há uma pessoa como host
da transmissão, também há o fator da humanização, aproximando a marca
do consumidor, quebrando a frieza de uma loja virtual estática.
Enquanto
o e-commerce tradicional tem taxas de conversão médias de 1% a 2%, o
Live Commerce pode chegar a taxas de 10% a 30% dependendo do
engajamento, segundo estudos da McKinsey & Company.
Como a China se tornou ‘mãe’ do modelo e o que isso significa para o Brasil
A China
é o berço e o maior mercado de live commerce do mundo. No dragão
asiático, comprar via livestream tem se tornado cada vez mais comum,
quase tanto quanto ir ao supermercado.
Isso, dado que o mercado
chinês movimenta centenas de bilhões de dólares anualmente através de
plataformas como Taobao Live (do Alibaba) e Douyin (o TikTok chinês). Em
eventos como o “Singles’ Day”, bilhões de dólares são vendidos em
questão de minutos.
Há, nesse sentido, o Papel dos KOLs (Key Opinion Leaders), figuras de influenciadores que chefiam esse movimento. São celebridades massivas e possuem uma confiança extrema do público.
Existe
um ecossistema completo, com academias para treinar influenciadores em
vendas – vide o exemplo icônico de Austin Li, conhecido como “Rei do
Batom”, que vendeu US$ 1,7 bilhão em produtos em uma única live de 12
horas.
No WeChat é possível assistir, conversar, pagar e rastrear o
pedido sem nunca trocar de aplicativo, o que fortalece muito o vínculo
com o influenciador.
O modelo, assim, se torna promissor no Brasil
dado que o país é considerado um dos mais hiperconectados do mundo. O
relatório Global Digital Report cita o Brasil como um dos três países do
mundo em que se passa mais tempo na internet. O brasileiro médio dedica
mais de 9 horas por dia conectado, conforme os dados – e dessas nove
horas, a maior fatia fica com as redes sociais.
Um estudo da Nielsen também destaca o Brasil como o país com o maior número de influenciadores digitais do Instagram per capita, apontando que se trata de um dos pouquíssimos lugares em que a categoria de creators tem mais relevância e engajamento do que celebridades tradicionais, como atores de TV.
B&Partners dá lugar à Biosphera.ntwk. e Atmosphera&Partners.Co
A
B&Partners passa por uma reorganização que marca uma nova etapa do
grupo. Após seis anos de operação e faturamento global que já supera R$
1,3 bilhão em 2025, a empresa apresenta a gestora
Atmosphera&Partners.Co e adota uma nova marca para sua rede:
Biosphera.ntwk.
O anúncio redefine a estrutura do ecossistema
criado pelo empresário Bazinho Ferraz, que agora amplia sua atuação no
mercado de capital e no desenvolvimento de negócios.
O grupo,
anteriormente focado na integração de empresas independentes, reúne 16
companhias, mais de 1.350 profissionais e uma base de clientes
distribuída em oito países. A rede opera conectando áreas de tecnologia,
dados, criatividade e consultoria.
A Atmosphera&Partners.Co
inicia suas atividades com um modelo voltado à criação de FIPs, VCs e
FIDCs, além de estruturar operações de M&A no Brasil e no exterior. A
gestora passa a formar um hub que conecta investidores, empresas e
startups em diferentes fases de maturação, com foco em originação de
oportunidades e gestão de ativos.
Parte
desse escopo inclui a BIOS, área interna responsável por soluções em
tech, finanças, jurídico, estratégia e M&As. A gestora também
incorpora uma fintech própria em formato Banking as a Service, com
serviços como crédito, antecipação de recebíveis, venture bridge,
cartões e conta digital.
Entre os investimentos já realizados
estão participações na DataBeats, que atua com análise de dados por meio
de agentes de IA, e na Postmetria, que monitora reputação e experiência
do consumidor. A gestora posiciona esses aportes como exemplos da
estratégia de unir capital, inovação e expansão de negócios.
Já a
Biosphera.ntwk passa a assumir o lugar da B&Partners como marca que
representa toda a rede de empresas. O desenvolvimento da nova identidade
envolveu Estúdio Eixo, Ampfy e MAAR, que criaram um sistema visual
baseado na ideia de redes interligadas e estruturas em movimento.
A
Atmosphera&Partners.Co também adota um conceito alinhado à ideia de
camadas que envolvem a biosfera. A metáfora reforça a função da gestora
como plataforma que sustenta empresas e investimentos dentro do
ecossistema.
Nos próximos meses, a Biosphera.ntwk planeja ampliar
sua presença internacional e analisa aquisições em áreas de tecnologia e
CRM. Outro ponto em desenvolvimento é a criação de um campus em São
Paulo, previsto para concentrar atividades de inovação e colaboração.
Toda
a operação passa a seguir um direcionamento AI First, integrando
inteligência artificial em processos, produtos e modelos operacionais. A
rede avalia essa abordagem como essencial para análises mais rápidas,
previsões contínuas e criação de soluções conectadas a múltiplos
mercados.
A rede oferece mais de 120 soluções organizadas em
quatro eixos: Tech, Marketing, Sales e Consulting. As disciplinas
incluem dados, IA, automação, mídia, influência, varejo, operações,
estratégia, foresight e ESG.
As 16 empresas que compõem a Biosphera.ntwk mantêm atuação própria, mas operam em colaboração. Entre elas estão
Ampfy
BFerraz
Estúdio Eixo
Global Products
Just a Little Data
Just Live
New Vegas
Next Outsourcing
Nossa Praia
PlugIn
Score
Snack Content
SPONS
Vitrio
DataBeats
Postmetria
Bazinho
Ferraz, fundador do grupo, afirma que o novo formato consolida um ciclo
iniciado anos atrás, que combina criação de startups, operações de
M&A e expansão contínua.
“Crescemos como poucos nos últimos
anos, criamos startups e aceleramos empresas que fizemos M&A com uma
média de crescimento de 32% ao ano, construímos a maior oferta de
soluções end-to-end da América Latina e atendemos as maiores
empresas do mundo em diversos setores e indústrias. Agora, damos um
passo ainda maior com a estruturação de um veículo, a
Atmosphera&Partners.Co para conectar capital e acelerar a próxima
fase de crescimento”, afirma.
População ocupada chegou a 102,6 milhões de pessoas em outubro
Taxa de desemprego (Crédito: Reprodução / Agência Brasil)
Da redaçãoi
A
taxa de desemprego do Brasil ficou em 5,4% no terceiro trimestre
encerrado em outubro de 2025. Esse é o menor patamar da série histórica
do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), iniciada em
2012.
O desempenho do período representa uma queda de 0,7 ponto
percentual em comparação ao mesmo período do ano passado. Em relação ao
trimestre imediatamente anterior, o recuo foi de 0,2 ponto percentual.
A
população desocupada no Brasil chegou a 5,9 milhões de pessoas, o menor
contingente da série histórica. O resultado representa uma queda de
3,4% na comparação trimestral e de 11,8% no ano. Já a população ocupada
alcançou 102,6 milhões.
O
número de empregados com carteira assinada no setor privado
(exclusivamente trabalhadores domésticos) foi novamente recorde da série
(39,2 milhões), com estabilidade no trimestre e alta de 2,4% (mais 927
mil pessoas) no ano. O número de empregados sem carteira no setor
privado (13,6 milhões) ficou estável no trimestre e recuou 3,9% (menos
550 mil pessoas) no ano. O número de empregados no setor público (12,9
milhões) ficou estável no trimestre e subiu 2,4% (mais 298 mil pessoas)
no ano.
O
número de trabalhadores por conta própria (25,9 milhões) ficou estável
no trimestre e cresceu 3,1% (mais 771 mil pessoas) no ano. A taxa de
informalidade foi de 37,8% da população ocupada (ou 38,8 milhões de
trabalhadores informais), repetindo os 37,8% (ou 38,8 milhões) do
trimestre anterior e abaixo dos 38,9% (ou 39,5 milhões) do trimestre
encerrado em outubro de 2024.
Para compartilhar:O
ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse
que o acordo entre Axia (ex-Eletrobras) e União sobre a limitação do
poder político na companhia “está sendo utilizado como forma de
desistência de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI)”. A lei
não permite a desistência desse tipo de ação. Moraes e o ministro Flávio
Dino disseram ter dúvidas se os termos firmados no acordo devem ser
analisados pela Corte.
No início do julgamento, Moraes questionou
qual é a relação dos arranjos firmados na conciliação (como o fim da
obrigação da Axia de aportar recursos para a construção da usina nuclear
de Angra 3) com a ação em análise. “Uma parte do acordo não tem nada a
ver com jurisdição constitucional”, apontou o ministro.
“Qual é a
relação da ação com os outros pontos (desinvestimento da Eletrobras,
revisão do acordo de investimento, etc)? Não estou dizendo que isso é
bom ou ruim, mas no português claro, qual é a relação disso com esta
ADI?”, questionou Moraes.
Em seguida, o ministro Flávio Dino
acrescentou: “Eu li a inicial e não vi qualquer alusão a esses fatos,
nem Eletronuclear, Ambipar, acordo de investimento, Angra. E aí vem o
acordo, e realmente minha dúvida é a mesma: por que trazer isso à
homologação se não é objeto do litígio?”.
A
ação foi ajuizada em 2023 pela Advocacia-Geral da União (AGU),
questionando a limitação do poder de voto da União a 10%. O governo
queria poder proporcional à participação na empresa, que é de 43%.
A
análise da homologação do acordo começou no plenário virtual em outubro
e foi suspensa por pedido de destaque de Moraes, o que reinicia o
julgamento no plenário físico. O movimento indica que o ministro pode
apresentar uma divergência. Até a suspensão, haviam três votos para
homologar o acordo: do relator, Kássio Nunes Marques, e dos ministros
Dias Toffoli e Edson Fachin.
Na
sessão desta quinta-feira, 27, os advogados apresentaram sustentações
orais. O presidente da Corte, Edson Fachin, disse que o julgamento será
retomado na próxima semana “se possível”, a depender da fila de ações
pendentes de análise.
O acordo assinado em março amplia de sete
para 10 o número de cadeiras ocupadas pela União no Conselho de
Administração da empresa.Também garante mais uma cadeira no Conselho
Fiscal, ampliando a participação para 20%. Por outro lado, a Axia deixa
de ter a obrigação de aportar recursos para a construção da usina
nuclear de Angra 3.
O acordo também envolve a venda da
participação integral da Axia na Eletronuclear para a J&F por R$ 535
milhões. A J&F também assumirá a responsabilidade pela
integralização das debêntures acordadas no Termo de Conciliação firmado
com a União, no valor de R$ 2,4 bilhões.
Pórtico de pedágio Free Flow da Ecorodovias (Crédito: Reprodução)
Da Reutersi
A
Motiva e a EcoRodovias anunciaram nesta sexta-feira, 28, que firmaram
acordo de investimento para o desenvolvimento e operação conjunta de uma
plataforma digital para gestão e processamento de pagamentos de
pedágios em pórticos com tecnologia “free flow”.
De
acordo com fato relevante conjunto, o acordo busca estabelecer uma
parceria para a criação de soluções tecnológicas para atender obrigações
regulatórias previstas nos contratos de concessão e promover a
interoperabilidade no pagamento de pedágio entre diferentes
concessionárias rodoviárias.
A
parceria será implementada por meio da Inovap, empresa que já opera a
plataforma PedagioDigital. Após a conclusão da operação, EcoRodovias e
Motiva passarão a deter, cada uma, 50% do capital social da Inovap.
A conclusão da operação depende de aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
A
valorização de mais de 35% das ações da empresa foi impulsionada
principalmente pelo crescimento do mercado de medicamentos para perda de
peso
Logo da Eli Lilly (Crédito: REUTERS/Antranik Tavitian)
Reutersi
A Eli Lilly atingiu um valor de mercado de US$ 1 trilhão nesta sexta-feira, tornando-se a primeira farmacêutica
a entrar no clube exclusivo dominado por gigantes da tecnologia e
reforçando sua ascensão como uma potência no setor de emagrecimento.
A
valorização de mais de 35% das ações da empresa este ano foi
impulsionada principalmente pelo crescimento explosivo do mercado de
medicamentos para perda de peso.
Nos últimos dois anos, com o
lançamento no mercado de novos tratamentos altamente eficazes para a
obesidade, essa categoria emergiu como um dos segmentos mais lucrativos
da área da saúde.
As vendas da tirzepatida da Lilly,
comercializada como Mounjaro para diabetes tipo 2 e Zepbound para
obesidade, também superaram as do Keytruda, da Merck, tornando-se o
medicamento mais vendido do mundo.
A
Novo Nordisk teve uma vantagem inicial no setor, mas o Mounjaro e o
Zepbound ganharam popularidade rapidamente e ajudaram a empresa a
superar sua rival em número de prescrições.
A Lilly assumiu a
liderança em parte porque o lançamento do Wegovy da Novo em 2021 foi
prejudicado pela escassez de suprimentos, dando à Lilly espaço para
ganhar terreno. Os medicamentos da empresa norte-americana também
demonstraram maior eficácia clínica, e a Lilly foi mais rápida em
ampliar a produção e expandir a distribuição.
Às 14h43 (de Brasília), as ações eram transacionadas em alta de 2,05%, a US$1.064,65, na máxima histórica dos papéis.
Atualmente,
as ações da Lilly são negociadas em um dos patamares mais altos do
setor farmacêutico, cerca de 50 vezes o lucro previsto para os próximos
12 meses, segundo dados da LSEG, o que reflete as apostas dos
investidores de que a demanda por medicamentos para obesidade
permanecerá forte.
Desde o lançamento do Zepbound no final de
2023, a Lilly valorizou-se mais de 75%, em comparação com uma alta de
mais de 50% do S&P 500, uma das referências do mercado acionário dos
EUA, no mesmo período.
No último balanço trimestral reportado, a
Lilly mostrou uma receita combinada de mais de US$10,09 bilhões
proveniente de seu portfólio de produtos para obesidade e diabetes, o
que representa mais da metade de sua receita total de US$17,6 bilhões.
Em
outubro, a Lilly elevou sua previsão de receita anual em mais de US$2
bilhões, considerando o ponto médio, devido ao aumento da demanda global
por seus medicamentos para obesidade e diabetes.
Wall Street
estima que o mercado de medicamentos para perda de peso atingirá US$150
bilhões até 2030, com a Lilly e a Novo controlando juntas a maior parte
das vendas globais projetadas.
Os investidores estão agora focados
no medicamento oral para obesidade da Lilly, o orforglipron, cuja
aprovação é esperada para o início do próximo ano.
Em uma nota
divulgada na semana passada, analistas do Citi afirmaram que a última
geração de medicamentos GLP-1 já se tornou um “fenômeno de vendas”, e
que o orforglipron está prestes a se beneficiar dos “avanços
conquistados por seus predecessores injetáveis”.
Manter o momento
A
Lilly deverá se beneficiar de um acordo com o governo do presidente
Donald Trump e de seus investimentos bilionários planejados para
impulsionar a produção nos EUA.
Analistas afirmaram que o acordo
de preços com a Casa Branca pode afetar a receita a curto prazo, mas
expande significativamente o acesso, adicionando até 40 milhões de
potenciais candidatos ao tratamento da obesidade nos EUA.
A Lilly
está começando a se parecer novamente com as “Sete Magníficas”, disse o
diretor de pesquisa de ações biofarmacêuticas do Deutsche Bank, James
Shin, referindo-se às gigantes da tecnologia, incluindo Nvidia e
Microsoft, que impulsionaram grande parte dos retornos do mercado este
ano.
Em determinado momento, investidores a consideravam parte
desse grupo de elite, mas após algumas notícias e resultados
decepcionantes, ela ficou de lado. Agora, porém, pode representar uma
alternativa, especialmente considerando as recentes preocupações e a
fragilidade de algumas ações de empresas de inteligência artificial,
acrescentou Shin.
Ainda assim, analistas e investidores estão de
olho para ver se a Lilly conseguirá manter seu crescimento atual, visto
que os preços do Mounjaro e do Zepbound estão sob pressão, e se seus
planos de expansão, juntamente com seu portfólio diversificado e
aquisições, compensarão uma possível redução de margem.
A
maior perda nominal é da Nvidia, que mostrou um recuo de US$ 641
bilhões em valor de mercado - cifra equivalente a 74% de todo o valor de
mercado da B3
Da redaçãoi
O grupo de sete empresas gigantes que encabeçam a capitalização global da economia digital – conhecidas como Magnificent Seven
– perdeu uma cifra de US$ 1,75 trilhão entre os dias 19 de outubro e 20
de novembro de 2025. As empresas são: Apple, Amazon, Alphabet
(controladora do Google), Meta (Facebook), Microsoft, Nvidia e Tesla.
A
cifra equivale a mais do que o dobro do valor de todas as empresas da
bolsa de valores brasileiras somadas, segundo levantamento da Elos Ayta
Consultoria. Isso, dado que todas as companhias da bolsa de valores brasileira, a B3, somam US$ 866 bilhões em valor de mercado.
A queda da das ações das Magnificent Seven ocorre
em movimento de correção, logo após o índice Nasdaq registrar a maior
pontuação nominal de sua história, aos 23.958 pontos em 29 de outubro.
No mesmo dia, a Nvidia
também atingiu seu recorde histórico, cotada a US$ 207,04. Desde então,
o índice acumulou queda de 7,85%, enquanto a fabricante de chips perdeu
12,75%.
De acordo com a Elos Ayta, o valor consolidado das Magnificent Seven recuou de US$ 22,24 trilhões para US$ 20,49 trilhões.
Nvidia encolheu mais de US$ 640 bilhões
A
maior perda nominal é da Nvidia, que mostrou um recuo de US$ 641
bilhões em valor de mercado – cifra equivalente a 74% de todo o valor de
mercado da B3.
A Microsoft aparece em seguida, com redução de US$
469 bilhões (54,2% da B3), seguida pela Meta Platforms, que perdeu US$
410 bilhões, o equivalente a 47,3% da Bolsa brasileira.
Entre as
sete gigantes, apenas a Alphabet apresentou variação positiva no
período, adicionando US$ 180 bilhões ao seu valor de mercado, avanço de
20,8%.
Setores
como máquinas e equipamentos, móveis e calçados ainda enfrentam
barreiras, mas mudanças sinalizam avanço na negociação comercial
Indústria ainda sujeita as tarifas (Crédito: Freepik)
Ismael Jalesi
Com a inclusão de novos produtos brasileiros na lista de isenção da tarifa
de 40%, cerca de 37% das exportações do Brasil para os Estados Unidos,
que somam aproximadamente US$ 15,7 bilhões, passam a entrar no mercado
americano sem a cobrança adicional, segundo a CNI (Confederação Nacional
da Indústria). Os cálculos consideram dados de 2024, com base em
estatísticas da Comissão de Comércio Internacional dos Estados Unidos.
Apesar
desse avanço, Ricardo Alban, presidente da CNI, ressaltou que 62,9% das
vendas continuam sujeitas a algum tipo de tarifa, sinalizando que
setores industriais importantes continuam fora das isenções.
Para
Alban, as mudanças impulsionam a competitividade do produto brasileiro e
sinalizam disposição dos EUA para aprofundar a negociação, o que pode
incluir avanços na pauta industrial.
“Setores
muito relevantes, como máquinas e equipamentos, móveis e calçados, que
tinham os EUA como principais clientes externos, ainda não entraram na
lista de exceções. O aumento das isenções é um sinal muito positivo de
que temos espaço para remover as barreiras para outros produtos
industriais. Esse é nosso foco agora”, avalia Alban.
Veja como fica a situação das exportações brasileiras aos EUA
Isentos de sobretaxa: 37,1% das exportações (US$ 15,7 bilhões)
Total de exportações sujeitas a algum tipo de tarifa: 62,9%
Tarifa recíproca de 10%: 7,0% das exportações (US$ 2,9 bilhões)
Tarifa adicional de 40%: 3,8% das exportações (US$ 1,6 bilhão)
Tarifa combinada de 50% (10% de tarifa recíproca + 40% específica ao Brasil): 32,7% das exportações (US$ 13,8 bilhões)
Tarifa setorial de 50% (Seção 232): 11,9% das exportações (US$ 5 bilhões)
Isenção da tarifa de 40% condicionada à destinação para a aviação civil, instituída pela Ordem Executiva de julho: 7,5% das exportações (US$ 3,2 bilhões)
Segundo estudo da Unicamp, cerca de 30% dos restaurantes do iFood já
operam no modelo dark kitchen, cozinhas voltadas exclusivamente para o
delivery. Essa tendência vem revolucionando o setor de alimentação e se
consolidando como uma das principais apostas de crescimento nos próximos
anos. Com a Black Friday se aproximando, a data mais importante do
e-commerce também se tornou estratégica para esse segmento, que
intensifica operações e investe em inovação para atender a uma demanda
crescente por agilidade e qualidade nas entregas. Nesse cenário,
empreendedores, franqueadores e operadores de delivery ajustam
processos, escalam produção e buscam garantir rapidez sem abrir mão da
experiência do cliente. “O diferencial de uma Dark kitchen está no
equilíbrio entre velocidade, eficiência e experiência do cliente. Na
Tastefy, temos focado em layouts preparados para picos, integração com
plataformas de entrega e rotinas de pré-Black Friday duas a três semanas
antes.”, destaca Victor Abreu, CEO da Tastefy.
Oportunidade na Black Friday
No
Brasil, as franquias de alimentação que operam via dark kitchen
enxergam a Black Friday como uma oportunidade dupla: aumentar o volume
de pedidos e otimizar custos operacionais, já que eliminam o salão
físico, reduzem aluguel e trabalham com equipes enxutas. O planejamento
para a data inclui estratégias como mapas de calor de pedidos, menus cápsula para entrega rápida, embalagens reforçadas, corte no tempo de preparo e incentivos para fidelização pós-campanha.
O objetivo é claro: transformar o pico de vendas em relações duradouras
com os clientes. Com o mercado de cozinhas fantasmas projetado para
crescer em ritmo acelerado — segundo a Statista, deve movimentar mais de
R$60 bilhões no país este ano — a Black Friday se consolida como um
marco para o fortalecimento desse modelo e para a expansão do delivery
no Brasil.
Alexandre Ramagem Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
O
ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal),
decretou a prisão do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) por ter
deixado o Brasil de forma clandestina, em setembro.
O parlamentar,
condenado a 16 anos de prisão pela tentativa de golpe de Estado após as
eleições de 2022, teria viajado de avião para Boa Vista (RR), de onde
partiu de carro, em uma viagem clandestina em direção à fronteira, e
seguiu para outro país, no mês em que a Primeira Turma do STF julgava o
chamado “núcleo crucial” da trama golpista.
A Polícia Federal
investiga se rota de saída teria ocorrido pela fronteira com a Venezuela
ou com a Guiana, com um carro alugado em Boa Vista, visto que os dois
países fazem fronteira com o estado de Roraima.
A indústria de pescados ficou de fora da lista de produtos brasileiros que tiveram a tarifa adicional de 40% zerada pelos Estados Unidos e afirma “frustração com as negociações”. “Estamos obviamente felizes pelos setores que avançaram, mas frustrados por não vermos evolução e priorização do pescado pelo governo brasileiro”, afirmou o presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Pescados (Abipesca), Eduardo Lobo, por meio de nota.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quinta-feira, dia 20, a ampliação da lista de isenções da tarifa de 40% para incluir mais produtos agrícolas do Brasil.
A medida é retroativa, o que significa que estarão isentas todas as
mercadorias retiradas de armazéns para consumo a partir de 12h01
(horário de Nova York) de 13 de novembro. Há uma
semana, Trump havia retirado a taxa recíproca de 10% sobre produtos
agrícolas. Com isso, importantes produtos agrícolas brasileiros ficam
isentos de taxas adicionais aos EUA.
Resgate a ser pago aos credores do Master deve chegar a R$ 41 bilhões, o maior da história do Fundo Garantidor do Crédito
O Fundo calcula que deve fazer o pagamento para 1,6 milhão de credores
com depósitos e investimentos elegíveis ao pagamento da garantia
Ana Carolina Nunesi
O Fundo Garantidor de Crédito (FGC)
funciona como um seguro para depositantes e investidores de
instituições financeiras e bancárias em caso de liquidação, intervenção
ou falência dessas instituições.
Com a intervenção de 120 dias e a liquidação extrajudicial do Banco Master
decretada pelo Banco Central na terça-feira, 18, o FGC fará o reembolso
de créditos aos clientes da instituição. O Fundo calcula que deve fazer
o pagamento para 1,6 milhão de credores com depósitos e investimentos
elegíveis ao pagamento da garantia.
O volume deve chegar a R$ 41 bilhões, marcando o maior resgate nos 30 anos de existência do FGC.
Até então, o posto era ocupado pelo Banco Bamerindus, que levou a um
total de R$ 3,7 bilhões em resgate em 1997, o equivalente a R$ 19,6
bilhões se corrigidos pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor –
Amplo). Em número de clientes, o maior resgate segue sendo para o
Bamerindus, com mais de 3,9 milhões de clientes pagos na época.
Segundo
o FGC, o fundo acumulava, até setembro, um patrimônio de R$ 160
bilhões, sendo R$ 122 bilhões de recursos líquidos em caixa para
realizar o compromisso.
Quando será feito o reembolso aos clientes?
Primeiramente,
o Banco Central vai nomear um administrador para assumir a gestão da
instituição em liquidação. Então, será elaborada uma lista detalhada dos
credores do banco.
Após
esse processo ser concluído, é que o FGC inicia o processo de
reembolso. Segundo o Fundo, os pagamentos podem ser feitos a partir de
48 horas após o início do processo de reembolso, e podem levar, em
média, cerca de 30 dias.
“O pagamento da garantia
pelo FGC será realizado após o envio da base pelo Liquidante
(responsável legal indicado pelo Banco Central). Atos do Presidente do
Banco Central n.º 1.369, 1.371, 1.372 e 1.373. Os pagamentos serão
efetuados conforme Regulamento do FGC e a partir dos dados e valores
indicados pelo Liquidante (responsável legal indicado pelo Banco
Central). Todos os créditos enquadrados em nosso regulamento terão o
processo de pagamento iniciado tão logo o levantamento dos dados dos
credores seja concluído e disponibilizado ao FGC”, diz comunicado
publicado pelo Fundo.
O credor tem até cinco anos, a partir da
data de intervenção ou decretação da liquidação extrajudicial, o que
ocorrer primeiro, para solicitar o pagamento da garantia ao FGC.
Quanto será pago?
O
FGC reembolsa até o valor limite de R$ 250 mil por CPF ou CNPJ
investidor. Valores acima desse limite entram na massa falida e são
pagos após processo judicial, que pode se arrastar por anos.
Cada
investidor receberá o saldo remanescente na conta, ou seja, o valor
aportado mais os rendimentos até a data da liquidação do banco, que foi
em 18 de novembro. “Saldo é a soma do principal investido e os
rendimentos”. O rendimento a ser considerado, segundo o FGC, será o
valor registrado na contabilidade da instituição financeira para aquele
ativo, ou seja, a taxa de emissão na curva do papel para a data da
liquidação.
Será desconto do valor total da garantia a ser paga os
impostos e/ou taxas devidos. “O valor do imposto retido será recolhido à
Receita Federal pela instituição financeira sob regime especial, caso o
credor seja cliente direto, ou se for cliente indireto, pela
corretora/distribuidora/outra IF, através da qual o credor tenha feito
seu investimento. No prazo devido, a instituição financeira ou
corretora/distribuidora/outra IF enviará ao credor o informe de
rendimentos para a declaração de imposto de renda”, informa o FGC.
Como fazer a solicitação de pagamento ao FGC
Para
solicitar o reembolso, o investidor deve fazer o pedido por meio do
aplicativo (app) do FGC, que está disponível nas versões iOS e Android.
Basta preencher o cadastro com as informações solicitadas e fazer o
pedido.
É possível receber notificações para acompanhar o seu
pedido. Após o FGC receber a base da instituição liquidada com
informações dos valores da garantia, o credor recebe uma notificação
para seguir com as demais etapas pelo aplicativo.
O valor será depositado em conta bancária de mesma titularidade.
No
aplicativo do FGC, é possível conferir as instituições em regime
especial decretado pelo Banco Central e se já é possível solicitar o
pagamento de garantia.
São garantidos pelo FGC os seguintes créditos:
Depósitos à vista ou sacáveis mediante aviso prévio, que compreendem os valores depositados em conta corrente;
Depósitos de poupança;
Depósitos
a prazo, com ou sem emissão de certificado, que também podem ser
conhecidos como CDB (Certificado de Depósito Bancário) ou RDB (Recibo de
Depósito Bancário);
Depósitos mantidos em contas não
movimentáveis por cheques destinadas ao registro e controle do fluxo de
recursos referentes à prestação de serviços de pagamento de salários,
vencimentos, aposentadorias, pensões e similares;
Letras de Câmbio e Letras Hipotecárias, também chamadas de LCs e LHs;
Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio, conhecidas como LCIs e LCAs;
Letras de Crédito do Desenvolvimento, conhecidas como LCDs;
Operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos, após 8 de março de 2012, por empresa ligada.
Decreto
de Trump remove tarifas de 40% sobre as importações de carne bovina,
café, suco de laranja, peças de aeronaves e várias frutas, como manga,
coco, açaí e abacaxi
Trump e Lula (Crédito: Flickr/Gage Skidmore e Ricardo Stuckert/PR)
Da redação com Estadão Conteúdo, Estadão Conteúdoi
O
presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, classificou a
retirada, pelo governo dos Estados Unidos, da sobretaxa de 40% aplicada a
alguns produtos brasileiros, como uma “vitória do diálogo, da
diplomacia e do bom senso”. Segundo Lula, a decisão foi um “passo na
direção certa”, mas é preciso “avançar ainda mais”.
“O diálogo
franco que mantive com o presidente Trump e a atuação de nossas equipes
de negociação, formada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin e os
ministros Fernando Haddad e Mauro Vieira pelo lado brasileiro,
possibilitaram avanços importantes”, anotou o presidente da República.
Lula
destacou que o governo seguirá no diálogo com Trump “tendo como norte
nossa soberania e o interesse dos trabalhadores, da agricultura e da
indústria brasileira”.
Em
vídeo, o chefe do Executivo frisou que a decisão dos EUA é “muito
importante para a relação civilizada que tem que ter entre Brasil e
Estados Unidos”. “Eu acho que Trump deu bom sinal, então precisamos
estar preparados. Porque ele está convidado para vir no Brasil, quando
ele quiser, e eu espero ser convidado para ir a Washington para a gente
poder zerar qualquer celeuma comercial política entre Brasil e EUA”,
pontuou.A
gravação foi feita ao lado do ministro da Fazenda Fernando Haddad e do
vice-presidente Geraldo Alckmin. Este último afirmou que depois da
conversa entre Lula e Trump “abriu uma avenida de entendimento”.
Ainda
de acordo com Alckmin, os avanços significam emprego, desenvolvimento e
mais comércio exterior. Já Haddad disse acreditar que “vai prevalecer o
bom senso” porque Lula é um “homem do diálogo”.
Lula ainda chegou
a se dirigir a Trump no vídeo, dizendo que só agradeceria o presidente
dos EUA parcialmente. “Porque eu vou agradecer totalmente quanto tiver
tudo acordado entre nós”, afirmou. “Agora eu queria dizer uma coisa,
presidente: se em apenas duas conversa já chegamos ao que chegamos acho
que com três, quatro conversas iremos fazer com que Brasil e EUA vivam
em harmonia politicamente e comercialmente. Obrigado pela decisão”,
completou.