sexta-feira, 7 de novembro de 2025

Primeira mulher negra será empossada na ABL hoje

 Ana Maria Gonçalves – Wikipédia, a enciclopédia livre

A escritora Ana Maria Gonçalves toma posse na cadeira 33 da Academia Brasileira de Letras (ABL), nesta sexta feira (7), no Rio de Janeiro. Consagrada pela obra Um Defeito de Cor, eleito como um dos principais livros para se entender o Brasil, ela é a primeira mulher negra a integrar a ABL em 128 anos de existência da instituição e também a mais jovem do atual quadro de imortais.

A cerimônia será realizada no Petit Trianon, na sede da ABL, a partir das 20h, e será transmitida ao vivo pelo site e pelo canal do Youtube da ABL 

Nessa quarta-feira (5), a ABL divulgou a programação da cerimônia. Ana Maria Gonçalves será recebida pela acadêmica Lilia Schwarcz; receberá o colar da acadêmica Ana Maria Machado e o diploma do Acadêmico Gilberto Gil.

A comissão de entrada será formada pelas acadêmicas Rosiska Darcy de Oliveira, Fernanda Montenegro e Miriam Leitão; a comissão de saída terá Domício Proença Filho, Geraldo Carneiro e Eduardo Giannetti.

De acordo coma ABL, a nova acadêmica está programando algumas novidades para a festa. Ao final da cerimônia de posse, será servido um jantar sentado para 300 pessoas no pátio externo, com um cardápio africano.

A cerimônia contará, ainda, com uma surpresa dos amigos da escritora: a apresentação de um grupo musical, que chegará ao local depois de percorrer algumas ruas do centro do Rio de Janeiro em cortejo.

Trajetória profissional

Ana Maria Gonçalves sucede o professor, gramático e filólogo brasileiro Evanildo Bechara, que faleceu em maio deste ano.

Ela nasceu em Ibiá, em Minas Gerais, em 1970. É roteirista, dramaturga e professora de escrita criativa e sócia-fundadora da empresa Terreiro Produções.

Ana Maria é autora de Ao lado e à margem do que sentes por mim e Um defeito de cor, ganhador do prêmio Casa de Las Americas (Cuba, 2007) e eleito um dos principais livros para se entender o Brasil.

O livro levou cinco anos para ser concluído, sendo dois anos de pesquisa, um de escrita e dois de reescrita. Em 2024, foi enredo da Escola de Samba Portela.

Ela publicou contos em Portugal, Itália e nos Estados Unidos, onde morou por oito anos e ministrou cursos e palestras sobre questões raciais. Foi escritora residente nas Universidades de Tulane (New Orleans), Stanford (California), e Middlebur (Vermont).

Festas de fim de ano impulsionam vendas de embalagens

 

 Imagem destaque: Festas de fim de ano impulsionam vendas de embalagens



  Em entrevista ao Jornal Giro News, o head de marketing e trade marketing da Wyda Embalagens, Michel Martinez, destacou a relevância do período de festas para a empresa e reforçou como a principal sazonalidade do ano para a categoria. “70% das vendas de assadeiras acontecem neste período, assim como os rolos de alumínio. As bandejas no final do ano acabam acelerando também, num delta de 15% a 20% de volume". Michel afirmou que a Wyda realiza diversas iniciativas no período. “Temos muito cross nos refrigeradores, cantinhos de churrascos, orelhas, pontas de gôndola e nos corredores. Além disso, também temos materiais promocionais sazonais, com itens para Dia das Mães, Dias dos Pais, Páscoa e festas de fim de ano.”

 Campanhas conjuntas com redes varejistas 

 A Wyda também tem trabalhado com redes varejistas em campanhas conjuntas, através do formato de Join Business Plan (JBP), ou Plano de Negócios Conjunto. “A cada ano que passa nós tentamos tirar um pouco da pressão dessas negociações diárias de preço. Então, por isso, logo no começo do ano nós temos feito bastante plano de negócio conjunto, os JBPs. Este ano estamos em um JBP bem robusto com o Muffato, e nós sempre procuramos travar pelo menos um trimestre de negociação para que a gente consiga enxergar futuro e focar naquilo que realmente importa, que é abastecer, executar e enxergar sell-out, e analisar dados para gerar ações.” 

 Além da gastronomia 

 Segundo Michel, os produtos da Wyda são utilizados para além da área da gastronomia, tornando outras ocasiões estratégicas para a empresa. “Na volta às aulas por exemplo, nosso saquinho zip é muito forte, as pessoas utilizam muito para guardar materiais escolares. O alumínio também é utilizado para muitas coisas, como aumentar o sinal do Wi-Fi, esquentar partes do corpo e, inclusive, temos uma linha de alumínio para pintura de cabelo. Então, a gente acaba tentando se apropriar de várias ocasiões.”  

 Ampliação de portfólio e crescimento em 2026 

 Para o fim deste ano, a Wyda lançará uma nova apresentação de suas assadeiras. “Normalmente elas vinham em uma caixa com 12 e agora a gente traz uma caixa com 36 e com display. Ela só irá para o varejo e o cash. No canal indireto ainda sustentamos a caixa com 12.” Em 2026, a empresa prevê um crescimento de 10% no grupo todo e o foco será na ampliação de seu portfólio com novas linhas de produtos e uma concentração em alumínio.

 

 https://gironews.com/informacoes-de-fornecedores/festas-de-fim-de-ano-impulsionam-vendas-de-embalagens/

iFood contrata ex-Outback e Dengo como nova diretora de marketing

 

O iFood anunciou sua nova diretora de marketing. Renata Lamarco chega para trabalhar na área liderada pela CMO (Chief Marketing Officer) da empresa, Ana Gabriela Lopes.

Com mais de 20 anos de experiência em marketing, Renata Lamarco passou por empresas como Dengo Chocolates, onde atuou como Diretora de Marketing, Growth e Canais Digitais, e Outback Brasil, como Diretora Sênior de Marketing e Vendas, onde ficou por mais de 10 anos.

Antes disso, a executiva trabalhou em grandes agências atendendo marcas como Visa, Unibanco e McDonald’s. Renata Lamarco é formada em Publicidade e Propaganda pela FAAP e pós-graduada pela University of Chicago.

Lamarco conta que a participação como palestrante do iFood Move 2025, maior evento de restaurantes da América Latina, transformou a sua carreira. “Foram dias incríveis, cheios de palestras, debates e boas conversas.

Saí de lá encantada”, explicou a executiva. “A cultura é realmente inspiradora, vibrante e colaborativa. E agora começo essa nova jornada, feliz e de coração aberto.

Na marca mais amada pelos brasileiros por três anos consecutivos, que está presente em tantos momentos da minha rotina — do restaurante ao mercado, da farmácia ao brinquedo para presentes de última hora”.

Decisão da China de retomar importação de frango do Brasil tem efeito imediato

 

 Bandeiras do Brasil e da China

Brasília, 7 – O Ministério da Agricultura e o Ministério das Relações Exteriores confirmaram, em nota conjunta, que a China retirou as restrições impostas às exportações de frango brasileiro. “A decisão, de efeito imediato, foi tomada com base nos resultados da análise de risco conduzida pelas autoridades chinesas”, informaram as pastas.

Na nota, os ministérios lembraram que o Brasil é o maior exportador de carne de frango do mundo, responsável por cerca de 35% do mercado global.

As exportações brasileiras de produtos avícolas à China estavam suspensas desde 16 de maio, quando foi registrado um caso de gripe aviária em plantel comercial em Montenegro, no Rio Grande do Sul, conforme prevê o protocolo bilateral sanitário acordado entre os países.

Na nota, os ministérios lembraram que o Brasil mantém o status de país livre de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) desde 18 de junho. “Após a conclusão dos procedimentos de desinfecção da propriedade e de todas as ações sanitárias exigidas”, apontaram.

De acordo com as pastas, atualmente, apenas o Canadá mantém a suspensão total das importações de carne de aves provenientes do Brasil.

Quem apostar contra a Petrobras, vai perder, diz presidente da estatal

 

A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, destacou em uma rede social que os resultados do terceiro trimestre do ano reforçam uma máxima que a executiva costuma repetir: quem apostar contra a empresa, vai perder. Ela enalteceu o resultado da companhia no período e afirmou que a estatal está preparada para mais 72 anos.

“Apesar de uma queda de Brent de aproximadamente US$ 11 por barril entre o 3T24 e o 3T25 (-14%), o Ebitda da Exploração e Produção (E&P) cresceu U$ 300 milhões, fruto do impressionante crescimento da produção de 17%, decorrente do aumento da eficiência operacional, melhor gestão de reservatórios e do topo de produção do FPSO Almirante Tamandaré”, disse Magda em uma rede social.

Ela destacou que nos primeiros nove meses do ano, os investimentos saltaram 28,6%, para US$ 14 bilhões. “São diversas frentes de trabalho que se traduzem em resultados concretos para a companhia, seus acionistas e para a sociedade brasileira”, afirmou.

Tendo como pano de fundo o início da COP30, e os frequentes questionamentos sobre a exploração da Margem Equatorial, Magda destacou que nas últimas sete décadas de existência da empresa, a Petrobras se tornou a viabilizadora do primeiro produto de exportação do Brasil, o petróleo.

“Mas o mundo mudou, e o Brasil mudou junto. Demandas por petróleo tiveram seu ritmo de crescimento quase anulado, o preço está em franco declínio e a sociedade nos demanda mais energia limpa”, disse ela em postagem no período da manhã desta sexta.

Segundo a executiva, a Petrobras sempre foi um pilar de energias renováveis, como etanol, biodiesel, solar e dona do primeiro projeto de energia eólica do País.

“Em um mundo geopoliticamente instável, de preços baixos e maior demanda por renováveis, demos início às tratativas da empresa para os próximos 72 anos, com muito esforço de adaptação e muito empenho do time Petrobras e parceiros. Com determinação, não há o que essa empresa não possa entregar ao País. Os resultados do terceiro trimestre de 2025 que o digam”, afirmou Magda, completando que “como tenho dito, quem apostar contra vai perder! Time que é time garante a vanguarda!”, concluiu.

PF abre inquérito para investigar ameaça do Comando Vermelho na COP30

 

Empresa de energia recebeu ameaça contra obras em uma subestação; Abin e Ministério da Justiça também devem participar das investigações

 


REUTERS/Mateus Bonomi
O ministro da Fazenda do Brasil, Fernando Haddad, o secretário-executivo da Convenção Marco das Nações Unidas sobre a Mudança Climática (CMNUCC), Simon Stiell, e o presidente da COP30 do Brasil, André Corrêa do Lago, durante a reunião preparatória ministerial (Pré-COP30) em Brasília, Brasil 13/10/2025
Foto: REUTERS/Mateus Bonomi

A Polícia Federal abriu nesta semana um inquérito para investigar uma ameaça de ataques do Comando Vermelho em meio à COP-30, cúpula do clima organizada pela Organização das Nações Unidas (ONU), em Belém (PA). A informação foi confirmada pela IstoÉ junto à fontes da PF e do Ministério da Justiça.

As ameaças foram feitas contra uma obra de subestação de energia em Belém. A notificação foi feita pela empresa Verene Energia S.A no dia 30 de outubro. Na carta deixada no local, o suposto membro da facção exige a interrupção imediata das obras de expansão da estação de Marituba e a suspensão de qualquer atividade energética após às 15h. A estação é estratégica para a realização da COP, já que ela abastece as redes de comunicação do evento.

Fontes do MJSP informaram que um documento detalhado foi enviado à PF e que a pasta e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) também participarão das apurações.

A abertura da investigação acontece em meio à cúpula de líderes da COP-30. O evento começou na quinta-feira, 6, e se encerra nesta sexta-feira, 7. Cerca de 57 chefes de Estado e representantes de mais de 100 países negociam declarações e o avanço dos investimentos do TFFF, fundo para florestas criado pelo governo brasileiro. A COP começa na próxima segunda-feira, 10, e vai até 21 de novembro.

Exportações brasileiras batem recorde em outubro, apesar de tarifaço

 Exportação aérea no Brasil: tudo o que você precisa saber

A diversificação das exportações para a Ásia e a Europa compensou os efeitos do tarifaço dos Estados Unidos, três meses após a retaliação comercial do governo de Donald Trump. As vendas do Brasil para o exterior cresceram 9,1% em outubro na comparação com o mesmo mês do ano passado, batendo recorde para o mês desde o início da série histórica, em 1989.

O crescimento ocorreu mesmo com a forte queda de 37,9% nas vendas para os Estados Unidos. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (6) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic).

Segundo o levantamento, as exportações somaram US$ 31,97 bilhões no mês passado, enquanto as importações atingiram US$ 25,01 bilhões, resultando em superávit comercial de US$ 6,96 bilhões.

Segundo Brandão, as exportações brasileiras para os Estados Unidos têm registrado redução constante nos últimos 3 meses. A queda foi de 16,5% em agosto, 20,3% em setembro e 37,9% em outubro.

O principal fator do encolhimento das vendas para a América do Norte foi a queda de 82,6% nos embarques de petróleo, equivalente a perda de US$ 500 milhões. Também recuaram as vendas de celulose (43,9%), óleos combustíveis (37,7%) e aeronaves e partes (19,8%).

“Mesmo produtos que não foram tarifados, como óleo combustível e celulose, sofreram queda”, informou o diretor de Estatísticas e Estudos de Comércio Exterior do Mdic, Herlon Brandão.

Outros mercados

O recuo nas exportações para os Estados Unidos foi compensado pelo aumento das vendas para outras regiões, especialmente a Ásia, que teve alta de 21,2%, impulsionada pela China (33,4%), Índia (55,5%), Cingapura (29,2%) e Filipinas (22,4%).

Entre os produtos, destacaram-se os aumentos nas exportações de soja (64,5%), óleos brutos de petróleo (43%), minério de ferro (31,7%) e carne bovina (44,7%).

Na Europa, as vendas cresceram 7,6%, com forte avanço de minérios de cobre (823,6%), carne bovina (73,4%) e celulose (46,8%). Já a América do Sul apresentou alta de 12,6%, puxada pelos embarques de óleos brutos de petróleo (141,1%).

Segundo Brandão, as exportações brasileiras para os Estados Unidos têm registrado redução constante nos últimos 3 meses. A queda foi de 16,5% em agosto, 20,3% em setembro e 37,9% em outubro.

“Temos observado taxas de variação negativa cada vez maiores, na comparação com o mesmo mês do ano anterior”, explicou Brandão. 

O diretor do Mdic destacou ainda que o movimento reflete não apenas os efeitos diretos das tarifas, mas também uma possível redução da demanda norte-americana.

“A principal queda em termos absolutos foi no petróleo bruto, que não foi tarifado. Isso indica que há efeitos diversos influenciando a retração das exportações aos EUA”, completou.

Brasil registra recorde nas exportações de carne bovina em outubro

 

As exportações brasileiras de carne bovina atingiram mais de 357 mil toneladas em outubro de 2025, o maior volume mensal desde o início da série histórica em 1997, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC/Secex) compilados pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC).

O resultado representa alta de 1,5% em relação a setembro (352.035 t), que até então havia sido o recorde, e de 18,7% sobre outubro de 2024 (301.069 t).

A receita do mês totalizou US$ 1,90 bilhão, aumento de 39,1% em relação ao mesmo período do ano passado (US$ 1,37 bi). De janeiro a outubro, o Brasil exportou 2,79 milhões de toneladas, com valor acumulado de US$ 14,31 bilhões, o que representa crescimento de 16,6% em volume e 35,9% em valor frente ao mesmo período de 2024 (2,40 milhões t; US$ 10,53 bi). O desempenho mantém o país próximo do recorde de 2024 (2,89 milhões t; US$ 12,8 bi) e confirma a liderança brasileira nas exportações mundiais de carne bovina. Ao todo, os embarques chegaram a 162 países em 2025.

Segundo o presidente da ABIEC, Roberto Perosa, o desempenho de outubro confirma a força do setor, o avanço na abertura e ampliação de novos mercados em parceria com os Ministérios da Agricultura e das Relações Exteriores e com a ApexBrasil, além do equilíbrio entre o mercado interno e as exportações.

“O Brasil segue ampliando sua presença internacional com qualidade e regularidade de fornecimento, resultado do trabalho conjunto entre a indústria e o governo na abertura de novos mercados. Mas é importante lembrar que apenas cerca de 30% da carne produzida no país é exportada, enquanto a maior parte, em torno de 70%, abastece o mercado interno. Isso mostra a robustez do consumo doméstico e o equilíbrio entre atender à demanda brasileira e consolidar nossa posição entre os principais fornecedores do mundo.”

Caso mantenha o ritmo atual, o Brasil deve ultrapassar essa marca histórica ainda em novembro, consolidando 2025 como o melhor ano da série desde o início dos registros em 1997.

Composição dos embarques

A carne in natura respondeu por 89,7% do volume total (320.559 t) e 93,5% da receita (US$ 1,77 bi), seguida por miúdos (22,1 mil t; US$ 71,4 mi) e produtos industrializados (7,3 mil t; US$ 47,9 mi). Também foram exportadas gorduras (4,2 mil t; US$ 8,4 mi), tripas (2,8 mil t; US$ 5,1 mi) e carnes salgadas (0,2 mil t; US$ 0,7 mi). O preço médio da carne in natura foi de US$ 5.539 por tonelada.

Principais destinos

A China manteve a liderança em outubro, com 190.829 toneladas (US$ 1,046 bilhão), o equivalente a 53% do volume e 55% da receita total do mês. Em seguida vieram União Europeia (17.099 t; US$ 140,4 mi), Estados Unidos (12.935 t; US$ 83,1 mi), Chile (12.776 t; US$ 72,3 mi), Filipinas (12.437 t; US$ 56,3 mi), México (10.172 t; US$ 56,2 mi), Egito (12.142 t; US$ 53,9 mi), Rússia (11.816 t; US$ 48,6 mi), Arábia Saudita (6.564 t; US$ 34,7 mi) e Hong Kong (7.811 t; US$ 29,7 mi).

No acumulado de janeiro a outubro, a China segue como principal destino, com 1,34 milhão de toneladas (US$ 7,10 bilhões), o que representa 48,1% do volume e 49,7% do valor total exportado. Em segundo lugar estão os Estados Unidos, com 231,9 mil toneladas (US$ 1,38 bilhão), seguidos por México (104,3 mil t; US$ 569,4 mi), Chile (104,4 mil t; US$ 569,8 mi) e União Europeia (101,4 mil t; US$ 824,0 mi).

Os mercados que mais ampliaram suas compras em 2025 foram México (+213%), União Europeia (+109%), China (+75,5%), Rússia (+50,4%) e Estados Unidos (+45%), demonstrando a diversificação e o fortalecimento das exportações brasileiras.

Juntos, os dez principais destinos responderam por cerca de 84% do total exportado, com destaque para a China (48% do volume), Estados Unidos (8%), México e Chile (cerca de 4% cada), o que demonstra a ampla diversificação geográfica das vendas brasileiras.

Apesar do tarifaço, Estados Unidos mantêm desempenho positivo

Mesmo com retração nos embarques aos Estados Unidos nos últimos três meses, em razão das tarifas adicionais impostas em agosto, quando foram exportadas 9,3 mil toneladas, seguidas de 9,9 mil toneladas em setembro e 12,9 mil toneladas em outubro, o país segue como um destino fundamental para a carne bovina brasileira.

Apesar da medida, o Brasil mantém as exportações aos norte-americanos, sustentado pela competitividade e regularidade do produto. No acumulado de janeiro a outubro, as vendas somaram 232 mil toneladas, aumento de 45% em volume e 38% em valor em relação ao mesmo período de 2024 (160 mil t; US$ 1,0 bilhão), superando o total exportado em todo o ano passado (229 mil t; US$ 1,35 bilhão).

 

COP30: governador quer transformar Belém em ‘Vale do Silício’ da Amazônia

 Sou a favor do fim do saque-aniversário do FGTS, diz Jader ...

O governador do Pará, Helder Barbalho, disse nesta quinta-feira, 6, ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, que a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-30) deve deixar como legado o posicionamento da cidade-sede, Belém, como a “capital da Amazônia”. Segundo ele, a ideia é seguir o modelo do Vale do Silício, nos Estados Unidos, aplicado à bioeconomia.

“Nós teremos como legado o posicionamento de Belém como capital da Amazônia. Como ponto central que permitirá girar em torno da cidade a agenda da sustentabilidade. Nós queremos transformar Belém no vale de biotecnologia da Amazônia”, afirmou.

Helder diz querer transformar a capital paraense no núcleo de transformação econômica a partir da biodiversidade e do investimento em tecnologia e inovação. Uma das entregas do governo para a COP30 foi um parque de bioeconomia.

O Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia foi reconhecido como o maior polo de bioeconomia da América Latina e o único parque tecnológico do mundo voltado à bioeconomia florestal, que integra ciência, inovação e saberes tradicionais, de acordo com o governo estadual.

A expectativa é de que o equipamento possa contribuir para a transformação produtiva dos recursos da floresta. O governo quer unir conhecimento científico, inovação tecnológica e sabedoria das comunidades tradicionais para converter a biodiversidade amazônica em oportunidades sustentáveis.

Economia e desafios

O governador Helder Barbalho disse que o PIB do Pará deve crescer cerca de 3% em 2025, sendo que um terço desse resultado virá direto da COP-30.

“Demoraria certamente muito tempo para que tudo isso pudesse ficar pronto, e em dois anos se transformou em realidade. Isso permite que a cidade possa ter o turismo como uma nova vocação econômica e com fortalecimento da geração de emprego. Os resultados estão postos: crescimento de PIB do Estado, maior nível de admissão de carteira assinada da história, maior crescimento de operações empresariais e novos negócios abertos também no comparativo com o ano passado, um crescimento de mais de 200%”, disse.

Ao falar das entregas, o governador se refere aos equipamentos urbanos já disponíveis para a população. São pelo menos três parques, o novo Museu das Amazônias, um novo polo gastronômico e um porto com capacidade de receber navios de cruzeiro que sempre preferiram Manaus a Belém por causa da infraestrutura.

“Nunca prometemos Belém sem problemas”

Mesmo com os avanços proporcionados pela visibilidade e pelos investimentos da COP-30, Belém segue com suas dificuldades históricas em infraestrutura de mobilidade e sanitária, com impacto ambiental direto. A cidade viveu uma crise de altos preços para hospedagem. Em agosto, 29 países assinaram uma carta pedindo a mudança da sede da COP-30.

Para o evento da ONU, foram entregues o BRT Metropolitano, quatro novos viadutos, a pavimentação de mais de 160 vias em diversas regiões da cidade e intervenções de macrodrenagem e saneamento em 13 canais, 11 deles em áreas periféricas.

“Nós nunca imaginamos nem prometemos que a cidade não continuaria tendo problemas. O que nós sempre dissemos é que nós tínhamos que aproveitar a oportunidade para mobilizar recursos para dar um salto de qualidade na cidade. E isso é indiscutível. E isso está feito”, afirmou o governador.

Ele disse ainda que a nova concessão de saneamento promete universalizar o serviço de água e esgoto até 2033.

Petrobras pagará R$ 12,16 bi em dividendos em duas parcelas; veja datas

 

O Conselho de Administração da Petrobras aprovou o pagamento de dividendos, no valor de R$ 12,16 bilhões, equivalente a R$ 0,94320755 por ação ordinária e preferencial em circulação, como antecipação da remuneração aos acionistas relativa ao exercício de 2025, declarada com base no balanço de 30 de setembro de 2025.

Os diidendos serão pagos em duas parcelas nos meses de fevereiro e março de 2026, da seguinte forma: R$ 0,94320755 por ação ordinária e preferencial em circulação, sendo que a primeira parcela, no valor de R$ 0,47160378, será paga em 20 de fevereiro de 2026 e a segunda, no valor de R$ 0,47160377 em 20 de março de 2026.

O pagamento proposto está alinhado à Política de Remuneração aos Acionistas. Essa política prevê que, em caso de endividamento bruto igual ou inferior ao nível máximo de endividamento definido no plano de negócios em vigor (atualmente US$ 75 bilhões), e observadas as demais condições, a Petrobras deverá distribuir aos seus acionistas 45% do fluxo de caixa livre. Essa distribuição não compromete a sustentabilidade financeira da companhia.

No dia 22 de dezembro de 2025, receberão os detentores de ações de emissão da Petrobras negociadas na B3 e record date e, em 26 de dezembro de 2025, os detentores de ADRs negociados na New York Stock Exchange (NYSE). As ações da Petrobras serão negociadas ex-direitos na B3 a partir de 23 de dezembro de 2025.

Para os detentores de ações de emissão da Petrobras negociadas na B3, o pagamento da primeira parcela será realizado no dia 20 de fevereiro de 2026 e o da segunda parcela no dia 20 de março de 2026. Os detentores de ADRs receberão os pagamentos a partir de 27 de fevereiro de 2026 e a partir de 27 de março de 2026, respectivamente.

A definição da forma de distribuição – dividendos e/ou juros sobre capital próprio – ocorrerá até 11 de dezembro e será comunicada ao mercado.

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China encerra proibição de importação de frango do Brasil após 5 meses

 

A China suspendeu a proibição de importação de frango brasileiro relacionada ao surto de gripe aviária no Brasil, informou a administração geral de alfândega do país em um aviso divulgado nesta sexta-feira, 7.

A China decretou um embargo nacional sobre todas as importações de aves e produtos relacionados do Brasil devido a um surto de gripe aviária no final de maio.

A proibição foi revogada com efeito imediato “com base nos resultados da análise de risco”, informou a agência alfandegária chinesa no comunicado, divulgado na sexta-feira, mas datado de 31 de outubro.

O Brasil, maior exportador mundial avícola e maior fornecedor de carne de frango da China, confirmou um foco de gripe aviária em uma granja comercial no Rio Grande do Sul em meados de maio, o que provocou uma série de proibições comerciais.

A China é o principal destino do frango brasileiro, sendo responsável por 13% dos embarques da proteína brasileira. Em 2024, o Brasil exportou 561 mil toneladas de carne de frango à China, gerando US$ 1,288 bilhão em vendas externas, segundo dados do Agrostat – sistema de estatísticas de comércio exterior do agronegócio brasileiro.

O Brasil buscava retomar a exportação de frango para a China desde o fim de junho, após a conclusão do caso de gripe aviária e da recuperação do status de país livre de gripe aviária em plantel comercial com reconhecimento da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).

O protocolo acordado entre Brasil e China prevê que o Brasil pare de certificar as exportações para o mercado chinês em caso de gripe aviária em plantel comercial. O reconhecimento do status sanitário brasileiro e a retomada das exportações dependiam, contudo, da validação da autoridade sanitária chinesa, assim como ocorre com os demais países importadores dos produtos avícolas nacionais.

Segundo o Estadão/Broadcast Agro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu pessoalmente ao presidente da China, Xi Jinping, que o país voltasse a comprar frango brasileiro. O pedido foi feito por Lula durante telefonema a Xi em 11 de agosto, no qual o presidente brasileiro teria mencionado o assunto três vezes durante a ligação com o líder chinês. Na ocasião, Lula lembrou a Xi que o Brasil é o principal fornecedor de pés de frango à China – comércio de cerca de US$ 1 bilhão por ano.

Com informações do Estadão Conteúdo

PlatôBR: Lula espera aportes de mais sete países ao fundo florestal

 

Antonio temóteo do PlatôBRi


O entorno do presidente Luiz Inácio Lula da Silva espera anúncios de aportes de mais sete países ao Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF, na sigla em inglês). A expectativa maior é pela adesão da Alemanha, que pode ser anunciada em reunião bilateral que Lula que terá nesta sexta-feira, 7, com o primeiro-ministro Friedrich Merz, em Belém.

O TFFF é uma iniciativa do governo brasileiro que prevê pagamentos a países que garantam a conservação das florestas. No total, mais de 70 nações em desenvolvimento com florestas tropicais em seu território poderão receber os recursos.

Auxiliares do presidente avaliam também que o compromisso de investimento da Noruega pode sensibilizar os demais países escandinavos – Dinamarca e Suécia. Segundo um auxiliar do petista, o movimento norueguês também tende a atrair aportes de outros países europeus. Um deles é o próprio Reino Unido.

Nas conversas entre os negociadores, os diplomatas britânicos informaram ao Itamaraty que esse aporte deve ocorrer depois de março, já que o Parlamento inglês está, neste momento, debatendo o orçamento do próximo ano, o que inviabiliza qualquer compromisso formal neste momento.

O mesmo argumento foi apresentado pelo governo do Canadá e os auxiliares de Lula esperam a adesão financeira dos canadenses ao fundo no próximo ano. Por fim, há expectativa da diplomacia brasileira por compromissos formais de investimentos de China e Emirados Árabes Unidos.

Brasil, Indonésia, Noruega e França já se comprometeram a aportar mais de US$ 5,5 bilhões no fundo. O governo brasileiro espera totalizar US$ 10 bilhões de investimentos no primeiro ano.

 

Leia mais no PlatôBR. 

quarta-feira, 5 de novembro de 2025

Indústria adota práticas sustentáveis por custo, não por ideologia, aponta estudo

 

 

Guilherme Amado - do PlatôBRi


A bioeconomia já entrou de vez no radar da indústria brasileira, mas por razões mais pragmáticas do que ideológicas. Pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgada nesta quarta-feira, 5, mostra que 70% dos empresários consideram o tema essencial para o futuro do setor, e mais de 80% defendem o uso sustentável da biodiversidade como ativo estratégico.

Por trás do discurso verde, porém, o que tem movido as empresas é o custo. O levantamento revela que o principal estímulo à adoção de práticas sustentáveis é o preço competitivo das fontes renováveis, à frente de incentivos fiscais e metas ambientais.

A pesquisa, feita pelo Instituto Nexus com mil indústrias de todos os portes, também aponta que 48% das companhias já têm área formal de sustentabilidade, sete pontos a mais do que no ano passado. O avanço é mais expressivo entre as médias e grandes companhias.

Os maiores entraves deixaram de ser financeiros. Hoje, o setor cita falta de incentivos públicos, carência de mão de obra qualificada e incerteza regulatória como os principais obstáculos à expansão da bioeconomia. Há também preocupação com as barreiras jurídicas ao uso da biodiversidade em larga escala, da burocracia à dificuldade de harmonizar regras nacionais e tratados internacionais.

Leia mais na coluna Guilherme Amado no PlatôBR. 

Gleisi: governo é terminantemente contra equiparar facções criminosas com terrorismo

 

Ministra da Secretaria de Relações Institucionais diz que equiparação abriria margem para que outros países atacassem o Brasil

 

Gleisi Hoffmann
Gleisi Hoffmann Foto: José Cruz/Agência Brasil

A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, disse nesta quarta-feira, 5, que o governo é “terminantemente contra” equiparar as facções criminosas brasileiras a organizações terroristas, como vem defendendo a oposição à gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo Gleisi, essa equiparação abriria margem para que outros países atacassem o Brasil.

“O governo é terminantemente contra, nós somos contra esse projeto que equipara as facções criminosas ao terrorismo. Terrorismo tem objetivo político e ideológico, e o terrorismo, pela legislação internacional, dá guarida para que outros países possam fazer intervenção no nosso País”, disse a ministra.

Ainda de acordo com a ministra, o governo não concorda com essa equiparação já que o Brasil conta com uma legislação de combate às organizações criminosas.

“Nós já temos uma legislação sobre facções criminosas, mandamos agora um projeto de lei que traz bastante rigor para o combate às facções. E temos a PEC da Segurança, que está dormitando há quase seis meses e a Câmara não deu encaminhamento. Espero que o relator realmente apure seu relatório para que a gente aprove o mais rápido possível e possamos fazer ações integradas”, declarou.

Governo federal não vê motivação ideológica nas facções

As últimas manifestações do governo federal apontam direção diferente. O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, entende que PCC e CV não possuem inclinação ideológica para serem classificadas como terroristas. “Grupos terroristas são aqueles que causam perturbação social, política, têm uma inclinação ideológica etc, o que não acontece com as organizações criminosas”, explicou o ministro na semana passada.

As declarações foram dadas durante divulgação do projeto Antimáfia, documento do Ministério da Justiça e Segurança Pública que muda alguns entendimentos na legislação sobre organização criminosa e endurece as ações de combate contra facções. O texto foi enviado para avaliação da Casa Civil e ainda terá de passar pelo Congresso.

O pacote é uma tentativa do governo federal de protagonizar o tema da segurança pública após entraves colocados à PEC da Segurança Pública, sistema integrado de ação dos governos federal, estadual e municipal para atacar o crime organizado. O projeto Antimáfia também representa uma alternativa ao projeto em discussão na Câmara.

A ideia de classificar facções como o PCC e o CV como terroristas esteve na pauta de uma reunião entre membros do governo Trump com o Ministério da Justiça e Segurança Pública em maio. O governo Lula rechaçou a sondagem feita pelos norte-americanos, que pediram a categorização de PCC e CV como terroristas.

A comitiva liderada por David Gamble alegara, segundo relatos de pessoas envolvidas ao Estadão, que a legislação americana permitiria sanções mais pesadas contra as duas facções se elas fossem enquadradas de tal modo pelo governo do Brasil.

Os americanos mencionaram que o FBI (a Polícia Federal norte-americana) avaliava que o PCC e o CV estavam presentes em 12 estados americanos, como Nova York, Flórida, Nova Jersey, Massachusetts, Connecticut e Tennessee.

As duas facções têm usado o território americano para lavar dinheiro, por meio de brasileiros que viajam ao país, de acordo com membros da comitiva de Trump. Eles citaram que 113 brasileiros tiveram visto negado pela Embaixada dos Estados Unidos após terem sido identificados como ligados às quadrilhas.

‘Classificação como terrorista é grande bobagem’, diz especialista

O enquadramento das facções como grupos terroristas é uma “grande bobagem”, na visão de Samira Bueno, diretora executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

“Não estamos vendo terrorismo. O que o Comando Vermelho e o PCC fazem é por dinheiro. Eles querem ganhar dinheiro. De novo há uma tentativa de enquadrar o problema de uma forma distorcida porque a política não deixa a gente avançar. Por isso, nós vemos essa situação há tanto tempo no Rio de Janeiro”, afirmou à Rádio Eldorado nesta quarta-feira.

Este é mesmo entendimento de Márcio Christino, promotor do Ministério Público de São Paulo e autor do livro Laços de Sangue – A História Secreta do PCC. Para ilustrar sua argumentação, o especialista cita como exemplo de terrorismo o ataque do grupo Hamas contra Israel em outubro de 2023, estopim dos conflitos na Faixa de Gaza.

“Neste ataque não existiu objetivo de lucro, de ganho patrimonial. Foi um ataque político. PCC e CV adotam o formato de cartéis, união de interesses criminosos pautados pelo tráfico”, explica.

O ex-secretário nacional de Segurança Pública José Vicente Filho também discorda de uma eventual nova classificação. Em sua visão, a resposta adequada já está prevista no Pacote Antimáfia.

“Cada crime terá uma resposta própria. Não é necessário (enquadramento como terrorista). A prioridade é impor penas que desestimulem a ação criminosa, garantindo que os responsáveis passem o maior tempo possível em cumprimento de pena. Isso já está contido na legislação Antimáfia”, diz o especialista.

*Com informações do Estadão Conteúdo e Deutsche Welle

‘Continue sendo esquisito’: Felca faz parceria com Vans em nova campanha da marca; veja

 

O youtuber Felca é a estrela da nova campanha da Vans, marca de vestuário esportivo. Com o mote “Vans. Continue sendo esquisito”, a campanha desenvolvida com a Fbiz explora esportes de ação como skate, surf e bmx, e a música e a arte, enquanto reflete sobre a importância de ‘permanecer fiel à própria essência’.

“A escolha do Felca foi inevitável. Ele traduz com verdade a estranheza que move a criatividade e a coragem de ser quem se é, mesmo quando isso desafia o senso comum. ‘Continue sendo esquisito’ extrapola seu papel como assinatura. É uma verdade da marca e de quem veste Vans.”, comenta Filipe Matiazi, VP de Criação da Fbiz.

Esta é a primeira grande campanha publicitária de Felca, que também é influenciador e apresentador, e, segundo a marca, é o porta-voz ideal por ser um referencial de questionamento de padrões e representação de coragem de ser quem se é e sem filtros. A marca quer explorar conceitos como transformar o “estranho” em arte, o “fora da curva” em inspiração e o “diferente” em expressão cultural.

 Ser autêntico e continuar sendo esquisito a sua própria maneira, em um mundo que insiste em moldar comportamentos, é um ato de resistência”, diz o comunicado da Fbiz. “Mais do que isso, trata-se de um manifesto, convite à autenticidade, autoexpressão criativa e à coragem de assumir o que torna cada pessoa única, mesmo que isso soe ‘esquisito’”, finaliza.

“Com o Felca, seguimos celebrando essa energia criativa e lembrando que ser autêntico é o que sempre vai nos manter vivos como marca e como indivíduos”, afirma Pietro Giovanelli, diretor de marca da Vans Brasil.

Como parte da campanha, os fãs da marca podem postar vídeos utilizando a hashtag oficial: #ContinueSendoEsquisito. Alguns deles serão destacados nos stories do perfil da Vans. A marca ainda reunirá personalidades e influenciadores conectados à marca, que compartilharão suas próprias perspectivas sobre o que significa ser “esquisito”. “A ideia é amplificar a conversa em uma campanha voltada para todas as pessoas refletirem sobre o tema – um convite aberto para que cada um compartilhe seus depoimentos, mostrando que ser “esquisito” é, na verdade, uma forma poderosa de expressar quem se é”.

 

De Huggies a Band-Aid: vejas as marcas que união da Kimberly-Clark com Kenvue reunirá

 

Nesta segunda-feira, 3, uma operação movimentou o mercado e passou a abrir caminho para uma empresa gigante dona de dezenas de marcas mundialmente famosas – pela cifra de US$ 48,7 bilhões, a Kimberly-Clark, que fabrica produtos de higiene, anunciou a aquisição da Kenvue, que era parte da Johnson & Johnson.

Juntas, as companhias são donas de uma série de marcas mundialmente conhecidas – as duas somam 10 marcas de valor superior a US$ 1 bilhão.

A Kenvue nasceu de um spin-off da Johnson & Johnson, mantendo no seu portfólio marcas como Band-Aid e Cotonetes.

Já a Kimberly-Clark, frequentemente abreviada para K-C, é focada principalmente em produtos à base de papel e cuidados pessoais, sendo dona do papel higiênico Scott e lenços umedecidos Huggies, por exemplo.

Veja abaixo todas as marcas que as empresas são donas:

Marcas da Kenvue

Autocuidado

  • Tylenol (Analgésico e antitérmico)
  • Motrin (Anti-inflamatório, à base de ibuprofeno)
  • Zyrtec (Antialérgico)
  • Benadryl (Antialérgico)
  • Sudafed (Descongestionante)
  • Nicorette (Terapia de reposição de nicotina)
  • Zarbee’s (Produtos de saúde “naturais”, xaropes)
  • Imodium (Antidiarreico)
  • Rhinocort (Spray nasal para alergias)
  • Pepcid (Saúde digestiva, antiácido)

Saúde da Pele e Beleza (Skin Health and Beauty)

  • Neutrogena (Cuidados com a pele e rosto)
  • Aveeno (Cuidados com a pele, à base de aveia)
  • OGX (Cuidados com o cabelo)
  • Clean & Clear (Cuidados com a pele, foco em acne)
  • Lubriderm (Hidratantes corporais)
  • Le Petit Marseillais (Sabonetes e cuidados corporais, forte na Europa)
  • Dr. Ci:Labo (Marca de dermocosméticos, forte na Ásia)
  • Rogaine (Tratamento para queda de cabelo)

Saúde Essencial

  • Listerine (Enxaguante bucal)
  • Johnson’s (Cuidados com bebês e pele sensível)
  • Band-Aid (Curativos adesivos)
  • Neosporin (Pomada antibiótica para ferimentos)
  • Desitin (Pomada para assaduras)
  • Carefree (Protetores diários)
  • o.b. (Absorventes internos)
  • Visine (Colírio)

Marcas da Kimberly-Clark

Cuidados Pessoais (Personal Care)

  • Huggies (Fraldas e lenços umedecidos infantis)
  • Kotex (Higiene feminina, absorventes)
  • Depend (Produtos para incontinência adulta)
  • Poise (Produtos para incontinência adulta)
  • Pull-Ups (Fraldas de transição “calça”)
  • GoodNites (ou DryNites fora da América do Norte) (Roupas íntimas noturnas para crianças)
  • Little Swimmers (Fraldas para natação)
  • U by Kotex (Sub-marca de higiene feminina)
  • Plenitud (Marca de cuidados adultos, forte na América Latina)
  • KleenBebé (Fraldas, forte no México)

Cuidados Familiares

  • Kleenex (Lenços de papel)
  • Scott (Papel higiênico, papel toalha e lenços)
  • Cottonelle (Papel higiênico e lenços umedecidos)
  • Viva (Papel toalha)
  • Andrex (Papel higiênico, líder no Reino Unido)
  • Scottex (Papel higiênico e toalha, forte na Europa)
  • Page (Papel higiênico, forte nos Países Baixos)
  • Hakle (Papel higiênico, forte na Alemanha e Suíça)

K-C Professional (B2B)

  • WypAll (Panos de limpeza e wipers industriais)
  • Kimtech (Produtos para laboratórios e salas limpas)
  • KleenGuard (Equipamentos de proteção individual – EPI)
  • Scott (Linha profissional de dispensers e papéis)

Entenda a transação entre as empresas

Em comunicado, a Kimberly-Clark declarou que o intuito da aquisição é formar o maior player de saúde e bem-estar do mundo – segundo o CEO, Mike Hsu, as marcas de ambas as empresas somadas chegam à ‘quase metade da população mundial’.

Além disso a empresa, em comunicado, declarou que o M&A deve ampliar investimentos em marketing, inovação e capacidades de P&D para fortalecer as vantagens exclusivas da nova empresa, que tem sinergias totais projetadas de US$ 2,1 bilhões.

Hsu seguirá como CEO da companhia resultante da aquisição, ao passo que três conselheiros da Kenvue integrarão o colegiado da nova empresa.

Segundo o acordo, os acionistas da Kenvue receberão US$ 3,50 por ação em dinheiro e 0,14625 ação da Kimberly-Clark por cada ação da Kenvue, totalizando US$ 21,01 por ação.

Assim, os atuais acionistas da Kimberly-Clark devem ficar com cerca de 54% da empresa combinada, enquanto os acionistas da Kenvue terão aproximadamente 46%, em base totalmente diluída. A operação recebeu aprovação unânime dos Conselhos de Administração de ambas as empresas.

A transação é baseada em múltiplos financeiros de 14,3 vezes o EBITDA ajustado da Kenvue nos últimos 12 meses – ou 8,8 vezes considerando sinergias esperadas de US$ 2,1 bilhões, líquidas de reinvestimentos.

As sinergias de custo estimadas somam US$ 1,9 bilhão, e as de receita cerca de US$ 500 milhões, com reinvestimento de US$ 300 milhões previsto. A Kimberly-Clark estima que serão necessários US$ 2,5 bilhões em investimentos de caixa nos primeiros dois anos para alcançar essas sinergias.

De acordo com a Kimberly-Clark, a empresa combinada deve gerar receitas líquidas de aproximadamente US$ 32 bilhões em 2025 e EBITDA ajustado de US$ 7 bilhões.

Ranking: Assaí Atacadista se destaca como a marca mais valiosa do canal alimentar

 Imagem destaque: Ranking: Assaí Atacadista se destaca como a marca mais valiosa do canal alimentar



 O ranking das marcas mais valiosas do Brasil em 2025, na categoria varejo alimentar, destacou o Assaí Atacadista como líder do segmento. Com valor estimado em R$ 12,18 bilhões, a rede foi seguida pelo Atacadão, com R$ 11,35 bilhões. A medalha de bronze ficou com o Mix Mateus (R$ 2,81 bilhões), seguido pelos Supermercados BH (R$ 1,90 bilhão) e Pão de Açúcar (R$ 1,73 bilhão), que completam o top 5 do ranking. O levantamento foi conduzido pela consultoria TM20 Branding, em parceria com o InfoMoney, com apoio da Brazil Panels e Elos Ayta.


Confira o top 15:

1º Assaí (R$ 12,18 bilhões)

2º Atacadão (R$ 11,35 bilhões)

3º Mix Mateus (R$ 2,81 bilhões)

4º Supermercados BH (R$ 1,90 bilhão)

5º Pão de Açúcar (R$ 1,73 bilhão)

6º Fort Atacadista (R$ 1,21 bilhão)

7º Super Muffato (R$ 1,15 bilhão)

8º Supermercados Mateus (R$ 1,05 bilhão)

9º Zaffari (R$ 0,93 bilhão)

10º Mart Minas (R$ 0,90 bilhão)

11º Supermercados Condor (R$ 0,83 bilhão)

12º Guanabara (R$ 0,80 bilhão)

13º Max Atacadista (R$ 0,75 bilhão)

14º Atakarejo (R$ 0,57 bilhão)

15º Angeloni (R$ 0,43 bilhão)


Estratégia do atacarejo

 O Assaí Atacadista consolidou o modelo de atacarejo no Brasil, ampliou sua presença nacional e investiu pesado em percepção de marca, reposicionando-se como uma opção moderna, acessível e próxima dos clientes. “Isso ampliou significativamente nossa capilaridade e presença de marca”, diz a CMO do Assaí, Marly Yamamoto. Segundo a executiva, a rede usa inteligência regionalizada, como dados de comportamento do consumidor e insights locais, para direcionar campanhas e ações promocionais. “É fundamental garantir que as ações de marketing sejam relevantes, segmentadas e culturalmente conectadas às regiões.” A pesquisa da TM20 Branding combinou dados financeiros e percepções de marca, entrevistando 500 consumidores de diferentes classes sociais e regiões do país.

 

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